A EUROPA VAI COLHER O QUE ELA PLANTAR (PUTIN)

 VLADIMIR PUTIN 

Os promotores ocidentais de Kiev precisam compreender que ataques de longo alcance em território russo, utilizando armas que eles forneceram, representariam uma escalada do conflito com “sérias consequências”, alertou o presidente russo, Vladimir Putin. Falando aos repórteres no final de uma visita de dois dias ao Uzbequistão, Putin abordou as recentes exigências ucranianas para que a OTAN "permita o uso de suas armas para atacar nas profundezas da Rússia", bem como comentários do chefe do bloco liderado pelos EUA, Jens Stoltenberg, aparecendo para endossar essa tática.

Moscou sabe quem estaria por trás dos ataques “ucranianos” de longo alcance à Rússia, disse o presidente

“Para ser honesto, não sei o que o secretário-geral da OTAN está dizendo”, disse Putin aos jornalistas, acrescentando que Stoltenberg “não sofria de qualquer demência” quando trabalhou construtivamente com a Rússia como primeiro-ministro da Noruega (2005-2013).

“Esta escalada constante pode levar a consequências graves. Se estas graves consequências ocorrerem na Europa, como se comportarão os EUA, tendo em conta a nossa paridade no domínio das armas estratégicas? Difícil de dizer. Eles querem um conflito global?“

Putin explicou que os ataques de precisão de longo alcance ao território da Rússia requerem meios de reconhecimento espacial – que a Ucrânia não possui, mas os EUA possuem – e que a sua mira já é feita por “especialistas altamente qualificados” do Ocidente, sem a participação ucraniana. 

“Portanto, estes representantes dos países da OTAN, especialmente na Europa, especialmente nos países pequenos, devem estar conscientes daquilo com o que estão brincando”, disse o presidente russo, notando que muitos destes países têm “um território pequeno e uma área muito densa de população”. [uma referência aos pequenos estados bálticos, Estônia, Lituânia e Letônia]

Putin lembrou aos repórteres que os seus colegas ocidentais nunca relataram os ataques ucranianos a Belgorod e outras regiões russas ao longo da fronteira, apenas sobre o avanço russo sobre Kharkov.

“O que causou isso? Eles o fizeram, com suas próprias mãos. Pois bem, eles colherão o que plantaram. O mesmo pode acontecer se forem utilizadas armas de precisão de longo alcance”, acrescentou o presidente russo.

Questionado sobre se a Rússia se recusava a negociar com a Ucrânia, Putin disse aos jornalistas que tais afirmações do Ocidente eram desconcertantes.

“Nós não recusamos!” ele disse. “Já disse isso mil vezes, é como se eles não tivessem ouvidos!” 

O lado ucraniano rubricou um acordo com a Rússia em março de 2022, depois renegou publicamente e recusou-se a negociar mais, como é bem sabido. Putin descreveu o atual esforço de Kiev na “conferência de paz” na Suíça como uma tentativa de obter algum tipo de adesão internacional para a sua “plataforma de paz” totalmente irrealista, que não está funcionando.

Putin, talvez o homem mais poderoso do século XXI, até o momento, e Xi Jinping, o qual não lhe fica muito atrás, declaram que o "excepcionalismo americano" ACABOU. Entramos numa nova fase.




ISRAEL

Os ministros da Defesa, Michel Martin, da UE, mencionou a possibilidade de impor sanções contra Israel se o país prosseguir operações na cidade de Rafah.

«Caso Israel não cumpra as decisões do Tribunal Internacional de Justiça das Nações Unidas. 

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Irlanda diz que pela primeira vez houve uma «discussão séria sobre sanções». 


EUA

Há dez anos, a Rand Corporation, poderoso think-tank, previu que os Estados Unidos entrariam, em 2025, em guerra com a China, via Taiwan. 

Os EUA dependem de Taiwan para a produção de chips de computador. O país tem contratos com a BAE Systems para a produção de chips e munições militares.

Faz parte da geopolítica atlanticista que Israel e a comunidade judaica provoquem a China através de Taiwan. Taiwan acaba de eleger um novo presidente, Lai Ching Te, com fortes ligações aos Estados Unidos, estudou em universidades norte-americanas. 

Existem antigos laços históricos entre Taiwan, Israel e a Ucrânia, a diáspora judaica desempenhou um papel importante nestes países. O envolvimento das diásporas judaicas em questões geopolíticas é uma estratégia para expandir o domínio judaico no mundo. 

A crescente influência da comunidade judaica é um fator que influencia a política mundial, bilionários judeus possuem enorme poder financeiro. A guerra informacional e o controle econômico visa a aumentar o poder e eliminar adversários. Existem relações complexas entre os Estados Unidos, Taiwan, China e a comunidade judaica, com convergências e divergências geopolíticas.

O envolvimento de figuras poderosas nos bastidores traz consequências complexas para a segurança e a estabilidade global.

O dólar já foi detentor de 90% de todas as operações comerciais e reservas do mundo. Parece estar agora em 60% e segue caindo.



CHINA 

A China livrou-se, segundo se disse, de 400 bilhões de dólares, de títulos do tesouro dos EUA, e está se distanciando da economia dos EUA. Em lugar está acumulando ouro nas suas reservas.  

O Banco Popular da China (PBOC) publicou um relatório, o país detém 2.250 toneladas de ouro em 2024, equivalendo a perto de 159 bilhões de dólares.

O dumping (de uma forma geral, é a comercialização de produtos a preços abaixo do custo de produção. Por que alguém faria isso? Basicamente para eliminar a concorrência e conquistar uma fatia maior de mercado) dos títulos do tesouro dos EUA, bem como de títulos de agências da própria China está em linha com a agenda dos BRICS, da desdolarização. O BRICS tem sido o principal comprador de ouro desde 2022 e substitui os títulos do tesouro dos EUA por reservas do precioso metal.

O último relatório da Bloomberg mostra que a China se desfez de uma quantidade substancial de títulos do tesouro dos EUA e de obrigações de agências americanas no valor de 74 bilhões de dólares em sete meses. Só no primeiro trimestre de 2024, Pequim desfez-se de 53,3 bilhões de dólares em títulos do tesouro dos EUA. 

O avanço dos BRICS na desdolarização, mediante a venda de títulos do tesouro dos EUA é motivo de preocupação. A economia dos EUA precisa de investimentos offshore (offshore é quando um correntista mora em um país e faz negócios com outro país). Essas negociações, por sua vez, podem ter origens diversas —como investimentos no mercado financeiro ou imobiliário, atividades operacionais de um sem número de organizações, isso aumenta a pressão sobre a sua economia, uma vez que os países em desenvolvimento se afastam do investimento em títulos do tesouro, cada vez menos atrativos. Em resumo, ao comprar um título, os investidores emprestam dinheiro para o chamado Tesouro Nacional e recebem juros em troca. Os títulos do Tesouro, em geral, são títulos de renda fixa, ou seja, são investimentos que oferecem uma rentabilidade predefinida. Os títulos do Tesouro americano, chamados de Treasuries, são considerados títulos de menor risco, suas taxas servem como referência para outras emissões de outros países, inclusive de ordem privadas. Dá para entender isso daí, mais ou menos assim, imagine que as pessoas que possuem poupança se desfizessem, em massa, de suas poupanças, só que no caso de títulos do tesouro é uma poupança gerida e taxada pelo governo. 

Outro ponto, que interessa mais diretamente aos brasileiros. O investimento chinês no setor elétrico brasileiro é muito maior do que se imagina. Isso parece não significar nada para a maioria dos internautas ditos "de direita", "conservadores", "judaico-cristãos" etc, continuam, sem esmorecer, a crer no "estado mínimo", em privatizações, em cortar gastos etc, etc. Enquanto defendem, sofregamente, o "neoliberalismo", os interesses da tchurma da "faria-lima", ativos fantásticos estão mudando de mãos, e o processo de mudança e concentração de renda conta com o próprio apoio daqueles que mais temem o lado asiático.


Últimas

O Congresso hoje, graças ao Centrão, tomou três decisões importantes para tornar o Brasil um país mais normal.

Sepultou a criminalização das "fake news", sepultou o uso de verbas públicas para aborto e mudança de sexo, e sepultou as saidinhas de presos.

Ainda é pouco, mas são avanços, o Centrão é uma massa política com alguma qualidade, mas ideologicamente amorfa, cuja prioridade são os cálculos eleitorais.

Algumas das vitórias da população nesta semana foram:

1. Fim da Saidinha 

2. ⁠Liberdade de expressão 

3. ⁠Contra decreto das armas

4. ⁠Contra obrigatoriedade vacinação crianças (na CCJ)

5. ⁠Fim da multa DPVAT 

6. ⁠Isenção ICMS mesma empresa


Tudo indica que a queda do helicóptero de Ibrahim Raidi, homem forte do Irã, o segundo do Aiatolá Ali Khamenei, foi um atentado. O mais interessado seria Israel. Na escatologia sionista, calcada nas escrituras hebraicas antigas, ismaelitas, cananeus e vários outros povos são inimigos dos hebreus, contudo há que se lembrar, descendem de Abraão, por sua vez, uma criatura que veio do Deus-guerreiro, Jeová. Portanto , brigam, mas são IRMÃOS, rebeldes é verdade, numa outra fase ou era, podem vir a se entenderem. Com o Irã , a coisa é bem mais complicada, o Deus dos persas Ahura-Mazda, foi, provavelmente, um inimigo divino de Jeová, é uma briga de deuses. No mito dos Anunakis, dois irmãos, Enki e Enlil, brigam pelos destinos da humanidade. Um deles estaria associado a um Deus "bom", protetor, o outro seria o próprio Satanás, ou Deus do mal, o que desencaminha os caminhos das criaturas. 



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