O EXERCÍCIO MILITAR QUE VIROU PIADA
John Kiriakou é um ex-agente da CIA, ele revelou ao público, em uma entrevista à ABC News, sua participação na captura de Abu Zubaydah. Abu era acusado de ser o principal assessor do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden. Kiriakou relatou sobre as torturas que a CIA pratica nos seus porões tenebrosos e secretos. Essas revelações trouxeram um impacto na carreira do ex-agente, ele foi expulso da CIA e condenado. Kiriakou foi um agente de inteligência preso pelo governo dos EUA por ter, essa foi a acusação, revelado a identidade de um agente infiltrado.
Para nós, o que importa é o que um cara, “de dentro” do sistema e comentou sobre os bastidores das reuniões que tramaram a guerra do Iraque e também a guerra atual de Israel contra os outros povos, no Oriente Médio de hoje.
As revelações do ex-agente, num podcast norte-americano, oferece uma visão importante do contexto geopolítico atual do Oriente Médio. Estamos falando dos segredos obscuros da CIA e da Casa Branca. Uma fonte deste assunto veio do analista de geopolítica DeLeon Petta, a quem damos os devidos créditos.
O ex-agente da CIA, John Kiriakou, tinha certa relevância dentro da poderosa agência de espionagem norte-americana, com experiência no Oriente Médio, desde antes do 11 de setembro de 2001, e por ter participado da captura de supostos membros ativos da Al-Qaeda. Teria participado de várias reuniões de cúpula ligadas ao planejamento da guerra no Iraque. Isso nos deu uma ideia de qual era o verdadeiro planejamento dos Estados Unidos no Iraque e depois do Iraque. Então, na CTC, Centro de Contra-Terror, o clima era animado, John era um macho beta, e tinha as chaves para abrir o portão.
O que é o portão? Cada oficina da CIA é como um cofre, você precisa das combinações e códigos todos, e precisa saber decor.
John relatou, assim que entrou, um par de caras começou a elogiá-lo, veio o chefe e disse, “você é uma lenda aqui, e o diretor-geral quer te ver”. John acabava de chegar do Paquistão.
Ele vai para o escritório de Jim Pavett. Foi sorte estar com a camisa boa.
Daí Pavett lhe elogia, baba ovo, “olha, o que você fez no Paquistão foi incrivel, nós queremos te dar uma nova posição na agência, queremos que você seja o chefe de Inteligência na unidade de Osama Bin Laden”. Bom, ele deveria derrotar os molengas, os que forneciam informações à Al-Qaeda, teria de identificar os vendidos, os traíras da CIA, uma tarefa difícil”
John entrou nessa, por seis semanas. O chefe de John, no Paquistão, por sua vez, com o prestígio pela captura de Abu Zubaydah, foi promovido para diretor-geral associativo.
Então, John conversa com seu chefe, o diretor-geral associativo, e ele diz, vc vai para o sétimo andar, vc é um assistente-executivo. John tinha deixado a oficina de contra-terrorismo para ir para o andar executivo, subia na vida e galgava degrauzinhos complexos na CIA.
O primeiro dia no trabalho foi no domingo seguinte. John pergunta, “olha, o que estamos fazendo? O chefe responde, olha, não posso te dizer, você tem que ir para o quarto x no sétimo andar, há alguns documentos para você assinar, e depois vc vai saber etc”. John vai para o sétimo andar, bate a porta, um cara que ele só viu de relance na vida, diz para ele entrar. E diz, “você é o novo assistente-executivo, uau, você fez um caminho para si mesmo" John responde, "sim, eu tive sorte, o Paquistão foi totalmente positivo. O que vamos fazer aqui?" Ele diz, "olha, assina isso daqui primeiro".
E John assina seis papéis diferentes, basicamente dizendo que nunca vai revelar nada, a menos que o assunto seja declassificado.
Em seguida explicam a John Kiriakou:
- John, é o seguinte, estamos em maio de 2002. No ano que vem, em fevereiro de 2003, nós vamos invadir o Iraque, nós vamos acabar com Saddam Hussein, vamos abrir a maior base de força aérea do mundo, vamos nos mover para fora da Arábia Saudita e acabar com Osama Bin Laden.
A primeira coisa a se destacar aqui é que a ideia principal sobre invadir o Iraque era na verdade realocar a presença militar americana da Arábia Saudita para o Iraque. Isso para melhorar a imagem de potência estrangeira ocupando a Arábia Saudita, parceiro petrolífera, e onde ficam as áreas sagradas do Islã, onde fica Meca. Então, houve uma preocupação com a visão do mundo islâmico em relação aos EUA. Havia uma divisão política interna dentro do governo americano. Os militares, a CIA e o Departamento de Estado (aqui no Brasil seria o equivalente ao nosso Ministério das Relações Exteriores), se opunham ao ataque ao Iraque, era, portanto, uma decisão de cima para baixo, sem consulta, vinha do secretário de defesa, Donald Rumsfeld e do vice-presidente Dick Cheney, vice do então presidente dos Estados Unidos, George Bush Filho, os dois jázaros mandavam e desmandavam em Bush.
O verdadeiro presidente, de fato, era Dick Cheney.
As decisões de caráter estratégico do país eram feitas por Dick e não por George Bush, individuo diferente de seu pai, George W Bush, que foi diretor da CIA. Bush filho foi um líder desprovido de qualquer capacidade de liderança ou sagacidade para o cargo, deixando alegre e discretamente os assuntos mais estratégicos para Dick Cheney.
Kiriakou contou que o seu novo chefe na CIA desenhou uma nova bandeira para o Iraque, sem nenhuma consideração para com a verdadeira. A bandeira do Iraque tem cores, o vermelho representa o Islã, tem três estrelas, representarim os sunitas, os xiitas e os kurdos
Você não pode simplesmente pegar a bandeira israelense, mudar um pouco e enfiar na goela dos iraquianos, contudo, a nova bandeira não foi adotada. Esse episódio, muito comum na CIA demonstra a absurda falta de conhecimento e de sensibilidade sobre povos e países, isso sempre foi um problema na belicosa política externa dos EUA, tome o Vietnã, os norte-americanos não sabiam absolutamente nada sobre os vietnamitas e, sobretudo não queriam saber, daí a jogar napalm ou agente laranja em camponeses, agricultores, crianças, famílias etc, é um passinho. No caso do Iraque, uma das principais coisas na guerra do Iraque foi o realocamento de forças militares da Arábia Saudita para o Iraque.
George Tennant, o diretor da CIA, pediu a Kiriakou tomar notas no encontro com o vice-presidente Dick Cheney e os tubarões, caras como Scooter Libby, Condollizza Rice, Colin Powell, Donald Rumsfeld, Steve Hadley, o comandante do CENTCOM (Comando Militar Central dos EUA), naquela época.e outros.
Cheney começa a reunião e pergunta ao general do CENTCOMM, "general, por que não nos dá a ordem de batalha? O general diz, se tudo vai como planejado, podemos estar em Teherã em agosto. George Bush está sentado num telão lá, desliga o microfone e pergunta, “Bagdad ou Teherã?”, o general responde: Teherã.
John está tomando notas. Um dos gênios do NSA diz, “quando nós atravessarmos a fronteira, eles vão jogar flores em nós”.
O encontro acaba, john volta para o escritório do diretor-geral, e pergunta, "você sabia que nós íamos invadir a Irã?" Ele diz, "oh, eles ainda estão falando sobre isso? Sim, eles disseram que nós poderíamos estar na Irã em agosto." E então o chefe diz, escute, nós não estamos invadindo a Irã. Esses caras, os políticos, eles não sabem nada sobre o Middle East, nada. Nós não vamos invadir a Irã. Eles falam sobre isso como uma desinformação plantada por nós, eles não sabem nada do que estão falando. Quem pauta o Executivo é a Inteligência , a CIA
E invadem o Iraque, e não invadem nenhum lugar perto da Irã. O foco era Bin Laden e Al-Qaeda. Alguém da CIA alimentava o Dick Cheney. E daí aparece o nome de Ahmed Chalabi.
Ahmed Chalabi era um kurdo, um israelense, um xiita, um musulmano, tudo ao mesmo tempo.
Ele saiu do Iraque, criança, em 1964, seus pais fugiram para a Jordânia, Chalabi foi estudar em Londres e se tornou um investidor. Logo abre uma banca na Jordânia para lidar com as necessidades dos refugiados do Iraque.
Na verdade, era um esquema de Ponzi, uma pirâmide, Ahmed roubou todo o dinheiro recebido e arrecadado, algo como 36 milhões de dólares de depósitos. Ele fugiu no carro do seu secretário, através da fronteira, para a Síria, e da Síria para Londres. Na Jordânia, emitiram um mandado de prisão, foi pego e pegou 30 anos de prisão.
Mas Chalabi tinha seus pauzinhos e convenceu os neocons do Partido Republicano, Cheney, Rumsfeld à frente, de que ele poderia unir o Iraque, ser o presidente do Iraque, os Estados Unidos deveriam colocá-lo como o presidente do Iraque. Lembrando, após a primeira guerra de golfo, a administração George Bush pai mencionou Chalabi em algum momento como alguém que poderia ser usado em algum momento. Então, a CIA já conhecia Chalabi, sabia que se tratava de um ladrão e um farsante habilidoso.
E então, o dinheiro arrecadado para o Congresso Nacional do Iraque, que Chalabi dirigiu, desapareceu.
E, depois disso, 6 milhões de dólares da CIA não apareceram, a CIA enquadrou Chalabi.
Só que Chalabi tinha suas cordinhas com os neocons.
Daí então, Chalabi alfinetou uns bonecos com alfinetes e Saddam Hussein, de repente, passou a ter “armas de destruição em massa”, “Saddam vai atacar o Kuwait”, “Saddam vai atacar os Sauditas, Saddam vai atacar a base militar americana na Jordânia, vai atacar a base militar americana na Turquia, Sadam vai tomar s Casa Branca, Sadam vai sodomizar Bush filho etc, etc, e por aí vai num crescendo a serie de "inteligência" plantada.
John Kiriakou foi até Cheney e explicou, esse cara é um mentiroso conhecido é um fraudador, um completo vigarista. Então Cheney começou a despachar através do conteúdo de um certo relatório , um certo doc classificado, um DODIR, e ali constava armas de destruição em massa etc, etc. Qual a fonte desse relatório? Então John fala com o Pentágono, "olhe, eu estou olhando para o DODIR-86371, qual é a fonte?" O cara do Pentágono diz, "olha, nos não temos liberdade de compartilhar isso com você". Eu, eu sou o John Kiriakou da CIA, você tem que compartilhar isso comigo agora, esse informação aí é do Chalabi, e blá, blá".
Mas a realidade foi que o Pentágono usou essa falácia para justificar o ataque no Iraque, tudo naturalmente falso. Não mencionava o Irã, porque o Irã era algo muito maior e mais estratégico do que o Iraque.
Os americanos chegaram ao ponto de propagar, para os soldados, que os iraquianos celebrariam a queda de Saddam Hussein, que receberiam os americanos como heróis etc, falando assim, parece que tudo é pensado no sentido do New York times ou do Washington Post transformar o leitor num completo néscio descerebrado. Os americanos querem se ver, precisam se ver como heróis, como libertadores etc, na prática são flagelos, latrocidas, genocidas, eis o termo mais apropriado.
Fazia parte do “plano” do plano não dito, como dissemos, que em menos de um ano, estariam marchando na capital do Irã, Teheran. Toda essa volição, essa animosidade da parte dos EUA veio em parte dos anos 90, quando a URSS caiu. Lor algum tempo os Estados Unidos compraram infraestrutura no leste europeu, entraram em guerras fáceis, com a exceção da Somália, até por isso eles evitam ao máximo falar sobre a Somália.
Mas veja, desde a crise moral do Vietnã, os americanos passaram as décadas de 70 e 80 se reinventando militarmente. O risco de uma quebra de sua estrutura militar diante de uma suposta hiper-poderosa União Soviética, que depois se descobriu que não era tão poderosa assim, a quebra de hierarquia era tida como um perigo real e imediato.
Mas então, nos anos 90, veio uma vitória fácil na Guerra do Golfo contra as forças iraquianas no Kuwait, e depois vieram as campanhas na Iugoslávia.
Os analistas militares já apontavam para o fato de que as guerras estavam se tornando tecnológicas, e, bom, naquele momento, as capacidades militares americanas estavam muito acima de qualquer rival no planeta, nenhum país poderia se contrapor aos Estados Unidos.
Então a ideia de derrotar Saddam Hussein parecia extremamente simples, afinal, os iraquianos tinham, em 2003, uma sombra do poderoso exército iraquiano do início dos anos 90, que além de ter sido pulverizado uma década antes no Kuwait, agora amargava dez anos de sanções e embargos pesados, que devastaram a infraestrutura iraquiana. Tinha tudo para ser fácil, e para tornar o Iraque uma plataforma para o real rival americano no Oriente Médio, o Irã.
O problema é que derrubar as forças regulares do governo iraquiano até que foi fácil, um objetivo atingido em apenas dois meses. Mas, lidar com os remanescentes iraquianos, sunitas, e com as milícias xiitas, abastecidas e treinadas pelo Irã, é que foi um pesadelo. O Iraque não era uma ponte a ser construída em menos de um ano, mas um lamaçal que custou e travou os Estados Unidos em mais de dez anos.
Ao final, nesse conflito indireto com o Irã, os americanos acabaram derrotados! Essa é a real da guerra do Iraque, que não vai ser matéria da CNN
A guerra Irã e Estados Unidos nunca veio de fato na forma que se imaginava diretamente, mas indiretamente. O Irã aplicou derrotas militares e políticas importantes aos americanos.
Os sinais de que seria um desastre, já havia sido ignorado por Washington, desde muito antes da guerra, ainda em 2002, quando foi conduzido o exercício Millennium Challenge, de 2002. O Millenium Chalwnge foi uma simulação militar, a simulação militar mais ambiciosa e custosa da história americana, até então. Vamos relatar aqui esse episódio, digno de filme. Na simulação, os militares americanos são o time azul, com capacidades projetadas para cinco anos de vitórias contínuas, seguindo a mesma estratégia, contra um adversário sem nome, fraco, o do time vermelho. A equipe vermelha, portanto, representaria o Irã. Então, veja, o exercício, o roteiro do exercicio foi projetado para ser uma vitória acachapante das forças americanas, iriam vencer, o que perde todo o sentido da simulação, não há nenhum pragmatismo militar nisso, nenhum realismo, nenhuma dificuldade, é como botar um faixa preta e um sem faixa dentro do octogono. A realidade não é assim, mas na simulação sim. Escrevendo em setembro de 2002, o colunista do New York Times, Nicholas Kristof, disse que o Iraque deveria ter ensinado algo aos EUA. Sim, mas ensinado o quê?
No exercício lá , do Millennium Challenge, o líder da oposição, da equipe vermelha, que representaria o Irã, foi o general aposentado de três estrelas do Corpo de Fuzileiros Navais, Paul Van Heeper. O exercício todo foi desenvolvido ao longo de dois anos a um custo de 250 milhões de dólares, participaram 13.500 militares em 17 locais de simulação, e nove locais de treinamento. Van Heeper foi colocado por oficiais do Pentágono como um oficial capaz de fornecer tecnologias de ponta, capaz de conduzir operações rápidas e decisivas contra futuros adversários, mais especificamente, contra os iranianos.
Porém, vejam, no exercício para valer, o que aconteceu? Van Heeper agiu profissionalmente, as forças vermelhas, lideradas pelo general Van Heeper, afundaram um porta-aviões inteiro na simulação. Ora, o time vermelho era para representar um país inferior do Oriente Medio, materialmente mais fraco, psicologicamente mais burro, mais tudo o que os EUA pensam dos outros países e povos. Daí o time do Irã afunda um time inteiro junto com seu gigantesco porta-aviões, e isso só nos primeiros dois dias da simulação. Pior ainda, Van Heeper adotou uma estratégia assimétrica, usou métodos antigos, tradicionais, para escapar da sofisticada rede de vigilância eletrônica dos seus oponentes, usou mensageiros virtuais de motocicleta para transmitir ordens instantâneas às tropas da linha de frente, coisa da época da Segunda Guerra Mundial quando se lançava avião sem comunicação por rádio, se usava embarcações de pesca como plataformas de lançamento de mísseis antinavio etc.
Heeper usou uma frota de pequenos barcos para determinar a posição da frota do oponente no segundo dia do exercício. Em um ataque preventivo, ele lançou uma salva massiva de mísseis de cruzeiro que sobrecarregaram os sensores eletrônicos das forças azuis, as americanos, e destruiu, simuladamente, 16 navios de guerra. Isso incluiu um porta-aviões, 10 cruzadores e 5 dos 6 navios anfíbios. Tudo naturalmente simulado, com armas de festim.
Um sucesso equivalente em um conflito real teria resultado na morte de mais de 20 mil militares americanos.
Bom, logo após a ofensiva dos mísseis de cruzeiro, uma boa parte da marinha americana foi afundada por uma armada de pequenos barcos vermelhos que realizaram ataques convencionais e suicidas. O time azul não conseguiu detectá-los. Ou seja, a simulação que mostraria a ampla superioridade americana diante de um Irã inferior militarmente foi um completo fracasso.
Na Wikipedia você encontra assim: Millennium Challenge 2002 foi um grande exercício militar realizado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos em 2002. O exercício, ocorrido entre 24 de julho e 15 de agosto, custou US$250 milhões, envolvendo exercícios reais e simulações. Foi concebido para ser um teste da futura “transformação” militar — a transição para novas tecnologias de guerra centrada na rede, a rede fornece comando, taticas e controles mais eficazes. As forças combatentes no simulado foram os Estados Unidos, chamados de Força “Azul”, e um adversário desconhecido do Oriente Médio, a Força “Vermelha”, o qual poderia ser o Irã.
A surra que os azuis tomaram entrou para os anais das maiores piadas militares da história americana. O exercício foi suspenso no 2º dia, os navios Azuis foram “resgatados” e as regras de combate foram totalmente alteradas.
O general Peter Pace explicou a mudança assim, “Você me mata no primeiro dia e eu fico ali sentado pelos 13 dias seguintes sem fazer nada, ou você me coloca de volta à vida e obtém mais 13 dias de experimentos. Qual é a melhor maneira de fazer?”.
Após a redefinição, os dois lados receberam ordens para seguir planos de ação predeterminados, ou seja, o jogo foi bichado. Depois que os exercícios foram reiniciados, os participantes seguiram o roteiro elaborado para garantir uma maravilhosa vitória da Força Azul.
Por falar em Wikipedia, veja, vc encontra muita informação boa por lá, na maior enciclopédia do mundo, só que a Ong que administra a plataforma mandou uma porção de administradores embora, tendo em vista que, segundo os gênios lá da ong, a enciclopédia tem de ser mais inclusiva, correta, woke, protetora dos direitos humanos, da justiça social, do sexo dos anjos, da tartaruguinha silvestre e por aí vai.
Comentários
Postar um comentário