BILIONÁRIOS GIRAM EM TORNO DE TRUMP COMO MARIPOSAS

 Bilionários e donos de big techs se aproximam de Trump antes do segundo mandato

Muitos dos antigos críticos e adversários do presidente eleito se aproximaram dele desde a vitória nas urnas

Na manhã de segunda-feira (16), durante sua primeira entrevista coletiva desde que venceu as eleições nos Estados Unidos em novembro, Donald Trump pareceu se deleitar com a amplitude de seu apoio. "No primeiro mandato, todo mundo estava brigando comigo", disse. "Neste, todo mundo quer ser meu amigo."

Pode ter sido um exagero tipicamente trumpista, mas o contraste entre a forma como seu primeiro mandato presidencial começou —e terminou— e a atual transição para seu segundo mandato, oito anos depois, é impressionante. Apenas nas últimas semanas, muitos dos antigos críticos e adversários do presidente eleito se aproximaram dele.

Trump na abertura do pregão da Bolsa de Valores de Nova York, em evento que marcou seu anúncio como 'pessoa do ano' da revista Time - apareceu na foto com

Jeff Bezos, da Amazon, Mark Zuckerberg, da Meta, e Sam Altman, da OpenAI, prometeram milhões de dólares em doações para as festividades da posse de Trump. O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, se encontrou com o republicano em Mar-a-Lago, sua propriedade na Flórida, na segunda-feira.

Durante seu primeiro mandato, Trump tentou banir a plataforma da rede social de propriedade chinesa, que os conservadores classificavam na época como um risco à segurança nacional.

O presidente eleito agora se opõe a uma tentativa atual de banir a plataforma, em parte porque poderia ajudar o Facebook, que ele acusou de contribuir para sua derrota nas eleições de 2020. A proibição está programada para entrar em vigor antes da posse de Trump.

Outros também fizeram a viagem para a Flórida ou planejam fazer. Na véspera do Dia de Ação de Graças, Zuckerberg, dono do Facebook, que já baniu Trump uma vez, foi jantar no clube particular do presidente eleito. O chefe do Google, Sundar Pichai, também disse que planeja uma reunião com o republicano.

E quando Trump apareceu, na semana passada, na Bolsa de Valores de Nova York para tocar o sino na abertura do pregão, evento que marcou seu anúncio como "pessoa do ano" da revista Time, executivos de alto escalão de grandes empresas dos EUA se reuniram para assistir.

"Isso marca um momento de grande promessa para nossa nação", postou Marc Benioff, CEO da Salesforce e proprietário da Time, no X (antigo Twitter). "Estamos ansiosos para trabalhar juntos para promover o sucesso e a prosperidade americana para todos."

A atitude cada vez mais complacente não se limita apenas aos conselhos de administração das empresas. Na mídia, também houve uma mudança. Personalidades da emissora MSNBC, Joe Scarborough e Mika Brzezinski, que apresentam o programa Morning Joe, visitaram Mar-a-Lago para se reunir com Trump no mês passado. "É hora de fazer algo diferente, e isso começa não apenas falando sobre Donald Trump, mas conversando com ele", disse Brzezinski.

E, no último sábado, a rede ABC News —que é propriedade da Disney Corporation— anunciou que estava pagando a Trump US$ 15 milhões e honorários advocatícios para resolver um processo de difamação relacionado a comentários feitos, em março, pelo apresentador do noticiário matinal George Stephanopoulos.

Os processos de difamação contra veículos de notícias exigem a comprovação de malícia ou descaso irresponsável pela verdade —e outras organizações de imprensa conseguiram se defender de processos anteriores de Trump.

No entanto, com o retorno do republicano ao poder em breve —e a ameaça feita por ele na segunda-feira de novos processos contra a CBS, o Des Moines Register e a fundação do Prêmio Pulitzer—, o custo para a ABC e a Disney mudou, querem estar com o Trump e não contra ele.  

Nos corredores do poder em Washington, uma dinâmica semelhante parece estar em jogo. Os republicanos do Senado, que pareciam cautelosos em confirmar alguns dos indicados políticos mais controversos de Trump, como o apresentador da Fox News, Pete Hegseth para o cargo de secretário de Defesa, estão aderindo à medida que enfrentam uma pressão cada vez maior não apenas de Trump, mas também de seus apoiadores, que alertam sobre as terríveis consequências para quem não cooperar.

Até mesmo alguns democratas estão entrando em contato com o novo governo Trump. O senador da Pensilvânia, John Fetterman, disse que consideraria apoiar Hegseth, e manifestou seu apoio a algumas escolhas de Trump.

Outros críticos de Trump no Congresso estão adotando uma abordagem pragmática. No domingo, o senador independente de Vermont, Bernie Sanders, sugeriu que estaria aberto a apoiar Robert F. Kennedy Jr., conhecido por ser cético em relação às vacinas, como secretário de Saúde de Trump, dizendo que ele compartilhava das preocupações sobre os impactos dos alimentos ultraprocessados na saúde.

Há oito anos, a história era diferente. Os democratas estavam prometendo resistência total ao presidente recém-eleito. No dia seguinte à sua posse, milhões de pessoas saíram às ruas em protesto.

Os oponentes políticos de Trump se entrincheiraram e lutaram por cada centímetro de terreno político, impedindo com sucesso as tentativas conservadoras de revogar as reformas do sistema de saúde apoiadas pelos democratas e de gastar dezenas de bilhões de dólares em um muro na fronteira entre os EUA e o México, além de lutar contra mudanças na lei de imigração nos tribunais.

Depois que o mandato presidencial de Trump terminou em controvérsia e caos quatro anos depois, com seus apoiadores invadindo o Capitólio dos EUA, dezenas de corporações americanas poderosas —incluindo American Express, Microsoft, Nike e Walgreens— cortaram relações com Trump, assim como com republicanos que contestaram os resultados da eleição de 2020. Muitos membros do próprio partido de Trump condenaram o ex-presidente.

Desta vez, tal evidência de resistência —pelo menos por enquanto— é difícil de discernir. O senador republicano de Kentucky, Mitch McConnell, que, como líder da maioria no Senado, criticou duramente Trump em 2021, mas se opôs à sua condenação por impeachment, tem feito advertências severas sobre os perigos de uma política externa "America First".

Mas McConnell, 82, renunciou à sua posição de liderança no Senado no início deste ano —e é improvável que tente a reeleição em 2026. Há pouco que Trump ou seus apoiadores possam fazer para ameaçá-lo neste momento. Enquanto isso, mais de uma dúzia de democratas do Congresso disseram que não vão participar da cerimônia de posse de Trump em 20 de janeiro.

"Não acho que este seja um momento para comemoração", afirmou a congressista do Texas Jasmine Crockett. "Acho que se tivéssemos um republicano tradicional, em que houvesse discordâncias, eu provavelmente estaria lá."

Mas, embora alguns democratas possam ficar em casa, os preparativos da festa para Trump e seus partidários estão a todo vapor —e, dados os comentários dele na segunda, o presidente eleito parece saber disso.

No entanto, quando Trump assumir o cargo e começar a tentar implementar sua pauta de deportações em massa e tarifas comerciais, a oposição pode aumentar —tanto dos democratas em busca de oportunidades políticas, quanto dos interesses empresariais afetados negativamente.

Assim, as brigas de que Trump se lembra do seu primeiro mandato poderiam ressurgir rapidamente.

Mais uma vez se que a definição de Fernand Braudel sobre o capitalismo. “O capitalismo tem dois andares. No segundo andar é onde os donos do dinheiro se encontram com os donos do poder”.





Enquanto Trump anuncia sinistras tarifa para todo mundo, num jogo de leiloes ou quem dá mais, a China está dando tarifa zero para um monte de países.
Então vc tem o pais mais poderoso do mundo sancionado, tacando e ameaçando o mundo, o país que se vende como o rei da democracia e do livre-mercado, no esplendor modo fascista, a China, sempre criticada como totalitária, sem liberdade etc, praticando abertamente as premissas do liberalismo clássico, liberdade de comércio e livre-mercado.
As acusações e os ataques dos Estados Unidos vão se tornando ridículos.
Sim, existe uma guerra comercial entre China e Estados Unidos. Na verdade existe uma guerra comercial dos Estados Unidos contra a China, porque a China não tem nenhum interesse em guerra.
A China já tinha anunciado que não taxaria países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, em setembro de 2024, e agora, anunciou oficialmente, em 1º de dezembro.
Anunciou o que? Tarifa zero para importação de produtos advindos de países não desenvolvidos, e países com pouco desenvolvimento.
São países que têm uma renda per capita, a renda média por pessoa, inferior a 1.018 dólares. É a renda anual do indivíduo.
Então a China falou, os países que não têm condições, os países que não são desenvolvidos para fazer relações comerciais com a China, eles não vão pagar a mais para isso, se os chineses quiserem comprar produtos desses países, esses produtos não serão taxados, então os chineses podem comprar. Tarifa zero para esses países.
Ao que tudo indica, isso favorece os países menos desenvolvidos, principalmente os países africanos, onde a China ampla gama de relações comerciais e diplomáticas.
Um país favorecido será o Afeganistão. Eu sou obrigado a puxar o Afeganistão. O Afeganistão é relativamente perto da China.
Então, veja como é que funciona a dinâmica mundial.
Os Estados Unidos foram para o Afeganistão, gastam um trilhão de dólares para deixar um rastro de morte e destruição, ficaram 20 por lá agredindo e boicotando a população, dificultando o acesso à agua, ao comércio, às estradas etc, tudo porque, segundo a doutrina americana, uns pastores de cabras com turbante e sandálias explodiram o imponente WTC, em nova iorque, em 11/09. Então, os EUA destroem tudo, deixam a população à beira da fome, 92% da população viveu em segurança alimentar. Os poderosos rambos entram para tirar a Al-Qaeda. Daí, eles desistem e no fim fica a Al-Qaeda, a Al-Qaeda continua controlando o país, agora também controla a Siria. A China vai lá no Afeganistão e dá um belo empréstimo para os caras começarem a reconstruir o seu país, e agora acaba com a tarifa de compra e venda. O Afeganistão se encaixa nessas regras.
O Afeganistão faz fronteira com a China, então, tudo que eles quiserem comercializar com a China agora é tarifa zero.
E aí vem a mídia sionista ocidental, olha, é uma armadilha...
Olha só, um político africano falou o seguinte, a gente tem os países que vêm aqui, querem dar sermão, enquanto colonizam, roubam, pilham sem dó.
E do outro lado a gente tem um país que vem aqui e fala o seguinte, olha, eu tenho dinheiro, vocês querem negociar comigo?
Quem vc acha que a gente prefere? É fácil escolher, não é?
Os Estados Unidos acaba com o país dos caras e depois foge, sim os Estados Unidos fugiram do Afeganistão.
Daí o Afeganistão escolha a China, é fácil escolher.
E Donald Trump diz que vai taxar a China em 100%e vai taxar os BRICS.
Bom, eu até duvido que ele faça isso porque um monte de empresa americana vai sofrer muito com isso. Bom, daí, vcs viram o encontro dos super-ricos com os superpoderosas, e bom, de repente a taxação diminuiu de 100 para 60, e na semana passada parece que caiu para 10%.
O Brasil o Trump vai taxarem 100%? A China, tudo bem, você vai taxar aí, mas a gente está abrindo outros mercados, o centro do mundo não são mais os Estados Unidos, então a China, o chamado “pais do meio”, ela começa a olhar para outros mercados.
Então ela diz, vocês estão procurando guerra para tudo quanto é lado, querendo ganhar com a guerra, bom, o nosso modo são as relações comerciais e produtivas, com países que não são desenvolvidos.
Então isso é muito importante para esses países. Para a gente ter um dado aqui da África, de 20 anos atrás, a China tinha um investimento nos países africanos de cerca de 75 milhões de dólares anuais, 75 milhões de dólares por ano.
Agora, passada duas décadas, a China investe na África cerca 4 bilhões de dólares anuais.
Os EUA querem exportar, querem que lhe paguem em dólares americanos e não querem que os americanos paguem mais se comprarem de outros países, ele quer uma balança comercial astronomicamente favorável para eles e gigantescamente desfavorável para os demais. Eu quero mais é que se dêem mal, pois não são gente como nós, são tubarões vorazes e malignos, é assim que vejo.
A China por sua vez, ela tem interesse de negociar com outros países, e ponto. A única crítica que vc poderia fazer a China é que ela gosta de comprar e vender, e de modo justo.
A bolha imobiliária da China já acabou, os preços dos apartamentos não param de cair, deu uma estabilizada e continua caindo, então a China tem que pegar sua estrutura de construção e mandar para algum lugar, para manter a economia aquecida, e por isso fazem negócios com esses países aí, oferecem construções, por isso a gente vê porto, aeroporto, ferrovia etc. Ela une o útil aí agradável, mais ainda, ao necessário. A China precisa manter sua economia aquecida, e os países precisam de infraestrutura, por isso é dito como um projeto de ganha-ganha. Os dois lados ganham.
Se as empresas não fazem negócios elas quebram, é assim, em todo lugar.
Então, com essa medida, a China dá mais um passo na guerra comercial contra os Estados Unidos.
O modo Donald Trump significa aumentar as tarifas de importação de todos os produtos de todos os países, principalmente da China, Mas não é só isso, os Estados Unidos deram uma importante cutucada na China nesses dias, no dia 2 de dezembro, está rolando um toma-lá-dá-cá na relação comercial, por quê? Os Estados Unidos anunciaram restrições na exportação de semicondutores, os chips, necessários em tudo quanto é tecnologia.
As sanções dos EUA , por exemplo, dos chips, isso pouco afeta a China, uma vez que a China produz seus próprios chips. Por causa disso a China pretende vetar ou já vetou a venda de boa parte da matéria-prima para a produção dos semicondutores dos Estados Unidos. A China vai restringir a exportação para os Estados Unidos de metais ou semimetais, como o galio, o antimônio, o germânio e outros metais imprescindíveis para a fabricação de semicondutores.
A realidade é que a China tem vida própria, não tem meio de brecar, vc só joga uns obstáculos no caminho, que é o que os EUA fazem. Entretanto hoje em dia, os EUA dependem da China, ficarão numa situação difícil sem as terras raras, sem o antimônio, sem a produção chinesa.

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