ISRAEL SE ORGULHA DE SER GENOCIDA

 Guerra da Ucrânia

Vamos analisar alguns aspectos recentes desta guerra do imperialismo anglo-sionista-norte americano contra a Rússia. Um dos erros mais evidentes da Ucrânia quando rompeu com o tratado de paz proposto pela Rússia, lá no início de 2022 e que foi vetado por tipos libidinosos, como Boris Johnson e Anthony Blinken, um dos erros da Ucrânia foi a própria doutrina da guerra, o próprio modo de se travar a guerra. 

Ora, vejam, a Ucrânia avaliou mal o propósito da guerra, a Ucrânia se concentrou em retomar o território que a Rússia ocupou, já a Rússia estava muito mais interessada no próprio atrito, na fricção, no embate, em si.

Então as tropas ucranianas, os equipamentos, a mão de obra, a munição etc, veja, eles estavam ignorando a própria guerra, agora, passaram a admitir que se trata de guerra de atrito, não se trata de conquistar território para a Rússia, mas de destruir as forças do oponente, parece algo pueril mas faz toda a diferença se vc está em uma guerra. 

A The Economist está afirmando isso daí agora. A Rússia quer mesmo é destruir as forças armadas da Ucrânia, desarmar completamente o país naziwoke, e está fazendo exatamente isso daí mesmo.

A Ucrânia está começando a fraquejar, a Ucrânia não tem produção industrial militar comparável à Rússia, o próprio Ocidente não parece capaz de igualar o país do urso.

O Royal United Services Institute é um think tank, fica em Londres, é financiado pelo governo dos EUA, então veja, o governo americano e o britânico são os maiores fabricantes de armas do mundo, isso posto, vejam, o tink-tank identificou várias razões para o declínio da sorte da Ucrânia, declínio que se deu ao longo da duração deste conflito, esse declínio não é algo repentino ou novo, simplesmente a mídia ocidental está finalmente admitindo que há um déficit militar. Hoje, os drones de reconhecimento russos estabelecem uma vigilância contínua e densa na Ucrânia, sem dizer que esses drones podem ser complementados com mísseis contra a artilharia ucraniana na retaguarda e contra as tropas na frente, permitindo que a Rússia avance lenta e constantemente, em pequenas unidades, muitas vezes usando motocicletas porque os tanques são fáceis de detectar. A mídia disneylândia pregou que a Rússia usava motocicletas porque não tinha mais veículos blindados, bem, acontece que eles estavam usando motocicletas porque fazia mais sentido estratégico e tático, era mais eficaz. A Ucrânia tem um estoque limitado de projéteis, a Rússia tem muito fogo de projéteis, bem como tanques e veículos blindados. De fato, quanto menos poder de fogo e blindagem estiverem disponíveis para a Ucrania, maior será a dependência da infantaria e maiores serão as baixas. A Rússia está expandindo sua artilharia e projéteis de artilharia. Então, mesmo que a Ucrânia dobre sua produção de projéteis de artilharia, digamos, em um ou dois anos, ainda assim estará fazendo menos projéteis do que a Rússia está fazendo agora mesmo.

A defesa da Rússia utiliza muitos velhos depósitos da União Soviética, alguns desses estoques estão ficando baixos em áreas críticas, como veículos blindados, por exemplo, no entanto, ainda superam em muito a produção ocidental. A União Europeia afirma que está fabricando mais de 1 milhão de projéteis por ano, ora, a Rússia está fabricando 3 milhões por ano, três vezes mais.

A Rússia está recrutando cerca de 30.000 homens por mês, diz um funcionário da OTAN, e isso não é suficiente para cumprir suas metas, diz outro funcionário, segundo essas fontes as perdas da Rússia foram gigantescas nos últimos meses, ninguém sabe com base em que evidências. Bom, a Rússia não pode lutar para sempre, mas tudo indica que, nas tendências atuais, o ponto de ruptura da Ucrânia virá primeiro. Moscou parece estar apostar que pode atingir seus objetivos no Donbass no próximo ano, e impor uma taxa de baixas e degradação material às forças armadas ucranianas alta o suficiente para que não seja mais capaz de impedir novos avanços, o que, daria à Rússia vantagem em quaisquer negociações que se seguirem.

Tudo indica que este é um conflito que vai ser resolvido no campo de batalha e a favor da Rússia. Também apareceram artigos no The New York Times, zelenski foi chamado de irrealista, sem opções, dependente inteiramente da ajuda ocidental etc, no entanto, zelenski, só fala em “plano de vitória”.



Israel 

Vamos tentar responder dentro de uma concepção técnica, jurídica e baseada e evidências, portanto, científica, se o o que Israel faz no oriente médio é ou não é genocídio.

Israel alega, na sua defesa, entre outros argumentos, que a população palestina só faz crescer desde 1948.

Este foi o principal argumento da defesa israelense, ou seja, o povo palestino existe, os homens se casam com as mulheres, é um povo muito tradicional, e, pasmem, constituem famílias, tem filhos, filhas, isso é absolutamente intolerável para os israelenses, o povo mais progressista e gayzista da face da terra. 

Tecnicamente, estamos diante de um genocídio e de um estado terrorista.

Existe uma convenção que trata do genocídio. É o Tratado de Roma, pois bem, Israel não faz parte, não é signatário.

Mas vamos à definição, o Tratado define o crime de genocídio de um modo amplo e abrangente. A África do Sul pode processar Israel, como estado genocida, com base na chamada, Nakba, o genocídio de 1948 e 49, e com base no Tratado de Roma.

Muitos se perguntam como é que Israel, que não aceita a jurisdição da corte, está lá no banco dos réus.

É por causa da convenção do genocídio que Israel ratificou no final dos anos 40. A Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948, logo após os horrores da Segunda Guerra Mundial. E Israel ratificou com muita glória, porque ele se sentia que o homenageado da festa, em função do holocausto que os judeus haviam enfrentado na Alemanha nazista.  Contudo, porém, entretanto, todavia, enfim, por força dessa convenção, o crime de genocídio vale para Israel também, quando Israel pratica o genocídio, e o pratica em todo o seu horror e esplendor, ele se torna um estado criminoso, um estado genocida e um estado terrorista. 

Não é somente matar as pessoas, inclui também o deslocamento, a intimidação, a submissão, a privação de água, de energia elétrica, de provimentos de sustento. Se criaturas como Netanyahu e o seu psicopático ministro da guerra, se essas criaturas tivessem lido a convenção do genocídio, lido a tipificação do genocídio na convenção dos anos 40, não teriam agido tão rigorosamente do modo prescrito e condenado pela convenção. Parece que eles se esforçaram para entrar com justeza no tipo penal do genocídio tal como descrito pela convenção.

Os sionistas agiram, eles agem como se a convenção do genocídio fosse um roteiro que devem seguir, tudo o que ali está tipificado como genocídio os israelenses praticaram contra os palestinos. Seria um roteiro que eles procuram seguir à risca, de modo a praticarem tudo o que existe de mais abominável no mundo, mas, segundo sua psicologia, há uma diferença, sentem-se no direito e dever de fazê-lo, em outras palavras, usaram a convenção do genocídio como roteiro, uma vez que se consideram um povo escolhido, os demais deverão perecer ou se submeter, na melhor das hipóteses como servos.

Não são apenas em ações, mas em palavras também, aquilo que Netanyahu diz sobre o povo palestino, aquilo que o seu ministro da guerra diz, parece que contaminou muita gente em Israel, ao longo de muitas décadas, uma vez que o sionismo prega as mesmas coisas, desde o início do século XX.

O Ocidente assiste bovinamente o crime, portanto o Ocidente concorda com a definição do ministro da guerra israelense quando no seu delírio supremacista ele afirma que os palestinos não são seres humanos. Os palestinos não são seres humanos, segundo o hediondo estado sionista, eles são animais e portanto devem ser abatidos como os animais de corte. V

E daí, o governo sionista anuncia que não haverá água, energia elétrica, recursos, nada para os “animais”. Porque quer exterminá-los, simples assim. E a sua imprensa, aliás, dominada por eles mesmos, não consegue mais esconder o óbvio, ou seja, todos vemos diariamente a destruição de hospitais, de escolas, de agências das Nações Unidas, de bairros civis, de mulheres, idosos, crianças, às dezenas de milhares. Na mente supremacista sionista isso pode parecer algo normal, necessário, agradável ao seu Deus, mas para o mundo é simplesmente o mal do mundo, o procedimento mais maligno concebido pela mente humana. 

Se os grandes responsáveis por este horrendo genocídio, os agentes diretos, patrocinadores e colaboradores não forem punidos exemplarmente, não faz sentido a existência de um direito internacional, tratados, cortes penais, ordem internacional, o ocidente coletivo crê que poderá seguir mentindo aos cidadãos, sobretudo aos estudantes de direito, que existe uma ordem jurídica internacional, que existe uma organização internacional, congregando todos os países do mundo, cuja missão seria garantir a paz e a segurança, à base do direito e do ideal de justiça, e este mesmo direito estabeleceu como base de sua atuação, o respeito pelo velho princípio da autodeterminação dos povos, portanto deveria haver dois estados, desde o começo, só que os sionistas impediram, pois já estava em sua doutrina que iriam tomar à força as terras palestinas A Organização das Nações Unidas, a ONU, ela está simplesmente desmoronando depois desse episódio grotesco e continuamente grotesco de Israel no Oriente Medio.

Nunca um secretário-geral da ONU sofreu tanto quanto tem sofrido António Guterres, nesses últimos 14 meses, por conta do genocídio pregado e assumido por Israel, essa catástrofe que se prolonga desde 1948. Nunca as coisas foram tão ruins para a ONU como agora, o seu futuro parece ser a obsolescência, o desaparecimento.

As pessoas, as classes dominantes ocidentais, elas perderam toda a dignidade, não sentem nenhuma vergonha de protegerem matadores de crianças, mulheres e idosos, de massacraram pessoas absolutamente comuns, exatamente como nós mesmos. As lideranças ocidentais perderam a vergonha. 

O Bill Clinton, não confundir com o Bill Gates, pois são muito parecidos, pois bem, o tio Bill, ele, um dos grandes mentirosos da história política americana, pois tratava uma secretária nos saguões da casa branca, é história bem conhecida etc, andou dizendo que “o Hamas se esconde no meio do povo”, por isso Israel é obrigado a matar o povo. Ele disse isso daí. Se eu estivesse, Deus me livre, nessa palestra do tio Bill, eu diria, sr Bill, se houver um combatente do Hamas escondido aqui neste auditório cheio, o sr naturalmente vai autorizar que todos sejamos abatidos, incluindo o sr mesmo, não é assim? Afinal é preciso matar o combatente do Hamas, não é mesmo? Tenho certeza de que ele iria desconversar, ou falar de seu casamento com a hillary, suas ações do blackrock etc 

Ao contrário da pouca vergonha que foi a participação, a não-participação do Brasil em Kazan, onde defendeu o imperialismo americano contra a Venezuela, país irmão, aqui na AL, o Brasil se portou com dignidade ao condenar as ações infernais de Israel. 

Por isso, Celso Amorim tem sofrido continuamente agressões da parte da extrema-direita brasileira, que é toda ela fanática mente pró-americana e pró-sionista.

Bom, mas vamos à lei, o que acontece se Israel for condenado? Qual é o efeito prático dessa condenação? Porque pessoas podem ser presas, mas o que acontece com estados que são condenados? Vejamos, no processo da corte da Haya, o processo por genocídio é movido e empreendido pela África do Sul, e a condenação por genocídio do Estado de Israel resultará em diversas sanções ao estado terrorista, por ordem da corte.

A recomposição do status quo quanto à situação territorial dos territórios ocupados será atualizada, por exemplo, os territórios roubados na Cisjordânia e na faixa de Gaza. O Estado de Israel, na pessoa de seus patrocinadores financeiros, terá que arcar com todo o prejuízo. Não faz sentido exortar as comunidades árabes pelo mundo afora irem lá, em Israel, arriscarem o seu bem mais precioso, suas vidas, a fim de consertar o que determinados facínoras fizeram.

É preciso pôr na conta de quem fez o estrago as consequências do estrago. Se isso não acontecer... veja, isso poderia perfeitamente acontecer por obra do Conselho de Segurança da ONU.

Aí veja bem, o artigo 94 da Carta das Nações Unidas diz textualmente que as decisões da Corte Internacional de Justiça têm de ser cumpridas.

O se o Estado condenado deixar de fazer alguma coisa ou fizer alguma coisa, se não deixar de matar as pessoas ou passar a condenar as próprias vítimas, se ele reiscindir, o que é certo, em se tratando de um estado supremacista; o artigo 94 diz que se o Estado recalcitrante, depois de uma condenação pela Corte da Haya, permanecer na situação criminosa, o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve tomar as medidas adequadas para forçar o cumprimento da decisão. E aí você se pergunta, como é que o Conselho de Segurança poderia tomar uma decisão de execução contra Israel se os Estados Unidos da América usassem do seu poder de veto? E obviamente os EUA vão vetar pois são completamente dominados pelo lobby sionista ou neocon. Ora, ora, países como a Grã-Bretanha ou a França teriam o desplante de censurar o criminoso veto da casa branca?

O poder de veto dos Estados Unidos da América em favor do genocídio desmoralizaria por inteiro a ONU.

E neste caso, o qual já se pode prever, destrói completamente a ordem jurídica internacional.

Só existe uma entidade no mundo que se pode contrapor ao mundo ocidental, o qual insiste em normalizar, em legalizar o genocídio, e se chama BRICS. Se o BRICS continuar crescendo, o sistema supremacista sionista-americana estará em xeque.

O surgimento, na cena internacional, de forças que se contrapõe. a essas abominações, é tudo o que resta à humanidade. Lembrem-se, Israel e os EUA fomentaram, patrocinaram e abençoaram o mais perverso genocídio dos tempos modernos.

A Corte Internacional de Justiça pode emitir ordens imediatas, sao decisões inapeláveis. O Conselho de Segurança da Onu é obrigado a implementá-las.

O Conselho de Segurança é incumbido pelo artigo 94 da Carta das Nações Unidas de dar efetividade ao que a Corte Internacional decide, não necessariamente na sentença final, em tudo aquilo que a Corte determine no curso do processo.

Que ela pode fazê-lo, não há dúvida. A África do Sul está ali o tempo todo insistindo em medidas cautelares. Ou seja, não é por falta de provocação que a Corte vai silenciar.

Contudo, a corte não determinou o cessar-fogo imediato, pois pasmem, alguns juízes por lá estão indecisos ou recebem certas ameaças. Então não dá para dizer com segurança que a Corte está em busca de Justiça, ou é capaz de exercê-la.

As forças do establishment, do sistema anglo-sionista-americano no cenário internacional ainda são muito pujantes, ainda são muito intensas.

Agora, como não parece ser possível uma solução judicial, qual solução seria possível para deter o genocídio contra o povo palestino, e agora contra a escalada contra o Líbano? A escalada contra o Líbano parece que já houve um recuo dos zions, gracas à ação do Hezbollah.

Na faixa de Gaza e na própria Cisjordânia ocupada é que o problema é mais sério, porque não dá para imaginar uma recomposição de Israel com a ideia primária do direito à vida, se se tratar de um "outro povo". À parte da catástrofe imposta à faixa de Gaza, o que acontece na Cisjordânia é que é ocupada por colonos extremamente hostis, agressivos, brutais, armados, que ofendem, agridem, arrebatam e esbulham o território do pouco que sobrou para os palestinos.

Tudo isso ocorre com o sorriso amarelo do Ocidente, com a cara patética com que o Ocidente patrocina, abona e abençoa toda essa parafernália ilegal.

Não sabemos o que vai acontecer, muitos analistas acham que as coisas chegaram a um ponto intolerável, para dizer o mínimo. Quando chamamos a natureza do sionismo de supremacista, que é uma demência racial, insanável, psicopática, isso não se trata de exagero.

O número de pessoas mal formadas e mal informadas que temos no mundo todo, particularmente no Brasil, e que encaram tudo isso conforme a propaganda midiática, é um colosso. Pessoas que se dizem cristãs mas defendem o latrocínio em Gaza, na Cisjordânia, no Líbano etc, são simplesmente idiotas.

Existe gente da Opus Dei que também patrocina a ideologia sionista, bem como ateus também. Do ponto de vista político, o que temos é um quadro de ultra extrema-direita e converge, graças a interminável propaganda nas igrejas, assembléias, templos e seitas, entre ateus, cristãos, evangélicos e católicos.

A extrema-direita converge admiravelmente quando sustenta essa política e tenta infligir esse tipo de realidade, e tenta implantar na cabeça dos incautos, dos que não leram nada, dos que não entenderam nada, dos que não sabem de nada, e desfilam por aí, fazem até passeatas, com bandeirinha e tudo, louvando um hediondo crime, um pavoroso genocídio, chamam isso de defender a raça escolhida, a terra prometida etc.

As cabeças lúcidas que existem no Brasil entendem o que significa massacrar 46 mil pessoas, civis, não são combatentes não, em Gaza, 46 mil, esse é um dado oficial, a realidade pode ser pelo menos 3 vezes esse numero. Tudo consiste, no final das contas, em sonhar, em desejar que as pessoas que se disseram escolhidas por Deus fossem pessoas decentes.


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