EUA FLERTA COM O DESASTRE FINANCEIRO

 O sistema financeiro dos EUA já atingiu 35 trilhões de dólares de dívidas acumuladas, afirma-se que quando chegar a 50 trilhões de dólares será o colapso do Federal Reserve. As opções serão um hard default, ou seja, não vou pagar e fuk you, ou um soft default, ou desvalorização inflacionária, ou seja, o dólar vira suco de melancia. 

As elites financeiras globais, leia-se, cidade de Londres, assumiram o controle do governo dos EUA, utilizando resgates e alavancagem para lucrar enquanto os contribuintes suportam as perdas. Aliás, o FR veio de lá de Londres. 

A crescente dívida nacional e a influência do lobby bancário khazar conduzem os EUA para a mais grave crise econômica de sua história.

O sistema financeiro ocidental está enfermo, com febre, com dores nas juntas, com a cabeça doendo, com as muletas se desfazendo, o doente é mantido à tona, nadando com forças mais e mais fragilizadas, de vez em quando uma ondinha, algum tipo de resgate artificial mantém o enfermo sobre a onda, adiando a onda final, ou seja, a catástrofe financeira, o mergulho no abismo, nas fossas intraoceânicas. 

Na sequência da crise financeira de 2008, o antigo economista-chefe do FMI, Simon Johnson, alertou que as mesmas políticas disfuncionais que os EUA viviam explorando rindo das fracas repúblicas bananeitas da AL, daí o babaneirismo cresceu e se consolidou nos Estados Unidos.

Johnson alertou que os Estados Unidos estão caindo num “golpe silencioso”, disse que o sistema financeiro neoliberal capturou o governo, resgatou a classe média endividada, fez do poderoso EUA um estado assistencialista, é este estado poderoso que caiu na esparrela do assistencialismo estatal, que promove artificialmente o consumo, o lindo "American way of life", como? Compra tudo da China e se concentra em imprimir dinheiro, loucamente. 

Só que é o contribuinte americano, o cara útil, que trabalha, que produz, que presta, que segura as pontas do sistema econômico americano, agora, pagar juros em cima de juros tem um limite. Esse negócio está insustentável, vai ruir uma hora, e o perigo será a desapropriação da classe média e da classe trabalhadora, justamente as duas classes que sustentam a sociedade. 

É de se perguntar, o que os bancos farão com os confiscos dos inadimplentes? Imagine, o banco toma uma casa cujo dono não consegue pagar a hipoteca. O que o banco vai fazer com o imóvel? Vender? Alugar? Para quem? Talvez para o ex-morador, o que foi despejado? 

Todo mundo ignorou o aviso dado aí pelo Simon Johnson, só eu que liguei, rs. 

Ser fã do FMI hoje em dia é um grave transtorno mental. O papel do FMI atual é alimentar a máfia khazar, lavar dinheiro do contribuinte, enganar os povos, endividar a classe média, empobrecer a sociedade.

Daí ocorre o círculo vicioso, Johnson detalhou o padrão típico, o país entram em colapso financeiro, até por não poder ter sua própria moeda, obrigado a ficar atrelado ao dolar, daí o país recorre ao FMI, em desespero. É mais ou menos assim, vc está com sede, vai até a beira do Rio para beber água, daí vem vindo um jacaré, daqueles gaviais com 6 metros de comprimento, daí, vc resolve esperar ele chegar pertinho de vc, para pedir um pouco de agua. 

Então, é um mundo onde elites poderosas, crocodilos financeiros, assumem o controle das políticas de um país, essa elite financeira controla grandes corporações e costuma investir muito, quando tudo parece ir bem, o vento está a favor, a classe média está prosperando etc. Uma lei do mundo financeiro diz que o risco compensa. Veja, se vc conta com o assistencialismo para te tirar da rua da amargura qual é o problema de correr riscos? Agora, aqui no Brasil tem um monte de zé mané jogando no bet com o dinheiro do bolsa família! O governo se importa? Ora, se vc sabe que será resgatado seria um idiota se não corresse muitos riscos, não é mesmo? Como dizia tio Meton, Helder, dinheiro mal ganho não traz felicidade, dinheiro mal ganho não traz felicidade etc. Inda bem que ouvi meu tio. Do jogo xadrez mesmo, rs

Se todas as mãos no jogo de pôquer forem "all-in", quer dizer, jogar todas as fichas numa só jogada, você inevitavelmente perderá tudo, até mesmo as cuecas e as meias. Mas o sistema financeiro não, ele repassa suas perdas para nós, os contribuintes e produzem mais fichas novas, imprimem mais uns caminhões de dólares, a pirâmide, e o sistema capitalista é uma pirâmide de ponzi, a pirâmide não pode parar, se ela parar ela desaba, então, o sistema vai colocando mais peso nela....

Johnson apresenta os seus números de 1973 a 1985, o sector financeiro dos EUA ganhava então uns 16% de lucro em cima do produto nacional. Agora, compare, no início dos anos 2000, ganhava 41%! O que os tubarões financeiros fizeram? Ele fizeram da especulação financeira um lobby, eles jogaram as regulamentações para o espaço, e o comércio e a produção ficaram financeirizados, começaram a brincar com os fundos garantidos pelos contribuintes. Mas isso não foi o bastante, para aumentar o volume de dinheiro especulativo começaram a emprestar dinheiro do estado, do FED, e começaram a fazer grande volume grandes apostas com muitas pequenas quantias de dinheiro. Assim, poderiam fazer grandes apostas com pequenas quantias de dinheiro, novamente, todas garantidas pelos contribuintes, pois o FED imprime os dólares, baseado nos tributos pagos pelo contribuinte, pelo menos deveria ser assim. 

O resultado final foi a crise de 2008 , onde os bancos concederam biliões em empréstimos a pessoas sem rendimento algum, sem activos e sem crédito. Eles haviam apostado tudo e muito mais, durante um tempo lucraram horrores mas tudo desmoronou, daí enviaram lobistas a Washington para conseguir resgates. Esse golpe, poderíamos chamar de golpe Washington-Wall Street, se calçava numa troca de favores entre políticos e banqueiros. Por exemplo, o Ben Bernanke, jazaro, da reserva federal, ele recebeu US$ 250 mil por um único discurso em uma conferência financeira, para promover a jogatina, por certo. Janet Yellen, secretaria do tesouro dos EUA, recebeu US$ 7 milhões em honorários para fazer palestras em nome do Goldman Sachs e de outros bancos de Wall Street; pagaram a Yellen US$ 293.000 por um único discurso, vc já pode imaginar o conteúdo do discurso não? Vamos emprestar loucamente para o povo que não tem como pagar. O banco estrangeiro Standard Chartered, com sede em Londres, pagou 270 mil dólares por um único discurso.

Johnson resume tudo assim: o sistema financeiro americano está “desesperadamente doente ”, é mantido vivo por aparelhos, ou seja, por resgates, como os que evitaram as falências bancárias do ano passado. A única solução seria reconhecer que estão podres de rico, digo, a elite financeira, ricos e ferrados, no fundo estão falidos. Mas os megabancos da América não vão decretar falência, vão praticar mais resgates e mais dívida nacional, e vão esticar a corda e aumentar a pirâmide até chegar a catástrofe financeira, mas eles acham que nunca vai chegar, por que? Ora, porque sempre crêem que os países mais fracos, o sul global, até mesmo a Europa, é que vão se ferrar no lugar deles. O efeito da queda da pirâmide capitalista vai tomar em cima dos mais fracos, e quanto mais o mais fraco estiver vinculado ao dólar mais devastadora será sua queda.




O planeta entrou numa fase crítica de confronto que pode ser a propalada terceira guerra mundial, alguns dizem que será “híbrida”, eu diria que é irrestrita. O conflito já está além das sanções, países europeus começam a aceitar o gás russo e de novo. As guerras medonhas do imperialismo, derrotado na Ucrânia e escalando desesperadamente coincidem com o “verão da desdolarização dos BRICS” de 22 a 24 de Outubro, e ainda as famigeradas eleições nos EUA e eleição presidencial, de 5 de Novembro, na UE .
 Por falar em UE, o embaixador da Rússia na UE, Anatoly Antonov, foi afastado. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov disse que não foi um retrocesso na diplomacia, e chamou a atenção para três acontecimentos próximos e importantes, a Cúpula da OTAN em Ramstein, em 12 de outubro; a Cimeira dos BRICS em Kazan, de 22 a 24 de Outubro; e as eleições presidenciais da UE em 5 de Novembro.
 Conselheiro de Vladimir Putin, Yuri Ushakov, anunciou que a nova embaixada russa será anunciada após 5 de novembro.
E os ianques sionistas? Com a desculpa do furacão na Flórida, Biden adiou a sua viagem à OTAN em Ramstein onde se tem uma importante base militar nuclear da UE, na Alemanha. O cancelamento de Biden na cúpula da OTAN em Raimstein, a 10 dias do início da cúpula dos BRICS em Kazán pode revelar alguma coisa sobre a eleição Trump x Kamala, e também tira uma lasca do comediante jázaro, o Zelenski, isso para não mencionar o choque , Israel/EUA/UE e Irã/Rússia/China.
Para sair do círculo vicioso de furacões climatológicos e geopolíticos, o Conselho de Segurança da Rússia analisa o começo do “novo sistema financeiro internacional”, pensado para substituir a hegemonia bancária khazar centrada no dólar. O G-7 está armando todo tipo de sabotagem frente a isso, só que é uma casa dividida, o que não devemos lamentar, neste caso. 








Política nacional. O PT vai parasitando outros partidos, e é, ele próprio, parasitado internamente, processo análogo aos partidos da esquerda europeia.

O PSDB, nos seus bons tempos, fazia polarização política com o PT, os tucanos representavam a liberal-democracia da Nova República (secundado pelo PMDB). Agora segue em queda livre para o fim. Boa parte do tucanato debandou para o Centrão, para a direita liberal e para o bolsonarismo.

Apoiar a esquerda hoje em dia equivale a chutar cachorro morto, associar-se a figuras políticas da esquerda é quase um suicídio político. Vários nomes importantes que se colocavam ultimamente como nacionalistas tiveram as suas carreiras destruídas pelo erro de apoiar o PT, ou por uma incapacidade de se descolar das pautas liberal-esquerdistas.

A propalada Frente Ampla e União Nacional é agregar a neodireita e o bolsonarismo pragmático ao Centrão. A esquerda liberal também já é criatura do Centrão. 
Mas o bolsonarismo ficou chamuscado após o cometa Marçal, isso em termos, uma vez que o candidato apoiado pelo militar parece vencer a eleição, e em política pragmatismo não é ideologia ou lado, não, em política pragmatismo significa vencer o pleito, 

Quem move a política brasileira é o Centrão e o bolsonarismo pragmático, sua narrativa mistura "justiça social", "multipolarismo" e "anti-imperialismo". O desenvolvimento industrial, o fomento à micro e pequena empresa, a educação de qualidade, o aumento do emprego e da profissionalização, a segurança pública, a melhoria do SUS etc, bom, tudo isso pode esperar, os nababescos salários dos políticos, dos presidentes dos partidos, dos desembargadores, dos diretores, dos secretários etc, etc, isso tudo está garantido. 

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