COMO O TERRORISMO VIROU UM BOM NEGÓCIO

 Manufaturar terrorista e terrorismo é uma velha e manjada tática de Israel e que os EUA aprenderam muito bem. O Hamas faz parte disso. 

"Toda a ação palestina, violenta ou não, foi taxada de terrorismo, reembalaram uma ocupação militar ilegal como parte da guerra da América contra o terrorismo." (Laurent Guiyénot).

Em 4 de dezembro de 2004, ο primeiro-ministro Ariel Sharon justificou a sua brutalidade contra a população de Gaza alegando que "a Al-Qaeda estabeleceu uma base lá". Dois dias depois, em 6 de dezembro, Nabil Shaath e Rashid Abu Shbak, respectivamente Ministro do Planejamento e Cooperação Internacional e chefe do Aparelho de Segurança Preventiva, forneceram provas, sob a forma de registros telefônicos, e-mails provenientes de Israel e dados bancários, declarações, de que os próprios serviços secretos israelitas tentaram criar células falsas da Al-Qaeda na Faixa de Gaza e recrutaram palestinos sob o nome de "Bin Laden". Os recrutas receberam dinheiro, bem como armas (defeituosas) e, após cinco meses de doutrinação, foram instruídos a reivindicar um futuro ataque em Israel em nome do "grupo Al-Qaeda de Gaza". Os serviços israelitas pretendiam organizar um ataque contra o seu próprio povo e fazê-lo sob o nome da "Al-Qaeda", um pretexto para agredir brutalmente os habitantes da Faixa de Gaza.


Esta estratégia porqueira e manjada não se dirige apenas à Palestina, em 2006, o exército libanês descobriu várias redes de mercenários árabes patrocinados pela Mossad para planejar assassinatos e ataques a bomba na Síria. O Ministro dos Negócios Estrangeiros libanês, Fawzi Salloukh, preparou um dossiê para o Conselho de Segurança Nacional da ONU sobre estas operações fakes, documentava, por exemplo, o caso de Mahmoud Rafeh, antigo oficial do exército libanês que colocou uma bomba na cidade de Sidon, foi apanhado e confessou ter sido contratado pelo Mossad (Haaretz, 17 de junho de 2006. Não há nenhuma dúvida de que Israel se tornou o coração do "terror sintético" (expressão de Webster Tarpley). Não que Israel tenha o monopólio desse estratagema, o FBI (e outras agências policiais) tramam seus próprios planos terroristas. O método é o simples, agentes infiltram-se em comunidades muçulmanas, encontram ali potenciais terroristas, patrocinam, fornecem um alvo, armas, explosivos, logística, e aparecem na hora certa para prenderem-nos "salvando" uma nação mui agradecida e convencida. O método mantém os cidadãos num estado de medo e confiabilidade no seu Estado de Segurança Nacional. Sem dizer que alavanca a venda de jornais, mídias, armas, mercenários, agendas legislativas, ideias para comícios políticos, filmes etc, etc. 

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