O BITCOIN VAI SER QUEBRADO

Willow apareceu: o chip quântico que pode quebrar o Bitcoin. Isso deveria nos preocupar?

Chegou uma inovação quântica sem precedentes: um chip que promete abalar os alicerces da criptografia moderna. Seria o fim das senhas e chaves privadas?

Saiu nesta semana que Sundar Pichai , CEO do Google, empresa da Alphabet, acaba de anunciar o nascimento do Willow.

Com seu poder, Willow poderia transformar a inteligência artificial, gerar modelos mais precisos, em diferentes áreas, por exemplo, na medicina, através da simulação e criação de novos medicamentos e procedimentos médicos. Nas finanças, permitiria prever o risco do investimento e os cálculos derivativos, quase instantaneamente. O willow também poderia acelerar o abastecimento das cidades, melhorar a logística global, além de prever as mudanças climáticas e prevenir desastres naturais.

Entretanto, o impacto mais controverso do willow seri sua capacidade de quebrar a criptografia atual, incluindo as chaves do bitcoin. O willow pode acabar com a segurança cibernética, e portanto ele pode, igualmente, criar formas mais seguras de criptografia quântica.

A defesa nacional será afetada se armas cibernéticas quânticas puderem entrar em seus próprios sistemas de defesa e de comunicação. Seja na criação de jogos com gráficos hiper-realistas até a simulação de cenários de guerra possíveis e prováveis, esta tecnologia irá redefinir a indústria. A possibilidade de acesso à computação quântica como um serviço à disposição do usuário comum disseminará ou democratizará o seu poder, empresas e governos teriam acesso a ferramentas de computação ultra-poderosas, capazes de interferir e moldar a própria realidade, como se a realidade fosse uma criação consciente dos próprios usuários que interagem, o tempo todo, com a realidade virtual.

Willow é um desafio à segurança global e à ordem estabelecida? Mas, afinal, o que é o willow? Ele já está funcionando?

Vamos ver, o Willow é um chip de computação quântica da próxima geração e que, pelo visto, superou um dos maiores desafios da informática: a correção de erros em grande escala, penetrando os dados desde o mais alto nível até o mais baixo, vamos dizer assim.

Os computadores quânticos não são práticos por serem instáveis. O qubits, que é a unidade de informação, na computação quântica, são muito frágeis e difíceis de controlar pois o ambiente externo interfere no seu comportamento interno. Imagine que se vc estiver triste o seu computador também vai ficar triste e alterar as imagens, sons, textos etc, que vc acessar? Loucura, hein? 

Voltando a terra, vejam, o Willow, ele pode, segundo se disse, multiplicar o número de qubits, quer dizer, a memória, sem aumentar a taxa de erro , algo que era considerado impossível.

Este progresso permitirá computadores quânticos muito mais avançados, capazes de realizar cálculos que até mesmo os supercomputadores normais não realizam..

Um exemplo disso daí, veja, o Willow foi capaz de resolver uma certa tarefa em menos de 5 minutos, agora compare com o computador digital comum mais poderoso do mundo, ele levaria 13,8 bilhões de anos para resolver, ou seja, ele levaria tanto tempo quanto os físicos dizem que o universo vai durar.  

Esses dados ilustram a capacidade “não linear” dos computadores quânticos, pois eles que computar as coisas seguindo caminhos não previstos nos computadores clássicos.

Como isso afeta a segurança do Bitcoin e a criptografia atual? O Bitcoin está em perigo? Eu vou poder roubar os seus bitcoins? Bom, acho que eu não vou roubar bitcoins, me parece algo como colocar um alvo nas costas, senão veja, eu teria de criptografar, naturalmente usando o Willow, a minha própria pessoa e localização, meio trabalhoso, não? 

Mas vamos lá, como é que funciona a criptografia que protege as senhas ou chaves do indivíduo? O bitcoin usa um sistema chamado criptografia de curva elíptica (ECC), baseado em  problemas matemáticos que computadores clássicos não conseguem resolver. Bom, a computação quântica consegue. Faz o seguinte, me envie uns Bitcoin e eu ensino a baixar o willow aí, ok? Só rindo. 





Bom, agora vamos trazer algumas reflexões de Brian Berletic e tecer alguns comentários nossos.

Algum tipo de resolução e de acordo foi feito lá na guerra do fim do mundo. Ali na Síria, bom, francamente, tomada de governo é um negócio que já aconteceu muitas, incontáveis vezes na história. A armada síria, árabe, lutou pelas cidades de Hama, Homs, Alepo, Palmyra, e áreas o sul da fronteira com o rio Jordão. Mas foi uma força desgastada, o conflito foi congelado num certo momento, e a capacidade de luta das forças do Assad simplesmente acabou. Então vc vê uma situação onde, vamos chutar, uns 20 mil guerrilheiros derrotam um exército de 200 mil soldados, os quais se rendem sem lutar. A Dana Stroll,  do Departamento de Defesa dos EUA, em uma palestra lá, da indústria de armas do Pentágono, ela explicou que os EUA queriam isolar o Assad, tanto política quanto diplomaticamente, e a Rússia queria o contrário no Oriente Médio, a Russia é que manteve o Assad protegido, todos esses anos. 

Um outro ponto é a capacidade de sancionar, de bloquear os teus negócios, de impedir vc de comprar e vender. Tudo indica que a administração Trump vai ser implacável com o Irã, e daí enfiaram uma penca de sanções executivas, legislativas etc, sobre a Síria. Logo meteram uma juristocracia no Assad, por abusos dos direitos humanos, bom, aqui no Brasil não prenderam o lula por causa de um pedalinho e um triplex? Não implicaram a Dilma por causa de "pedalada fiscal"? O tio Sam usa lawfare, na Síria usaram os "direitos humanos", quer dizer, o "direito dus manu", agora o HTS é chique, boy!

Um terceiro ponto é o lance da reconstrução. Os Estados Unidos se vende como o cara que vai ajudar os sírios, dentro da Síria, e vai ajudar fora da Síria, os refugiados. Então nós estamos vivendo num mundo onde há um projeto de ajuda a uma Síria que foi entregue a AlQaeda, no oeste, sul e norte da Síria. A cabeça do chapéu de aluminio vai derreter pois ele acreditava piamente que a Al-Qaeda destruiu as torres gêmeas, era terrorista etc, etc. 

Eu acho, eu tenho a impressão que o que os sírios querem é terem casa, alimento, emprego, educação para seus filhos, ruas transitáveis, comércio etc. Vcs não acham? 

Daí os EUA dizem que vão reconstruir, primeiro jogam bombas, Israel faz isso bem, e depois,  de segurar através das instituições financeiras internacionais, com a cooperação com os europeus também,  vão refazer a Síria.

A propaganda vende Marlboro como se fosse prolongar a saúde do teu pulmão até os 120 anos de idade, não é? Os EUA estão lá no nordeste e norte da Síria para estabilizar e reconstruir a Síria? Olha, eu sou meio desconfiado, eu acho que estão lá, com seu amigo sionista no sul, para impedir a reconstrução da Síria, ou seja, para prolongar a agonia dos sírios, para entregar a Síria à gana da Eretz Israel, a Grande Israel, do Grande Irmão, fazer da Síria uma Gaza ainda maior, ou seja, causar um colapso total. Bom, no caso da Sírio o colapso já aconteceu, Berletic diz que o colapso da Síria tem por objetivo resvalar na Federação Russa.

Será mesmo? Teoricamente sim, foi tudo posto no papel em 2019, pela Ong preferida do Pentágono, a tink-tank RAND corporation, tink-tank, neste caso, tink-tank, "tanque de ideias, é uma empresa que vc paga para prever desgraças para os teus inimigos, e, vcs sabem, o Pentágono não funciona sem inimigos, então vc cria previsões e determina como realizar, na prática, essas previsões. 

Esse doc se chama, “extender a Rússia até rachar”.

Os conteúdos deste doc mostra que eles iriam forçar a Rússia a gastar os tubos na Ucrânia, até colapsar, exatamente como foi feito com sucesso em 1991 na URSS. Como? Deveria fazer uma revolução colorida na Ucrânia.

Nós podemos ver agora, quando os ucranianos começaram a trucidar russo no Donbass, que a Rússia foi forçada a fazer a sua operação especial militar, que já dura três anos. 

O 2º ponto recomendado pela rand corporation era "aumentar o apoio aos rebeldes “sírios”. 

3º ponto, promover uma mudança de regime em Belarus. 

4º ponto, criar tensões e conflitos no sul do Cáucaso. E agora mesmo, os EUA estão promovendo protestos violentos para derrubar o governo legítimo da Geórgia. 

5º ponto do doc, reduzir a influência da Rússia na Ásia Central. 

6º ponto, desafiar a presença da Rússia na Moldávia.

Como podemos ver, a Rússia está atenta a todas essas áreas. A Rússia precisa cuidar de tudo isso, precisa calcular a disposição de suas forças, onde precisam investir, o que é possível fazer etc. Eles precisam priorizar alguma coisa. Os EUA pretendem confrontar a Rússia. Bom, se fosse eu, quando eu era mais novo e impulsivo, melhor dizer, estressado e apressado, eu mandava logo, uns dois oreshnik no bunker dos neocons em Washington, uns dois lá na city de Londres, no bunker dos Rothschild, para começar a dialogar.

Bom, falando sério, os russos sabiam que se corressem atrás da Síria seria como correr atrás do gato com o pote de ração do rato, a Rússia ficaria vulnerável lá na Ucrânia.

Então cortaram a Síria das suas prioridades. 

A Dana Stroll, lá do Departamento de Defesa dos EUA, explicou como os EUA estrangularam economicamente a Síria.

Os BRICs são fortes? A Rússia, a China, o Irã e o resto do mundo multipolar poderiam impedir os planos da rand corporation para a Síria?

As pessoas perguntam onde está a China?A Síria entrou recentemente para o Cinturão e Rota da China, só que não houve tempo para investir na Síria, foi muito recente. E agora, vc também sabe porque é que o lula ainda não entrou oficialmente para o Cinturão e Rota. Eu sempre digo, nunca subestime a capacidade do tio Sam te jogar areia nos olhos depois de roubar teus sapatos. 

Daí a China é acusada pelos EUA de ser uma ameaça global, o que é uma completa mentira, a China não tem projeção alguma de poder militar ao redor do mundo, pelo menos por enquanto. 

As forças militares chinesas foram projetadas para defender o território chinês da belicosidade atávica dos EUA. Para a China projetar o seu poder militar ao redor do mundo, serão necessários anos e anos de investimentos e trabalho.

As pessoas tendem a torcer pela América, quer dizer pelos EUA, cresceram sob os seus filmes e sua propaganda. A América construiu um grande de poder de agir no mundo, temos de reconhecer, é uma capacidade que eles construíram por décadas e décadas, pelo menos, desde o final da II guerra mundial. 

Essa situação de expansão das armas e do dólar pelo mundo, deixou os EUA muito, excepcionalmente arrogantes, mas tambem muito vulneráveis. A China e a Rússia trabalham com muita cautela, talvez até demais, elas precisam com urgência de um projeto comum, no sentido militar, e saber explorar as vulnerabilidades dos EUA, pois onde tem uma base, tem um alvo, onde tem um porta-aviões tem um caixão gigante. 

Bom, voltando ao colapso da Síria, não há nada encerrado ou definitivo sobre isso. 

De definitivo temos o governo do Assad, ele não volta, se dependesse dele nem nunca teria sido o governante da Síria. 

A Síria não tem mais qualquer soberania, a única soberania possível da Síria se chamava Assad e acabou.  Vamos lembrar que lá em 2011, a Rússia não podia ajudar a Líbia, não tinha capacidade para isso, naquela época. No entanto, agora, os russos estão envolvidos lá  Líbia. Eles estão em muitas áreas agora, o seu escopo de ação cresceu muito na era Putin. Mas esses limites foram atingidos ou brecados na Síria, tanto para a Rússia como para o Irã. 

A Rússia não é toda poderosa, veja, se a América, com toda sua imensa riqueza e poder, com seus militares espalhados pelo mundo, se os EUA tem limites ao seu poder, assim também é para a Rússia, assim também é para a China, assim também é para o Irã. 

Temos que ser realistas sobre isso. Temos que entender que a perda de batalha não é a perda de guerra. Existe uma imagem muito maior.

Vamos a um ponto importante agora, é o seguinte, o espaço de informação hoje é 100% monopolizado pelos EUA. Esse é o seu maior poder, um superpoder. Sua propaganda e narrativa é excepcional, sorte deles porque o seu poder militar e industrial estão decaindo. Então eles exploram ao máximo o seu poder de capturar as nações através da informação, detonam o seu sistema de educação, tomam o seu controle político, esse é o superpoder da América. Ou seja, se uma nação não consegue defender o seu próprio espaço de informação ela vai ser tomada pela pegajosa e brilhante cultura americana. Daí o teu país será empoderado por grupos de oposição, por terroristas cevados pelos EUA. E seu país vai cair num fosso mental, cai numa brigaiada infernal, o diabo adora quando começa uma discussão. Seu país será eliminado do mapa. Os EUA fizeram isso várias vezes, e com o mínimo envolvimento dos seus militares. Os americanos ocuparam militarmente o nordeste da África e estrangularam a Síria economicamente. Mas, olha só, antes de invadirem com bases militares, eles se infiltraram com duas redes sociais, e derrubaram a sociedade síria desde dentro, através da informação, através do sistema de educação, logo, através das instituições e do controle político.

Na Síria, o norte da Síria foi ocupado por tropas turcas. E começaram a enviar e a usar terroristas, terroristas, literalmente, todos eles listados pelo Departamento de Estado dos EUA, são os homens do Jabhat al-Nusra e o Hayat Tahir al-Sham, o conhecido HTS. Essas encarnações do Isis e da Al-Qaeda foram armadas por tropas turcas e americanas, desde a Turquia, as fronteiras da Jordânia, Iraque e a própria Síria. Oss EUA tem bases nesta região, estão armando terroristas, listados pelo Departamento de Estado como terroristas, fizeram isso por vários meses e anos. Os terroristas saíram exatamente das bases dos EUA. Os EUA tinham controlado essas áreas por todos esses anos, e agora lançaram esses sicários todos em Damasco, outros forças jihadistas foram lançadas desde a Jordânia. Sim, são da base militar dos EUA estacionada, na Jordânia.

Eles treinam tropas de terroristas, veja, são bandidos condenados, sicários cruéis, matadores frios, muitos vieram de prisões medonhas, e estes caras, naturalmente os que ainda tem capacidade cognitiva, foram treinados e lançados para tomar a Síria. E por trás de tudo isso já existia o domínio do espaço de informação e propaganda anti-Assad, na Síria. 

E daí, vc encontra na mídia russa, no Rússia Today, veja bem, na própria mídia russa, que "os islâmicos entraram em Damasco para libertar a Síria", e o ditador Assad fugiu". Quer dizer, é a mesma mídia do Washington Post! Vcs estao entendendo o que significa o controle da informação? Daí o Russia Today cita a Reuters. Veja, de acordo com a Reuters, a federação russa tinha forças militares na Síria, que trabalharam diretamente com o governo sírio, por anos e anos. Então, como é que o governo russo deixa sair uma propaganda dessas no RT? A única explicação é que eles propagar as narrativas ocidentais também. 

O governo russo sabe exatamente acontecendo na Síria, agora, o Russia Today não sabe!

Este é o ponto, a mídia ocidental é uma parte integral da inteligência americana, dos militares americanos, das operações políticas do deep state americano, em todo o mundo, e a Rússia Today obedece à mídia ocidental? 

Ora, o Rússia Today cobre eventos ao redor do mundo, às vezes fazem um bom trabalho, mas às vezes, se é uma área que não conhecem, simplesmente copiam a cobertura da mídia ocidental. Qual é o ponto de se criar a RT e chegar a audiências globais, se vc vai empurrar a propaganda ocidental na goela do povo? Você deveria estar confrontando, criticando duramente a propaganda, e não vendendo-a, então, cuidado com o RT! 

O ponto hoje é que o espaço de informação, as redes, as comunicações, no século XXI, é tão importante para uma nação se proteger quanto suas próprias fronteiras, seus limites marítimos e o seu espaço aéreo.

Na tomada da Síria, todos os terroristas saíram exatamente de lugares controlados pelos EUA, Turquia e Jordânia, convergiram para Damasco, numa ação combinada.

Como sabemos que são terroristas apoiados pelos EUA? Seymour Hersh, jornalista investigativo americano, em 2007, avisou ao mundo que os EUA estavam investindo em extremistas no OM, para derrotar tanto o governo sírio quanto o iraniano.

Para derrotar o Irã, a administração Bush reconfigurou suas prioridades no OM.

No Líbano, houve um bem bolado de operações conjuntas e clandestinas, junto com o governo sunita e salafista da Arábia Saudita. Grupos extremistas sunitas espalharam a versão militante do Islã, esses grupos, da Al-Qaeda, eles se mostram hostis para com os americanos. Na prática, vários desses grupos jihadistas são uma força subversiva a serviço dos interesses geopolíticos dos EUA, resumindo, são grupos extremistas empoderados pelos EUA.

Daí esses grupos se posicionam como adversários dos EUA e de Israel, mas é uma fachada, esses grupos se beneficiam dos EUA e dos israelitas, e também dos turcos no golfo pérsico, recebem dinheiro, armas, treinamento de ponta, e várias formas de apoio. Isso vem desde, pelo menos, 2007. 

E, a partir de 2011, começa a chamada “primavera árabe”. O dinheiro do governo dos EUA fluiu intensamente para os grupos mais radicais do mundo, até mesmo o New York Times admitiu esse fato. Grupos cevados com dólar, pelos americanos, ajudaram a lançar as primaveras árabes ou revoluções coloridas. Funciona assim, os grupos e indivíduos envolvidos diretamente com as manifestações, revoltas, conflitos etc, fluem para a região visada, recebem treinamento e financiamento de entidades como o Instituto Internacional Republicano, o Instituto Democrático Nacional e o Freedom House dos EUA.

Essas organizações são subsidiárias do Nacional Endowment for Democracy, ou seja, em última análise, tudo isso é financiado pelo Departamento de Estado dos EUA. E isso não foi algo que os EUA começaram em 2011, eles já estavam preparando isso anos antes, no pós 11/09. 

Líderes jihadistas já estavam presentes em feiras de tecnologia, lá por em 2008, em New York, aprenderam a usar a rede social e a arregimentar adeptos, tudo para “promover a democracia”. Quem financiou estes “encontros”? O Facebook, Google, MTV, Colômbia Law School, sobretudo, o Departamento de Estado dos EUA. Não foi apenas em 2008, essas feiras de tecnologia aconteceram por vários anos.

Eles se prepararam para criar a revolução colorida nas redes sociais, também prepararam a violência armada, precisam de um pretexto, digamos, cultural, ou contra-cultural, para implantar a insurgência e o caos, não apenas na Síria. 

Em 2012, um documento do Departamento de Estado dos EUA foi publicado pelo Judicial Watch. Esse doc diz que o salafismo, e, pasmem, o Brasil Mussulmano e a Al-Qaeda são as grandes forças que dirigem a insurgência na Síria. Bom eu fiquei surpreso com esse negócio de Brasil muçulmano, daí lembrei que há uma conexão lá Foz do Iguaçu.

Bom, seguindo,  o doc do Judicial Watch disse que os EUA, a Europa e países do golfo pérsico como a Turquia, apoiam a oposição, enquanto Rússia, China e Irã apoiam o regime estabelecido. Daí admitem que o ISIS e a Al-Qaeda são bons para criar a oposição, e então podem usar o salafismo, o Estado Islâmico e por aí vai. 

Dana Straub, do Departamento de Defesa dos EUA, diz que o objetivo era isolar, afastar, interromper e finalmente colapsar o governo sírio. Então foi isso mesmo que aconteceu, na verdade, foi apenas a última ofensiva desse sistema, na Síria, liderada pelo HTS, o deu chefe, Al-Jalani, foi entrevistado na CNN.

O HTS está listado no Departamento de Defesa dos EUA como uma “organização terrorista estrangeira”.

Em 2007, Seymour Hersh avisou que, sob a administração Bush, essa trama de promover grupos terroristas para tomar o poder no OM estava se formando. 

Isso continuou sob a administração Obama, quando os EUA lançaram o chamado “inverno árabe”, a instabilidade política foi gerada para causar o caos no OM. A mesma política para o OM foi seguido na administração Trump. Os EUA ocuparam o leste da Síria, especificamente para estrangular o governo sírio. E chega o momento, já na administração Biden, que um grupo terrorista derruba o governo da Síria.

Então, daí, Berletic analisa assim, mesmo que o mundo multipolar cresça economicamente, até mesmo militarmente, e supere os EUA e o resto do Ocidente coletivo, eles ainda vão precisar de uma segurança coletiva e uma segurança interna para os seus aliados. 

Sim, a Rússia e a China protegeram seus próprios espaços de informação, às vezes tem algum vacilo como esse do RT, mas, o problema é que ainda são incapazes de ajudar seus aliados e potenciais parceiros. Vamos mandar a real, o espaço de informação que vigora hoje, é, literalmente, dominado por Satanás.

Se o seu espaço de informação não for devidamente defendido, os EUA vão jogar a população de uma nação contra seus próprios interesses, assim como fizeram na Ucrânia. É só uma questão de tempo até fazer aqui, se ficarmos discutindo o sexo dos anjos em vez de controlar as redes e a informação que rola nas redes. 

Existe uma festa progressista, colorida, wokista, identitária, modernista etc, crescendo lentamente dentro de uma nação.

Os EUA gastam milhões e milhões de dólares a cada ano, reunindo mais e mais pessoas trabalhando para eles, cada uma dessas pessoas está trabalhando para expandir o seu alcance dentro do próprio país, até chegar à uma “massa crítica”. O negócio fermenta e logo você tem um grande segmento da população disposta a votar em um partido de oposição, um antissistema, que vai fazer mudanças institucionais etc, e antes de você saber como, uma devastação política está em curso, acontecendo, na nossa cara. 

Se o voto nao criar um resultado favorável aos interesses dos EUA, eles vão derrubar o governo, foi o que eles fizeram na Ucrânia em 2014. Eles convenceram a população ucraniana de que a Rússia, que tinha sido o seu maior parceiro desde sempre, sobretudo de comércio, de que era seu pior inimigo.

Eles convenceram a população ucraniana a um grau de loucura tal que este povo aceitou, coletivamente, cometer suicídio nacional, que é o que fazem, agora mesmo. O mesmo se deu na Síria a fazer isso. E eles vão fazer isso daí no mundo todo pois é isso o que fazem.

Berletic mencionou que mora na Tailândia. Pois bem, os EUA estão fermentando o coisa-ruim por lá, ano após ano, alimentando uma oposição, envenenando um percentual crescente da população contra os melhores interesses da Tailândia, contra a sua própria história, sua própria cultura, seu próprio modo de vida e suas próprias instituições tradicionais, que prevaleceram por séculos protegendo o país.

Os EUA trabalham de forma a envenenar a população contra si mesmo. Eles oferecem o caminho de menor resistência. As pessoas ouvem montes de promessas impossíveis. 

Será que o político vai dizer, olha, vc vai ter de trabalhar muito, ganhar pouco, e precisamos que vc se sacrifique pela grandeza do nosso lindo país etc, etc.

Exatamente por isso que a Rússia e a China limitam a propaganda americana em suas internets e tvs. Porque a vida não é a promessa do american way of life eterno.



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