GEOPOLÍTICA NA VEIA (A VISÃO DE ALFREDO JALIFE)
Hoje, vamos falar sobre um embate que está remodelando a economia e a geopolítica global. Um choque entre dois mundos: de um lado, Trump, Vance e Elon Musk, defensores de uma economia tangível, baseada em matérias-primas, energia e produção real. Do outro, o establishment financeiro que, desde Waterloo, controla os mercados especulativos e a bolha financeira que, ao que tudo indica, está prestes a explodir.
Mas o que realmente está em jogo? A resposta pode estar na ascensão dos BRICS+, na crise do dólar e no misterioso ouro da Reserva Federal. Será que ele realmente existe? Ou estamos diante do maior esquema financeiro da história?
1. Por que Trump enfrenta uma avalanche de ações contra ele?
Trump enfrenta essa oposição porque representa um projeto completamente oposto ao do establishment globalista. Ele se coloca contra a Agenda 2030 e a política econômica especulativa que dominou o Ocidente desde 1971. Seu governo busca restaurar uma economia baseada em matérias-primas e produção tangível, enquanto seus inimigos políticos controlam as finanças especulativas.
Além disso, o mundo está em transição para uma nova ordem mundial, e Trump, alinhado com Musk e J.D. Vance, representa a facção que desafia o domínio financeiro dos grandes bancos e fundos de investimento, como BlackRock, Rothschild e Soros. Esses grupos não querem perder o controle do sistema financeiro global, então atacam Trump constantemente.
2. Quais são as duas características principais de Trump?
1. Resistência e sorte: Trump sobreviveu a atentados e, segundo ele próprio, foi salvo por Deus. Isso o fortaleceu e mudou sua postura política, criando o que ele chama de Trump 2.0, mais determinado e combativo.
2. Compreensão geopolítica: Trump estudou na Wharton School of Economics e entende a importância da economia real (matérias-primas, produção, energia) frente à economia especulativa que dominou os EUA nas últimas décadas.
Ele sabe que o BRICS Plus superou o PIB do G7 e reconhece que a desdolarização é um perigo maior do que uma guerra mundial. Por isso, busca negociações com Putin para evitar um colapso total dos EUA.
3. O que é o Projeto 2025 e por que ele colide com a Agenda 2030?
O Projeto 2025 é o plano de governo de Trump para transformar os EUA em um país nacionalista cristão, baseado em produção interna e forte independência energética. Ele colide diretamente com a Agenda 2030, que promove globalização, energia renovável e o chamado "woke capitalism".
A Agenda 2030 fracassou, especialmente na Alemanha e nos EUA, e Trump quer reverter esse modelo. A EPA (Agência de Proteção Ambiental) já eliminou muitas políticas ambientais radicais, indicando uma mudança de paradigma.
4. Quem são os grupos em conflito na geopolítica atual?
1. Grupo Trump (Economia Tangível):
- Donald Trump (EUA)
- J.D. Vance (vice-presidente dos EUA, ligado ao cristianismo conservador)
- Elon Musk (magnata tecnológico, contra o globalismo)
- Setores industriais e energéticos (petróleo, gás, terras raras)
2. Grupo Financeiro Globalista (Economia Especulativa):
- Rothschild (banca financeira desde Waterloo)
- BlackRock (maior fundo de ativos do mundo, liderado por Larry Fink)
- George Soros (investidor e financiador de movimentos "progressistas")
- Bloomberg (setor financeiro e mídia)
- Fórum Econômico Mundial (Davos, fundado por Kissinger e apoiado pelos Rockefellers)
Esses grupos controlam o sistema financeiro global há séculos, mas agora estão sendo desafiados pelo BRICS Plus, que busca substituir o dólar como moeda de reserva mundial.
5. Os lingotes de ouro da Reserva Federal existem?
Essa é uma questão em aberto. Trump e Musk pediram uma auditoria para verificar se o ouro da Reserva Federal e de Fort Knox realmente existe. O ex-congressista **Ron Paul (e seu filho, Rand Paul, senador por Kentucky) também exigiram essa verificação.
Se o ouro não estiver lá, isso poderia causar um colapso financeiro global. Esse medo explica por que o ouro está se valorizando rapidamente e por que o Reino Unido está transferindo ouro para Nova York.
6. O mundo está em transição para uma nova ordem mundial?
Sim. O mundo saiu da ordem mundial unipolar (dominada pelos EUA desde 1989) e está entrando em um sistema multipolar, liderado pelo BRICS Plus.
A queda do Lehman Brothers em 2008 mostrou que o modelo financeiro especulativo do Ocidente estava chegando ao limite. A tentativa de manter essa estrutura levou a uma hiperexpansão do dólar, mas isso agora está sendo desafiado pela Rússia, China e aliados estratégicos.
Trump reconhece esse risco e, por isso, busca negociar com Putin. O Partido Democrata, por outro lado, insiste em confrontos militares que poderiam levar à Terceira Guerra Mundial.
7. O que acontece se Trump vencer e tentar reverter o sistema globalista?
Não está claro se Trump conseguirá desmontar o sistema globalista em apenas quatro anos. O grupo de Davos e os banqueiros ainda controlam o sistema financeiro global e têm aliados poderosos na Europa, como o novo primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o governo do Canadá.
Mesmo que Trump tenha o apoio militar e nuclear dos EUA, ele não controla completamente as finanças. A luta entre os dois blocos será intensa e pode determinar o futuro do sistema econômico mundial.
Terminando a análise de hoje, lançando a luz no fim do túnel, vamos mergulhar no cenário econômico e geopolítico da chamada 'Trumponomics', política econômica de Donald Trump. A trumponomics enfrenta ventos contrários. Os Estados Unidos, sob trump, lidado com gastos públicos exorbitantes,csó que a renda do país encolhe. Para piorar, a Tesla, símbolo da inovação americana, viu suas ações despencarem 50% na Bolsa, enquanto a chinesa BYD, sua concorrente no mercado de veículos elétricos, rouba a cena com uma tecnologia impressionante: baterias que carregam em apenas cinco minutos.
É o embate entre o ocidente e o oriente se intensificando.
Nesse contexto de prérecessão – ou proto-recessão, um termo que designa uma economia que patina, mas que ainda não mergulhou de vez na crise –, Trump trouxe uma novidade bombástica na sexta-feira, 22 de março de 2025. Os Emirados Árabes Unidos, ou EAU, um país formado por sete emirados – sendo Abu Dhabi a capital e Dubai a cidade mais populosa e reluzente –, anunciaram um investimento colossal. Estamos falando de 1,4 trilhão de dólares – isso mesmo, trilhões na escala americana – ao longo de dez anos. Esse dinheiro vai irrigar setores estratégicos como inteligência artificial, semicondutores, energia – com destaque para o petróleo, claro – e manufatura. Para se ter uma ideia do tamanho desse país, os EAU ocupam uma área de 83.600 quilômetros quadrados, um pouco maior que o estado mexicano de Jalisco.
Os Emirados Árabes são uma potência petroleira. O ouro negro é o coração do seu PIB, que ultrapassa 504 bilhões de dólares, garantindo uma das maiores rendas per capita do planeta. E é exatamente esse petróleo que parece ser a base da chamada 'Trumponomics 2.0'. Trump está apostando em três pilares: o petróleo, um influxo maciço de investimentos estrangeiros – como esse dos EAU – e, em troca, a oferta do poderoso guarda-chuva militar e nuclear dos Estados Unidos. Uma espécie de pacto: vocês investem, nós protegemos.
Mas o enredo fica ainda mais interessante. Os Emirados Árabes Unidos recentemente aderiram ao BRICS Plus – o bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e outros países emergentes –, um movimento selado na 16ª cúpula do grupo, realizada em Kazan, na Rússia. E aqui entra um detalhe curioso: a Rússia também é uma gigante do petróleo. Será que estamos vendo nascer um 'condomínio russo-americano' no tabuleiro global? No Oriente Médio, uma região que mais parece um vulcão prestes a entrar em erupção, essa parceria levanta sobrancelhas.
Os EAU, apesar de serem um país pequeno no instável Golfo Pérsico, têm jogado suas fichas com maestria. Administram seus investimentos com inteligência, mas sabem que precisam de proteção. É aí que entra a base aérea americana de Al Dhafra, localizada a 32 quilômetros ao sul de Abu Dhabi e a 135 quilômetros de Dubai. Essa presença militar dos EUA é o escudo que permite aos Emirados sonhar alto.
E tem mais: há poucos dias, Vladimir Putin, o homem forte da Rússia, pediu aos industriais russos que priorizassem o BRICS Plus. Segundo ele, é lá que está o futuro, o crescimento, muito mais do que na Europa, que parece estagnada. Isso reforça uma tese intrigante: estaríamos assistindo ao surgimento de um 'condomínio EUA-RIC' – Rússia, Índia e China? O conceito, que já foi ventilado no passado pelo ex-primeiro-ministro russo Yevgeny Primakov, ganha força num mundo onde as alianças tradicionais estão sendo redesenhadas.
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