NEOLIBERAL VENDE GALÃO D'ÁGUA A CEM REAIS PARA FLAGELADOS
ONU (Wellington Calasans)
ISRAEL DESAFIA O MUNDO - "A FORÇA DA GRANA QUE ERGUE E DESTRÓI COISAS BELAS"
O Embaixador de Israel humilhou a ONU dentro da ONU, desafiando as nações do mundo. De quem é a culpa? Da própria ONU, pois abandonou os pilares fundamentais da sua existência, ONU criou monstros como é o próprio estado de Israel.
A ONU foi fundada, idealmente, como uma espécie de continuidade da Liga das Nações, e para desempenhar um papel vital na resolução de conflitos internacionais. Através da mediação e da diplomacia, a ONU deveria prevenir e resolver conflitos, promovendo o diálogo e a reconciliação.
Com o tempo, a importância da ONU passou a ser questionável. A despeito de sua fama como um fórum global, a ONU foi aparelhada pelo "ocidente", servindo à agenda internacional da OTAN-EUA.
Em vez de ser um espaço para as nações se reunirem e debaterem suas diferenças e buscarem soluções, a ONU não evitou tragédias, conflitos e tensões. Negou aos palestinos o direito ao Estado da Palestina, paralelamente, fundou e protegeu incondicionalmente Israel.
A manutenção da paz, a promoção dos direitos humanos, a promoção do desenvolvimento, o estímulo à cooperação internacional, que - na teoria - formam os objetivos da ONU, foram adaptados aos interesses dos EUA e UE, em especial, à OTAN. Essa sabotagem desempenhou um papel contrário ao da construção de um mundo mais pacífico, justo e próspero.
A ONU enfrenta desafios de credibilidade decorrente de sua manipulação. As críticas feitas pelo Embaixador de Israel são frutos podres, plantados pela própria ONU.
Alguns argumentam que a organização é burocrática e ineficaz, outros criticam sua dependência do poder de veto dos membros permanentes do Conselho de Segurança. O problema é que a ONU segue sendo uma instituição dominada pelos serviços de inteligência ocidentais e, por isso, é inútil como uma "organização das nações unidas".
O embaixador sionista de Israel destruiu a carta da ONU com triturador, em resposta à Assembleia Geral das Nações Unidas que reforçou os direitos da Palestina dentro da organização, e apelou para que ela fosse aceita como membro. O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, ficou irado e destruiu a Carta da ONU com uma pequena trituradora em frente à assembleia.
A Palestina tem o status de estado observador não-membro desde 2012, o que permite alguns direitos que não são de um membro pleno. A adesão só pode ser decidida pelo Conselho de Segurança da ONU.
Os EUA vetaram recentemente uma proposta de adesão plena, mas a votação da semana passada pode ser vista como um gesto de apoio aos palestinianos.
Agora vejam, quem defende hoje "direito de Israel se defender" é cúmplice, sabendo ou não, do genocídio em curso em Gaza. Ninguém deve jamais aceitar que fanáticos religiosos, paranóicos, imponham às nações que são um "povo escolhido" com direitos eternos a uma "terra prometida", o mundo não é um hospício fundamentalista e não tem de ser!
Conclusão, a ONU precisa ser refundada ou extinta. A existência de um organismo vital nas relações internacionais é importante essencial, mas sua sede deve ser rotativa, e sua credibilidade não pode ser destruída tão facilmente quanto se possa jogar sua regra essencial num triturador de papel.
Por falar em genocídio, vejam as palavras de um membro do Knesset israelense: "A guerra em Gaza é inútil e estamos claramente perdendo. Somos forçados a voltar a lutar nas mesmas áreas, perdendo mais soldados, perdendo na arena internacional, estragando as relações com os Estados Unidos. Mostre-me uma coisa em que somos bons" (Ram Ben-Barak, membro do Knesset)
Bom, a situação de Israel não somente não é boa, mas é cada vez pior. Quantos soldados israelenses perderam sua existência? DiriZ que uns milhares.
Bom, isso de situação ruim e piorando, vale para o Tio Sam também, aquele rabino protestante e ianque, que adora colocar veteranos de guerra embaixo da ponte, senão veja, qual é o sentido de baixar o sarrafo nos estudantes universitários, horrorizados que estão com o genocídio em Gaza? E daí vc proíbe Tik-Tok para não verem as hediondas imagens apocalípticas de Gaza? E depois vc vai convocar recrutas e enviá-los a tuas bases militares? A tua moral esta cada vez mais baixa, Tio Sam, presta atenção, Rambo!
Sobre o olavismo
Olavo de Carvalho criticou uma ampla gama de autores, de diferentes áreas do conhecimento e espectros ideológicos: Immanuel Kant, Hegel, Nietzsche, Sartre, Foucault, Habermas, Schopenhauer, Newton, Freud, Heidegger, Karl Marx, Antonio Gramsci, Adorno, Eric Hobsbaw, Chomsky, o papa Francisco, Schuon, Guenón e muitos outros.
A ausência de rigor acadêmico, o uso de linguagem depreciativa até o nível do histriônico, a retórica revolucionária, a "filosofia por presença", o desprezo ao contexto histórico de autores e obras, a crítica a tudo o que remotamente significasse um "perigo", a visão de um mundo desviado pelo "comunismo" etc, etc, tudo isso nos marcou a todos, de um modo ou de outro. Alguns dos leitores e seguidores superaram o forte espírito de seita do olavismo e seguiram em frente, outros entraram para o bolsonarismo, para uma lucrativa carreira política, uns outros, perseguidos pelo STF, se foram de vez para Miami, EUA etc. Outros ainda se tornaram fanaticamente anti-olavistas, até o nível da histeria, como os dandos bouras da vida, outros ainda, se refugiaram numa vida de contemplação espiritual, visando uma purificação no catolicismo. Há os que desbundaram de vez e se assumiram publicamente com o chapéu de alumínio.
O que dizer sobre a ideia de que Israel é "um dos últimos bastiões do Ocidente", ou que a OTAN é uma "aliança defensiva", ou pior, a "Ucrânia é uma democracia"?
O fato é que defender a aberração fake chamada "tradição judaico-cristã" é um tanto contraditório quando se constata as atrocidades cometidas pelos judeus contra os palestinos.
O olavismo se tornou a cara do neocon e do neoliberal brasileiro. Todo o movimento conservador está contaminado pela praga do americanismo e do sionismo. O despertar desse pessoal poderá ser doloroso...
Por falar em olavismo, um dos esportes favoritos da falsa direita é descer o sarrafo no CVII. Vamos lançar alguma luz nisso daí, vejam, o Concílio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965, foi um marco na história da Igreja Católica. Bispos de todo o mundo atualizaram as doutrinas e as práticas à luz do mundo atual.
Algumas das propostas, implementadas muito lentamente, foram a modernização da Igreja, maior ênfase na Bíblia, liturgia simplificada, revalorização do papel dos leigos, o diálogo inter-religioso etc.
A reforma litúrgica diluiu a solenidade e a beleza do rito tradicional, daí o termo "modernização da igreja".
Da minha parte, digo que houve um empobrecimento da grandeza e solenidade do rito, contudo, há que se dizer, o CVII foi uma reforma dentre muitas, senão veja, nada se compara a uma tocata e fuga de Bach, à capela sixtina, à sonoridade do latim, ao canto gregoriano, aos vitrais medievais, às grandes catedrais góticas etc.
SANÇÕES
Aumentar os impostos dos Estados Unidos sobre produtos chineses pode prejudicar o comércio entre Pequim e Washington, mas abrirá oportunidades para a China no mercado russo.
Empresas chinesas estão aumentando sua presença na Rússia após a saída de empresas ocidentais, indicando que Moscou e Pequim continuarão a buscar uma "cooperação ganha-ganha".
O Ministro das Relações Exteriores da Rússia destacou o importante equilíbrio entre Moscou e Pequim nos assuntos globais, demonstrando o interesse da Rússia em aprofundar a cooperação estratégica com a China.
A visita de Putin a Pequim, acompanhado por uma delegação poderosa, indica o desejo de fortalecer a cooperação econômica e de segurança com a China.
Espera-se que a China e a Rússia continuem a aprofundar a cooperação política, econômica e diplomática, e a enfrentar desafios regionais e globais juntos.
A cúpula dos BRICS em Kazan em outubro próximo será ainda uma outra oportunidade para os líderes russos e chineses fortalecerem ainda mais sua parceria estratégica.
Há vários pontos de tensão hoje no mundo, e, se observarmos veremos que o Ocidente está perdendo posições todo dia, toda semana, todo mês, o ano todo. Por exemplo, a África, a presença do Grupo Wagner na África significa o fim de grupos como Isis, Boko Haram, AlQaeda etc, grupos, aliás, que recebem apoio de Israel e EUA.
Outro exemplo, Armênia e Geórgia, a tendência é serem assimiladas pela Rússia, talvez seja mesmo inevitável, ou uma questão de tempo.
Agora olha a fala de um importante general americano, o Comandante Gen. Christopher Cavoli, há uma semana:
"A Rússia é incapaz de coordenar ações ofensivas".
A última fala do mesmo general no dia de ontem:
"A Rússia é uma ameaça de longo prazo para a Aliança, teremos um grande problema com a Rússia nos próximos anos. A Rússia está no caminho certo para expandir o tamanho de suas forças armadas."
🇷🇺VLADIMIR PUTIN:
"Todos os países do mundo confiam na economia americana, em seu poder e estabilidade, e é por isso que aceitam os dólares.
Isso dá uma vantagem enorme e aparentemente inexplicável à economia e ao sistema financeiro americanos.
No entanto, pode ser apresentado em números.
De acordo com nossos economistas, isso equivale a mais de 10 trilhões de dólares que não foram ganhos, mas são um presente do céu que vem do uso do dólar como moeda de reserva global.
No geral, as obrigações do sistema financeiro dos EUA para com o resto do mundo foram estimadas em US$ 53,4 trilhões.
No entanto, ao minar a confiança no dólar por razões políticas, as autoridades dos EUA estão a enfraquecer o principal e mais poderoso e importante instrumento do seu poder - o próprio dólar.
Eles estão causando danos irreparáveis a si mesmos.
Usando um dos ditados populares, eles estão brigando com seu próprio pão e manteiga.
Isso é impensado, mas eles parecem incapazes de parar de fazer isso.
A desvantagem disso para nós é que precisamos procurar outras soluções.
No entanto, também existem vantagens, porque é inaceitável quando um lado utiliza instrumentos financeiros e económicos para forçar a sua vontade no resto do mundo, incluindo no cenário político.
Garanto que todos os países estão cientes disso; você só precisa observar a rapidez com que suas reservas denominadas em dólares estão diminuindo.
O mundo está respondendo.
Acredito que o processo [desdolarização] é inevitável."
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