O ESTADO PROFUNDO PERDEU A VERGONHA

 “Estado Profundo” tornou-se bastante popular nos últimos anos,  designa as estruturas elitistas e secretas que dirigem a sociedade de forma independente das próprias instituições 

“Estado profundo” não é algo simples, é complexo e difuso, o termo é citado comumente nos mais diversos contextos.  

“Estado profundo” foi usado para descrever a política turca, por volta de 1990, o "derin devlet" era uma rede de oficiais e intelectuais que operavam de forma clandestina e fora do controle civil.  

A influência de Kemal Atatürk, o "pai dos turcos" modernos, na Turquia, gerou o movimento conhecido como kemalismo. 

Queriam uma espécie de Turquia soberana e moderna, representou um superação do legado otomano, lembrando que o atual estado turco foi estabelecido sobre o Império Otomano. 

Militares turcos e agentes de inteligência eram membros de lojas maçônicas, e desde suas lojas tramavam contra contra os resultados eleitorais e geravam repressões. Nos anos 1990, o islamismo político crescia na Turquia, Erbakan e seu seguidor Erdoğan, islamistas, desafiaram o kemalismo, a ideia era reconsiderar o legado otomano e muçulmano e trocar os laços com o Ocidente pelos laços com o Oriente. Aqui temos a derrota dos círculos maçônicos por ordens sufis e islâmicas. 

Erdoğan venceu o estado profundo da Turquia, em 2007, uma boa parte da liderança militar da Turquia foi presa. Mais à frente, Erdoğan anistiou o estado profundo, trouxe-os  para seu lado buscando uma espécie de união nacional e tradicional, então, o kemalismo foi diluído e adaptado, num processo dialético.

Da história moderna da Turquia trazemos algumas analogias ao tema do "estado profundo". Sob as nossas instituições políticas, militares, policiais, sociais, partidárias, acadêmicas, jurídicas etc, paira uma elite não eleita, e com meios de ação efetivos. 

Essa elite costumava ser a maçonaria, antigamente mas hoje é uma espécie de paramaçonaria, menos ritualists e mais explicita. Um estado profundo significa um fator de desmoralização da democracia ocidental. Ele é desnecessário num sistema totalitário, como no velho fascismo ou no bolshevismo. Nos regimes totalitários é o próprio estado profundo quem governa, sem se esconder, não há espaço para oposição. 

Sistemas de partido único enfatizam um modelo monolítico de governança, não deixando espaço para a oposição ideológica e política. Contudo, este conceito de "partido único" deve ser visto com ressalvas dada a tendência ocidental de desprezar sistemas de partido único como algo retrógrado ou superado. Por exemplo, a China tem oficialmente 9 partidos políticos, o mais importante é, naturalmente, o partido comunista, dominante desde 1949, os 8 partidos menores operam como auxiliares ou colaboradores, portanto participam ativamente do sistema politico chinês. 

Sociedades democráticas, onde existe, supostamente, uma alternância de poder, uma " democracia", o Estado Profundo é visto como uma anomalia, uma doença política, uma conspiração real.  

Os comunistas e fascistas alegam a necessidade de se haver uma ideologia dominante e transparente. Os liberais,cê lembremos que nossa sociedade é liberal,  alegaram que o liberalismo é o fim da história e que só restava ocupar a Ásia e acertar certos detalhes. Nada mais distante da verdade, o liberalismo pode ser tão totalitário quanto o pior dos totalitarismos, sobretudo quando ele não tem mais uma visão de futuro ou se vê como algo absoluto, ou seja, ele não se vê mais.  

No Brasil, toda a midia usa a expressão "faria lima" para se referir a um estado profundo que estabelece taxas de juros, determina o escopo do banco central, o percentual tributável, as taxas de lucros dos acionistas etc. É como um corpo estranho destinado a drenar as riquezas de um país.

Nos EUA, o termo “estado profundo” apareceu nos discursos de jornalistas, analistas e políticos durante toda a 1ª presidência de Donald Trump. Apoiadores de Trump, como Steve Bannon e outros, diziam que Trump, não tinha poder para enfrentar o deep state. Se viu travado por uma "inércia burocrática". 

Quanto mais Trump se debatia, mais se vendia Trump como um "salvador da pátria" lutando contra as "forças das trevas", o seu foco passou a ser os "valores tradicionais", a crítica à "agenda globalista", a oposição aos “progressistas” do Partido Democrata. 

Mas, continuando nossa análise, estado profundo foi mencionado por Eisenhauer, lá por 1961, o "complexo militar-industrial e financeiro" é que governava os eua, desde as sombras. 

Kennedy mencionou as "forças ocultas" (mesmo expressão usada pelo nosso Jânio Quadros), enéas carneiro também se referiu ao poder sombrio de um estado profundo.

 Trump se propôs mesmo a "drenar o pântano" ou seja, acabar com a influência do estado profundo nos eua, 

Um "poder das sombras”, um “Estado profundo” tem sido observado há muito tempo, já mencionamos aqui como foi fundado o FED, lá por 1913...

A existência de uma entidade militar-política não eleita, possivelmente exercida desde as sombras, como por exemplo, o grupo de bilderberg, foi algo um tanto inesperado para o americano médio, consumidor habitual da midia convencional, jornal e tv. Daí, o conceito de “estado profundo” foi logo taxado de “teoria da conspiração”, até mesmo para anestesiar o processo cognitivo.

Estamos falando de um país que não pode revelar a verdade sobre o assassinato de John F. Kennedy e a eliminação vários membros de sua família, onde o assunto 11 de setembro permanece um tabu, colado num árabe há mais de 10 mil km de distancia, muitos outros segredos, fatos que foram ocultados propositalmente ao longo de décadas e mesmo séculos. David Icke, Jordan Maxwell, Bill Kaysing, Alex Jones, Fritz Sprigmeier etc, vários autores se debruçaram sobre grandes conspirações, Springmeieir mesmo se propôs a desvendar o deep state trazendo uma infinidade de informações sobre as mais poderosas famílias do globo e como os seus tentáculos influenciam toda a realidade, desde uma posição invisível. 

Mesmo quando a expressão "teoria da conspiração" refere-se a algo real, um fato real pode estar sendo ignorado, por exemplo, david icke mencionou, acho que pela primeira vez o reptiliano, icke exagerou um tanto nisso daí, disse que a rainha elisabeth poderia tomar a forma reptil, de forma efetiva, como uma especie de camaleão e voltar à forma normal à vontade, coisa que a gente até mesmo vendo a gente vai duvidar, sobretudo nestes tempos de projeções ao vivo em 3D, projeto blue beam, inteligencia artificial, neuralink etc, etc. 

O fato real, que todo estudante de medicina sabe, é que temos, de fato, um "cerebro reptiliano", é um nome apenas, uma denominação de uma parte efetiva de nosso cérebro, a parte mais instintiva, a parte basal do mesencéfalo..., talvez voltemos a este assunto. 

No caso de Trump, a ação do deep state foi escancarada, foi perseguido e derrotado por biden, sofreu duas tentativas de assassinato durante sua nova campanha eleitoral, acabou condenado por causa de uma go-go girl e por aí vai. 


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