OTAN, CORAÇÃO DO TERRORISMO ATLANTICIDA

 do Rui Costa Pimenta

Jesus, usando os termos de hoje, poderia ser considerado um bandido. Ele foi condenado, torturado e assassinando por seus crimes. 

A extrema direita ficou revoltada porque sua hipocrisia está sendo exposta. Se estivessem em Jerusalém há 1991 anos eles teriam apoiado os romanos no assassinato de Jesus. 

A prova mais cabal disso é que defendem o assassinato de palestinos em Jerusalém hoje. São estelionatários do cristianismo.




Uma publicação de Drago Bosnic, analista geopolítico, apresenta alguns pontos importantes para os militares da Ucrânia e dos países da OTAN que lutam contra a Rússia, mas parece que eles não dão a mínima.

O texto descreve as capacidades de ataque de longo alcance das forças militares russas.

(...) os militares russos vão caçar aqueles que patrocinam e organizam atos terroristas, sejam eles serviços de inteligência do regime de Kiev ou seis chefes na OTAN. O Zircon, por exemplo, tem alcance de uns 2.000 km, permite que Moscou atinja qualquer local no território da Ucrânia. 

No entanto, isso não é de hoje, a Rússia sempre teve esta capacidade. A diferença agora é que isso pode ser feito muito rapidamente. A utilização de sistemas de mísseis hipersônicos lançados do ar e baseados em terra, como o "Kinzhal" e o "Iskander", causou muitos "acidentes" de oficiais de alta patente da OTAN, alguns escorregaram na cozinha, outros estavam surfando no Havaí ou caíram do pedalinho...

O “Iskander-M”, por exemplo, pode mandar uma ogiva de 700 kg contra a linha de frente, ou contra tropas na retaguarda. O mesmo vale para mísseis “Kinzhal” ainda mais rápidos. Esses mísseis podem ser detectados pelos ISR (inteligência, vigilância, reconhecimento) da OTAN, o que dá aos nazistas europeus da NATO algum tempo para fugir (embora não muito), ALGUM tempo. 

O lançamento de um “Iskander” pode ser detectado por sistemas de alerta antecipado, enquanto o ISR pode detectar a implantação do MiG-31. Esta informação pode ser transmitida ao regime de Kiev ou a qualquer pessoal da OTAN no terreno. Por outro lado, detectar um “Zircon” movido a scramjet é mais problemático.

Então os números entram em jogo:

– Kiev: 3 minutos e 30 segundos;

– Lvov: 5 minutos e 20 segundos;

– Dnepropetrovsk: 2 minutos e 30 segundos;

– Vinnitsa: 3 minutos e 40 segundos;

– Carcóvia: menos de 4 minutos;

– Odessa: menos de 1 minuto.

Imagine ser um oficial da SBU, do GUR (inteligência militar da junta neonazista) ou de alguma das forças de ocupação da OTAN. Você está estacionado em um prédio, vivendo na ilusão de que está seguro quando o SVR ou GRU russo descobre sua localização e retransmite essa informação para unidades na Crimeia, que então disparam um “Zircão” naquele prédio. Este é quanto tempo você teria antes do impacto. No entanto, consideremos o melhor cenário e imaginemos que os meios ISR da OTAN detectem o míssil imediatamente após o lançamento (o que é extremamente improvável). Quanto tempo você tem para evacuar. É possível fugir a tempo? Melhor ficar de joelhos e virar cristão, no último segundo? 

Putin disse, "não haverá vencedores. E você se verá arrastado para o conflito contra a sua von

tade. Você nem terá tempo para piscar."



Duas verdades sobre o golpe civil-empresarial-militar de 1964:

1. O golpe não era justificável sob nenhum ponto de vista e foi cometido pela elite reacionária contra o trabalhismo usando o comunismo como pretexto. A elite golpista era herdeira da mesma oligarquia histórica que assalta o Brasil desde o Império;

2. Alguns presidentes militares eram nacionalistas convictos e colocaram o regime numa direção cujo saldo foi mais positivo ao Brasil do que aos interesses de quem os colocaram no poder (EUA). O regime militar, apesar de repressivo, foi capaz de avançar pautas sociais importantes e inaugurar novos patamares para a indústria, e um dos exemplos disso foi a Petrobras. Vargas nos deu o monopólio estatal do petróleo, mas a envergadura da nossa maior empresa nacional foi visão e legado da ditadura. Quem é mais autorizado do que eu para comentar sobre as conquistas do regime é o @FelipeMQuintas.

Via de regra, a direita não aceita o ponto 1 e as esquerdas não aceitam o ponto 2. Isso é um problema. A história é complexa, contraditória e desafia ideologias e sistemas polidos.

Precisamos de uma síntese, um pensamento nacionalista que veja a história do Brasil o máximo possível como continuidade (apesar das rupturas). Sobre essa hermenêutica correta a respeito do Brasil, o @camaradamachado comentou num post recente. 

A Rússia conseguiu fazer isso com relação à sua história. Nós precisamos fazer também, e isso é um trabalho relativamente simples que uma nova geração de intelectuais ou pesquisadores amantes do Brasil é plenamente capaz de fazer.

Vargas conseguiu lhes pôr na coleira, mas estavam lá e tentaram resistir. Prova disso foi o levante paulista de 1932. No decorrer do Estado Novo, Vargas exerceu uma política conciliatória e fez as oligarquias estaduais enriquecerem com seu projeto industrial urbano, mas eventualmente foram seduzidas pelas possibilidades de enriquecimento com o capital estrangeiro e a abertura comercial e se voltaram contra Vargas na medida também em que o trabalhismo se radicalizava na direção do populismo e do sindicalismo. A desculpa do perigo vermelho caiu como uma luva.

Mas, via de regra, foi isso, essas elites sempre estiveram parasitando o Brasil. Houve momentos em que o Poder Executivo conseguiu aliar-se com o povo contra ela. Outros momentos em que isso não foi possível (João Pianezolla)



(texto do canal Nova Resistência)

Há 25 anos a OTAN atacou brutalmente a Iugoslávia, foi um ato de absoluto terrorismo, um exercício do mal, porque o ocidente podia, porque queria.  Em 24 de março de 1999, um grupo de países da OTAN lançou uma campanha militar contra a República Federal da Iugoslávia, então composta pela Sérvia e Montenegro.

A ONU não disse nada sobre as inúmeras violações dos direitos humanos durante o bombardeio terrorista; nada se falou sobre as campanhas de desinformação contra os sérvios, sobre o impacto da guerra em cima da população civil, sujeita ao  estresse do terrorismo, ao câncer devido a munição radioativa, ao estupor e incredulidade causada pela barbárie civilizada.

Essa campanha foi a primeira operação ofensiva da OTAN. O bloco político-militar, criado para se defender de um hipotético ataque da União Soviética (uma invenção anglo-saxã que nunca aconteceu, de fato, até por ser uma invenção) tornou-se um instrumento de imperialismo e expansão militar. De defensivo, ele se torna ofensivo. Primeiro na Iugoslávia, Europa, e depois na África, Líbia, em 2011. A campanha militar contra a Iugoslávia deu aos engenheiros belicos6 da OTAN a confiança para impor Bruxelas a todos os europeus, em março de 2004, sete países foram admitidos de uma só vez: Bulgária, Romênia, Letônia, Lituânia, Estônia, Eslováquia e Eslovênia: todos esses países aderiram em abril de 1999, amedrontados pelo bombardeio da Sérvia. Agressão e cooptação, essa a lógica. A Polônia, a Hungria e a República Tcheca já tinham entrado para a Aliança, em 1997. Os tentáculos da OTAN começaram a penetrar o Cáucaso, o Oriente Médio, e a Ásia Central, a aliança atlanticista quer mais 

Slobodan Milosevic, então presidente da Iugoslávia, retira-se para Kosovo, daí que em maio de 1999 o Tribunal de Haia começa a apresentar acusações contra Milosevic por crimes de guerra em Kosovo. Suspenderam sua imunidade diplomática e executaram-no, simplesmente. O modus operando do imperialismo ocidental se fez valer, sanções, injeção de dinheiro para a oposição, propaganda massiva, campanhas etc. Na mente atlanticista Milosevic deveria cair, em outubro de 2000, sob protestos em massa, Milosevic renuncia, a primeira "revolução colorida", chamada de revolução bulldozer, foi implementada com sucesso na Sérvia. 

Por quê a OTAN brutalizou a Iugoslávia?

Vejam, uma guerra civil já havia ocorrido antes na Iugoslávia e os Estados Unidos já estavam presentes na Bósnia. Eles viram isso como um experimento para amplificar conflitos étnicos e testar a guerra centrada em redes, jogando grupos contra grupos, e também utilizar empresas militares privadas, de mercenários. A máquina de propaganda, parte da guerra irrestrita contra os sérvios, incluia a demonização total dos sérvios como bárbaros, como uma ameaça ao “mundo civilizado”. Essa demonização foi bem-sucedida, a mesma tática manjada, os quais, aliás,  é usada agora contra os russos, tentaram ajudar os sérvios a resistir ao assédio do Ocidente. A propósito, Slobodan Milosevic alertou que o que o Ocidente havia feito aos sérvios, tentaria fazer à Rússia no futuro. O fato é que as organizações terroristas e mercenárias da OTAN intensificou suas atividades no Cáucaso russo. Enquanto a OTAN bombardeava a Iugoslávia, um “Exército Islâmico do Cáucaso” realizava uma jihad no sul da Rússia, ataques terroristas causavam no Daguestão, em Moscou e Volgodonsk. A situação dos russos era complicada no norte do Cáucaso, agentes dos serviços especiais ocidentais estavam na região do Volga promovendo projetos separatistas em várias regiões. Os EUA impunham sua hegemonia unipolar no mundo, usando o terrorismo, transformado numa tática imperialista. 

Pergunta. Houve algum resultado positivo da agressão militar da OTAN contra a Iugoslávia? Em primeiro lugar, vejam, o exército iugoslavo resistiu bravamente aos ataques da OTAN, a OTAN sofreu perdas significativas. Em segundo lugar, a verdadeira face da OTAN, o imperialismo atlanticista, foi escancarado ao mundo, protestos contra a guerra pipocaram em toda parte, a ponto da Itália deixar a coalizão bélica. Terceiro lugar: os métodos sujos das campanhas de desinformação e o uso de ONGS como quinta-colunas foram documentados e divulgados. Finalmente, a solidariedade internacional veio, da parte dos russos, ajuda humanitária de várias partes, das redes de internet (hackers de vários países contra a OTAN), meios de evitar as sanções ocidentais e por aí veio uma experiência importante, de natureza complexa, muito útil para resistir e esmagar a hidra militar globalista da Aliança do Atlântico Norte, como temos visto agora na Ucrânia. 



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Wall Street e a 'revolução' russa

Israel FORJOU o ataque do 07 de outubro

IA determina a destruição em Gaza