O IMPERIALISMO OCIDENTAL DECAI E QUER LEVAR O MUNDO JUNTO

Governo espera leiloar 16 portos, com investimento privado de R$ 8 bi

Ministro de Portos e Aeroportos diz ter sido procurado por investidores chineses, árabes e europeus.

Investidores de fora do País e de fundos de bancos locais manifestaram interesse nas operações

O governo vai leiloar neste ano 16 áreas em portos pelo País, com expectativa de um valor total de investimentos privados de R$ 8 bilhões. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, colocou na lista de arrendamentos e concessões o terminal de minerais do Porto de Itaguaí (RJ), um investimento de R$ 3,5 bilhões, e de um terminal de grãos no Porto de Paranaguá (PR), avaliado em R$ 1,1 bilhão.

Desde o início do ano, o ministro tem feito apresentações para investidores estrangeiros e nacionais com um cardápio de concessões portuárias até 2026. O objetivo é que a primeira rodada de leilões comece no próximo mês, com uma lista que inclui o Porto do Recife (PE), seu Estado natal.

Costa Filho afirma ter sido procurado por investidores chineses, árabes, europeus e por fundos de investimentos ligados a bancos locais com interesse em investir em ativos de infraestrutura no País.

Para este ano, ele espera alcançar a marca de R$ 10,6 bilhões em investimentos privados no setor – isso mesmo tendo tirado da lista ativos interessantes aos olhos dos investidores, como a administração do Porto de Santos.

“Desistimos de privatizar o Porto de Santos, a gestão já é privatizada”, afirma Costa Filho. “Temos 230 portos no País, sendo 22 delegados (a governos locais) e sete de docas públicas, temos de ter uma visão estratégica para ampliar investimentos.”

O terminal de minérios de Itaguaí, joia da coroa da leva de leilões de 2024, é exemplo do que Costa Filho diz ter avançado nos últimos meses para atrair investidores e cumprir a sua meta. Ele diz que intensificou o diálogo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para identificar projetos que podem ser alvo de leilões.

Ainda que trate dos mais importantes corredores portuários – há lotes no porto de Santos e de Paranaguá –, o ministro afirma que o objetivo do governo nestes leilões é descentralizar o investimento no setor para diferentes regiões do País.

REGIÃO NORTE. Por isso, haverá, por exemplo, ofertas para o Amapá, no Porto de Santana – estratégico para o governo no âmbito da agenda de integração sul-americana, capitaneada pelo Ministério do Planejamento. O projeto é fazer com que o terminal abasteça os países da costa setentrional: Guianas Francesa e Inglesa, além do Suriname.

“Sempre houve uma concentração muito grande no Porto de Santos, que representa 30% do escoamento da produção do Brasil e é o maior porto da América Latina. Então, além de melhorar a governança e trazer novos empreendimentos, a gente está trabalhando para pensar o Brasil de maneira mais descentralizada”, diz ele.

Segundo o ministro, as atividades no setor portuário cresceram bem mais do que o PIB no ano passado: 6%, ante 2,9% da economia brasileira como um todo. A operação em terminais ligados ao agronegócio, responsável pelo transporte de produtos como trigo, milho e soja, cresceu 22%.

Por isso, Costa Filho deseja leiloar o equivalente a R$ 14,5 bilhões em áreas portuárias até o fim do mandato de Lula, o que inclui o arrendamento de um terminal de granéis líquidos no Porto de Santos no valor de R$ 491 milhões ainda neste ano.

No próximo ano, o cardápio inclui a concessão dos canais de acesso aos portos de Paranaguá (PR) e Itajaí (SC), uma operação que é inédita no País. A concessão do acesso ao porto paranaense foi liberada pela Antaq no ano passado, e a do terminal catarinense deverá entrar em audiência pública nos próximos meses. 



Ao imperialismo ocidental, liderado pelos EUA, não resta nenhuma outra opção geopolítica exceto a guerra contra a Rússia e a China.



O típico neoliberal e ancaps brasileiros crêem descrever a realidade usando os jargões ideológicos e ultrapassados do Olavo de Carvalho. Tome a China, por exemplo, a China jamais seria o que é hoje, a 2ª potência mundial (e em vias de tornar-se a 1ª) sem a revolução maoista. Revolução não é um fracasso ou um sucesso absoluto, nunca, ela é um processo social e mental em curso, com avanços e recuos incessantes.


A única saída para o stablishment americano foi impor uma ditadura (censura, guerras proxies, manipulação midiática, wokismo etc) e vender a falácia da "luta contra o terrorismo". Podem prender Trump, Bolsonaro etc, mas, COM CERTEZA, surgirão figuras muito mais radicais, na direita.


O adepto do neoliberalismo só considera o mundo um lugar digno de se viver se o sistema que o beneficia estiver imposto a todos os povos do mundo. Isso não vai acontecer, pior, o imperialismo ocidental está freando e mesmo voltando para trás, uma descida. Países que viveram revoluções de cunho marxista, como a Rússia e a China, puderam resistir à ação desintegradora, endividante e exploratória, imposta pelo imperialismo liberal e ocidental. Os bolsolavetes perdidos na rede não compreendem que a revolução comunista foi benéfica para esses países, uma vez que só consideram benéfico um mundo dominado pelos EUA, um gigante em queda-livre.




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