HEARTLAND DISTRIBUÍDO

 🇺🇸 LARRY JOHNSON (consultor da CIA)

"A Ucrânia entrará em colapso. Isso está se tornando mais certo a cada dia, o colapso chegará cedo ou tarde. E a OTAN? Caixas grandes de lenços de papel, haverá muito choro e espera.  

A OTAN não pode fazer nada. Pode teorizar: 'Ah, sim, vamos mobilizar nossas tropas e enviá-las'!

Como você vai sustentá-los no campo, consegue levá-los até lá? Os russos já avisaram: se você fizer isso, vamos matá-lo.  

As pessoas não compreendem a enorme vantagem que a Rússia tem sobre o Ocidente. A Rússia produz três vezes mais munições de artilharia e peças de artilharia. E, ao contrário dos ucranianos, os russos destroem diariamente peças de artilharia do inventário ucraniano. Os russos produzem tantos tanques num mês quanto os Estados Unidos e a Europa juntos produzem num ano, saibam disso. 

E, no entanto, aqui está a OTAN dizendo: 'Ah, sim, cara, vamos dizer a esses russos o que fazer'. NÃO, isso não vai acontecer!  

O uso continuado de munições ocidentais para matar civis russos reforça a determinação dos russos em dizer: 'muito bem, vamos pôr fim a isto. Isso vai parar'. E a única forma de o impedir é desmilitarizar – destruir as forças armadas da Ucrânia – e destruir abertamente a capacidade da NATO de continuar a operar nas suas fronteiras.”




Patrushev é um tipo da KGB da velha escola, chefe do FSB durante uma década, falcão linha-dura. Dyumin é o padrinho das Forças Especiais da Rússia tal como existem atualmente, foi o grande responsável pela operação na Criméia. Atualmente é governador, muito bem-sucedido aliás, do oblast de Tula, poucas pessoas na Rússia são tão respeitadas entre as tropas quanto Dyumin.  

“Assistentes do Presidente” significa basicamente manter contato 24 horas por dia, 7 dias por semana e fornecer relatórios que são levados a sério. 



PRESTEM ATENÇÃO nesse texto:

Estas são as palavras do jornalista John Swinton, antigo diretor do “New York Times” que, em um banquete em sua homenagem que ofereceram seus amigos jornalistas, disse: 

“Não existe uma imprensa independente; talvez só poderia existir em uma pequena população rural. Vocês sabem e eu sei. Nenhum de vocês ousaria jamais escrever sua honrada opinião sobre um assunto importante, e se fizesse, vocês e eu sabemos que tal escrito nunca seria publicado. Eu tenho recebido 150 dólares semanais para que não publique minha sincera e honrada opinião no jornal em que eu tenho trabalhado. Todos vocês recebem um salário parecido por uma missão igual... e se um só dentre vocês fosse o bastante louco para querer publicar sua opinião, já sabe que não lograria publicá-la e, ademais, lhe jogariam na rua. O trabalho de um jornalista em New York, e em toda a América, é destruir a verdade, mentir abertamente, envilecer, estar aos pés dos deuses do Ouro, e vender sua raça e sua pátria em troca de sua ninharia cotidiana. Vocês sabem e eu sei...Que loucura, que pretendamos agora brindar a saúde de uma imprensa independente!....Não somos mais que umas simples ferramentas. Somos os mordomos dos homens ricos e poderosos que se movem detrás da cena. Somos uns pés de chinelos. Eles tocam a música e nós dançamos. Nossos talentos, nossas possibilidades, nossas ilusões e nossas vidas são propriedades de outros homens. Não somos mais que uns prostitutos intelectuais”. 

Foi escrito esta semana? Não! Foi em 1963. Se era assim lá, imagine hoje. Naquele tempo ainda tinha alguns que tinham essa consciência, hj? Não tem nenhum! (Antônio Molina)




Texto elaborado pelo canal Nova Resistência a partir de Alexander Dugin 

"O multipolarismo tem várias dimensões e cada uma delas exige uma reflexão aprofundada.

1. O multipolarismo é uma filosofia que nega as pretensões de exclusividade e universalidade da civilização ocidental. 

Os eslavófilos russos, Danilevsky e especialmente os eurasianistas, na Alemanha, Spengler e Frobenius, na Inglaterra, Toynbee, nos Estados Unidos, France Brass e, mais tarde, Samuel Huntington, pensavam nesse sentido. Sem estudar suas teorias em profundidade, não faz sentido falar em multipolarismo.

2. O multipolarismo é uma teoria geopolítica específica que, diferentemente da geopolítica bipolar clássica, baseia-se no princípio do "Heartland distribuído", ou seja, a identificação em diferentes zonas civilizadas de um núcleo de identidade, seu eixo histórico regional e um rede globalista liberal "cartaginesa" que se lhe opõe. 

Para entender o conceito do Heartland, é preciso primeiro dominar os fundamentos da geopolítica clássica. Além disso, o conceito de Karl Schmitt, de "grandes espaços", é básico.

3. Três conceitos precisam ser considerados: o Segundo Mundo, a semiperiferia e o Estado-Civilização. 

4. O objeto das relações internacionais não são mais os Estados-nações, mas as civilizações, ou seja, os polos.

6. O multipolarismo implica uma abordagem completamente nova do elemento guerra e traz à tona a teoria das guerras civis, que ainda está em sua infância. 

O multipolarismo, portanto, exige uma reestruturação de todo o nosso sistema de conhecimento humanístico, uma reciclagem do corpo diplomático, um novo pensamento estratégico-militar e um repensar da economia mundial a partir da posição de macrorregiões economicamente soberanas" (Alexander Dugin)




O HEARTLAND DISTRIBUÍDO 

A Teoria do Heartland Distribuído ou Uma Atualização da Geopolítica Clássica

A Teoria do Heartland foi proposta pelo geógrafo britânico Halford Mackinder no início do século XX, argumenta que o controle da vasta região central da Eurásia, conhecida como "Heartland", garante o domínio do mundo. Essa região, por sua vez, é cercada por uma área marginal chamada "Rimland", composta por potências como a Europa Ocidental, a China e o Japão. Segundo Mackinder, quem controla o Heartland controla o Rimland, e quem controla o Rimland controla o mundo.

No entanto, o mundo de hoje já é um pouco diferente do que era na época de Mackinder. 

O poder está se tornando mais distribuído, surgiram novas potências regionais e fatores não geográficos como tecnologia, economia e cultura se tornaram determinantes.

É nesse contexto que surge a "Teoria do Heartland Distribuído", proposta por autores como Robert Kaplan e Brzezinski. Essa teoria reconhece a importância do Heartland, mas argumenta que o poder hoje não está concentrado em uma única região. Em vez disso, está distribuído entre várias potências, cada uma com seus próprios pontos fortes e fracos.

Principais pontos da Teoria do Heartland Distribuído:

A teoria do Heartland Distribuído reconhece que o poder hoje não está concentrado em uma única região, mas sim distribuído entre várias potências. Isso significa que nenhuma nação pode dominar o mundo sozinha.

A teoria destaca a importância das redes na geopolítica moderna. As potências dependem umas das outras para comércio, investimento, segurança e outros recursos. Isso torna mais difícil para qualquer nação exercer hegemonia global.

A tecnologia é outro fator importante na teoria do Heartland Distribuído. As novas tecnologias tornam mais fácil para as nações defenderem seu território e projetar poder além de suas fronteiras.

A teoria do Heartland Distribuído prevê que a Ásia terá um papel cada vez mais importante na geopolítica global. Isso se deve ao rápido crescimento econômico da região e ao aumento de seu poderio militar.

A Teoria do Heartland Distribuído oferece uma visão da geopolítica atual, no século XXI. O poder está se tornando cada vez mais distribuído e as redes na internet, a tecnologia e a ascensão da Ásia são fatores importantes a serem considerados.



PUTIN NA CHINA ESTA SEMANA A CONVITE DE XI (Rubem Gonzalez)

🇷🇺🇨🇳 O presidente russo, Vladimir Putin, efectuará uma visita de Estado à China a convite do seu homólogo chinês Xi Jinping, informou hoje o serviço de imprensa do Kremlin.

«A convite do Presidente chinês, Xi Jinping, o Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, efectuará uma visita de Estado à República Popular da China nos dias 16 e 17 de maio de 2024, na sua primeira visita ao estrangeiro após a tomada de posse», lê-se no comunicado.

A visita à China será a primeira visita de Putin ao estrangeiro após a sua reeleição como presidente russo e, como disse anteriormente o assessor presidencial russo Yury Ushakov, será um «passo recíproco à primeira visita oficial do Presidente Xi Jinping que teve lugar no ano passado também após a sua reeleição».

De acordo com o protocolo diplomático, uma visita de Estado é a visita internacional de mais alto nível. Moscovo e Pequim estão ligados por laços de parceria global e de interação estratégica, enquanto Putin e Xi, para além da sua relação de trabalho regular, são também amigos. Mesmo durante a pandemia, continuaram a falar através de uma ligação vídeo e o Presidente russo visitou a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de inverno em Pequim, em fevereiro de 2022.

Tudo isto desempenha um papel importante no desenvolvimento da cooperação bilateral. Não é por acaso que, de 20 a 22 de março do ano passado, apenas 10 dias depois de ter sido reeleito para mais um mandato de cinco anos, o Presidente chinês se deslocou à Rússia em visita oficial. Por sua vez, o Presidente Putin foi o convidado de honra do Fórum «Uma Faixa, Uma Rota», realizado em Pequim em outubro de 2023.

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