GUARDA REVOLUCIONÁRIA IRANIANA HACKEOU O IRON DOME

Islamofobia, Irãfobia, Sinofobia etc. 

A guerra ao Islão foi uma agenda sionista, promovida pelo mov. neocom, pelo lobby sionista dos EUA, os neocons são gente, a maioria são sionistas, kázaros, que veio, por exemplo, de Leo Strauss, no âmbito acadêmico, Dick Cheney no âmbito político. Fiz dois vídeos sobre este movimento, estão entre os mais importantes do canal.

Israel tem praticado a lavagem cerebral, por muito tempo já, na própria comunidade judaica, mas sobretudo nos goiyns, nos não-judeus, mais do que nos próprios judeus, os quais, em geral, são bem mais espertos, mais sagazes, mais desconfiados, céticos, estudiosos etc. 

Os judeus, em geral, são bastante inteligentes, sabem que não existe essa bobajada de “israel sempre vence”, Israel já perdeu várias vezes, na verdade. 

Outra bobajada, que não engana o verdadeiro judeu, é o sionismo, a mentira de que a "Terra Escolhida” é essa costura feita pelos banqueiros Rothschild, pelos EUA e pela ONU, oficialmente, em 1948. Aliás, o verdadeiro judeu não acredita em sionismo e, quase sempre tem bons amigos árabes, iranianos, libaneses etc. Quem alimenta inimizade com o mundo árabe são os ideologizados, os que lucraram com a propaganda da guerra-fria, promoveram o neoliberalismo, fomentaram a queda da URSS, infiltraram, desde o deep state, uma "nova pearl harbour", a "guerra ao terror", o patriot act, e por aí vai. 

Israel está se desfazendo, o país está sem governo, tomado por um gabinete talmúdico, ainda mais radical do que os antecessores, se é que isso é possível, hoje já não parece que desejam reaver seus reféns. Completa-se um ano de guerra, o país sionista, do tamanho de Sergipe, está empobrecendo, israelenses estão indo embora, cansados do gabinete medonho que lhes rouba o sono. Soldados estão voltando em sacos pretos lá do Líbano, mas o grande responsável por mais uma desgraça ao povo de Abrão, e seu governo de extremo-extremo-direita, o qual, pasmem, sempre consegue ajuda de seu poderoso cão estadunidense.

Isso daqui não é exagero, minha gente, é uma simples constatação da realidade, senão vejam, a operação em Gaza foi um fracasso, um banho de sangue, de gente inocente, então, essa guerra, vista de uma perspectiva militar é um retundante  fracasso, vista desde uma perspectiva política fracassou, vista desde uma perspectiva social fracassou, vista desde uma perspectiva propagandística foi um desastre.

Há uma crise rolando solta e crescendo na elite de Israel. A população parece acuada e descrente, apoiam o gabinete talmúdico mais por fatalismo do que por realismo. Um realismo exacerbado pode se tornar um fatalismo, em geral, fatal. De resto, uma elite manipuladora está no poder na Espanha, em Israel, no Canadá, nos EUA etc. Imbecis de baixo QI são eleitos, depois não há do que reclamar. 
Há uma crise da elite em Israel, crescem protestos contra o governo de Netanyahu, protestos vão se intensificando, os israelitas estão saindo do Likud, o partido dos Zions.
A estabilidade começa a tremer, perdas militares se sucedem, soldados estão morrendo, a mídia sionista segue vendendo a invencibilidade, a terra prometida etc, etc.
O mito da invencibilidade do exército israelense é uma fantasia. Para que vender isso daí? Esse exercito falhou, foi muito feia a sua falha naquele dia, 7 de outubro de 2023, exatamente um ano. Aquilo foi uma subversão, um ataque de false flag, pior, o gabinete de bibi, provavelmente sabia do ataque, tem responsabilidade naquilo que aconteceu, isso, da responsabilidade de Nataniel, saiu até mesmo na mídia israelense, logo no dia seguinte ao ataque. 
Gaza é um pequeno pedaço de terra, de gente frágil, que vivia sua vidinha ancestral, quase idílica, volta e meia, os sionistas entravam lá e arrasavam umas boas famílias, brutalizavam uns pobres garotos, e vida seguia. Os palestinos vivem a mais atroz opressão sionista há muitas décadas já, nada podiam fazer, por muitos anos, mas daí veio o Hamas, a resistência, fruto de décadas de opressão, uma guerrilha formada por órfãos, o Hamas podia reagir e reagindo. Bibi sabia, o Mossad sabia, o Likud sabia, os sionistas sabiam e deixaram, para criar uma forte comossão pública e uma justificativa para a destruição total de Gaza. 
A situação agora é um pouco diferente, Bibi é uma máquina de destruição, ele simplesmente não pode parar, se parar vai morrer nas masmorras. Então ataca os líderes, no Líbano, no Irã, e joga seus jovens soldados contra a resistência. 
O cão americano, o cara que paga e lambe o sionista, dentro ou fora dos EUA, estão com a língua de fora, dando uns latidos, preocupados com a eleição. O sionista Trump anda pregando agora que “tem que atacar o Irã”, “tem que atacar o Irã”, ele acata as ordens do estado profundo, onde atua o lobby sionista, o lobby neocom, o lobby armamentista, o lobby do dólar, do federal reserve etc. Se Trump não baba-ovo de Israel periga tomarem a eleição dele, além do mais ele é mais do mesmo, está 100% com os sionistas. Então Trump espera que as IDF terminem o trabalho em Gaza.
Gaza é um holocausto diferente, não é como aquele holocausto lá da Segunda Guerra Mundial, 90% inventado, 90% marketagem, narrativa, propaganda. Sim houve um holocausto nazista, é inegável, mas houve os campi de trabalho, onde estavam a Farben, a Standard Oil, a Siemens, a Krupp, a Bosch etc, etc. O holocausto nazista, ante de ser extermínio, eram campos industriais, de trabalhos forçados. E depois da guerra, os nazistas foram todos reabilitados, nos EUA, na OTAN, na Nasa, na Cia, no Oriente Medio, na Argentina etc. 
O holocausto em Gaza é pior do que o do gueto de Varsóvia, a elite nazisionista tenta esconder as imagens, os filmes, suspende tiktok, jornalistas desaparecem, lançam cortina de fumaça com Diddy Epstein etc.

Você já viu Netanyahu lendo o teleprompter? Já viu suas mãos tremendo? Já viu sua fala mansa e as pernas bambas? Este indivíduo é o primeiro-ministro de Israel e estava em choque após os mísseis do Irã. Parecia mesmo algo inacreditável, não esperavam isso daí, e por que não esperavam? 
A famosa inteligência britânica, do James bond, não evitou os mísseis que vieram do irã. Os aliados ficaram travadinhos, as mãos tremiam, todo mundo viu o nervosismo.
E o Irã penetrou sem dificuldade alguma o domo de ferro de Israel. 
Mas ninguém falou certas coisas, certos fatos, mesmo na mídia alternativa. Bom, então eu vou falar, vejam, antes da chegada dos mísseis, houve um ataque cibernético massivo contra Israel, isso saiu na grande mídia, não é uma informação privilegiada. Esse ataque cibernético melou, seguramente, uns 80% das defesas do domo de ferro, o software foi hackeado! Então a pergunta é, como é que os iranianos levaram a cabo esse ataque hacker? É isso daí que eu vou contar aqui. 
Primeiro, no dia 7 de outubro, exatamente um ano atrás, em 2023, foi a data fatídica do Hamas. Então veja, logo após o ataque do Hamas, paraquedistas britânicos do SAS, as famosas Forças Especiais britânicas, os James Bonds roubaram informação altamente privilegiada de Israel, digitalizaram e processaram toda essa informação encriptada.
Espere, vamos entender, os britânicos aproveitaram o ataque de Hamas para roubar informação privilegiada de Israel, vcs estão entendendo? Lembra do iate de Mike Linch, importante tecnólogo britânico, o Bill Gates da Inglaterra? Eu falei sobre isso no canal, houve uma tormenta na costa da Sicília, disseram que o iate foi a pique, na realidade, os paraquedistas entraram no iate, mataram uns 7 que estavam lá, entre eles o magnata da tecnologia britânica, Mike Lynch, o Bill Gates britânico, mataram-no e a sua filha. São matadores, piratas. 
Agora vem a parte interessante. Essa informação terminou nas mãos do Irã e de outros aliados do Irã, como a Rússia e a Coreia do Norte. 
Vamos voltar um pouco no tempo. A Ordem de Troia foi uma importante sociedade iniciática russa, vinculada aos templários, aos cavaleiros da cruz de Malta, ligada aos jesuítas. No Irã, a ordem de troia venceu a horda negra, da máfia khazar, através de agentes infiltrados nos postos mais altos do poder. A vitória da Ordem de Tróia foi uma alavanca para as forças soberanas do Irã, no exílio, daí houve o retorno da guarda pretoriana. As forças iranianas conseguiram, por algum tempo, reprimir os esforços internos para lançar um contra-ataque, após o ataque de Israel no mês de abril. Quando o contra-ataque veio, agora, houve grande comoção em Israel, por isso, Netanyahu estava com as mãos tremendo.
Veja a trama, o novo presidente do Irã, pró-ocidental, que sucedeu Raisi, que caiu naquele estranhíssimo helicóptero. O novo presidente prometeu que não iria acontecer nada, só que a guarda pretoriana do Irã é que está dando as cartas.
O novo presidente do Irã é o gorbachev-iraniano, um traíra, 5ª colunap, foi colocado de molho, esse é o significado do ataque com mísseis do Irã contra Israel.
Agora, vamos falar sobre a pouco conhecida Ordem de Troia, vejam, vamos lembrar Joseph Vissarionovitch Stalin, isso se lê na bibliografia do próprio Stalin. Stalin sabia muito quem era seu pai. Stalin era filho de um general da inteligência russa, Przhevalsky, um mestre da Ordem de Troia, uma organização pró-monárquica clandestina, da época do Czar, do Império Russo. A ordem de troia foi criada para lutar contra o terrorismo britânico. Primeiro surgiu um grupo paramilitar na Rússia, isso após o assassinato do imperador Alejandro II, por uma bomba britânica, em 12 de março de 1881. Os principais organizadores desse grupo foram o conde Shuvalov e o conde Varavzov, juntos criaram então uma poderosa rede de inteligência, estamos falando de um grupo iniciático-militar com 800 membros ativos, e cerca de 15 mil assistentes e voluntários.
Essa organização se manteve muito bem, em segredo, atuava fora dos círculos oficiais da inteligencia soviética, praticamente não há informação sobre suas estruturas, seus líderes e suas ações. Ou seja, trata-se realmente de uma sociedade secreta. Não se trata de um Bilderberg, bastante conhecido, mas de uma organização efetivamente secreta e que atuavs clandestinamente. Dentro do segundo departamento deste grupo, criado na época do Czar, havia uma unidade especial dedicada a ações que exigiam, digamos, métodos não convencionais. Esse departamento era conhecido, internamente, como Oficina Secreta, e foi a partir deste departamento que surgiu a Ordem de Troia, encabeçada pelo pai de Stalin, Przewalski. Um dos maiores líderes, além de Przewalski, foi o general Faddeir, quem é Faddeir? Ele é tio da famosa médium, criadora da Sociedade Teosófica, Helena Petrovna Blavatsky. O general Przewalski dirigiu a Ordem de Troia para lutar contra a chemada nobreza negra veneziana, que tem origens fenícias, também chamada horda negra.
Não era incomum que certos postos da Ordem de Tróia fossem ocupados por altos membros do Estado-Maior russo. Entao vc tinha membros oficiais das FFAAS soviéticas dentro da Ordem de Troia. Membros da Ordem estão na base da chamada Inteligência Pessoal do General Stalin, que mais tarde criou a Smerch, a Smerch, vc encontra na Wikipedia, foi o melhor serviço de inteligência e contra-inteligência da Segunda Guerra Mundial.
Então vamos entender o que está acontecendo, veja, é isso é o que está acontecendo, Netanyahu tem ligações com a horda negra, tem ramificações, os braços sionistas são longos, vem desde a Khazaria, no século IX. Então, prestem atenção, o que está acontecendo no Irã? O que está acontecendo no Irã é o que está acontecendo em todos os países em que ocorrem lutas intestinais pelo poder interno, no deep state dos países.
Há uma luta interna pelo poder entre os corpos da Guarda Revolucionária Islâmica, o IRGC, e os dirigentes do país, os quais estão diretamente ligados agora a Massoud Pereshkian, o presidente do Irã, ou seja, o Gorbachev do Irã, um 5ªcoluna do Ocidente. Mas Pereshkian não é quem os britânicos escolheram, foram os próprios iranianos que o escolheram, então vc tem no Irã um processo de infiltração, análogo ao de gorba na URSS, em 1991. Então, para a IRGC, para a guarda revolucionária, tudo está em jogo, o poder está em jogo, e daí então, foi a IRGC que liderou o ataque atual, apoiado pelo Ordem de Troia e a influência dos Cavaleiros de Malta, ordem monástica de alto nível, presente em cinco continentes. 
Consequentemente, é muito possível que Israel responda, não diretamente, porque agora a coisa saiu do controle de Israel, a IRGC quer mesmo uma resposta direta, militar, porque isso lhe dará força para unir o país e afastar a 5ª coluna. Então, vejam, na luta pelo poder, parece haver só a luta pelo poder, mas existem interesses místicos, iniciáticos, secretos, nacionais, religiosos, monásticos e tal. 
Outra coisa importante de se entender, lutar pelo poder, quando o poder já está assegurado nas mãos de alguém, é uma luta duríssima. Veja, a IRGC recebeu golpes muito duros, tanto no âmbito externo quanto interno, uma vez que seu objetivo é retomar o poder. 
Por toda esta trama podemos dizer que é muito cedo para se falar de uma grande guerra no Oriente Médio. Israel entendeu que o Irã possui informações chaves para destruir Israel. E então o primeiro-ministro de Israel, Netanyahu, como era de esperar, disse que o Irã pagará um alto preço pelos ataques israelenses etc, etc. Sim, porque Israel tem o apoio de Washington, Londres e Bruxelas, o epicentro da Europa e da OTAN, e como sabemos, Netanyahu é um cara que não pode parar. Agora, dito isso, veja, Israel, mais ainda, o Ocidente não poderá ganhar a guerra contra o Irã. É impossível. Por quê? Estamos falando de um país de 85 milhões de pessoas, grande, do tamanho do estado de Minas Gerais, com uma poderosa guarda revolucionária, a qual tem mísseis, e pode lancá-los onde desejar. Então, a aposta aqui não será a da invasão e a da ocupação do Irã, mas, mais provavelmente um ataque híbrido, uma sabotagem interna, e, naturalmente, uma pressão midiática crescente. 
O que vimos na União Soviética em 1991, o que vimos em tantos outros lugares do mundo, vai ser tentado no Irã. Vamos entender uma coisa, no estudo da Arte da Guerra, entendemos que a forma mais estúpida e menos eficaz de se ganhar uma guerra contra um país é o ataque militar bruto, sobretudo o ataque bruto contra civis. Olhe para o Afeganistão, olhe para o Iraque, olhe para o Vietnã, olhe para a Coréia...
Só que os meios de comunicação da massa do ocidente já estão fazendo a caveira do Irã, dizendo que todos são anormais, que deveriam estar no hospício etc, só que o verdadeiro psicopata, o verdadeiro anormal é mesmo Netanyahu. Pessoal, atente para o nível da nossa análise e compare depois com os canais que vc conhece, rs.
Nada é simples na política, ela não é conduzida de modo linear, previsível, nem mesmo é, na prática, algo racional. Na verdade, não há nada na política que seja racional, é algo muito mais intuitivo e abstrato do que se imagina. O que é mais racional na política, ou vamos dizer, a coisa mais lógica da política é que ela é irracional, o comportamento irracional e mais intuitivo,  frequentemente, é o que dá as cartas. 
Podemos dizer que os dirigentes iranianos, incluindo, naturalmente, o corpo de segurança, sabem muito bem o que estão fazendo e qual é a situação objetiva. E agora estão fazendo o máximo possível para demonizar os israelitas, mostrando que os israelitas estão sob a ação de esquemas mitológicos primitivos, e que sua luta não é nada sagrada, mas é uma luta racial, para roubar terras e destruir povos.
A realidade nunca deve ser entendida numa concepção maniqueísta, de que há um lado absolutamente bom e outro lado absolutamente errado, esse não é o melhor modo de analisar. Existe o interesse de Israel por aumentar seu território, e agregar campos de gás, água, riquezas minerais etc, então a realidade é muito diferente dessa hipnose de "Deus me ama e não ama vc", "essa terra é minha porque há 4 mil anos um cara barbado andou aqui" etc, etc.
Não precisa ser somente Israel, veja, nos EUA, Trump se vende como a salvação dos EUA, o que que é isso, na prática? Na prática é messianismo político, é cair de novo no maniqueísmo hipnótico, no tudo ou nada, o outro é o mal, é satanás etc, etc. Na verdade, o próprio Satanás mesmo, ele deve adorar quando as massas se tornam maniqueístas, tudo no eu x você, na direita x esquerda, no santo guerreiro x dragão da maldade, no branco x preto, santo x pecador etc. 
Mas, pense, ninguém é santo por condenar os outros, santo ajuda os outros, e se os outros não querem ajuda, não vai condenar ninguém não.
Para se entender o Oriente Medio, também podemos chamar de Sudeste Asiático, é preciso entender história, religião e simbolismo esotérico. Sem entender essas áreas não é possível entender as motivações e as ações.
Por exemplo, o dia primeiro de outubro corresponde ao número 110, 1 e 10, ou seja, dia um do mês 10, que é outubro. O árabe usa um sistema chamado Abhad em que cada letra representa uma consonante, ou seja, não há vogais, além disso, é a noite da festividade hebraica do Rosh Hashanah, então, nesta noite se reúnem para criar uma barreira protetora contra os espíritos malignos. Daí o líder supremo do Irã indicou que o ataque com os mísseis deveria se realizar em um dia e hora específicos, conforme os ritos e os símbolos. 
O maniqueísmo está muito associado à bruxaria. A bruxaria está muito presente ainda, em sociedades fechadas, secretas, ritualísticas, etc, às vezes cai no modismo, nas ondas, wicca, cristais, aromas, incensos, banhos, trabalhos, passes, ufos, portais, invocações etc, etc.
Então, não acredito que a era da bruxaria esteja chegando ao fim, ela apenas se tornou uma cultura de massa, mas ainda existe de forma oculta, secreta. 
Outro ponto, não foi apenas o Ano Novo hebraico, Rosh Hashanah, o que determinou o momento do ataque iraniano contra Israel.
O 1º de outubro também celebrou 75 anos da República Popular China. Beijing é um dos principais sócios comerciais de Teherã. Ou seja, até um certo ponto, o Irã deve boa parte de sua ascensão e desenvolvimento à China. 
E vamos aqui fazer uma retrospectiva, as elites estadunidenses, encabeçadas pelos Rockefeller, levaram importantes plantas industriais para a China, fazendo da China uma super potência. Pouco se diz, mas, na época de Deng Xiaoping, a China já enviava estudantes chinesas para as melhores universidades do mundo, num enorme intercâmbio..., ou seja, a China se preparou muito para ser a meca do capitalismo global.
O acordo dos capitalistas globalistas estadunidenses se deu em 1979, entre Deng Xiaoping e Jimmy Carter. 20 anos depois, o projeto cresceu ainda muito mais, no governo de Bill Clinton. Esse casamento durou até 2019.
Não é uma coincidência que a derrubada do Shah do Irã, por radicais xiítas, pela revolução iraniana, nos idos de 1979, ou seja, vejam bem, coincide com o estabelecimento de relações diplomáticas entre Estados Unidos e China, com a visita de Deng Xiaoping aos Estados Unidos, com a queda do regime do Shah, e esta queda foi facilitada pela aproximação de Washington com a Arábia Saudita.
A ampliação e a diversificação das participações petrolíferas no Oriente Médio, preparada pela diplomacia de Henry Kissinger, foi uma medida tática, de longo prazo. O cálculo foi pensado para que o Ocidente minimizasse seus próprios custos energéticos, ao menos os custos industriais, e daí transferisse as indústrias para a China, a China em seu processo de intensa industrialização.
Os grandes capitalistas pensaram assim, minha produção crescerá muito, e me sairá muito mais barata, num segundo momento, posso vender as indústrias mais obsoletas, por 30 vezes o que investi, e saco os benefícios fora do país, fora dos EUA, sem imposto algum para mim. 
E Trump quis fazer o contrário. Agora pensem, os Estados Unidos e os Rockefeller não se importavam se a China era amistosa, pro-occidental ou não. Trump se colocou como pro-occidental. A elite capitalista não se importava tanto assim com isso, a ponto de Trump ser eleito, do mesmo modo não se importam se Putin está lá no Kremlin, é um jogo dialético, a irracionalidade faz parte deste jogo.
Na época dos acordos com a Arábia Saudita, da queda do shah, dos acordos com a China, tivemos a apoteose da globalização, ainda melhor representada pela queda da URSS. 
A situação agora é outra, o petróleo se torna cada vez mais uma grande preocupação, assim como a China é uma grande preocupação, então já estamos numa fase de desglobalização, o que requer um enfoque fundamentalmente diferente.
A China continua sendo o mais consistente, e, talvez, o único projeto verdadeiramente globalista, em curso.
As ações reativas do Irã, dos mísseis lançados a Israel, são mais um problema para a China, prejudica a expansão da rota da seda, prejudica os BRICs. A escalada belicosa de Israel vai trazer um custo socioeconômico para o regime dos ayatolas.
O Irã corre um risco, o mesmo risco que a Russia já correu, quando a revolução colorida derrubou a URSS. 




 

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