A ALTERAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DOS EUA
No último dia 28 de outubro, em um evento diante da onipotente American Bankers Association, na cidade de Nova York, o polêmico ex-chefe das Forças Armadas Conjuntas do Pentágono, general Mark Milley- --agora um conselheiro do JP Morgan Chase, general mark Milley, que colaborou com Trump e com Biden, disse que agora existem três superpotências no mundo: EUA, Rússia e China, o general diz que: “hoje é claro que nos encontramos num mundo multipolar”. Isso é claro, e isso é uma mudança de paradigma. Um famoso e importante general é quem está dizendo, veja, ele não está dizendo que os EUA é o xerife do mundo, são excepcionais, lindos, cheirosos, são o Rambo, rock um lutador, navy seals, rangers do espaço etc, não, nada disso, ele está dizendo que EUA, Rússia e China se equivalem, cada um se basta e é soberano, por si mesmo.
O general Mark Milley emitiu o seu diagnóstico 4 dias após o encerramento da bem-sucedida cúpula dos BRICS em Kazan, infantilmente boicotada pelo “Ocidente”, que mal mencionou os BRICs, na grande mídia ocidental.
Em relação à China, o general disse que a taxa de crescimento e as ambições militares fazem da China o único país que tem as pernas e a distância para literalmente desafiar a posição dos EUA em escala global. Bom, aqui ele afirmou, vejam o detalhe, que os EUA é o top das galáxias mas que a China poderá alcançar um dia, e blá, blá, blá. Quer dizer, ele voltou atrás no discurso hegemônico e mas lançou uma pulga atrás da orelha, pois nunca se pode prescindir de ter um inimigo.
Em relação à Rússia, argumentou que continua a ser uma “ameaça aguda” porque possui “um grande número de armas nucleares” e está envolvida na “maior guerra terrestre na Europa desde 1945”. A Rússia é vista mais como uma ameaça propriamente militar.
O general não mencionou ou não quis mencionar a liderança da Rússia nos mísseis hipersônicos, também não citou o posicionamento da China na Inteligência Artificial militar.
Pois bem, continuando, vejam, há um ano, o New York Times anunciou a existência de três superpotências nucleares na “Era da Nova Estratégia", um desses títulos que os tink-tank americanos gostam de inventar, para ver se pega aquele rótulo, por alguns dias e semanas o rótulo é replicado e estimulado até surgir um outro rótulo.
Uma “tripolaridade geoestratégica” poderia ser algo saudável para os outros países, é o que parece, uma tal “Estabilidade Estratégica”, termo criado pelo famoso tink-tank estadunidense, a RAND Corporation.
Bom, o general Mark Milley define a segurança nacional dos EUA em duas áreas: o poder militar e o poder económico, é engraçado não ter colocado aqui também o poder político.
Um problema aqui, no que tange ao poder militar, é que vários, senão mesmo a maioria dos analistas militares colocam hoje a Rússia como a primeira superpotência militar do mundo. Isso é aceito, por exemplo, pelo US News & World Report, e em poder econômico, vejam, a China está prestes a ultrapassar os EUA também no PIB nominal, mas já ultrapassou, talvez em 25%, no PIB com o PPP, o “poder de compra”, chamado tecnicamente de "poder de paridade de compra", ou "poder de paridade de preços".
Na realidade, o verdadeiro e maior poder dos EUA é sustentado pelo uso do dólar, um problema para os EUA é que isso daí está sendo paulatinamente minado pelos BRICS.
Bom, vamos à eleição, Trump ou Kamala? (Fonte, Daniel Estulin)
Não importa, o próximo passo é mudar a Constituição, nos EUA.
O “estado profundo” desviou trilhões de dólares e utiliza tecnologia avançada para estabelecer o controle total, promovendo uma reforma constitucional que eliminará direitos e protegerá o seu poder
Estamos enfrentando uma crise antiga e invisível nos Estados Unidos.
O governo dos EUA não tem meios de encontrar o desaparecimento de 52 bilhões de dólares. Fraudes eletrônicas, desaparecimento de grandes quantias, maquiamento contábil etc, são um problema antigo, recorrente e significativo nos Estados Unidos, por exemplo, os americanos, é um dado oficial, perderam mais de US$ 12,5 bilhões em 2023, devido a golpes online, conforme relatado pelas próprias vítimas. Durante o covide as fraudes foram muito maiores, superiores a 100 bilhões de dólares.
Mas qual o papel que figuras como Elon Musk e Peter Thiel desempenham no sistema de controle? Por que promovem, agora mesmo, uma reforma da Constituição dos EUA?
A economia dos Estados Unidos tem sido manipulada durante décadas, num processo que enfraqueceu a riqueza da classe média e concentrou o poder em poucas mãos. O grande sistema de fraude se deu no modo como foi criada a sua Reserva Federal, o seu Banco Central, à boca pequena, é bom que se diga que os principais banqueiros que se opunham a um banco central norte-americano controlado desde Londres pela família Khazar dos Rothschild, e propunham um banco totalmente norte-americano, estadunidense e 100% controlado pelo governo constituído dos EUA, pois bem, eles, os pró-EUA, os anti-Rothschild, eles estavam naquele famoso navio que afundou, um dia antes da oficialização do FED, o Titanic. Tem bibliografia sobre esta "teoria da conspiração", que não é uma teoria mas é uma conspiração.
Desde a criação da Reserva Federal em 1913, cada grande crise foi fomentada, permitiu que grandes interesses financeiros se fortalecessem, deixando o fardo das consequências, dos juros, impostos e inflação recairem sobre os cidadãos.
Através de dívidas constantes e de políticas inflacionárias, o “estado profundo” desviou bilhões de dólares para financiar projectos secretos (armas exóticas, bases lunares, invasões, e assim por diante) e construir uma infra-estrutura de controle. Uma teoria recorrente, e baseada em alguns fatos reais, por exemplo, o relato de Almirante Byrd, quando esteve na Antártica, é a de que a elite profunda investe pesadamente em regiões remotas da Antártica, em bases subterrâneas, bem como em regiões que estariam além dos mapas conhecidos por todo mundo.
O desaparecimento de 52 bilhões de dólares (que o Controlador Geral dos EUA não consegue encontrar) sem nenhuma justificação não é um erro administrativo, trata-se de uma estratégia recorrente, de longo prazo, e a finalidade deste desvios e de vários outros, é consolidar um sistema de vigilância e controle destinado a funcionar nas sombras.
Para selar este poder e evitar qualquer tipo de responsabilização, o “ estado profundo” promove, atualmente, uma reforma constitucional para esconder seus intentos e, ao mesmo tempo, garantir a sua hegemonia, sob o pretexto de uma modernização jurídica.
Do ponto de vista destes controladores, membros do chamado "estado profundo" não importa quem vai ganhar a eleição hoje, Kamala ou Trump, não importa.
Então a conclusão e a síntese desse problema pode ser mencionada como uma Estratégia Financeira de Desvio de Fundos e que se amplifica através de Crises Cíclicas. Ao longo das últimas décadas, a economia dos Estados Unidos dependeu de uma série de políticas monetárias e de dívidas expansionistas , e que se intensificaram a cada crise. Este processo começou, de fato, com a criação da Reserva Federal em 1913, e ganhou terreno após acontecimentos como a Grande Depressão, atingiu novas dimensões após as crises financeiras de 2008 (crise imobiliária) e de 2020 (covide).
Em cada um destes momentos de recessão, o governo interveio massivamente para resgatar empresas e entidades financeiras, estabelecendo um precedente perigoso, qual precedente? As elites financeiras ficaram isentas de enfrentar as consequências da má gestão, mais ainda, foram recompensadas, mas o peso dos resgates foi totalmente pago pelos contribuintes.
Esta dinâmica de ocultamento e resgate contínuo de um sistema de corrupção foi o terreno fértil perfeito para que bilhões de dólares desaparecessem . A Controladoria, seria algo como a Procuradoria da Fazenda, no Brasil, estimou que 52 bilhões não podem ser explicados ou justificados. Mais do que um erro contábil ou uma falha do sistema, esta “perda” de fundos faz parte de uma estratégia de longo prazo, em que uma elite que trabalha no longo prazo, a qual normalmente nomeamos como deep state, esta elite desvia recursos públicos para financiar projectos fora do alcance da economia formal, permitindo que se opere uma economia paralela, em seu próprio benefício. A inflação do valor do dinheiro funciona como uma ferramenta de controle e ocultação. Para sustentar esta estrutura de financiamento oculta, esse grupo fomenta a inflação como uma ferramenta essencial de controle e encobrimento. A inflação é promovida através de políticas monetárias expansionistas, neste contexto, o dinheiro perde o seu valor nominal rapidamente e, com isso, as perdas de fundos tornam-se menos perceptíveis em termos reais.
A inflação, ao aumentar o custo de vida e reduzir o poder de compra, desvia a atenção do público dos problemas estruturais reais. Num ambiente inflacionário, as pessoas estão mais preocupadas em satisfazer as suas necessidades básicas, em adaptar-se aos preços em constante aumento, o que reduz as hipóteses de questionarem a utilização dos recursos públicos pelo poder eleito. Além disso, a inflação facilita transferir o fardo dos resgates para os cidadãos, ao mesmo tempo que o cidadão vai pagar a conta da inflação, o sistema paralelo cresce à sombra do sistema contábil, fiscal, econômico e financeiro visível.
No entanto, vejam, um elevado nível de inflação não é desejável para os controladores ou DGs, uma vez que um clima de instabilidade social e geral prejudica todo mundo, para evitar que o descontentamento cresça de modo incontrolavel, este modelo de desvios periódicos requer, juntamente com a inflação, um sistema de vigilância e controle, um controle que gerencie a narrativa e manipule as percepções da população.
Neste cenário, o uso de tecnologias avançadas de manipulação mental e vigilância torna-se um requisito fundamental para sustentar o próprio modelo, evitando a geração de resistência social que coloque em risco os interesses da elite.
O papel de Elon Musk e Peter Thiel, é funcionar como uma espécie de anestésico, como formadores de opinião, para amenizar a tecnologia de controle centralizado
O controle absoluto desejado pelo “Estado Profundo” é possível através da utilização de tecnologia avançada, e é aqui que figuras tecnológicas como Elon Musk e Peter Thiel desempenham um papel crucial. Musk, através da empresa Neuralink, iniciou o desenvolvimento de implantes cerebrais, tecnologia apresentada como um avanço na interface homem-máquina, e que contém um grande potencial para um controle mental mais direto e eficaz. O Neuralink foi testado com chips em chimpanzés, o objetivo é implementar estes dispositivos em seres humanos, abrindo a porta à manipulação completa de pensamentos e decisões individuais sob o pretexto de melhorar a conectividade ou a saúde. Musk é o garoto-propaganga com parco conhecimento científico mas vendido como o homem mais inteligente do mundo, o mais rico do planeta, o mais defensor da liberdade de expressão no seu X etc, pois bem, o seu querido X já bloqueou centenas de milhares de contas pró-palestinos, ou mesmo de palestinos, lá no X, esse é o cara que vai defender a tua "liberdade de expressão"...., por exemplo, colocando um chip no teu cerebelo.
Por seu turno, Peter Thiel, através da sua empresa Palantir, desenvolveu ferramentas de análise de big data, de dados de quem quer que use a internet, e todo mundo usa a internet, dados que permitem uma vigilância detalhada de cada um, e, importante, classificam cuidadosamente a população, classificação pensada em função de um estado de segurança e defesa.
A Palantir fornece ao “Estado Profundo” a tecnologia capaz de coletar, processar e analisar dados em uma escala sem precedentes, esses sistemas de coleta de dados persegue o dia a dia das pessoas, e facilita um sistema de controle sofisticado. Vai desde o que o cara comprou no mercado, a dados médicos, jurídicos, fiscais, sociais, acadêmicos, sociais etc, etc. Assim, enquanto Musk e Thiel apresentam essas inovações como extremamente benéficas para a sociedade, suas tecnologias de controle centralizado tornam-se peças fundamentais para que o “Deep State” manipule e controle a população com precisão.
JD Vance, candidato a vice-presidente de Trump, é, exatamente financiado por figuras como Peter Thiel e Elon Musk. Para muitos de nós isso representa uma ameaça, pois é algo ligado a uma visão de mundo autocrática, promovida pelos chamados "broligarcas".
O processo de alteração constitucional nos Estados Unidos já foi lançado. Não importa se é Trump ou Harris, ambos são favoráveis à reforma da Constituição... , falarão sobre a necessidade de enfrentar "desafios modernos", como a reforma da imigração, o controle de armas, as alterações climáticas etc, ou restaurar o equilíbrio entre os poderes do governo.
Para a elite oculta não basta desviar fundos e manter a inflação como uma estratégia de encobrimento, eles precisam de uma reforma constitucional que os alivie de toda a responsabilidade e lhes permita operar sem responsabilização. Na prática, eles querem permanecer encobertos, o que é cada vez mais difícil e depende, cada vez mais de tecnologia.
A Constituição dos Estados Unidos, no seu estado atual, não permite que o governo ou as suas agências atuem sem transparência ou eliminem os direitos fundamentais dos cidadãos.
Se conseguirem modificar a Constituição, poderão operar oficialmente nas sombras, sem restrições legais, e eliminarão qualquer possibilidade de os cidadãos exigirem uma auditoria ou uma transparência sobre os fundos em falta.
A proposta de reforma constitucional é apresentada como uma modernização necessária para um país em crise, o verdadeiro objectivo é criar um quadro jurídico no qual a elite possa se mover sem limites, sem prestar contas e impunemente diante do aparato jurídico. No seu sentido final, a ideia é eliminar toda pretensão permanente à propriedade privada e controlar todo o acesso à informação pública. No meu entender, as duas coisas já existem, propriedade é privada só até um certo ponto, pois o estado sempre poderá tomá-la, e informação pública só é pública se não for classificada, pelas agências de inteligência que do respondem, em última análise, ao estado profundo.
Desta forma, o “estado profundo” procura consolidar um sistema de controle centralizado, blindando o uso de tecnologias de vigilância e controlo mental sem responsabilização e consolidando o poder de uma elite que será capaz de operar à porta fechada sem temer quaisquer consequências para o desvio de recursos ou a gestão opaca da economia pública.
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