CHINA É QUEM DEU AS CARTAS NO ASSUNTO DA QUEDA DE LULA
EIR
Será que os estados falidos do transatlantismo, em vez de adotar uma nova arquitetura de segurança e desenvolvimento, insistirão em mergulhar a humanidade em uma guerra termonuclear? Menos de 24 horas após o encerramento da cúpula do BRICS em Kazan, Rússia, com a presença de 35 países, 6 organizações internacionais, vários líderes das nações mais populosas do mundo e o Secretário-Geral das Nações Unidas, a Anglosfera khazar intensificou a guerra no Sudoeste Asiático.
Israel — esfera da nazificada OTAN — atacou o Irã na sexta-feira à noite, 25 de outubro, também atacou a capital da Síria, Damasco, no dia anterior. Na minha modesta opinião de observador, o ataque de Israel ao Irã foi cosmético, para inglês ver, não atingiu nada de importante. Só bravatas e críticas, do tipo que desce a lenha no bebê diabo por não ter fato feito nada de relevante contra o Irã. Não é preciso dizer que netodiabo não é o pior por ali, ele é o mais moderado, acreditem, não existe nenhum sionista que não seja fundamentalista, racialista, supremacista etc. Já expliquei em outros vídeos, o nazismo veio da terra prometida, o lebensraum, o "espaço vital", e o povo escolhido, ou seja, a raça ariana pura, o bigodinho era tão obcecado por essa trollice de raça pura, raça escolhida etc, justamente porque savia perfeitamente ser neto de judeu, aliás, neto de sionista, já expliquei tudo isso daí no canal.
Voltado ao tema principal, veja, o presidente Cyril Ramaphosa da África do Sul, no encerramento da cúpula do BRICS em 24 de outubro, disse sobre a guerra que se espalha no sudoeste da Ásia:
“A África do Sul está preocupada com a agressão militar de Israel contra o povo de Gaza, que caracterizamos corretamente como genocídio. Esse genocídio, iniciado em 1948, na Nakba, levou a África do Sul a recorrer à Corte Internacional de Justiça com o objetivo de impedir a matança de mulheres e crianças inocentes em Gaza. Acreditamos que o mundo não pode ficar parado assistindo a um mortandade sem paralelo no mundo atual.
“O mundo não pode se dar ao luxo de uma escalada regional do conflito.
“A África do Sul tem sido inabalável na defesa de uma solução de dois estados, um estado palestino independente, ao longo das fronteiras estabelecidas em 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital. Isso está em linha com as resoluções da ONU, o direito internacional, e os parâmetros acordados internacionalmente. “Apelamos à comunidade internacional e ao Conselho de Segurança da ONU em particular para abordar o conflito em espiral.”
Lembremos que os sionistas concordaram com estas resoluções para conseguirem seu estado racial, uma vez obtido seu estado sionista, em 1948, aliás com o voto de minerva de Oswaldo Aranha, pisou e cuspiu nas resoluções.
A posição do Presidente Ramaphosa, da África do Sul, na busca por justiça para todos, incluindo, é claro, o Sudoeste Asiático, foi expressão política e de liderança, esperemos que se torne geral, não apenas entre as nações do Sul Global, representadas em Kazan.
É preciso um mínimo de racionalidade diante dos seres, há quem diga que são os "degredados de Capela", os que pregam o apocalipse para os outros e a terra prometida para si mesmo.
Notemos que o Irã, o principal alvo da anglosfera, já é nação BRICS, membro permanente (o status da Arábia Saudita não está claro). Treze outras nações foram adicionadas na semana passada como membros-parceiros do BRICS. Houve uma ampla discussão sobre uma reorganização fundamental das relações de poder e progresso econômico entre os vários países interessados.
Vamos pensar, as ações militares acontecendo neste momento no Sudoeste Asiático são parte da implementação do projeto sionista da “Grande Israel”, o que prevê e determina a limpeza étnica do norte de Gaza, e que vem atacando bestialmente, os EUA, o Líbano, a Síria e o Irã, com grande ajuda do grande Satã, os EUA.
A resposta militar sionista que temos visto em todo o Sudoeste Asiático, pela ditadura de banqueiros anglo-americanos falidos diante do crescimento constante dos BRICS, se desespera diante da chegada ao bloco multipolar de Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e até mesmo uma vacilante Arábia Saudita.
Embora o eixo atlanticista creia que suas regras só valem para os outros, que eles chamam de "o resto do mundo", ou a “planície” da geopolítica, o fato é que as tem para todo o sempre o direito inalienável de buscar o próprio desenvolvimento e prosperidade, e resistir ao “direito de poder” que é o verdadeiro significado do termo de Nietzsche, “o estado de direito”.
Xi Jinping falou, em Kazan, sobre a absoluta necessidade de criar uma nova arquitetura de segurança e desenvolvimento internacional, e que deve levar em conta os interesses de cada país, e que deve afastar o mundo do abismo das guerras ameaçadoras que podem se tornar de regionais para globais, e até mesmo guerras nucleares….
A questão é, o Ocidente pode se relacionar positivamente com esse novo desenvolvimento? Não é o que temos visto, o Ocidente, liderado pelo sistema bancário sionista e neoliberal tem trazido todos os problemas mais sérios ao mundo atual, todos esses problemas poderiam ser administrados facilmente se o Ocidente coletivo aceitasse o direito legítimo dos países do Sul Global.
Os países querem superar a condução imposta, coercitiva do colonialismo, e pertencer a um sistema econômico mundial que lhes permita o desenvolvimento. Portanto, nós, aqui no Luz no Fim do Túnel, apoiamos plenamente os internos do Sul Global. Estamos numa transição para um novo ciclo, a reação do ocidente é medonha pois enveredou para um caminho de exclusivismo e exclusão.
O ocidente quer o confronto e o desastre pois é sua natureza, calcada no seu propalada "pecado original" e num deus de vingança e opressão, o Deus de amor e bondade prosseguem crucificando, sem dó. O ocidente e o mundo precisa de um milagre, bom, "eu só acredito em milagres que nós mesmos, cada um de nós, possamos fazer".
BRICS
Os brics, naturalmente, abordaram o conflito no Oriente Médio, os líderes estão preocupados com a escalada insana no Oriente Médio, tem há conflitos promovidos pelos excepcionalistas atlantistas na África. O BRICS se manifestou a favor da prevenção de uma corrida armamentista espacial, e pregaram a resolução do conflito na Ucrânia, dependente da boa vontade de zelenski, o que parece algo bastante remoto. Pediram um cessar-fogo imediato em Gaza, solicitaram uma reforma abrangente da ONU, incluindo o Conselho de Segurança, de modo a aumentar sua representatividade. Os brics se colocaram abertamente a favor do povo palestino, inclusive no apoio à Palestina como membro de pleno direito da ONU.
Muito se falou, nos canais independentes e alternativos sobre as 17 reuniões que Putin teve. A posição da Turquia é interessante, uma vez que é membro da OTAN e quer pertencer aos BRICs. Uma nova categoria está sendo criada, a de membro-associado. Não se trata de membro pleno com direito de voto, nas grandes decisões.
A reunião de Narendra Modi, da Índia e o presidente chinês, Xi, foi bastante promissora para os dois países. A ideia é desescalar os conflitos de fronteira, nos Himalaias. O presidente iraniano também travou bons acordos com a Índia. A Índia construiu um porto lá no Mar Arábico chamado Shabar, na província de Guadar, no Paquistão, já são dois portos no Mar Arábico, um deles construído pela China.
A melhoria das disputas de fronteira entre a China e a Índia foi um bom resultado da Cúpula de Kazan. Naturalmente é uma notícia que desagradou o imperialismo, sempre desejoso de causar e explorar divisões nos países a fim de enfraquecê-los. Amenizar as tensões no Oriente Médio, sem falar nos outros dois teatros de batalha que são Taiwan e Ucrânia, são os grandes desafios do mundo atual, são teatros convulsionados, vamos dizer, menos em Taiwan, que é mais guerra tecnológica, comercial e de informação.
Hoje em dia, estamos vivendo o mais horrendo genocídio do século, defendido pela doutrina sionista; é algo altamente nocivo para os povos hebreus e para os próprios povos semitas, por contraditório que isso possa parecer.
Galand, o Ministro da Defesa do gabinete sionista de Netanyahu, ameaça diariamente o Irã com bombas nucleares.
Voltando à aos BRICS, a Rússia se mostrou atenta ao número de países que querem ser BRICS, a ideia não é ter muitos países, não agora, a ideia é agregar países que entendam a ideia de soberania, de projetos do tipo ganha-ganha, de resto não se pode arrefecer o dinamismo e a eficácia de um BRICs consolidado.
Sem a oposição dos demais membros do grupo, incluindo o Brasil, a presidência dos Brics, em Kasan, aprovou a entrada de 13 novos parceiros no bloco. Esses países serão efetivamente aceitos como membros plenos, num primeiro momento, assumem a adesão na condição de “parceiro”, ou seja, sem direito a voto. Os parceiros dos BRICS são os seguintes países:
Turquia, Indonésia, Bielorrússia, Cuba, Bolívia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã, Nigéria, Uganda e Argélia.
A Arábia Saudita, a Arábia Saudita ainda não se sabe se participará como membro ou como parceiro, não devemos nos esquecer de que muitos países dependem militarmente dos Estados Unidos.
Ou seja, compraram armas dos Estados Unidos, então vem aos brics com pés de chumbo, ainda não estão no jogo.
O grande binômio é energia e alimentos. A Rússia é uma potência alimentar de primeira ordem, sem dizer que agora controla boa parte do chernozem ucraniano, são as terras mais férteis do mundo.
Tudo indica que Dilma Roussef será reconduzida a mais um mandato como presidente do banco dos BRICS. Acho meio absurda a crítica de que o banco dos BRICS não tem espaço de manobra por ser dominado pela China, acontece que a China é um dos membros fundadores dos BRICS, sem dúvida a que tem mais interesse no novo sistema de pagamentos, tanto quanto a própria Rússia.
Por falar em margem de manobra, o Lula, aqui no Brasil, ele não tem muito espaço de manobra, senão vejam, os Estados Unidos podem dar um golpe tremendo aqui, derrubando as ações na bolsa de valores de São Paulo, que é a primeira bolsa de valores da América Latina. Mas pode-se afirmar que o Banco Brix não tem ainda o suficiente para aliviar as demandas de desenvolvimento que o sul global exige. Uma tarefa importante será dobrar ou triplicar o seu valor até poder dispensar o Banco Mundial, o qual tem sua própria agenda atlanticista. Por exemplo, o banco mundial força as nações a entrar na agenda verde, que já está ultrapassada há pelo menos 20 anos, também forçam os governos a adotarem a agenda globalista neoliberal. Existe um banco além do banco dos BRICS que não cai nessas agendas climáticas maquiavélicas, e é o banco de infraestrutura e investimentos da Ásia, e que o principal banco da China, que tem mais dinheiro e mais capital do que o próprio Fundo Monetário Internacional, o FMI.
Neste momento o grande desafio é, de modo muito controlado e constante superar a transação monopolista do Swift. O mir da Rússia, o cipi da China, o sistema bancário islâmico, onde não há juros, algum sistema que integre o sul global todo está sendo criado, com cautela, sem precipitação alguma, pela ação dos BRICS.
Putin manteve-se muito calmo e relaxado durante toda a cúpula em Kazan, reiterou que os BRICs não fazem nenhum confronto ao Ocidente. O fato é que o Ocidente cometeu dois erros, fez dos brics seu inimigo, que não os BRICs não são. A inimizade do ocidente é patente na grande mídia, a imprensa anglo-saxônica, por exemplo, vive de demonizar os BRICs. Por exemplo, dizer que “putin saiu de seu isolamento” é completamente tolo. Putin comentou que os BRICs não são contra o dólar, mas criticam o mau uso do dólar pelos Estados Unidos, usam-no como uma arma, como um armamento.
Os EUA sancionaram a Rússia e agora estão sancionado a China, é natural que os BRICsu busquem meios alternativos e i dependentes. A desdolarização para valer pode vir a ocorrer, pasmem, no próximo ano no Brasil. Quem viver, verá.
RÚSSIA E BRASIL VÃO PARA O CONTROLE GLOBAL ALIMENTAR DOS BRICS.
Pouco se comentou sobre a bandeira da energia e da alimentação nos BRICS.
Entre as plataformas relevantes propostas pelo triunfante Presidente Putin --- que não só rompeu com o isolamento exorcista dos Estados Unidos e seus aliados, mas, pelo contrário, impulsionou-se como um dos principais líderes globais do momento em que o G -7 entra em declínio e os BRICS sobem imparavelmente com as medições do PIB e STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) --- além dos investimentos desejados, a plataforma para criar a “Bolsa de Grãos” dos BRICS que hoje brilhou Detém 40% da oferta mundial de cereais, em particular o precioso trigo --- onde a Rússia se destaca --- e a soja --- onde o Brasil se destaca --- que a China consome.
O principal problema do mercado de cereais, hoje nas mãos monopolistas das bolsas anglo-saxónicas, é que está cotado em dólares, quando os BRICS procuram agora uma desdolarização gradual estrategicamente focada nos mercados de cereais e de energia em face do aberrante modelo monopolista anglo-saxónico de praticamente todas as mercadorias (matérias-primas).
Aliás, Oxana Lut, ministra da Agricultura da Rússia, e Luis Rua, do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, iniciaram discussões para a criação da bolsa de grãos do BRICS.
Para dizer o mínimo, sempre disse que a guerra na Ucrânia fez disparar os preços dos alimentos e da energia.
Já há 6 meses, Genevieve Donnellon-May tinha exposto no Asia Times a “batalha alimentar” quando a “diplomacia dos cereais” da Rússia reconfigura os mercados globais, ao usar os BRICS para expulsar os EUA e a Austrália do África.
A Reuters, agência porta-voz da Anglosfera, rejeita, conforme sua conveniência, a Bolsa de Grãos do BRICS, proposta pelo presidente Putin – e talvez implementada numa primeira fase pela Rússia e pelo Brasil – como inviável, uma vez que levaria “muitos anos para a sua concretização”.
A Reuters pode dizer o que quiser de uma forma interesseira, mas a realidade é que se a percentagem do PIB global dos BRICS continuar a aumentar e a do G-7 continuar a diminuir, as Bolsas de Cereais e Energia dos BRICS tornar-se-ão uma realidade talvez não tão tarde quanto o ocidente coletivo gostaria.
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