BRITÂNICOS, O MAIOR INIMIGO DA RÚSSIA

 THE GREAT GAME 

Um pequeno resumo feito pela IA abordou o Lebensraum no século XX e chega até a Guerra OTAN/Russia no século XXI.  Explica a propaganda Anti Russa dos dias atuais, desde um ponto de vista amplo dentro de um escopo de quase 150 anos, leiam:

No final do século XIX, o Império Britânico estava preocupado com a expansão territorial e a influência da Rússia, especialmente na Ásia Central. Para conter essa ameaça, os britânicos desenvolveram uma estratégia conhecida como "The Great Game" (O Grande Jogo). Este projeto envolvia uma série de ações diplomáticas, militares e de espionagem destinadas a enfraquecer a Rússia e impedir seu avanço em direção às colônias britânicas na Índia e outras regiões estratégicas2.

A estratégia britânica incluía o apoio a movimentos separatistas dentro do Império Russo, a formação de alianças com países vizinhos e a promoção de revoltas e conflitos internos. O objetivo era criar instabilidade e fragmentar o poder russo, dificultando sua capacidade de expansão e controle sobre territórios importantes.

Os autores do projeto inglês do final do século XIX que visava desintegrar e dividir a Rússia não são amplamente documentados como indivíduos específicos. No entanto, a estratégia conhecida como "The Great Game" foi desenvolvida e implementada por várias figuras importantes do governo britânico, diplomatas e militares. Entre eles, destacam-se:


1. **Lord George Curzon**: Um dos principais arquitetos da política britânica na Ásia Central e um defensor fervoroso da contenção da expansão russa.

2. **Sir Mortimer Durand**: Diplomata britânico que desempenhou um papel crucial na definição das fronteiras entre o Afeganistão e a Índia Britânica, conhecida como a Linha Durand.

3. **Sir Francis Younghusband**: Oficial militar e explorador que liderou expedições na Ásia Central e desempenhou um papel importante na política britânica na região.


Essas figuras, entre outras, contribuíram para a formulação e execução das políticas britânicas destinadas a conter a influência russa e proteger os interesses do Império Britânico na Ásia Central

"Hoje no Mundo Militar" pode ser bom para informar sobre tecnologia militar, ainda que defasado, historicamente, agora, como fonte de análise geopolítica atual, é muito fraco, pior, é tendencioso, senão veja, 

1) Parte da premissa de que apenas os interesses estratégicos da OTAN são legítimos, que ele associa ao bem eterno, à bondade do homem branco, loiro, anglo-americano etc. Os interesses de todos os outros países e/ou blocos são associados ao Mal absoluto, ao demônio, ao mundo dos monstros bestiais que viveriam no fim dos oceanos, como num precipício. É um pensamento eurocêntrica, pueril e medieval, ou seja, completamente ultrapassado  

2) Toma declarações oficiais e leis internacionais como um reflexo da realidade, quando na realidade elas representam a ambição que alguns atores possuem de controlar a realidade conforme suas necessidades geopoliticas. O HMM confunde geopolítica com interesses do "lado certo" da história, sendo que a unic realidade desde sempre provada e arquiprovada da análise geopolítica é que não existe, nunca existiu nenhum "lado certo", ainda que certos lados possam prevalecer por algum tempo. 

Contudo, existem certos pontos positivos, por exemplo, quando descrevem certas tecnologias militares. No geral, o HMM descreve tecnologias projetando uma visão distorcida como se o "lado errado" não tivesse grandes tecnologias, inclusive superiores às tecnologias do "lado certo", atlanticista, eurocêntrico, anglo-americano. Então, conclusão, assista o HMM se desejar, mas encare como história em quadrinhos ou desenho animado. 


## **O Futuro da Geopolítica Global e a Estratégia dos Estados Unidos**  

### **Introdução**  

Bem-vindos a mais um episódio do nosso podcast. Hoje, discutiremos os rumos da geopolítica mundial, com ênfase na posição dos Estados Unidos, no papel da Europa e nos desafios impostos por outras potências globais.  


### **1. A Maior Ameaça para os Estados Unidos**  

Muitas vezes, o debate geopolítico se concentra em ameaças externas, como a Rússia ou a China. No entanto, há uma preocupação crescente com o retorno da Europa a valores que se distanciam da influência americana.  

- Recentemente, um ex-membro da Comissão Europeia demonstrou satisfação ao ver um governo nacional anulando uma eleição, o que levanta questões sobre a estabilidade democrática.  

- Há indicações de que a Europa pode estar se movendo para uma postura mais independente, algo que pode desafiar os interesses estratégicos dos EUA.  


### **2. A Estratégia dos EUA para a Europa e a OTAN**  

A política externa americana, especialmente sob uma possível nova administração de Donald Trump, parece direcionada para consolidar a Europa como uma região totalmente alinhada aos seus interesses.  

- A intenção seria transformar os países europeus em parceiros subordinados, economicamente dependentes e militarmente alinhados.  

- O complexo industrial-militar dos EUA se beneficia da crescente militarização europeia e da exigência de que os países-membros da OTAN aumentem seus gastos com defesa.  

- No entanto, há incertezas sobre a liderança da OTAN. Com França e Alemanha hesitantes, o bloco poderia ser reconfigurado com novos protagonistas, como Reino Unido, Polônia e os países bálticos.  


### **3. O Conflito na Ucrânia e a Expansão da OTAN**  

A guerra na Ucrânia continua sendo um grande teste para a estratégia ocidental.  

- Alguns países bálticos afirmam que transformarão o Mar Báltico em um “lago da OTAN”, o que gera tensões diretas com a Rússia.  

- A presença de forças militares estrangeiras próximas às fronteiras russas é inaceitável para Moscou, o que pode agravar ainda mais o cenário de conflito.  

- A OTAN tem planos internos de rearmamento e expansão, com previsões de possíveis confrontos com a Rússia até 2030. No entanto, os desafios logísticos e militares tornam essa possibilidade altamente improvável.  


### **4. As Ambições Globais dos EUA e o Papel do Brasil**  

Além da Europa, os EUA também buscam consolidar sua influência no hemisfério ocidental, o que afeta diretamente a América Latina.  

- O Brasil, como membro do BRICS, está em uma posição delicada, já que o bloco representa um contraponto ao domínio econômico ocidental.  

- A Argentina, embora tenha adotado uma postura mais alinhada aos EUA, não é um fator decisivo na geopolítica regional.  

- A administração americana pode pressionar o Brasil a redefinir seu posicionamento no cenário global.  


### **5. A Competição no Ártico e os Novos Corredores Comerciais**  

O Ártico emerge como uma área estratégica fundamental, especialmente com o desenvolvimento da Rota do Norte, liderada pela Rússia e pela China.  

- Esse novo corredor marítimo pode desafiar a supremacia de rotas tradicionais, como o Canal do Panamá.  

- A Rússia, com sua frota de quebra-gelos, planeja manter a rota aberta durante todo o ano, o que pode beneficiar economias asiáticas.  

- Os EUA buscam controlar a Passagem do Noroeste, em parceria com o Canadá e o Reino Unido, para tentar contrabalançar a influência russa e chinesa na região.  


### **6. O Futuro da OTAN e da União Europeia**  

A longo prazo, tanto a OTAN quanto a União Europeia enfrentam riscos estruturais.  

- A OTAN depende fortemente das decisões de Washington. Se os EUA decidirem reduzir seu envolvimento, a aliança pode perder sua razão de existir.  

- A União Europeia, por sua vez, enfrenta crescentes descontentamentos internos, o que pode levar a um colapso progressivo da sua estrutura.  

- Muitos analistas acreditam que tanto a OTAN quanto a UE podem colapsar juntas, devido à falta de uma base estratégica sólida para sua existência contínua.  


### **Conclusão**  

O cenário geopolítico atual é marcado por um grande redesenho das esferas de influência global.  

- Os Estados Unidos buscam consolidar sua hegemonia sobre a Europa e a América Latina, ao mesmo tempo em que enfrentam desafios crescentes da Rússia, China e do BRICS.  

- A OTAN pode passar por transformações significativas, dependendo da abordagem adotada por uma possível administração Trump 2.0.  

- A União Europeia enfrenta questionamentos internos que podem redefinir seu papel no mundo.  

- Enquanto isso, novas rotas comerciais e alianças emergem, criando um equilíbrio de poder mais dinâmico e imprevisível.  

Nos próximos meses e anos, veremos se essas previsões se concretizam ou se novos fatores entrarão em jogo, moldando um futuro ainda incerto para a geopolítica global.  




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