UCRÂNIA, O ABISMO PREFERIDO DO IMPERIALISMO OU ESCOADOURO DE DINHEIRO

Desde fevereiro de 2022, a Ucrânia tem recebido apoio significativo de países ocidentais, incluindo assistência militar, financeira e humanitária. Esse suporte tem sido fundamental para a manutenção do país no conflito em andamento. Vamos a um resumo dos principais gastos dos países envolvidos até o momento.

Os Estados Unidos aprovaram aproximadamente 175 bilhões de dólares em assistência à Ucrânia. Desse total, cerca de 120 bilhões foram destinados diretamente ao país, sendo 67,3 bilhões em ajuda militar, 49 bilhões em suporte orçamentário e 3,6 bilhões em assistência humanitária.

A União Europeia e seus Estados-membros contribuíram com cerca de 94,2 bilhões de dólares, distribuídos entre apoio financeiro e militar.

O Reino Unido destinou aproximadamente 13,4 bilhões de dólares, enquanto a Alemanha forneceu cerca de 12,6 bilhões em assistência.

Outros países, como Canadá, Polônia e nações escandinavas, também contribuíram, totalizando cerca de 11,4 bilhões de dólares em apoio.

No geral, a assistência ocidental à Ucrânia desde o início do conflito ultrapassa 238 bilhões de dólares, representando uma parcela significativa do orçamento ucraniano no período.

Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a suspensão temporária do envio de ajuda militar à Ucrânia, o que impacta o fornecimento de armamentos avaliados em bilhões de dólares. Segundo informações divulgadas, essa decisão poderia ser revista caso o governo ucraniano demonstrasse uma nova disposição para negociações de paz com a Rússia.

Desde 2022, a Rússia anexou formalmente quatro regiões da Ucrânia, além da Crimeia, que já havia sido incorporada ao seu território em 2014. No entanto, essas anexações não são reconhecidas por grande parte da comunidade internacional.

As regiões anexadas incluem:

  • Donetsk: Localizada no leste da Ucrânia, essa região já tinha presença de forças separatistas pró-Rússia desde 2014.
  • Luhansk: Também no leste, foi uma das primeiras áreas a serem ocupadas pelas forças russas após o início do conflito.
  • Zaporizhzhia: No sul do país, abriga a maior usina nuclear da Europa. Embora a Rússia tenha declarado a anexação, a cidade de Zaporizhzhia permanece sob controle ucraniano.
  • Kherson: Também no sul, inclui a cidade de Kherson, que foi ocupada pelas forças russas em 2022, mas depois parcialmente retomada pela Ucrânia. Atualmente, a Rússia mantém controle sobre parte da região, especialmente ao longo do rio Dnipro.

As autoridades russas realizaram referendos em 2022 para formalizar a incorporação dessas regiões, um processo contestado por países ocidentais e pela Ucrânia. O governo russo considera esses territórios parte de seu território soberano, enquanto a Ucrânia continua a receber apoio militar de seus aliados para recuperar as áreas sob ocupação.

Com o conflito em curso, o cenário segue dinâmico, com implicações geopolíticas significativas. O desenrolar dos acontecimentos dependerá das movimentações diplomáticas e militares nos próximos meses.


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