A GUERRA DA UCRANIA E A DE ISRAEL SÃO UMA SÓ GUERRA
O coronel Pedro Bano é um excelente analista geopolítico, ele esteve com Alfredo Jalife recentemente, no canal do Alfredo. Vou trazer alguns dos temas abordados para o nosso canal.
Bom, nós já estamos dentro daquilo que poderíamos chamar de terceira guerra mundial híbrida.
Recentemente Anthony Blinken lançou um documento de 17 páginas, falando sobre os BRICS e o que ele (os EUA) pretendem fazer. Blinken então afirma que os BRICs querem mudar a ordem internacional, a ordem que os Estados Unidos estabeleceram, primeiro no pos-2ª guerra, e depois no pós-guerra fria. Daí a importância crucial que se está dando à próxima cúpula dos BRICS, em Kazan, no dia 22. O jázaro Jacó Blinken, conselheiro de segurança nacional, ele e Anthony Blinken formam uma dupla bem engraçada. Pois bem , o jacó disse que tudo ia maravilhosamente bem em Gaza, antes do famoso dia 7 de outubro de 2023, os acordos de Abraão estavam chegando, a paz viria para todo o Oriente Médio etc. Bom, por aí vc vê qual é a visão desse governo completamente descerebrado, desmemoriado, e o desastre que é a política externa dos Estados Unidos. A política externa dos Estados Unidos está, literalmente, em escombros literalmente, eles simplesmente vivem tentando iludir seus cidadãos e não sabem o que fazer.
No artigo do Blinken, ele diz que ou o poder americano é renovado, amplificado, exponencializado etc, ou então ele tende a desaparecer. Daí cita, no que tange à estratégia nuclear dos Estados Unidos, as 4 grandes ameaças de sempre ao excepcionalismo ianque: Rússia, China, Irã e Coréia do Norte. E Blinken fala sobre economia, semicondutores, inteligência artificial, sobre a grande ameaça que paira sobre a hegemonia do dólar, e por aí vai.
O que parece evidente é que o tema da desdolarização será um dos preferidos em Kazan. Alguns falam em um novo Breton Woods onde se definiu o dólar como o único lastro para as outras moedas. Este tipo de comparação tem sempre um tanto de sensacionalismo, é claro que uma nova ordem mundial implica numa nova ordem econômica mundial, mas é cedo para se falar em novo Bretton Woods, ou revolução geopolítica, ou fim do dólar, e coisas do tipo.
O artigo do Sr. Blinken nos dá uma pista de como o governo americano se sente atualmente, ele fala em reconstruir a liderança de um novo mundo, veja, ele está dizendo que a construção não existe mais, é preciso reconstruir. Isso não é parecido com o MAGA do seu concorrente lá na casa branca? Eles estão acatando o fato de que já existe um novo mundo, e , portanto, os EUA têm de se reconstruir a fim de manter o seu poder, ainda têm um imenso poder, mas ele pode simplesmente escorregar por entre os dedos. Muito do que acontece hoje, por exemplo, na Ucrânia ou no Oriente Medio é um reflexo e uma consequência de uma perda do poderio americano, embora seja uma perda ainda limitada, mas que poderá ser muito maior em breve.
Bom, Blinken que nos perdoe mas hoje em dia é preciso ler e ouvir o que os chineses estao dizendo, o que os russos dizem. O que os dois kázaros, Blinken e Jacob dizem é um tanto previsível, estão doidos para não perderem sua hegemonia. Bom está hegemonia vem lá da banca khazar, lá nem Londres, a mesma que plantou o FED lá nos EUA. Não existe não mais pró-israelense no mundo do que a Enciclopédia Britânica, e lá está dito que os khazares vieram da Khazaria desde o século IX, e nunca foram judeus, pois são turco-mongóis convertidos ao judaísmo. Poucos sabem que o Titanic, o Titanic foi a pique por uma razao muito importante para a banca Londrina khazar, a dona da coroa britânica, foi a pique num dia, e no dia seguinte, os EUA aprovam que o seu FED seria um banco privado, gerido por aquela família khazar lá de Londres, aquela que se apossou do tesouro nacional da Inglaterra comprando ações a preço de banana durante a queda de Napoleão Bonaparte. Apenas imagine quem estava naquele navio lindo e quem não estava naquele navio, junte os pontos e tire sua própria conclusão.
Bom, voltemos a Kazan, a terceira cidade mais importante da Rússia depois de Moscou e São Petersburgo, é uma cidade muito interessante, uma cidade mista onde vivem metade dos muçulmanos da Rússia. Ali vivem tártaros sunitas e tártaros cristãos.
Bom, retomando a questão do dólar, para se criar um novo mundo a primeira coisa que precisa ser feita é criar um novo sistema econômico, que substitua e supere aquela lá da Cúpula de Breton Woods, em 1944. Os EUA tentou fazer a mesma coisa que todos os impérios anteriores também fizeram, para ser o império dominante é preciso ter a moeda dominante, então a emergência do mundo multipolar é o que mais danos causa aos Estados Unidos.
No fim das contas, se falamos de economia estamos falando de moedas, de tecnologia, de mercados, de finanças etc. Ora, os BRICs sabem perfeitamente onde é que eles devem bater, e é no bolso dos Estados Unidos. Veja o caso da União Soviética, ela desmoronou devido a uma série de fatores, sobretudo fatores de ordem econômica, a URSS não pôde acompanhar a corrida econômica no campo espacial, militar, em tantos aspectos, porque no final tudo isso é muito cmuitos tudo isso significa muito dinheiro e os Estados Unidos gastaram imensas fortunas apenas para manter seu exército, suas forças armadas, seus principais serviços de inteligência, que dependem do Pentágono, o Pentágono é o maior empregador do mundo, o Pentágono é muito caro, e tudo isso, a própria queda da URSS custou muito dinheiro, e sem o dólar, sem a moeda dominante, sem o domínio da maioria dos mercados mundiais a URSS jamais teria caído, então a queda política adveio de um predomínio econômico, financeiro, monetário.
Os americanos sabem que sem o seu dólar forte não poderão mais controlar sua própria inflação às expensas das economias dos outros países. Neste momento, a China está se desfazendo de uma enorme quantidade de dólares, e muitos países vão acabar fazendo isso daí também, é o que parece.
Pouco depois de invadir a Ucrânia, a Rússia se livrou de todos os dólares que tinha como reserva, e, bom, hoje o yuan já é a segunda moeda de reserva do mundo, algo que há pouco tempo pareceria impossível ultrapassar o iene, o euro, a libra etc.
Para reformar o mundo, você tem de reformar a economia, daí que os BRICS, eles já fazendo estão todas as transações com suas próprias moedas, eles não precisam passar por câmaras de compensação bancárias americanas, para cambiar suas moedas pelo dólar e depois te converter para suas moedas nacionais, eles já não precisam do tacão americano na sua jugular. Mais e mais países africanos fazem transações em yuans ou em petroyuans e não mais em petrodólares, mas também podem fazer suas trocas diretamente com suas commodities, com ouro, com minérios, com produtos acabados etc.
Lembremos que sistema atual se baseia na chamada moeda fiduciária, o que significa que é baseado na confiança que vc tem na moeda que vc recebe, fidúcia significa confiança. Isso é muito diferente de quando uma moeda é lastreada em algo físico, tangível, algo real.
Todos estão preocupados vom a guerra na Ucrânia, em Gaza etc, observe que os Estados Unidos são quem mais investe nestas guerras, por que? Porque não podem permitir, sob nenhuma circunstância, que haja uma nova ordem econômica dirigida contra os Estados Unidos, os interesses de Israel são os interesses dos EUA, o sistema bancário principal do mundo tem mais a ver com Israel e Ucrânia do que se imagina. As consequências do que for decidido em Kazan podem acelerar a desdolarização, é um momento bastante específico da história, além disso há uma eleição nos Estados Unidos muito disputada, que vai ser decidida por algumas centenas de votos, é um país, hegemônico, em desacordo consigo mesmo, então estamos falando de um evento na Rússia, em 24 de outubro, e 10 dias depois teremos as eleições nos Estados Unidos. São acontecimentos históricos importantes. Então, vamos dizer, na Ucrânia, o comediante kázaro, zelenski, ele já perdeu, o próprio Trump disse isso daí. A derrota da OTAN é dos Estados Unidos. A teoria geopolítica é quem mais está vencendo, Mackinder disse lá em 1904, o coração da terra, o heartland se localizaria no centro da Eurásia, estendendo-se do Rio Volga ao Rio Yangtzé, do Himalaia ao Ártico. Tal região foi controlada principalmente pelo Império Russo, posteriormente pela União Soviética. Esta vasta região tem grande quantidade e diversidade de recursos naturais, grandes florestas, grandes planícies e estepes, tem os ricos campos ucranianos e as grandes reservas petrolíferas do Mar Cáspio. É uma coincidência que a Ucrânia é o centro do heartland? O Irã, por sua vez, é a região intermediária entre o mundo árabe e o mundo asiático, o persa, ele não é árabe, ele não é asiático, eles passaram por todos os tipos de civilizações. É muito difícil controlar o Irã, quem controlar as duas margens do Golfo Pérsico e do Mar Arábico terá um imenso controle. O Irã tem uma das principais reservas de petróleo e gás do mundo, um gás e um petróleo que continuarão a ser usados, inclusive até muito mais à frente da indústria automobilística baseada em petróleo. Até agora o hegemon pode controlar um país, controlá-lo politicamente, controlá-lo economicamente, através de instrumentos econômicos como a dívida, através de mudanças forçadas de governo, através de guerras rápidas e destrutivas etc, então há muitas maneiras de controlar um país. Hoje é muito mais difícil invadi-lo, embora vejamos muitos países que continuam a ser invadidos.
Para concluir a questão de Kazan é preciso dizer pode vir a ser o maior evento de política externa que a Rússia já produziu na era é contemporânea. 32 países já aceitaram participar, 24 desses países vão enviar seus principais líderes, ou seja, presidente ou primeiro-ministro, o líder mais alto, pois que estes países vão contribuir para os debates que vão ser gerados por lá. Detalhe, o secretário-geral da ONU também estará presente, tratar-se de um indivíduo que dito como persona non grata por aquele gabinete lá, daqueles tipos ultraraciais, supremacistas de um “povo escolhido” etc. O presidente da Organização de Cooperação de Xangai vai, o líder da Comunidade de Estados Independentes, a União Econômica da Eurásia, o presidente do banco de desenvolvimento dos BRICS, que no momento é dona Dilma Roussef, e Vladimir Putin é, praticamente o coração de tudo nesta luta, vai ser, provavelmente, o fortalecimento do multilateralismo, um duro golpe está vindo para cima do sistema de pagamento internacional , o Swift. Não é algo recente, é uma tendência que vem se formando há muitos anos, e este evento é a soma de muitos esforços.
Os meios de comunicação latino-americanos estão tremendamente intoxicados com a multimídia totalitária estadunidense e eurocêntrica. Hillary Clinton quer censurar as redes sociais, os políticos estadunidenses têm medo das redes, tem medo do didi, de ser refém das festas de arromba. O Didi não é importante, ele pode se suicidar a qualquer momento, como seu colega, Epstein, a questão é que alguém vai ficar com o material da chantagem nas mãos, esse material está muito bem guardado.
Bom, nós estamos no mês dos escândalos de outubro , as surpresas de outubro, os furacões de outubro, o vendaval de outubro, é brincadeira?
Bom, a essência do mundo hoje passa pela Cúpula dos BRICS , de 22 a 24 de outubro.
Havia uma foto de Vladimir Putin cercado por oito líderes importantes, é simbólico, veja, os BRICs eram países pobres, há muito pouco tempo eram países pobres e explorados, de modo atroz.
Mas os BRICS hoje assustam os EUA. Veja, o fato dos EUA terem 50 milhões de morte-americanos nas ruas, vivendo debaixo de pontes, dormindo dentro de carros enferrujados, consumindo drogas pesadas, em situação de miséria, não, isso daí não assusta nada a elite americana, é como se isso daí nem existisse, o que os assista é a cúpula de kazan.
Americanos e europeus, as pessoas mais arrogantes da história humana, dormiram sobre seus próprios louros, enquanto não tiveram adversário à altura, pintaram e bordaram, daí, de 1991 em diante, descobrem da noite para o dia, que que tem adversários muito firmes e capazes de dizer não, essa tua democracia de fachada não nos serve, essa tua cultura woke não nos serve, esse teu modo de exaltar o gayzismo não nos serve e por aí vai.
Eles efetivamente dizem que não, o mundo não é mais unipolar, o mundo não é monopolar, o mundo é multipolar, ou está se encaminhando rápida e fortemente para a multipolaridade. Então, o caminho que o arrogante ianque-sionista adotou foi o de dividir o planeta, e os Estados Unidos arrastam todos os seus aliados, os países de OTAN, a maioria dos países europeus, para serem inimigos da Ásia, pressionam a Europa através da economia, dos fundos de investimento, da dívida, de serviços de inteligência etc, há muitas maneiras de pressionar um país e seus líderes, porque não é o controle do país, mas o controle dos seus líderes, é muito fácil controlar os líderes e manipulá-los, extorqui-los e convencê-los de praticamente qualquer coisa. Daí vc vê um país poderoso e rico como a Alemanha vê a Ucrânia como uma obrigação sua, e começa a enviar armas e dinheiro para este país extremamente manipulado pelos EUA, para provocarem a Rússia, isso daí é hipnose, é mental, é se submeter à soberania alheia, pior, crendo que a soberania alheia é a tua própria soberania, em outros termos, a vassalagem medieval está perfeitamente intacta na mente alemã atual, se não acordar logo vai cair da cama.
A Cúpula dos BRICS traz a mudança de um mundo que já está desaparecendo para um outro mundo que já está se solidificando. Enfrentamos duas grandes crises, a dos banqueiros khazares, os donos do federal reserve, os donos da coroa britânica, usando o estado sionista de israel, dito judeu, mas não é judeu, é khazar, e a mesmíssima guerra sendo travado pelos mesmos banqueiros na ucrania, sua velha terra natal, a khazaria, o Heartland.
Gostaria de perguntar ao coronel, qual a posição da Europa nas sete frentes que o ministro da defesa do estado sionista citou, que são Gaza, Líbano, Síria, Jordânia, Iraque, Iêmen e Irã
De maneira muito geral, uma parte da europa, um lado está contra o estado sionista, ou seja, é mais a favor dos árabes e cristão palestinos, decerto são contra a resistência palestina, o hamas , o hezbollah, mas são a favor dos palestinos, daí que fazem fortes críticas ao sicário dos banqueiros khazares, o Netanyahu. É preciso distinguir a hipnose e manipulação a que uma parte dos judeus está submetida, pois muitos judeus, judeus de verdade e não jázaros, sabem que o sionismo não tem relação alguma com o verdadeiro judaísmo, a crítica aqui é feita ao gabinete de Netanyahu, inclusive, independentemente de falar em nome dos judeus. Nós, aqui no canal, NUNCA criticamos os judeus, mas alertamos para o fato de que o sionismo é uma infiltração dentro do judaísmo, do mesmo modo que a igreja católica foi infiltrada por protestantes, do mesmo modo que o islamismo foi infiltrado por salafistas e por aí vai. A Cúpula dos BRICS traz a mudança de um mundo que já está desaparecendo e aponta para a mudança de um mundo que está se formando.
Uma outra parte da população se mostra fanáticamente a favor do gabinete supremacista de Netanyahu, esta parte gostaria de um choque de civilizações, ou melhor, um choque de religiões, vemos isso nas declarações feitas por, por exemplo, o primeiro-ministro espanhol, o primeiro-ministro holandês e outros, a visão desse pessoal, forjada na pregação neopentecostal é a da rivalidade entre um mundo judaico-cristão e o mundo muçulmano. Esqueceu-se de que a poderosa banca khazar promove fortemente a guerra entre os três, ou seja, está passando o cerol nos ingênuos, os quais sequer sabem que os grandes banqueiros “judeus” não são, nunca foram judeus, mas são khazares.
Essa guerra entre religiões é, obviamente uma grande mentira, especialidade da mídia sionista; uma vez que a religião hebraica original previu a vinda do Messias, a religião católica supriu perfeitamente essas profecias do VT. Por sua vez, o islamismo reconhece a natureza profética de Jesus Cristo. Agitar o mundo muçulmano, estamos falando de 2 bilhões de pessoas, não é exatamente uma boa ideia daqueles banqueiros anglo-sionistas. hoje, não naquela época. Contudo, ao avaliar o mundo muçulmano, nunca é demais indicar quem vem conhece este assunto, como o canal flecha-mura, do linequer, veja, não devemos misturar as coisas, é verdade que o Islã tem uma corrente política forte, influente, coerente, intemporal, mística etc, contudo não é possível colocar os muçulmanos do mundo num bloco coeso e unificado, é um universo humano tão dividido ou mais dividido do que o catolicismo e as milhares de denominações cristãs.
Bem, no conflito promovido pelos zions de Londres e Nova Iorque, que ainda é um conflito regional, poderá ser complicado para Netanyahu. O fato do sionista ter recebido carta branca da cúpula khazar para perpetrar malefícios a fim de gerar a desejada guerra, não impactou, até onde sabemos, as grandes potências asiáticas, sobretudo a China. Não há oposição firme da China aos crimes de guerra israelenses, até o momento, a China também mantém uma posição ambígua, crítica sim, mas sem maiores consequências, a Rússia também tem seus próprios problemas e prioridades, sem esquecer que há muitos russos israelenses, que vivem em Israel, sempre existiram boas relações entre Israel e Rússia. Da parte dos Estados Unidos, o apoio é quase absoluto uma vez que os EUA, do ponto de vista da banca khazar, vejam bem, é pouco mais do que uma colônia de exploração. Da parte da Europa é mais dividido, mais complexo, nunca é demais lembrar que o problema de Israel não começou absolutamente no dia 7 de outubro do ano passado, começou no 15 de maio de 1948 quanto lançaram a Nakba, o genocídio explícito do povo palestino. Mesmo para os padrões bestiais de Israel, crime de guerra, genocio, limpeza étnica, esquadrões da morte, terrorismo, latrocínio etc, mesmo para esses padrões radicais, Netanyahu é ainda mais bestial se é que isso é possível. Netanyahu está exagerando, e veja, isso já é da parte de um estado extremamente exagerado. Não sou eu que estou dizendo, são mais e mais entidades em todo o mundo que estão dizendo, a começar da própria ONU. A pergunta é, por que um país deve ter carta branca para massacrar quem ele quiser, para taxar a mínima crítica como antissionista, para viver na defensiva do, “ei, só estou defendendo o meu país”. Sim, é verdade que é um país complicado, um país que não vê motivos para ceder, um país que se sente ameaçado em muitas frentes, e que, sabemos, ao menor ataque responde com absoluta agressividade, aliás muito admirada pelo chapéu de alumínio brasileiro. Sim, Israel é firme sim, mas somente contra civis indefesos, em 2006 levou uma surra tremenda de um único batalhão do Hezbollah, no sul do Líbano. Então Israel tem o mesmo modus operandi dos americanos, sua cria americana, enviam sua formidável força aérea, enchem os bairros de bombas de fogo, e mais nada, no boots on the ground, na hora do vamos ver, no corpo a corpo, apanham e fogem como coelhos na relva, e não será diferente desta vez, após esgotarem suas bombas lançadas de avião, e as forças aéreas do Hezbollah são inferiores, contudo, a força terrestre do Hezbollah vai infligir tamanhas perdas a Israel que isso, anotem o que digo, será a ruína de Netanyahu e o começo do fim do estado de Israel, anotem isso daí.
Analisando um pouco mais, veja, os ataques sionistas são ditos como sempre muito específicos e seletivos, calculados por IA, por reconhecimento facial blá blá, blá, só que não é tão seletivo assim, as perdas civis são as maiores já vistas no mundo contemporâneo, excetuando, talvez, o Iraque. São muitas vítimas colaterais, é inaceitável para quem tem uma mínima sensibilidade humana, não é aceitável ver permanentemente mulheres e crianças massacradas por Israel, cujo argumento é que há combatentes do Hezbollah no meio dos civis. Então, veja, ao ser implacável com os civis, Israel condena sua própria população a ações implacáveis, lembrando que o modo de guerrear dos islâmicos, sobretudo dos russos é, jamais atacar civis, sem exceções.
Um outro ponto importantíssimo é o papel falsificador da grande mídia, ela desempenha um papel essencial na cobertura destes tipos de fenômenos, porque a narrativa do mundo ocidental, o que chega até nós vindo da Europa, os Estados Unidos, é extremamente parcial, a começar da abjeta mentira de que as ações de 7 de outubro de 2023 são julgadas como se o conflito israelense-palestino tivesse começado lá neste dia. Então, quando ouvimos essa narrativa de que o conflito começou em 7 de outubro do ano passado e já dura um ano, perde-se todo o quadro, e não se compreende e não se quer compreender toda a essência do conflito. Ora, a grande mídia é sionista, pertence a cinco khazares, do comitê dos 300, são capazes de estereotipar toda a grande mídia.
PT Artigo da revista sociedade militar
O PT está em dificuldades diante do avanço da direita O Partido dos Trabalhadores está deslocado no novo campo de batalha
O antropólogo Piero Lernier, renomado especialista em questões ligadas às Forças Armadas, autor do livro “O Brasil no Espectro de uma Guerra Híbrida: Militares, Operações Psicológicas e Política em uma Perspectiva Etnográfica“, fez uma postagem, uma crítica contundente às recentes declarações de Lula sobre as mudanças na base do PT e as transformações nas relações de trabalho. Lula falou, apareceu no twitter, sobre os desafios das mudanças das relações de trabalho atuais, em curso.
Segundo Lernier, a fala do atual presidente reaquece um debate já antigo, como um diagnóstico da Fundação Perseu Abramo e entrevistas da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2014. Para Piero Lernier, colocar a culpa no contexto das mudanças nas relações de trabalho não é suficiente para vencer eleições, é preciso abordar questões concretas que afetam diretamente a classe trabalhadora.
Estamos na era do celular, o celular está imbricado no cotidiano da classe trabalhadora, os aplicativos imperam na vida de motoristas, vendedores, faxineiros, pedreiros etc. O fenômeno tecnológico afeta o tempo e o modo de trabalho, contudo, o PT não possui uma estratégia para lidar com essas mudanças ou para se conectar com essa nova dinâmica, ou para atrair a classe trabalhadora.
” Mas, se é assim, bora pensar no óbvio: o que mais mudou nas relações de trabalho? Não só os “empreendedores individuais”, mas toda classe trabalhadora de uma forma ou de outra imbricou seu tempo ao uso do celular. Os trabalhadores de aplicativo? Tném, obviamente. Mas também os trabalhadores da construção civil, operários, vendedores, pessoal da limpeza: todo mundo com o celular na mão o dia todo. Então, é aquela imagem do lixeiro catando lixo com uma mão e segurando o celular com a outra. Isso daí é a “lúmpen-burguesia”, o cara que precisava de sindicato há três décadas, hoje usa aplicativo, e o PT não tem condições de ser o partido desse cara pois ele não se vê mais como um explorado, e sim um partícipe do sistema. Identificar esse elemento, hoje bastante disseminado, a “lúmpen-burguesia”, e verificar atores políticos no momento estão falando para ele, ocupando um espaço que a esquerda tradicional não tem mais condições de ocupar.
Não é o Lula que vai conseguir mudar a dinâmica atual da luta de classes e das relações capital-trabalho, o PT não vai passar a ser o partido identificado com essa lúmpen-burguesia, porque tem gente muito mais focada nisso daí, muito mais competente para isso daí.
A crítica de Lernier se volta para a maneira como o governo lida com a comunicação nas redes. O partido investe grandes quantias em estratégias tradicionais de comunicação, só que poderia adotar táticas mais ágeis e incisivas nas redes sociais, como já faz a direita há algum tempo, que construiu sua base durante anos em plataformas como quase esquecido Orkut e em lives com figuras como Olavo de Carvalho.
Lernier, por fim, ironiza bastante a forma como o governo investe milhões em comunicação enquanto alternativas mais diretas e econômicas poderiam surtir efeitos muito mais rápidos.
O campo de batalha agora está nas redes sociais. E o governo ainda vive de comunicação formal, só que o campo de batalha das ideias já se deslocou há anos para outro ambiente, para as redes sociais, onde a dinâmica é extremamente mais veloz e competitiva. Essa falha de compreensão vai custar muito caro, tanto na questão das relações de trabalho quanto no impacto eleitoral.
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