O ANCAP É O NEONAZISMO


O anarcocapitalismo é uma visão de mundo de proprietários abonados, os negócios não se dão mais entre classes, mas interclasse, somente a classe ancap deve existir, ou seja, os contratos são fechados com a total exclusão, e mesmo o aberto extermínio das classes baixas, as quais não tem mais espaço nesse tipo de mundo, robótico, transumano e tecnocrático. 

O corpo humano é considerado uma propriedade privada, e se o indivíduo está na imensa lista dos excluídos, dos "deploráveis" (como disse Hillary Clinton) ele será "cancelado". Não é um jogo, parece um jogo. Praticamente toda a chamada extremo-direita e mesmo a simples direita política depende, apoia ou está ligada de uma forma ou de outra ao sionismo e ao estado sionista de Israel. 

Uma face da chamada nova direita, no Brasil, está bem dentro da cultura  midiática das redes sociais, cresceu no facebook, criou canais, tem seguidores caracterizados pela forte polarização direita x esquerda, a grosso modo, vêem-se como conservadores e apostam contra o país. Não raro, condenam o papa, o CVII, são "monarquistas", ancaps, se dizem os "verdadeiros católicos", exaltam  a "missa tridentina", acreditam piamente que a Rússia, a China, a "esquerda" são todos "comunistas", os EUA" e Israel são o modelo platônico, perfeito, na sua cosmovisão macartista, o "império romano" sobrevive nos EUA, o mundo livre, o do mocinho; condenam a Resistência Palestina como sendo um simples "terrorismo", brandem bandeira, em suma, são os arautos do americanismo e do sionismo no Brasil. Uma boa parte desse pessoal veio do olavismo, cresceu no bolsonarismo, e se viu perseguido pelo justicialismo sectário e politizado do STF (por ordem dos EUA, vejam bem, não tem governo Lula sem ordem do Deep State americano), e esse pessoal, da neodireita, foi mesmo morar nos EUA, rs. Então a coisa é a seguinte, perseguidos pelos EUA (que queriam lula e um STF politizado), e são adoradores dos EUA, amam o Tio Sam, amam o Grande Irmão, essa a verdadeira paralaxe cognitiva. 

O clima permanente desses canais é o de que o Brasil nao tem como dar certo, para a alegria das gulosas ONGs na Amazônia. 

Vamos verificar melhor isso daí (aqui sigo uma reflexão do Felipe Quintas). 

Há duas razões para isso: 

a) O meio econômico da "nova direita" é parasitário, é o financismo imediatista, desvinculado de qualquer aspecto da economia real, da produção efetiva de bens, das relações de trabalho reais etc. A nova direita lucra contra os interesses do país e promove a divisão social, ela é radicalmente contra a coesão social, daí que fatura em cima de crises, de convulsões econômicas e sociais, de choques especulativos, promove conscientemente o pessimismo e o descrédito da população. A nova direita é escandalosa e, a seu modo, revolucionária, precisa fomentar crises constantes, tem mil e uma maneiras de desestabilizar e condenar as instituições que resguardam a estabilidade econômica e social do Brasil, como a moeda, o Real, o SUS, a CLT, o INSS, o FGTS, os bancos públicos e privados tradicionais, os Três Poderes, as Forças Armadas, o próprio Banco Central. Parte dessa direita aderiu gostosamente ao Bitcoin, vive mesmo de Bitcoin, consideram mesmo o Bitcoin como a salvação do mundo. 

b) a nova direita não produz nada, sequer produz idéias próprias, limita-se a usar as ideias e palavras de ordem do mundo anglo-saxão e sionista norte-americano; vêem o Brasil como uma lamentável mistura de raças e culturas inferiores, como se a miscigenação, a qual Gilberto Freire, Darcy Ribeiro e vários pensadores viram como uma solução, e não como uma aberração fortuita, algo a ser evitado e mesmo destruído, como sonha a parte mais radical da neodireita. 

A nova direita fomenta separatismo, ódio regional, racial, religioso, comportamental, de tudo e de todo tipo. A nova direita, vamos classificar melhor, é abertamente neoliberal, e é, a seu modo, consciente ou inconscientemente, uma herdeira de valores inspirados, como já expliquei acima, no nazismo, nazismo reciclado, transformado, readaptado, sobretudo o neonazismo. Por que neo e por que nazismo? Veja, o neonazismo ucraniano se chamou de neo por aceitar judeus sionistas em suas fileiras. Por que citar o neonazismo ucraniano, o qual se assume como neonazismo? Ora, uma parte da NEODIREITA vive admitindo a necessidade de um Maidan brasileiro, completamente inconsciente da desgraça que isso significa e significou para a Ucrânia e para os ucranianos.

Naturalmente que a maioria da NEODIREITA vai rechaçar qualquer simpatia pelo nazismo, mas não é preciso apelar para a aversão que o termo suscita, ele pode ser perfeitamente substituído por neoliberalismo, termo mais abrangente e neutro. Para os que acham que um "neonazismo brasileiro" é uma força de expressão ou um exagero semântico, pergunto, como se deveria denominar um indivíduo que fomenta divisão regional e racial no Brasil? No meu entendimento é um neonazista e deveria estar preso. Ele se diz um ancap, um neocom, um liberal etc. O verniz esconde algo muito malcheiroso, aliás, algo potencialmente perigoso. 

Neste canal defendemos a coesão social, o convívio entre os contrários até o limite da lei. Para os que treinam em ultrapassar o limite, temos o bom e velho Código Penal. 




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