A RÚSSIA ESTÁ PRONTA PARA O CONFLITO NUCLEAR PROMOVIDO POR MACRON

Na quarta-feira (13), o presidente russo, Vladimir Putin, declarou em uma entrevista a um canal de TV, que a Rússia está pronta para um conflito nuclear, mas que jamais desejou usar o armamento. Putin também alertou que as armas nucleares russas são mais avançadas do que o arsenal nuclear dos Estados Unidos, estando apto para uma guerra nuclear e alertou Washington a evitar a escalada da guerra na Ucrânia.

"Só nós e os americanos é que temos tríades (sistemas de armamento lançados a partir da terra, do mar e do ar). Nos, russos, estamo mais avançados do que os EUA. Todo o nosso componente nuclear é mais moderno e atual", afirmou.

Não é a primeira vez que o líder russo se refere ao arsenal nuclear a partir das constantes ameaças feitas pelo Ocidente (o último foi Macron), acrescentou ainda que o envio de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é inútil e não muda nada no campo de batalha.

"Se estamos falando de contingentes militares oficiais de países estrangeiros, estou certo de que isso não vai alterar a situação no campo de batalha. O envio de armas não muda nada". Macron, defende o destacamento de forças européias para a Ucrânia. 

Putin acusou Kiev de lançar ataques contra o território russo, sobretudo em Belgorod e Kursk, tendo como alvo infraestruturas de energia, numa tentativa de interferir nas eleições presidenciais, que vão acontecer entre sexta-feira e domingo.

Atualmente, os EUA possuem cerca de 5.428 ogivas nucleares, segundo estimativas da Federação Americana de Cientistas (FAS). A Rússia, 5.977 ogivas nucleares, de acordo com a FAS.

Os EUA propuseram a "redução gradual do arsenal nuclear" em conformidade com tratados internacionais (como o Novo START).

A Rússia modernizou seu arsenal nuclear, com foco em ogivas menores além mísseis hipersônicos, setor onde domina.

Os EUA possuem uma variedade de ogivas nucleares, incluindo estratégicas e táticas, além de diversos sistemas de lançamento (terrestres, marítimos e aéreos).

A Rússia tem seu foco em ogivas estratégicas de alto poder destrutivo e mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs).

Os EUA investem em sistemas de defesa antimísseis balísticos (ABM), como o Ground-Based Midcourse Defense (GMD).

A Rússia desenvolveu de sistemas ABM ainda mais modernos do que os do EUA, como o A-235.

A comparação de poderio nuclear é complexa e vai além do simples número de ogivas.

Fatores como tecnologia, precisão dos mísseis, capacidade de resposta e doutrina militar influenciam sobremaneira o potencial de cada país.

Uma guerra nuclear seria um evento devastador com consequências imprevisíveis.

É difícil prever o curso e o desfecho de tal conflito.

Diversos fatores além do tamanho do arsenal nuclear influenciariam o resultado:

1) Tecnologia das armas.

2) Sistemas de defesa antimísseis.

3) Liderança e capacidade de resposta dos países envolvidos.

4) Apoio de aliados e intervenção de outras potências.

5) Impacto na economia global e no meio ambiente.

Acordos internacionais como o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) desempenharam um papel crucial, mas em caso do desencadeamento de um conflito nuclear não há tratado que possa evitar o pior. 

Diálogo e cooperação entre as potências nucleares são essenciais para a paz global. A Rússia tentou dialogar inúmeras vezes com o Ocidente, inclusive desejou fazer parte da OTAN após o desmantelamento da URSS em 1991. O Ocidente rechaçou todas as tentativas de diálogo com os russos, sempre apontando para sua superioridade e exigindo a submissão dos eslavos. 



Artigo de 27/12/2018 

O vice-primeiro-ministro da Rússia, Yuri Borisov, afirmou que o míssil do sistema Avangard, nova arma estratégica hipersônica russa, alcançou uma velocidade de Mach 27 nos últimos testes, ou seja, de 32.202 quilômetros por hora.

"Nos últimos testes, (o míssil) desenvolveu velocidades próximas de Mach 30 e alcançou o Mach 27. A esta velocidade, não há, no momento, nenhum foguete antimíssil que possa abatê-lo", disse Borisov, responsável do setor da indústria de defesa, em entrevista à rede de televisão russa "Rossiya-24".

Borisov explicou que é muito difícil prever onde o míssil hipersônico do sistema Avangard estará em um determinado momento, pois ele pode mudar de direção e manobrar nos planos vertical e horizontal.

"(O foguete) anula praticamente a defesa antimísseis. É muito difícil de ser detectado e, mais ainda, de ser abatido", ressaltou o vice-primeiro-ministro.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, supervisionou pessoalmente os últimos testes do sistema Avangard e anunciou que o mesmo entrará em serviço nas forças estratégicas do país já no ano que vem.

Segundo os seus desenvolvedores, o Avangard, é composto por um foguete balístico intercontinental equipado com uma ou várias ogivas hipersônicas capazes de manobrar antes de alcançarem seus alvos, pode "enganar" qualquer sistema antimíssil existente no mundo atualmente.

"A Rússia tem um novo tipo de arma estratégica. O novo sistema Avangard é invulnerável para os sistemas de defesa antiaérea e antimísseis, atuais e futuros, de um possível inimigo. Isto é um sucesso e uma vitória antecipada", afirmou Putin ao anunciar o teste bem-sucedido. EFE

Armas hipersônicas ultrapassam a velocidade do som, o Zircon, russo, por exemplo, é capaz de atingir uma velocidade de cerca de Mach 9, um alcance superior a 1.000 km e uma altitude de 30-40 km, onde a resistência do ar é baixa e a velocidade pode ser maior. 

Comparação entre Armas Hipersônicas e "Escalares" da Rússia e dos EUA

1. Armas Hipersônicas:

Rússia:

Desenvolvimento: A Rússia investe pesadamente em armas hipersônicas desde a década de 2000.

Diversos modelos em desenvolvimento e teste, como Kinzhal, Avangard e Zircon.

Velocidade superior a Mach 9 (nove vezes a velocidade do som).

Manobrabilidade dificulta interceptação.

Ataques contra alvos de alto valor, como porta-aviões e sistemas de defesa antimísseis.

Estados Unidos:

Desenvolvimento: Investimentos recentes em armas hipersônicas, com foco em alcançar as capacidades russas.

Protótipos em desenvolvimento, como DARPA Hypersonic Glide Vehicle (HAWV) e Lockheed Martin Hypersonic Air-to-Ground Weapon (HAEAT).

Velocidade estimada em Mach 5




Comunidade de Inteligência dos EUA Publica sua Avaliação de Risco

Foi divulgada uma "avaliação de risco", trabalho desenvolvido no ano passado e publicado nos últimos dias.

Por "comunidade de inteligência" se quer dar a entender o conjunto de organismos de inteligência reunidos no Diretório de Inteligência Nacional, ou seja, CIA, NSA, as inteligências militares e outros, reunidos para fim de compartilhamento de informações e coordenação de atividades.

O relatório contraria as narrativas comumente encontradas na mídia de massa; mas ainda assim contém um elemento de propaganda uma vez que serve a interesses estratégicos atuais do Deep State dos EUA.

Segundo o relatório a Rússia não tem intenção de atacar os países da OTAN e não representa uma ameaça militar para os países da Aliança Atlântica, ou seja, a Rússia pretende seguir agindo dentro de um determinado limite, a fim de evitar uma escalada.

Daí que a preocupação dos EUA deve ser com as ameaças híbridas projetadas pela Rússia, no âmbito da ciberguerra, guerra espacial e guerra informacional. A inteligência dos EUA, ademais, afirma que, ao contrário do que a mídia convencional vende, inclusive os propagandistas atlantistas, o tempo joga a favor da Rússia, com sua situação na Ucrânia se aprimorando, a economia crescendo, a indústria se fortalecendo, em suma, a Rússia é o país que mais se desenvolve na Europa (comparando com a Europa).

Com relação ao Irã, o relatório da comunidade de inteligência dos EUA afirma que não possui intenções agressivas diretas contra Israel ou contra os EUA, mas que seus proxies na região representam, de fato, uma ameaça regional para os EUA, com a atuação indireta e híbrida do Irã também ameaçando a influência regional dos EUA, no Oriente Médio.

A inteligência afirma que o Irã não possui intenção de desenvolver armas nucleares, e movimentações aparentes nesse sentido servem apenas para o Irã ter uma boa moeda de troca para fins de negociação. 

O esforço para não inflar a ideia de um "perigo iraniano" parece ser uma postura bastante discreta de se distanciar das pretensões da elite sionista de envolver os EUA de forma direta nos conflitos do Oriente Médio e de especificamente fazê-los atacar o Irã. Os EUA parecem conscientes desse esforço, mas não querem se envolver.

A coisa muda de figura no que concerne a China. Em relação à China, a inteligência dos EUA é muito mais hostil e assume uma postura muito preocupante. O relatório fala sobre o ELN tornando-se uma força militar de primeira categoria nos anos 30 desse século, fala sobre o esforço chinês por substituir todas as instituições internacionais lideradas pelos EUA, fala sobre os projetos de infraestrutura internacional da China, bem como lança alerta sobre a pressão por reunificação com Taiwan, o que aumentará.

A inteligência dos EUA acusa a China de ser a maior ciberameaça do mundo e diz que a China está aprendendo projeção de influência com a Rússia, ao mesmo tempo que recebe acesso ao Ártico e apoia a economia russa a contornar as sanções. Pouco se falou sobre o mega ataque cibernético perpetuado pelos EUA, ordenado por Donald Trump, em 2016, a fim de prejudicar o Belt and Road (Nova Rota da Seda), ou seja, os EUA acusam a China daquilo que ELE, EUA, faz. É claro que a China não se esqueceu deste ataque e não brinca neste setor (guerra cibernética). 

Este relatório é ingênuo e desonesto, sua função é mais programática, com a finalidade de direcionar as decisões políticas. É necessário recordar que a CIA e associados são um dos principais pilares do Deep State dos EUA. 

A narrativa européia de "iminente ameaça russa" serve à intenção dos EUA de usar a Europa como bucha-de-canhão contra a Rússia, evitando o envolvimento direto dos EUA em relação a Rússia a fim de concentrarem em prejudicar a China.

O Deep State, pequena elite sionista e globalista, deixa Israel à vontade, usa os EUA para fornecer suporte econômico e militar indireto, sem, contudo vender a ideia de que é a responsabilidade dos EUA. 

Logo veremos como as próximas eleições, reagirão a essas informações. Donald Trump disse várias vezes que a Rússia não é inimiga dos EUA, mas que a China é seu grande inimigo. 



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