RÚSSIA IRÃ E ISRAEL

Ocorreu o 75º aniversário da República Comunista da China, em seu discurso Xi Jinping foi muito claro quanto à reunificação da China, faz parte de um processo histórico natural do país. Taiwan é China e é um assunto que diz respeito à China. Taiwan é da China, sempre foi, o que mídia khazar diz não conta. Os EUA são signatários do acordo de uma só China. Os países são signatários do acordo de uma só China. Então é toda uma cortina de fumaça, uma história em quadrinhos, um meme, uma marketagem que tenta dar uma ideia de separação.

Imagine se o Alasca resolvesse ficar independente dos Estados Unidos e a China começasse a falar que os norte-americanos querem unificar os Estados Unidos incorporando o Alasca aos Estados Unidos.

 Ora, o Alasca é parte do território norte-americano, os russos venderam quanto aquilo não valia nada, e não havia ninguém ali. A questão de Taiwan ocorre por causa da sinofobia de Trump e de outros como ele, o processo de demonização da China visa a conseguir verbas para produzir uma guerra em Taiwan. A China considera Taiwan do mesmo modo que considera qualquer outra de suas dezenas de província, exceto que a ilha goza de certa autonomia administrativa, nada mais. 



A liquidez global está em expansão, com a oferta monetária crescendo 4,7 bilhões de dólares em três meses, impulsionada por estímulos de governos e bancos centrais. Mas apesar disso, velocidade do dinheiro chegar a mais mãos não aumenta , levando à estagnação económica.

Esta grande despesa gera mais dívida e menor produtividade. Nos EUA, cada dólar de dívida significa menos dinheiro para fazer o mercado, pagar o gás, o aluguel, ou seja, os seus salários diminuem.

Na zona do euro , a dívida pública não foi redimida pelos estímulos. Os governos acumulam despesas sobre despesas, os resultados não são claros.

Uma lenta nacionalização da economia, onde o governo expande o seu controle, pode gerar um efeito negativo sobre as poupanças da classe média, o sector produtivo não vai necessariamente vai melhorar. Maior dependência do estado não é o melhor dos mundos. 

Entretanto, os mercados celebram mais liquidez , ignorando que este ciclo de estímulo leva a uma bolha financeira, enquanto as famílias e as pequenas empresas sofrem com menos acesso ao crédito e poder de compra.

É claro que se não forem tomadas medidas para travar esta tendência, o resultado será um empobrecimento generalizado e uma dependência crescente do Estado , com as classes médias presas à inflação e à repressão financeira, e até agora nada indica que serão tomadas medidas a tempo, na verdade, parece um plano pré-concebido.

A China enfrenta uma crise econômica, que começou com o colapso massivo do seu mercado imobiliário, onde a gigante Evergrande chegou a declarar falência. Actualmente, o mercado imobiliário chinês caiu uns 80% desde os seus máximos históricos, e está abaixo dos níveis de 2008.

A isto soma-se a deflação registada nos últimos cinco trimestres, o que significa que os preços diminuem, ao contrário do resto do mundo, onde há inflação. Então, fala-se em crise contudo nunca o chinês consumiu tanto.

Ray Dalio comparou esta situação à crise do Japão em 1990, sugerindo que a China necessita de uma reestruturação profunda. “Os consumidores mantêm o seu dinheiro em espécie e as empresas sofrem com a falta de confiança na economia.”

Em resposta, a China implementou medidas de estímulo: reduziu os requisitos de reservas bancárias, reduziu as taxas de juro, injetou 142 bilhões de dólares nos bancos, reduziu os aluguéis e taxas de hipotecas. Isto provocou uma recuperação nos mercados e bolsas chineses, com forte entrada de pequenos investidores, o mercado chinês registou a sua maior subida desde 2008. Até o mercado dos EUA foi positivamente afetado.

No entanto, muitos analistas acreditam que estas medidas são uma solução de curto prazo e prevêem uma recessão prolongada, de longo prazo. 

Uma boa prática, para quem tem alguma reserva, é comprar ouro ou prata, criptomoedas mais estáveis. Em tempos de crise, os setores mais estratégicos são alimentação, saúde e energia. Num ambiente de crise, por exemplo, se vier uma ampliação do conflito no Oriente Medio, pode haver menos crédito para todo mundo, menos liquidez, as pessoas se retraem, as pequenas empresas ficam meio na hibernação. Há que se ter resiliência, mistura de paciência com resistência . 

A China dominou todas as redes de suplemento para a maioria das indústrias do mundo, agora, os EUA pretendem trazer algumas dessas indústrias de volta para seu território. A China detém neste momento um controle monopolístico sobre a mineração e a refinação de elementos de terras raras, para dar um exemplo.

Mas as terras raras são cruciais para construir as tecnologias mais relevantes deste século. Governos e políticos do Ocidente perceberam este problema e tentam tirar o atraso das terras raras, na América do Norte e na Europa.

As vantagens estruturais para a China são simplesmente enormes, o setor das terras requer todo um sistema industrial específico, que precisaria ser reconstruído nos EUA.

Outro ponto, olhando as universidades de hoje, veja, a China construiu um sistema de educação elevado, não foi do nada que a China galgou posições, sua crescente superioridade na engenharia e nas ciências não veio do nada. O ranking de Shanghai publica todos os anos seu ranking global de assuntos acadêmicos. Os chineses lideram em termos de ensino universitário, em 55 áreas e assuntos de ciências, medicina, engenharia e ciências sociais. Umas 1.900 universidades globais aparecem em algum lugar no ranking . O ranking indica metas acadêmicas, pesquisas, extensão, pós-graduação, colaboração internacional, e prêmios acadêmicos. 

Quando olhamos os dados, vemos o que significa um processo, um projeto educacional, considere, por exemplo, onde fica a escola, quanto tempo os alunos ficam na escola, o que se exige deles, o que é uma boa escola etc. Dependendo do país, um aluno vai ficar, em média, apenas 5 anos na escola, e daí vai procurar trabalho. As diferenças são muitas se considerarmos um não-chinês, um europeu, um africano, ou um garoto da América do Sul e por aí vai.

Imagine uma família chinesa comum, ela está decidindo onde seu filho na idade certa vai estudar. Essa família investe muito, ou tudo no estudo do seu garoto, inclusive levará em conta a perspectiva de seu filho estudar nos EUA, se for o caso (hoje. dia cada vez menos), e querem o melhor retorno nesse dinheiro e tempo. Vamos dar um exemplo quais as top 20, as 20 melhores universidades para estudar Finanças? Os Estados Unidos estão no topo, detém 16 dentre as 20 melhores. Os Estados Unidos gastam mais dinheiro do que qualquer país na galáxia. Na área do Direito, os Estados Unidos são 20 dos top 20. Os EUA tem mais advogados do que o resto do mundo somado, têm departamentos inteiros das universidades dedicados a essa area. Outra area, psicologia e saúde mental é uma indústria gigante nos Estados Unidos, então estão entre as melhores neste segmento. Mineração de terras raras é uma subárea da engenharia de minas, química e disciplinas científicas correlatas. Areas como mineração e engenharia mineral, engenharia metalúrgica e ciências materiais, logística e transporte, pois minerar é uma coisa, transportar para o refino nas fábricas é outra coisa. Vamos incluir também a engenharia química, que envolve os processos de refinação desses metais. Então, são umas 5 disciplinas para construir uma indústria de mineração, é preciso formar dezenas, centenas de milhares de engenheiros, experts, no topo dessas áreas. Voltando aos rankings, quem são os top 20, as 20 melhores universidades do mundo para mineração e engenharia mineral? A Austrália tem 5 dos top 20, os EUA também estão no top 20, e as universidades chinesas? 14 dos top 20 em mineração e minerais, 14! Na metalurgia, 8 dos top 10 são da China. Na ciência material, as escolas americanas estão no top 10, mas a China tem metade, 10 dos top 20. Ciência material? Aqui está a ciência de transporte e tecnologia, logística, movimento de coisas, processos de transporte etc. Finalmente, vamos ver a engenharia química, a China tem 7 dos top 10, e 16 dos top 20, é avassalador.

Olhando por outros rankings, é chocante ver para onde as coisas estão indo nos mais importantes campos científicos. A ciência de telecomunicações, por exemplo, a China tem 19 dos top 20, para a engenharia de telecomunicações. A China domina também no ranking de ciência de nanotecnologia, a Georgia, nos EUA, está no top 13, só que a tecnologia de Georgia está mesmo lá em Beijing. Stanford e MIT, instituições muito famosas há muito pouco tempo, não estão mais no top 20. 

Então, vamos entender, ninguém mexe com os americanos em certos campos, por exemplo, advogados, investidores na bolsa, produtores de filmes de ação, animes etc, ou trabalhar com pessoas com doenças mentais, bem, os EUA tem ótimas escolas para você. Agora, se você está procurando os melhores lugares para estudar engenharia, energia, logística, computação quântica, nanotecnologia, os EUA não são a tua primeira opção, periga nem ser. 2ª opção.

 E vamos nos lembrar, de novo, veja, crianças inteligentes de boas famílias interessadas em formar seus filhos, crianças na América do Sul, África, Europa do Leste etc, imagine seu filho formado em engenharia química na China, é mais provável que, uma vez no mercado de trabalho, ele vai mesmo fazer negócio com a China. A China é o maior parceiro comercial, de tantos países, numa universidade se estabelecem contatos valiosos, fundamentais na carreira quando retornarem para a América do Sul, Ásia, África etc. Outro ponto, uma universidade chinesa custa cerca de um décimo do que custa uma universidade americana, então pense, vc vai mandar seu filho para Stanford, MIT ou Michigan? Não. Vc vai mandar seu filho para a China, ele vai voltar com um baita currículo, falando inglês e mandarim fluentemente e melhor formado do que se viesse de MIT, de Michigan ou de Stanford, sem desmerecer. 




Energia nuclear

Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul: membros do BRICS revolucionam o desenvolvimento de reatores e tecnologia do domínio da energia nuclear

Os BRICS lideram a corrida pela energia nuclear, o foco está na produção e exploração de urânio, no Brasil, Angra 1 e Angra 2 destacam-se como reatores avançados.

A energia nuclear é considerada uma fonte limpa, não emite gases poluentes, tem relevância global para as grandes potências detentoras de reservas de urânio. 

O Brasil, por exemplo, é visto como uma nação que domina a tecnologia nuclear, opera as usinas Angra 1 e Angra 2, além de reatores menores voltados para pesquisa. 

De acordo com Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Brasil possui uma infraestrutura avançada, que o posiciona entre os atores globais no setor nuclear. A China, maior construtora de reatores nucleares do mundo, mantém a liderança expressiva no uso de energia nuclear, sobretudo para a geração de energia elétrica.

Rússia, Índia e África do Sul lideram na produção e enriquecimento de Urânio. O especialista, Jorge Mortean, destaca que Rússia e Índia têm níveis de desenvolvimento tecnológico tão elevados quanto os chineses. Ambos já realizaram testes com armamentos nucleares, demonstrando sua capacidade de produzir energia atômica e, eventualmente, armamentos nucleares. A África do Sul, por sua vez, é uma das principais do mundo em reservas de urânio, segundo a Associação Nuclear Mundial.

A produção de energia nuclear tem como base a mineração e o enriquecimento de urânio, especialmente o urânio-235, que é considerado físsil e pode sustentar reações em cadeia, sendo amplamente utilizado para a geração de energia. Apesar disso, o processo de enriquecimento é complexo e demanda grandes quantidades de urânio-238, que não é naturalmente físsil. Para contornar essa limitação, os BRICS, com destaque para Rússia e China, investem em tecnologias avançadas de enriquecimento de urânio.

Com a recente inclusão de novos membros no BRICS, como Egito, Arábia Saudita e mesmo o Irã, surgem implicações geopolíticas relevantes sobre a possibilidade de cooperação entre o Irã e os demais países do bloco no setor nuclear. O Irã possui um programa nuclear envolto em tensões geopolíticas com os EUA, o Irã tem no urânio enriquecido seu principal trunfo. No entanto, apesar de o Irã enfrentar fortes sanções do hegemon, a cooperação nuclear com países dos BRICS, como, por exemplo, a Rússia, é possível.

Uma complexa relação entre a Rússia e o Irã se estabeleceu. Dificilmente a Rússia alimentaria problemas nas suas relações com estado sionista de Israel, muitos israelenses descendem de judeus russos, há muitos judeus na Rússia, as relações da Rússia com o estado sionista de Israel tem sido cordiais, ou, no mínimo, a Rússia é simpática à existência do estado sionista de Israel criado pela ONU em 1948. Contudo isso não impede que a Rússia desempenhe um papel fundamental na restauração das usinas nucleares iranianas após a guerra entre Irã e Iraque nos anos 1990. A cooperação entre o Irã e os BRICS recebe uma significativa pressão dos Estados Unidos e da União Europeia. Uma parceria mais ampla no setor nuclear poderia ser vista como uma validação do desenvolvimento nuclear iraniano, levantando preocupações sobre possíveis objetivos não pacíficos da parte do Irã. Essa possível colaboração nuclear envolve uma série de complexidades geopolíticas e tecnológicas, e é observada com cautela pelos BRICS, que buscam manter boas relações diplomáticas com os EUA.




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