O novo tirano

 A classe política, certamente a maioria dela, tornou-se tão corrupta e lobista, tão enganadora e detentora de privilégios, que debater a função primordial do estado, do governo, das políticas públicas etc, tornou-se um ato de Poliana (mito do escapismo e do otimismo deslumbrado). 


A ideia do estado entrar em colapso é desejável para uma parte considerável da população, daí a atração por tipos distópicos como bolsonaro, trump, milei etc, capazes de apontar e dizer: "isto aí está tudo podre", "vamos acabar com toda esta desgraça", "acabou, porra", "a esquerda é uma merxa" etc, etc. 


O tipo "de direita" (conservador, neocon, ancap, neoliberal etc, etc), em ascensão na sociedade, é um niilista nato, toda forma de governo que poderia representar seria uma espécie de caciquismo, coronelismo, messianismo, na melhor das hipóteses, uma nova forma de tirania, mas distante da condição de um ESTADISTA (caberia aqui determinar esta categoria). 


Qual é a alternativa ao messias político? A manutenção do ESTADO atual? O problema NÃO seria o estado, em si, substituir um sistema de privilégios por um sistema de desconstrucionismo não é uma solução, é parte inerente de uma CRISE permanente 


É uma situação parecida à fermentação ideológica às vésperas da rev. francesa.


 Vamos ver.

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