China e Khazaria

Quando você constata que Xi Jinping, o maior homem de negócios do mundo, recebeu aplausos efusivos da alta elite financeira recentemente, nos EUA, tem algo que não bate na análise geopolítica convencional, a qual coloca os BRICS de um lado, liderados pela China e o "mundo ocidental" de outro lado, liderado pelos EUA, como inimigos irreconciliáveis. 

Tornou-se lugar comum chamar as dinastias bancárias mais proeminentes do mundo "ocidental" com expressões pitorescas ou pejorativas, por exemplo, "judeus khazares", "os Rothschild", "banqueiros askhenazis", "banca sionista", "o consórcio", o "deep state", "as 13 famílias", "a máfia khazar" etc. 

Ora, ora, a Khazaria existiu sim e suas relações com a China estão presentes desde o começo deste reino turco-judeu-mongol (na falta de um termo melhor para designá-los). 

Inúmeros estudiosos notaram a forte filosofia confucionista presente no khaganato turco ocidental, o qual estabeleceu o REINO DA KHAZARIA (região que corresponderia à Ucrânia atual), isso ainda antes da posterior conversão do rei Bulan ao judaísmo (por volta do ano 750 EC). Ainda que fossem tidos como xamanistas, o princípio confucionista do "Mandato Celestial" era uma crença central dos turcos khazares.

 A presença de judeus na China nesta época era anormalmente grande. O primeiro influxo registrado de judeus à China ocorreu por volta de 618 EC, na Dinastia Tang. À medida que o imperador Tang reviveu as vias comerciais da ROTA DA SEDA (que haviam decaído durante a queda da Dinastia Han, cerca de 200 EC), budistas, hindus, cristãos nestorianos, zoroastrinos, muçulmanos e judeus migraram para a China. Foi uma lufada de ar fresco, especialmente auspiciosa para os judeus: “eles puderam preservar seus costumes nativos e suas crenças religiosas. Na educação, no trabalho, na compra e venda de terras, no casamento e no direito de se mudar, os judeu desfrutavam dos mesmos direitos e tratamentos dados aos chineses Han. Nunca enfrentaram discriminação” (Paul Guang)

Essa tolerante política chinesa contrastava fortemente com a perseguição e as conversões forçadas que se espalhavam de modo desenfreado por todo o Ocidente cristão. Os principais promotores da perseguição contra os judeus nesta era foram os imperadores Heráclio (610-641), Justiniano II (685-695), Leão III (717-741) e Romano I (920-944) do Império Bizantino.

Grande parte desta perseguição resultou menos de razões religiosas e mais de razões geopolíticas, uma vez que a conversão do anterior Reino Judaico Himiarítico ao Judaísmo em 380 EC perturbou os interesses bizantinos para controlar um corredor marítimo vital no Iêmen de hoje (encontro do Mediterrâneo com o Mar Vermelho). Entre 380 e 525, um grande reino ocupava todo o Iêmen e vastas regiões da Arábia Saudita eram coalhadas de judeus.

Um grupo importante para as Rotas da Seda daquele período foram os comerciantes judeus radhanitas (originários da cidade de Radhan, Iraque). De acordo com o estudioso persa Al Masudi (896-956), esses comerciantes judeus falavam árabe, grego, persa, eslavo, espanhol e franco, e, de acordo com o geógrafo Ibn Khurdabhe (século IX), havia quatro rotas comerciais radhanitas ligando a Europa à China. O principal e mais ativo corredor atravessava o Médio Oriente e a Europa, era a “Rota da Seda das Estepes”, grande parte da qual estava sob a jurisdição da Khazaria.


Ex-analista da CIA: EUA são responsáveis pelo genocídio de Gaza ao dar cheque em branco para Netanyahu.

Raymond McGovern disse à Sputnik que os EUA permitem o genocídio dos palestinos ao atribuir toda assistência possível a Israel. Israel NÃO poderia lançar o genocídio se não fosse pelo enorme apoio dos EUA! 

O governo israelita nem sequer tentou encobrir suas intenções genocidas, pelo contrário, anunciou categoricamente o bloqueio total da Faixa de Gaza, cortando o fornecimento de água, alimentos e energia, o que indica abertamente seus objectivos criminosos, já completamente desmascarados, entretanto, os EUA os apoiam do mesmo modo, enfatizou McGovern. 

Contudo, neste momento, Israel está acertando um acordo com o Hamas, o qual libertará 50 reféns (crianças e mulheres) em troca de um cessar-fogo temporário. Até este momento, o Hamas está vencendo, inclusive do ponto de vista militar. 



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