O ESTREITO DE BAB EL-MANDEB

 Retardo ideológico e imaginação mórbida criam a imagem de uma Venezuela hostil ao Brasil. O único problema da Venezuela chama-se EUA e faríamos bem em entender que corremos o mesmo risco.


A direita deve se desvencilhar da extremo-direita. Partidos e pautas anti-imigração, soberanistas, protecionistas, de defesa nacional, anti-abortistas, anti-cultura woke etc têm tudo para crescer, mas precisam descartar o sionismo.


Já se pode afirmar com alto grau de esperança e probabilidade, o Cristianismo Ortodoxo, o Islão moderado e as várias vertentes do Taoísmo/Confucionismo abraçarão o futuro como as três principais civilizações de uma humanidade purificada. 


Estamos nas dores do parto, uma civilização decadente está em seu ocaso, paranóica com a era que lhe lançará no fosso da história.


A probabilidade de Israel tomar toda a Faixa de Gaza é alta, mas o que farão com os 2,3 milhões de palestinos? Vão para o Egito? Para a Jordânia? 

E em Israel? Como estão as coisas?

350.000 pessoas de uma população de 9,5 milhões deixaram o país no último mês. O déficit orçamental atinge 400% (as despesas do governo são quatro vezes maiores do que suas receitas). O shekel perdeu 15% de seu valor desde o início da guerra. As ações dos cinco maiores bancos israelenses caíram mais de 20%, cinquenta mil estrangeiros deixaram o país. O turismo parou. Após a mobilização, quase 5% da população, a escassez de mão de obra aumentou. Um milhão de israelitas saíram de suas casas, permanecem perto de abrigos, provisoriamente. Os houthis, força guerrilheira temível, já capturaram 3 navios de carga israelenses no estreito de Bab el-Mandeb, elevando o valor do frete no Mar Vermelho. Por acaso, esses navios pertencem a milionários judeus que residem em Israel:

Galaxy Leader: de propriedade da empresa israelense Zodiac Maritime e registrado sob a bandeira das Bahamas.

Yeol Sangyong: de propriedade da empresa sul-coreana Yeol Sangyong Shipping e registrado sob a bandeira das Bahamas.

Avis Prestige: de propriedade da empresa israelense Avis Maritime e registrado sob a bandeira de Malta.


A China vence, sob três aspectos fundamentais:

1) O governo forte não permite que magnatas inescrupulosos se sobreponham à soberania nacional;

2) A função do capital como fator de produção precede o fator de financeirização;

3) O capital tem de servir necessariamente para o desenvolvimento social (socialismo à moda chinesa)

O Ocidente faz o exato oposto.


Os houthis são surpreendentes, destacam-se entre insurgentes, milícias e grupos de resistência, por algumas características específicas:

1) Atuam no estreito de Bab el-Mandeb onde passa uma parte do petroleo mundial;

2) Possuem mísseis balísticos e drones suicidas, podem afundar naus de guerra americana ou israelense, não temem nada nem ninguém;

3) Atingem Israel onde mais dói, o bolso, já apreenderam 3 navios, de israelenses;

4) Contam com algum serviço de inteligência de alto nível, que lhes fornecem dados sensíveis




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