ISRAEL E EUA QUEREM PROVOCAR UMA GUERRA CONTRA O IRÃ
MODERNIDADE
Texto de Julius Evola- um dos mais poderosos críticos da modernidade em todos os seus aspectos.
"O homo economicus puro é uma ficção ou o subproduto de uma especialização degenerado. Em toda civilização normal um homem puramente econômico - ou seja, um que vê a economia não como um meio, mas como um fim ao qual ele dedica suas forças e atividades principais - sempre foi corretamente considerado como um homem de extração social inferior: inferior em um sentido espiritual, e ademais em um sentido social e político. Em essência, é necessário retornar à normalidade, restaurar a dependência natural do fator econômico a fatores morais interiores e agir com base neles."
"Na civilização moderna, tudo tende a sufocar o sentido heroico da vida. Tudo é mais ou menos mecanizado, espiritualmente empobrecido e reduzido a uma associação de seres necessitados e que perderam sua autossuficiência."
"Um dos perigos que ameaçam toda reação contra as forças da desordem e da corrupção que estão devastando nossa civilização e nossa vida social é a tendência dessa reação ser nada muito além do que uma mera domesticidade burguesa."
“Quando um ciclo civilizacional está chegando ao seu fim, é difícil conseguir resistir às forças degradantes. A corrente é forte demais; é possível ser sobrepujado. O essencial é não se deixar impressionar com a onipotência e com o aparente triunfo das forças da época. Essas forças, privadas de ligação com um princípio superior, estão, na verdade, em uma curta corrente. Não se deve fixar no presente e nas coisas à mão, mas ter em vista as condições que podem emergir no futuro. Assim, o princípio a seguir poderia ser o de deixar que as forças e processos dessa época sigam seu curso, ao mesmo tempo mantendo-se firme e pronto para agir quando o tigre, que não pode saltar sobre a pessoa que o cavalga, cansar de correr.”
MULTIPOLARIDADE (sobre um texto do Raphael Machado)
O esquerdista brasileiro parece achar que a "ascensão do mundo multipolar" traria uma ordem na qual, por exemplo, as mulheres iranianas poderão continuar a usar o seu hijab e seguir as tradições de seus ancestrais, sem que alguma organização internacional ou algum país ocidental insignificante queira tascar sanções ou condenar publicamente.
De fato, a ascensão do mundo multipolar é a construção de uma ordem na qual as autoridades dos povos engajados na multipolaridade poderão reprimir agitadores e promotores de revoluções coloridas, enquanto os outros povos do mundo olharão para os lados.
Não será um mundo no qual nos uniremos para "fundir a humanidade em um só coração", ou no qual poderemos tentar padronizar as crenças, valores, costumes e normas ao redor do mundo. A padronização seria a unipolaridade.
A multipolaridade é o inverso de um modismo qualquer, de um ecumenismo estereotipado, um sincretismo forçado, mas, ao contrário, em termos ideias será o retorno das religiões tradicionais como eixos de sustentação dos Estados.
O sentido da unipolaridade seria transformar pastores de cabras afegãos em investidores de bitcoin, ou membros do hamas em consumidores do Macdonald na happy hour da sexta-feira, ou ainda muçulmanos africanos que se divertem no OnlyFans em vez de praticarem uma religião ancestral. A multipolaridade é bem o contrário disso daí.
A multipolaridade não é, portanto, a dissolução de fronteiras, a diluição dos povos em um caldeirão igualitário mundial, mas a imposição de limites, de linhas vermelhas intransponíveis, assumidas, conscientes, entre civilizações bem distintas. O diálogo, o comércio, a busca do conhecimento do outro, a vivência cultural e internacional se dará com base não na "transformação de si mesmo no outro", numa utopia "democrática", mas no "reconhecimento do outro como outro mesmo, como alguém que efetivamente é diferente, e que prefere ser aquilo mesmo que é".
É bom que o esquerdista "anti-imperialista" brasileiro entenda isso daí e supere a dissonância cognitiva, ou seja, ou ele assume o lado do Ocidente atlantista ou, então que se posicione contra o globalismo neoliberalista, e abandone certos cacoetes progressistas estéreis, implantados, aliás, pelo próprio imperialismo unipolar.
IRÃ
É comum ocidentais cosmopolitas insultarem o Irã e acusá-lo de ser "governado por sacerdotes". Pior, o "menine" ocidental diz isso daí num tom de espanto e temor.
Vamos entender o seguinte, a figura do aiatolá é, dentro do mundo contemporâneo, a ancestral e tradicional figura iraniana outrora conhecida como o "mago".
A acusação de "mago" é, frequentemente, usada pelos wahhabis, radicais "progressistas", contra os xiitas, como uma ofensa.
Quando se trata do Irã trata-se de uma tradição imperial, de 1.300 anos, governada por uma Monarquia Sagrada, apoiada sobre uma casta de magos zoroastrianos (de Zoroastro)
Os magos desempenhavam uma função sacerdotal, conduziam ritos, administravam templos, numa sociedade em que a ideia de Sagrado estava sempre presente. Os magos participavam também da burocracia estatal, da administração das províncias, da educação dos príncipes e nobres, das audiências judiciais, e da preservação dos costumes e da moralidade.
Quando aos ulemás xiitas ganharam proeminência, sobretudo após a ascensão da dinastia safávida, o Irã se converteu ou assumiu o xiismo. Sob os safávidas, o clero xiita adquiriu um papel social muito maior do que os ulemás da linha sunita.
Na prática, é necessário que todo muçulmano consulte frequentemente o seu líder espiritual para garantir seu alinhamento ao bom e desejado comportamento.
Os xiitas, não obstante, rejeitam a noção do "Califado", o único governo válido aos olhos de Deus, legitimado pelo profeta Maomé seria o dos Imãs, ou seja, trata-se ainda de uma Monarquia Sagrada mas cujo Imperador é uma figura oculta, messiânica, que está "oculta" até o momento correto de seu retorno.
O papel do clero xiita (cujos líderes passaram a ser chamados de aiatolás no final do século XIX) cresceu ao longo do século XX, alcançando a culminação na Revolução Islâmica que instituiu uma espécie de "Governo dos Juristas", um modelo islâmico que opera como uma aristocracia espiritual cuja função é guiar a comunidade enquanto aguarda a vinda do Mahdi.
O Irã, neste sentido, demonstra a sua força interior e a pujança de sua cultura tradicional.
Não há nada de errado com a "teocracia" islâmica iraniana. É apenas o Irã sendo o mesmo Irã de sempre: nobre, erudito, reto e profundamente espiritualizado.
Compare com o sionismo onde um povo deve estar acima dos outros, terras podem ser simplesmente tomadas, povos exterminados e por aí vai.
TPI
MANDADOS DE PRISÃO PARA NETANYAHU E YOAV GALLANT
O Procurador-Geral do Tribunal Penal Internacional listou os crimes que embasam a denúncia de genocídio, solicitando à Corte a emissão de mandados de prisão para Netanyahu e o Ministro da Defesa de "Israel"
Eis o documento histórico oficial do genocídio palestino.Os presidentes dos EUA e do Reino Unido ignoram e desafiam a Corte Penal Internacional, que acaba de condenar e pedir a prisão do criminoso de guerra, Netaniahu. Ambos os países afirmam que nada pode impedi-los de continuar a fornecer armas, munições e dinheiro ao estado genocida.
Netanyahu e Yoav Gallant são criminosos de guerra devidamente julgados e condenados.
O Procurador-Geral do Tribunal Penal Internacional listou os crimes que embasam a denúncia, solicitando à Corte a emissão dos mandados de prisão. Promotor do TPI registra mandados de prisão para líderes israelenses e também do Hamas por causa da guerra em Gaza
ZELENSKI
"Ainda não podemos afirmar com certeza, mas há muitas coincidências. O fim do mandato legal de Zelensky em 20 de maio de 2024 faz dele um alvo legítimo, como chefe de um grupo ilegal de terroristas. Nas vésperas dessa possível decisão, o Ocidente global começou a intimidar os russos - organizou o assassinato do primeiro-ministro eslovaco anti-ucraniano Fico e teve sucesso na suposta catástrofe 'natural' que tirou a vida do presidente iraniano Raisi e do ministro das Relações Exteriores do Irã. Esses atos - além de suas razões regionais (eleições decisivas na UE e o conflito no Oriente Médio) - transmitem a mensagem: 'Não toquem em Zelensky'.
Mas é possível que, contra todas as evidências, esses eventos sejam apenas coincidências - para aqueles que acreditam nelas". - Alexander Dugin
Todos os dados meteorológicos de satélite relativos ao dia da queda do presidente iraniano foram REMOVIDOS. Todos os líderes que apoiam o crescimento da multipolaridade (Rússia, China, Irã etc) estão agora sob ataque dos EUA. Há uma semana atiraram cinco vezes em Fico e agora o presidente iraniano está morto.
Isto não é uma coincidência, mais ação virá. Esta já é uma guerra sombria que aos poucos vai nos mergulhando na guerra mundial. Tudo o que Israel quer é mesmo uma guerra contra o Irã, e sabe que conta com o gabinete zumbi de Joe Biden.
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