TECNOLOGIAS CRÍTICAS
15 dias antes da posse de Trump, a China lhe dá as boas-vindas celestiais com o primeiro caça stealth de sexta geração, que é o primeiro do gênero, o que daria à China o “domínio do ar” antes dos EUA, segundo Zhao DaShuai , membro do Gabinete de Propaganda da Polícia Armada Popular.
Este tipo de notícia bombástica será o “novo normal” da liderança da China em 37 das 44 áreas da chamada “tecnologia crítica”, de acordo com as informações trazidas pelo ASPI (Instituto Australiano de Política Estratégica), de um ano atrás e que impressionou a consciência científica --- sem levar em conta que hoje a China é o maior fornecedor de publicações sobre o assunto.
De acordo com a ASPI: “A nossa investigação revela que a China lançou as bases para se posicionar como a principal superpotência científica e tecnológica do mundo, estabelecendo uma liderança surpreendente em investigação de alto impacto nos domínios tecnológicos mais críticos e emergentes”.
O portal globalista britânico The Guardian, muito próximo de George Soros e do Fórum Económico Mundial em Davos citou as conclusões do think tank ASPI e aponta o “potencial da China para o seu monopólio em materiais em nanoescala e biologia sintética.
A ASPI administra o ranking da “corrida tecnológica crítica", os novos ganhos da China têm sido nas seguintes áreas: sensores quânticos, computação de alto desempenho, sensores gravitacionais, lançamento espacial, projeto e fabricação de circuitos integrais avançados (fabricação de semicondutores).
Por seu lado, os EUA mantêm a sua liderança em computação quântica, vacinas, contramedidas médicas, medicina nuclear e radioterapia, pequenos satélites, relógios atómicos, engenharia genética e processamento de linguagem natural.
A ASPI conclui que a Índia “também emergiu como um grande centro de Ciência e Tecnologia (C&T) ” – com destaque na fabricação biológica e Blockchain (ou seja, banco de dados digital descentralizado) –, acompanhada de perto, em algumas áreas , pelo Irã!
Como se não bastasse, a ASPI concluiu que “no caso de algumas tecnologias, as 10 instituições de pesquisa mais importantes do mundo estão sediadas na China e, juntas, geram nove artigos de pesquisa de alto impacto a mais que o resto do mundo. O segundo país, na maioria dos casos, são os EUA”.
Será que Trump, com o seu grande aliado Elon Musk e a sua odisseia de conquista espacial especial, conseguirá alcançar a China na corrida da “tecnologia crítica”?
Ninguém menos que o embaixador da República Islâmica do Irã na Rússia, Kazem Jalali, numa conversa com estudantes em São Petersburgo, afirmou que o presidente Masoud Pezeshkian assinará no dia 17 de Janeiro em Moscovo o Tratado de Parceria Estratégica entre Moscovo e Teerã, conforme relatado pela PressTV do Irã.
Importa que, no dia 17, faltam 3 dias para Bidê deixar o poder e Donaldo Trumpa tomar seu lugar?
O que parece importar é ser assinado antes do dia 20, porque deixa Washington com menos margem de manobra para responder ao objetivo estratégico do ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que uma ação brutal dos EUA para aniquilar o projeto nuclear do Irã - que, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) está no patamar de 60% de enriquecimento de urânio, ainda muito longe dos 90% mínimos para fabricar uma bomba atômica. Apareceram imagens da "total aniquilação do setor nuclear iraniano" por mísseis e drones desde Israel. Não temos como saber se é real ou plantado.
De acordo com a PressTV, a Rússia e o Irã finalizam os detalhes do Tratado de Parceria Estratégica --- que "pode determinar os seus laços bilaterais em todas as áreas durante os próximos 20 anos", uma área vital é o corredor geoeconómico Internacional de Transporte Norte-Sul.
Estará o Irã a salvo, coberto pela cobertura nuclear russa, de um ataque conjunto de Donaldo e Netaniel?
As visitas aumentam entre Moscovo e Teerã, bem como entre Teerã e Pequim.
Esperava-se que a assinatura do tratado bilateral entre a Rússia e o Irã fosse formalizada durante a 16ª Cimeira em Kazan, no dia 22 de Outubro. A assinatura do tratado foi adiada e agora ganha importância devido às ameaças crescentes de Israel no OM.
Dois acontecimentos relevantes se destacam: 1- a balcanização via “nova Síria”, pertencente agora a decapitadores jihadistas. Segundo se diz na grande mérdia, o “governador” da capital de Damasco, membro da "nova Al-Qaeda" está ansioso para fumar cachimbo da “paz” com o regime sionista
2- a intensificação massiva de bombardeamentos de fogo israelita contra a guerrilha iemenita Ansaralá (os Huties) em retaliação aos seus lançamentos de mísseis hipersónicos em Tel-Aviv, que parecem inócuos, segundo a grande mídia. Pode observar que nunca faltam bombas de fogo, dinheiro, caças, drones, pilotos etc para as forças sionistas, sua capacidade de infligir danos militares e civis parece anestesiar toda a possibilidade de união dos povos árabe-muçulmanos.
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