OS EUA NAO TEM MAIS NADA A VER COM LIBERDADE

E novamente em nosso país tropical, mais uma vez, a General Laura Richardson do SOUTHCOM, o "comando militar" dos EUA, esse mesmo que se diz dono do Atlântico Sul. As forças armadas estadunidenses estão sob ordens de projetar poder no Oceano Atlântico Sul, sob sua tradicional doutrina atlanticista de controlar maritimamente o planeta, a partir do controle de suas bases militares e dos pontos de estrangulamento, como estreitos, peninsulas, escarpas, entroncamentos marítimos, deltas, estuários etc.

A generala da unipolaridade ocidental esteve por aqui para receber o beija-mão, habitual costume do mais alto oficialato militar, sempre ansioso de mostrar publicamente um profundo e sincero servilismo ao Tio Sam. 

A ideia por trás do beija-mão seria "comemorar os 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e EUA". Diplomacia só existe entre nações soberanas, aqui é uma relação de suserania e vassalagem, entre suserano e vassalo.

As relações entre ambos os países está mais "militarizada". A General Laura Richardson é a burocrata estadunidense mais vistosa por aqui. A militarização das relações se expressa sobretudo na aquisição de sucatas militares estadunidenses que as Forças Armadas brasileiras parecem ávidas para aceitar, como índios na praia em busca de espelhinhos. 

Os EUA intimidam sim, pressionam, sua soberba é sua própria natureza, estariam dispostos a muito mais do que meramente passear porta-aviões, se for o caso de afastar a China e a Rússia da região. 

Laura Richardson aproveita o servilismo para fazer "sermão" a suas crianças levadas. Aproveitou para passar pito, onde já se viu ter relações com a China, já que as secundárias relações com os EUA seriam, talvez no mundo de Nárnia, muito mais "vantajosas" para nós. 

Laura Richardson diz que fazer negócios com a China é "ideológico", já com os EUA não, pois a "democracia liberal" é o "fim da história. O Brasil e os EUA são "democracias liberais". Se o Brasil tem grandes negócios com a China, e TEM, isso poderia significar que a criança levada, secretamente, pretende trair o modelo liberal. O fato dos EUA serem, hoje, o país mais protecionista do mundo, não vem ao caso. A China, ao contrário do rabino Sam, não dá a mínima para o nosso sistema político, forma de governo, ideologia etc. Não há exigências políticas ou culturais chinesas em suas relações conosco, tão somente bom diálogo e preço justo nas trocas.

As nossas relações com os EUA têm sido pautadas pela Doutrina Monroe, a qual cumpriu 200 anos no ano passado.

A Doutrina Monroe, a grosso modo", "a América para os americanos", ou seja, "as 3 Américas para os norte-americanos". Seria a base do "pan-americanismo igualitário" contra o nefasto "imperialismo europeu".

Do século XIX até a primeira metade do século XX, a Doutrina Monroe foi vendida aqui cono um cosmopolitismo americano fraterno, maçônico, igualitário.

Há uma lenda de que a Doutrina Monroe era "boa no início", mas "se desvirtuou". Ora, não levou nem 10 anos após a declaração da "Doutrina Monroe", e os EUA tomaram as argentinas Ilhas Malvinas. Logo se apossaram do Texas e da Califórnia, em seguida invadiram a Nicarágua, o Uruguai, o Panamá e a Colômbia, tudo isso em menos de 50 anos após a decretação da Doutrina Monroe.

A chamada Doutrina Monroe é coisa antiga, foi anunciada pelo presidente americano James Monroe (presidente de 1817 a 1825), em sua mensagem ao Congresso, dia 2 de dezembro de 1823. Monroe disse "julgamos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência europeia". 

Portanto a doutrina Monroe foi pensada como a atribuição das Américas como "zona de influência" dos EUA - sob sua hegemonia.

Numa carta de 5 de agosto de 1829, Simon Bolívar expressou-se neste termos: “Os Estados Unidos parecem destinados pela Providência a empestear a América de misérias em nome da liberdade”. Os americanos fizeram de tudo para sabotar a Confederação, que acabou não saindo do papel. Em vez de se unir, a antiga América Espanhola começou a se fragmentar. Em novembro de 1829, a Venezuela se separou da Grande Colômbia – o Equador seguiria o mesmo caminho no ano seguinte. A América hispânica acabou de esfacelando em inúmeros países. 

Vários outras figuras de relevo perceberam o que realmente significava o "Destino Manifesto" norte-americano, sua doutrina do dominação e hegemonia, como por exemplo, José Martí, sobre os EUA, ele escreveu, "vivi no monstro, conheço suas entranhas". 

E assim correm também as relações do Brasil com os EUA, somos considerados "espertos" pelo Tio Sam, desde que assumamos a expressão do macaco bonono. 

A "aliança necessária" de Vargas com os EUA, é bom lembrar que a CSN foi um negócio fechado com os EUA, acabou resultando em em sua queda. 

Sobre o "suicídio" de Vargas, nunca é demais lembrar a última entrevista de Virginia Lane, onde ela contou em detalhes como Getúlio foi assassinado em seu leito por 4 sicários mascarados. Procurem seu depoimento no youtube canal, Virginia Lane viveu 20 anos com Vargas e sobreviveu àquele fatídico dia, manteve o segredo por décadas, então, finalmente, aos 83 anos de idade, contou tudo à Rádio Globo, em 2012, em primeira mão e pela 1ª vez, a verdade histórica surgiu. Virginia não temia represálias, e nenhum motivo tinha mais para esconder os fatos, faleceu dois anos depois. 

No que tange aos EUA, prosseguimos na mesma situação de sempre, sequer conseguimos engolir certas mentiras pregadas em nossas mentes pela historiografia oficial atlanticista. 

A verdade por trás da visita de Laura Richardson ao Brasil é que os EUA farão tudo para impedir que cumpramos o nosso verdadeiro destino.  

Os EUA fracassarão no final, pois o Brasil é um país mais afortunado e com um destino mais auspicioso do que o dos EUA, nós não construímos nossa história pisando outros povos, nenhum povo da Terra é mais miscigenado e universal do que o povo brasileiro. Teorias da pureza racial que tanto encantaram os Darwins e Huxleys não vicejam aqui no Brasil. 



ISRAEL

É difícil não supor que o deep state, um tanto dominado por banqueiros sionistas, é que está promovendo este genocídio, com a verdadeira intenção de reavivar o antissemitismo.

A ICJ (International Court of Justice) ordenou que Israel parasse de cometer genocídio e a ICC (International Criminal Court) solicitou mandados de prisão para Netanyahu e Gallant. 

Israel respondeu cometendo um de seus massacres mais hediondos até então. 

A lei internacional não tem sentido sem mecanismos para aplicá-la. 

A ONU foi criada especificamente para proteger a paz e a segurança internacionais e tem apoiado intervenções militares dos EUA e da OTAN que violam seu próprio estatuto. 

Israel é um estado politicamente instável, com armas nucleares, que comete genocídio contra uma população indefesa em Gaza, bombardeia regularmente a Síria e está buscando guerras importantes contra o Líbano e o Irã. 

Essa é a definição clássica de uma ameaça à paz e à segurança internacionais. 

A ONU deve intervir para deter o regime genocida israelense, ou não tem razão para existir."



Martin Armstrong é um dos economistas mais influentes dos nossos tempos. Alguém o chamou de "Meteorologista", nome de um filme biográfico que o popularizou. 

Martin Armstrong não faz "previsões", ele se  baseia em fórmulas matemáticas e em sua própria habilidades analítica. Aqui traduzimos e adaptamos para o canal a entrevista (dada a Piero Messina, do blog ZeroHedge, dedicado a análises financeiras) para lançar alguma luz no contexto geopolítico atual. 

Da crise das democracias ocidentais ao nascimento dos BRICS, para chegar a reflexões sobre o risco de um conflito militar de escala global, Armstrong interpreta dados em tempo real. O trabalho de Armstrong traz o conhecimento do passado aos fatores mais críticos do presente. As análises de Armstrong são preciosas para entender o presente e nos orientar para um futuro cheio de incógnitas e armadilhas.

Armstrong diz, "Fukuyama defendia o fim da história. Samuel Huntington falou do "choque inevitável de civilizações". É possível imaginar uma terceira via?

A maior ameaça é o controle centralizado. Foi isso que condenou o comunismo. Concordo com Huntington que o choque de civilizações será baseado em culturas e religião, principalmente por causa da tentativa centralizada de impor uma cultura unificada.

No final da década de 1980, o modelo geopolítico de referência era o mundo unipolar, baseado na primazia ocidental. Em que pilares culturais, militares e econômicos se baseia o Consenso de Washington*? É a verdadeira liberdade?

*O Consenso de Washington foi uma diretiva internacional elaborada, de 1989, que oficializou o chamado neoliberalismo, pensado, sobretudo para a América Latina. Sua elaboração ficou a cargo do economista norte-americano John Williamson.

Os militares que hoje dominam Washington não têm mais nada a ver com liberdade. Têm a ver com pessoas que precisavam de um inimigo a ponto de não desejarem o colapso do comunismo. O seu inimigo foi transformado de comunista para racismo étnico. Criticamos os chineses e os russos porque somos, no fundo, empedernidos RACISTAS. 

- Com o nascimento dos BRICS, é possível falar em uma opção multipolar? Quais são os limites que você vê nessa dimensão geopolítica?

O nascimento dos BRICS foi causado por essas pessoas que chamamos de neoconservadores que se envolveram em racismo étnico e atacaram a Rússia, retirando-os da economia mundial sob o SWIFT. Isso acordou muitos no mundo, percebendo que o dólar agora estava sendo armado e não era mais um instrumento monetário exclusivo. As nações começaram a perceber que, se não se conformassem com as ordens de Washington, poderiam ser removidas do SWIFT. Assim, dividiram a economia mundial, pondo fim à globalização.

Suas análises e estudos parecem revelar várias questões críticas em relação à estabilidade do chamado sistema ocidental. Há uma profunda crise dos sistemas democráticos, há muita desconfiança em relação à informação dominante e, sobretudo, há "agentes" externos às instituições (um exemplo sobretudo é a actividade de George Soros) que parecem influenciar as escolhas dos governos dos Estados Unidos e da Europa Ocidental. O que pode acontecer no futuro imediato e nos próximos anos?

Tem sido propaganda que vivemos sob uma democracia. Vivemos sob repúblicas, caso em que o povo está representado e não tem direito a voto em questões críticas. As repúblicas são historicamente as formas de governo mais corruptas em comparação com uma monarquia ou ditadura que não pode ser subornada. Em uma república, todos os representantes sem limite de mandato estão à venda para o maior lance. Isso resultou no colapso da confiança no governo, tanto na Europa quanto nos EUA, que caíram abaixo de 30% – o menor desde a Segunda Guerra Mundial. Agentes externos como George Soros, Bill Gates, Fórum Econômico Mundial, impulsionam agendas pessoais que minaram ainda mais a confiança em nossos sistemas. É o governo que decide se vamos para a guerra ou não. O povo nunca é perguntado.

Agora, convidamos você a fazer algumas reflexões sobre a dimensão geoeconômica. O sistema capitalista global baseia-se no endividamento dos Estados soberanos. É uma situação sustentável? Quem vai pagar a conta no final?

A crise da dívida soberana que enfrentamos tem aparecido com frequência ao longo da história. É insustentável porque os governos agem em seu próprio interesse e sempre expandirão a dívida para manter o poder. Historicamente, esses sistemas entram em colapso quando emitem novas dívidas para pagar as antigas, e ninguém está lá para comprar a nova dívida. Uma vez que eles não podem mais continuar a pedir dinheiro novo emprestado, então, inevitavelmente, eles entram em colapso.

Seu modelo preditivo é baseado em cálculos precisos. Os ciclos da história e da economia parecem, assim, perseguir-se mutuamente ao longo do período de tempo da história. Se não me engano, você comparou o contexto atual com a crise e dissolução do Império Romano. Está correto?

A história se repete porque a natureza humana nunca muda. O Império Romano é apenas um exemplo da história de seus sucessos e fracassos. Durou mais do que ninguém porque não impôs regulamentos culturais. Os cristãos os chamavam de pagãos porque tinham muitos Deuses. Esse foi o produto de sua política de liberdade religiosa. Atenas tinha Atena, o norte da Europa tinha Thor, então eles não tentaram mudar a cultura das terras que conquistaram. Eles criaram um mercado comum onde alguém na Grã-Bretanha poderia vender produtos para alguém em Roma. Assim, a liberdade religiosa, a baixa tributação, a liberdade de circulação e um mercado comum se combinaram para criar a Pax Romana.

Ainda é possível evitar um conflito mundial em larga escala?

É improvável que possamos evitar a guerra mundial. Os governos precisam de guerra porque suas dívidas não são mais sustentáveis. Eles usarão a guerra como desculpa para calotes – como foi o caso da Segunda Guerra Mundial. Eles criarão Bretton Woods II com a moeda digital do FMI como reserva.

O papa Francisco fala sobre uma Terceira Guerra Mundial fragmentada há anos. Do seu ponto de vista, o que o Santo Padre afirma pode ser compartilhado? Quais são as principais armas dessa possível Terceira Guerra Mundial?

Acredito que teremos uma terceira guerra mundial que começará aos poucos com o Oriente Médio, Irã x Israel, Europa x Rússia, Coreia do Norte x Japão e Coreia do Sul, China x Taiwan. Mas acabarão por se fundir.

Você argumentou que a verdadeira riqueza de um Estado é seu povo? Por que esquecemos de tudo isso? Acima de tudo, para quem é conveniente?

A riqueza de cada nação é o seu povo. Isso foi comprovado com a ascensão da Alemanha e do Japão após a Segunda Guerra Mundial. Essa é a essência da "Mão Invisível", de Adam Smith. Mas quem está no governo prefere Marx, pois ele defende que o Estado tem o poder de manipular o povo. Então, os governos esqueceram e rejeitaram Smith porque Marx lhes dá mais poder.

É correto afirmar que sua análise consegue cobrir a intersecção entre geopolítica, mercados globais e confiança econômica? Pode explicar-nos de forma simples como funciona o seu modelo preditivo Sócrates? Aliás, por que você o nomeou como o filósofo grego?

Nomeei meu modelo de computador em homenagem a Sócrates porque o oráculo de Delfos havia dito que ele era o homem mais inteligente da Grécia. Ele tentou provar que o oráculo estava errado e o processo provou que estava correto. Foi julgado e condenado à morte porque sabia demais. Meu computador me ensinou muito em geopolítica, tínhamos um grande banco no Líbano na década de 1980 e eles perguntaram se eu poderia criar um modelo sobre a libra libanesa. Coloquei os dados no computador e ele saiu e disse que o país deles iria desmoronar em 8 dias. Achei que algo estava errado com os dados. Quando contei ao cliente, eles me perguntaram qual moeda seria melhor, e eu disse o franco suíço. Oito dias depois, a guerra civil começou. Obviamente eles mesmos viram a movimentação do dinheiro e me procuraram para o timing. A mesma coisa aconteceu com um cliente na Arábia Saudita que era um grande embarcador. Ele me ligou perguntando o que o ouro faria amanhã porque o Irã ia começar a atacar a navegação no golfo. Então, mais uma vez, houve informações avançadas sobre a guerra. Em 1998, entendi como o computador estava proibindo tais eventos. Em Junho, na nossa conferência de Londres, alertei que a Rússia estava prestes a entrar em colapso. O jornal financeiro londrino entrou no fundo da sala e noticiou essa previsão na capa de seu jornal em 27 de junho de 1998. A Rússia entrou em colapso cerca de 6 semanas depois.

Eventos imprevisíveis, como o ataque terrorista em Moscou, também são considerados entre os parâmetros do seu modelo preditivo? Um evento do tipo "cisne negro"* pode mudar o curso da história e das relações geopolíticas?"

Sim, vimos os fluxos de capital mudarem com um dia de antecedência, até uma semana de antecedência no caso do ataque em Israel. As ações de defesa começaram a subir mesmo com o 11/9 o governo usou nosso modelo para olhar quem comprou as companhias aéreas nos dias anteriores. Alguém sempre sabe quando vai ocorrer esse tipo de evento. E eles movem seu dinheiro para lucrar ou para evitar um prejuízo. O computador está rastreando tudo. Não se pode dizer qual pessoa fez isso, só que a mudança está prestes a acontecer.

 Evento do tipo "cisne negro"

*1) algo imprevisível e inesperado típico, fora do âmbito das expectativas habituais, nada no passado parecia apontar de para sua ocorrência

- 2) tem um impacto extremo, muito serio

- 3) a natureza humana tende a inventar explicações para sua oc

orrência após o fato, tornando-o explicável e previsível.









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