O ESTADO MÍNIMO É O CÉREBRO DA GALINHA

EUA QUER DAR SUMIÇO NO EX-SÓCIO

Aparentemente, tentaram matar Zelensky. Todos sabemos quem está por trás disso.

Nunca se esqueçam de uma frase do falecido Henry Kissinger: "É perigoso ser inimigo dos EUA, e é muito arriscado ser seu amigo". Os EUA é um país marcado pela mentira e pela mentalidade maquiavélica. 

Somente a multidão de desinformados acredita que a Rússia tem algum interesse em matar Zelensky. A Rússia não trabalha assim, ela trabalha com o desgaste político e moral do líder neonazista de Washington na Ucrânia. 

A única chance de Zelensky sair vivo dessa querela é se entregando a Moscou, e, certamente, ele sabe disso. 

Palavras de SERGEY LAVROV, extremamente verdadeiras, vejam,

 "Os descendentes de Napoleão e de Hitler juntaram-se aos anglo-saxões, procurando novamente infligir uma 'derrota estratégica' ao nosso país, destruí-lo e subordiná-lo aos seus estreitos interesses hegemónicos egoístas.

 Tal como os nossos pais e avós se voluntariaram para a frente, prontos a dar as suas vidas pelo futuro dos seus filhos e netos, pelo futuro do país, hoje, mais uma vez, assistimos a um extraordinário crescimento na sociedade, à medida que os russos se mobilizam para outra batalha sagrada.

 Os novos governantes do mundo estão tentando vingar-se de séculos de tentativas frustradas de subordinar a nossa pátria aos seus interesses.

 Para isso, estão a usar o regime abertamente nazi na Ucrânia, que nutriram durante anos.

 Nossos soldados na linha de frente, as pessoas que lhes fornecem armas e equipamentos, bem como outros, que promovem a percepção correta de nossa justa luta na arena internacional, estão definitivamente dando continuidade à causa de nossos pais, avós e grandes -Avós."

A propósito, poucos compreendem o profundo grau de envolvimento da elite capitalista ocidental com o nazismo e de como essa relação sobreviveu após a morte de Hitler. Por exemplo, os tão propalados "campos de concentração nazistas" eram indústrias completas, plantas fabris, verdadeiras cidades operárias pertencentes às maiores corporações do mundo de então, algumas delas foram mesmo criações nazistas, praticamente inauguradas naquele mesmo período: Bosch, IG Farben (gigante química, subsidiaria da Standard Oil), Krupp, BMW, Volkswagen, Thyssen, Daimler-Benz, BASF, Bayer, Siemens, Hugo Boss etc. A Farben por exemplo, existiu no campo de Auschwitz...

Foi somente no final da guerra que os campos se tornaram perigosos para os intentos da elite, e foram desativados, plantas retiradas e deslocadas. E daí então se tornam campos de extermínio, uma vez que não se deveria saber como se conseguiu tanta produção em tão pouco tempo. Nem é preciso dizer que nunca passou pela cabeça da elite ocidental bombardear os SEUS campos. 

A mesma elite, seus netos, hoje, enviam armas para a Ucrânia e para Israel.


FRONTEIRA BRASIL-URUGUAI

A Fronteira Brasil-Uruguai e o Pedido de Revisão de Montevidéu (Raphael Machado)

As fronteiras brasileiras são o grande legado dos bandeirantes, que cruzaram as Tordesilhas para chegar até o Pacífico, percorrendo do Amazonas ao Prata. A fixação dessas fronteiras foram obra histórica, que se estendeu até o século XX, dependeu de grandes homens, ao longo de séculos. 

A nossa fronteira meridional, sul, foi desenhada com esforço militar e diplomático, no século XIX era considerada a fronteira "acessível", às portas da Argentina. Desde o período inicial das Américas, o normal real brigas e escaramuças nas fronteiras, entre hispanos e lusitanos, algo muito comum, do final do século XVII até início do século XIX, sobretudo. 

O Uruguai funcionou no começo como um estado-tampão, dava tranquilidade às duas maiores potências regionais, Brasil e Argentina, equilibrava a Bacia do Prata, com todos os países podendo navegar livremente.

A independência do Uruguai acabou sendo benéfica, desde o nascimento do Uruguai praticamente não houve maiores atritos territoriais.

Garantida a independência do Uruguai, em 1828, as décadas seguintes foram de esforços diplomáticos para estabilizar as fronteiras, caracterizadas por poucos  acidentes naturais, ou seja, são terras quase contínuas. 

O Brasil permitiu concessão sobre a Lagoa Mirim e o Rio Jaguarão. De modo geral, as fronteiras foram sendo fixadas com base no "uti possidetis", ou seja, quem já está lá há mais tempo é o verdadeiro dono.

São poucas pendências, os uruguaios tentaram revisar a Ilha Brasileira, na foz do Rio Quaraí, e a zona de Tomáz Albornoz, perto de Santana do Livramento. São áreas minúsculas, pacificadas pelo Tratado feito em 1851. No caso da Ilha Brasileira e arredores, a única pendência é que local exato da "tríplice fronteira" ainda não está perfeitamente definido.

O Uruguai pede revisão, o Brasil tem uma tradição de resolver tudo com muita conversa, boa vontade e, sobretudo,  diplomacia, deste modo lidera os processos de integração dos países sul-americanos em um projeto civilizacional ibero-americano permanente.

 



CARIBE

As Bahamas anunciam que reconhecem a Palestina como um Estado e defendem a solução de dois Estados. Com as Bahamas, todos os demais 14 países da comunidade das Caraíbas, o CARICOM reconhece o Estado da palestina. 

A CARICOM, antiga Comunidade e Mercado Comum do Caribe,  atual Comunidade do Caribe ou Comunidade das Caraíbas (como dizem os portugueses), é um bloco de cooperação econômica e política, criado em 1973, formado por 15 países e 5 territórios da região caribenha.

O bloco foi formado por ex-colônias de potências europeias, após conquistarem a independência, se aliaram para unir esforços e melhorar o seu processo de desenvolvimento econômico e político. 

Além de incentivar a cooperação econômica, a Caricom organiza a política externa e desenvolve projetos comuns nas áreas de saúde, educação e comunicação.

O bloco visa a promover o livre comércio, o livre movimento do trabalho e do capital,  coordena projetos agrícolas e industriais.

Desde 1997 defendem o tratamento diferenciado para economias pouco desenvolvidas, incluindo prazos maiores para o cumprimento de futuros acordos de comércio. Em 1998, Cuba foi admitida como observadora. No ano 2000, a República Dominicana e Cuba firmam acordos de comércio com o bloco e estabelecem uma Corte Caribenha de Justiça.

Países-membros

Antígua e Barbuda 

Bahamas

Barbados 

Belize 

Dominica Dominica

Granada 

Guiana

Haiti

Jamaica 

Santa Lúcia 

São Cristóvão e Neves 

São Vicente e Granadinas 

Suriname 

Trindade e Tobago 




 Texto de Lorenzo Carrasco

Rio Grande do Sul

Tragédia no RGS assusta a tchurma neoliberal da Faria Lima

A extensão da tragédia no Rio Grande do Sul, com dois terços do estado severamente afetados pelas chuvas e enchentes mais intensas já registradas, desde 1941, sinaliza aos brasileiros que o País não pode continuar sendo dirigido e administrado por ideologias de “estado mínimo”, que pregam a retração, a diminuição máxima do estado a fim de dar iniciativa aos “mercados” como instrumentos preferenciais do desenvolvimento da economia e da Nação. Essa ideia, do "estado mínimo" coloca à venda as dívidas públicas, submete ao mágico "mercado" os orçamentos das três instâncias federativas e não consegue mais nada no que tange à infraestrutura, obras de gestão territorial, projetos de engenharia hídrica, em suma, planejamento tecnológico permanente e necessário para enfrentar desastres naturais e mitigação seus efeitos.

Por ironia, o RGS tem sido um dos campeões nacionais dessa modalidade de buscar o "estado mínimo", os últimos governos estaduais e a Prefeitura de Porto Alegre privatizaram as empresas públicas de energia e de saneamento, extinguiram os órgãos encarregados de redes de esgoto e planejamento territorial, reduziram o papel e a importância das instituições públicas. Se eu quisesse destruir uma cidade, um estado ou um país eu usaria essa trollice de "estado mínimo". 

O que foi determinante para a inundação de Porto Alegre? A manutenção precária dos diques de contenção que protegem Porto Alegre das cheias do rio Guaíba. 

Agora, diante da dimensão da emergência, contata-se que o Estado e suas instituições são imprescindíveis na resposta a eventos desta natureza. O estado deveria ser determinante também na gestão do espaço físico, no desenvolvimento e manutenção da infraestrutura necessária até mesmo para que a iniciativa privada possa exercer as suas atividades com a maior eficiência.

E não deixa de ser relevante que tanto o governador Eduardo Leite como o prefeito portoalegrense Sebastião Melo tenham ressaltado que, após o resgate das vítimas, a reconstrução do estado demandará regras diferentes para a alocação dos recursos financeiros necessários, usando expressões como “Plano Marshall”, “orçamento de guerra” e outras, que remetem à maneira como foi enfrentada a pandemia de Covid-19.

Porém, a simples menção a tais nomes bastou para que a Faria Lima, o centro financeiro do País, se apressasse a manifestar o seu desagrado. Em entrevista ao Poder 360, o economista-chefe da gestora de investimentos Ryo Asset, Gabriel Leal Barros, sentenciou: “A questão é como ajudar. Se for via crédito extraordinário será dentro das regras do jogo. Agora, se inventarem algum "espantalho", criarem alguma válvula de escape da regra fiscal, há risco de o Executivo perder o controle das contas públicas de vez.”   

Para os neoliberais da Faria Lima, “espantalho” significa qualquer iniciativa que contrarie as sacrossantas regras fiscais que orientam os gastos do governo para o serviço da dívida pública, que no ano passado devorou nada menos que 43% do orçamento federal.





Agora sobre a AJUDA

Em momento algum faltou ajuda nacional ao RS. Desde o início, o Governo Federal, as Forças Armadas e os governos estaduais de todas as regiões enviaram reforços e mantimentos aos compatriotas sul-riograndenses. Desde a semana passada a Globo dedica grande parte do noticiário para falar a respeito, inclusive aproveitou o show da Madonna, com pico de audiência, para pedir contribuições. 

Não faz nenhum sentido a narrativa ambidestra de que o Brasil virou as costas para o RS, que o RS foi esquecido etc. Pelo contrário, recebeu muito mais atenção que outros estados em situação igualmente calamitosa - é muito correto o RS receber, errado é os outros não receberem. 

Claro que ninguém vai se privar de nada em outros estados, da mesma forma que os gaúchos não se privaram quando a serra fluminense estava soterrada, quando Pernambuco e Bahia estavam debaixo d'água, quando o Amapá ficou um mês sem eletricidade...

Essa ingratidão não faz jus à história e à importância do RS. De espontânea ela não tem nada, pois alimenta sentimentos separatistas que nunca existiram no estado. Se não estão presentes hoje, podem vir a estar. Um sistema nacional de inteligência deveria rastrear a fonte e tratar de secá-la, para o bem do Rio Grande do Sul e do Brasil.

O que poderia ter sido feito ou a se fazer?

O Engenheiro hídrico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Fernando Dornelles diz que deve-se mapear as de áreas de inundação, determinar onde é a passagem principal da cheia, zona de maior passagem de água, onde não pode ter nenhum tipo de ocupação. As imagens e Muçum e Roca Sales mostram exatamente passagens de cheia, onde há águas velozes e profundas, com risco de morte iminente e inundação certa. 

Saindo dessa zona de grande perigo, tem a zona de restrição ao tipo de uso. “É uma região que vai inundar, porém com profundidade e velocidade menor da água. Aqui não se pode ter  velocidade e podemos ter escolas, até porque durante uma inundação vamos precisar de atendimento médico. Em Porto Alegre, o Hospital Mãe de Deus foi alagado, teve de retirar os pacientes após alagamentos no sábado. Nessa região, no entanto, “podemos ter indústrias, adaptada a um volume de dois metros de água, pois consegue tirar o maquinário de forma rápida e toma medidas de saber lidar com inundação.

É preciso ter um banco de dados de toda a bacia hidrográfica do estado. Os postos pluviométricos de medição de chuva no RGS estão abaixo do que recomenda a Organização Mundial da Meteorologia. Cada município precisa ter o seupluviômetro automático instalado num quartel da Brigada Militar ou no pátio da prefeitura, que fazem a manutenção e limpeza do equipamento. Ou seja, assim que começa a chover, a gente tem medições em tempo real. A medição também é essencial tm todos os grandes rios. Finalmente, o poder público precisa estar preparado para decidir se vai evacuar ou não uma área, ou seja, vc precisa de engenharia e informação monitorada profissional. Cada propriedade deve constar em seu registro se está em área de risco ou meio risco etc. 


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