ASTROLOGIA VÉDICA E GEOPOLITICA NA VEIA

Previsões astrológicas de Abhigya Anand.

Abhigya Anand, astrólogo teenager, é aclamado pelos tablóides como um Nostradamus moderno, mas além do âmbito sensacionalista, comum na Índia, previu a pandemia de COVID-19, a guerra entre Rússia e Ucrânia e as recentes tensões entre Índia e Paquistão. 


Anand, e vou me referir ao jovem astrólogo como Anand, é conhecido por sua precisão de 80%, o prodígio nascido em Karnataka alerta para a turbulência global de 2020 a 2040

Anand prevê 2025 como um ano de mudanças geopolíticas significativas, com a ascensão do BRICS, tensões no Sudeste Asiático e estabilidade na Rússia, mas alerta para riscos de conflitos e a necessidade de ações para evitar escaladas.

Anand vê o bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) ganhando força contra a hegemonia ocidental, especialmente do dólar.

Ele sugere que 2025 será um marco para acordos econômicos alternativos, como moedas baseadas em ouro ou sistemas financeiros descentralizados.

A Rússia, em particular, pode liderar essa transição, fortalecendo o rublo e reduzindo a dependência de sistemas como o SWIFT.

Anand alerta para tensões no Mar do Sul da China, com possíveis disputas territoriais envolvendo China, Taiwan e outros países.

Ele menciona testes de armas avançadas, incluindo tecnologias hipersônicas, que podem escalar conflitos regionais.

Há um risco de “genocídio” em áreas não especificadas, mas ele acredita que a ação coletiva pode evitar cenários extremos.

Anand prevê estabilidade econômica e política, com a Rússia se beneficiando de recursos naturais e parcerias com o BRICS.

Ele alerta para desastres naturais (terremotos, erupções vulcânicas) no Extremo Oriente Russo, como em Kamchatka, que podem impulsionar mudanças internas.

A Rússia pode se posicionar como um contrapeso ao Ocidente, fortalecendo sua influência global até 2030.

Anand antecipa uma crise no sistema financeiro global em 2025, com o declínio do dólar e desafios no mercado de ações, mas vê oportunidades para sistemas alternativos e recuperação a longo prazo.

Anand acredita que o sistema financeiro baseado no dólar (Bretton Wodds), estabelecido em 1944, está próximo do fim, com 2025 como um ponto crítico.

Ele prevê a ascensão de moedas alternativas ou sistemas baseados em ativos como ouro, especialmente entre os países do BRICS.

Até 2030, um novo sistema financeiro global pode emergir, menos centrado nos EUA.

Nos EUA, Anand prevê uma correção significativa no mercado de ações em 2025, mas não um colapso total.

Empresas de tecnologia, como a TSMC, enfrentarão desafios devido a tensões geopolíticas (especialmente em Taiwan), mas terão recuperação a partir de 2026.

Países como Índia e Rússia podem se beneficiar de investimentos em setores estratégicos, como energia e tecnologia.

Anand sugere que a diversificação econômica e a redução da dependência do dólar serão cruciais para a estabilidade.

Anand prevê desastres naturais significativos em 2025, como terremotos e erupções vulcânicas, além de impactos das mudanças climáticas, com um chamado à sustentabilidade.

Anand acertou a previsão de um terremoto em Myanmar e Tailândia em 2025 e alerta para outros eventos sísmicos, incluindo um possível terremoto submarino.

 Regiões como o Extremo Oriente Russo (Kamchatka) e o Sudeste Asiático são vulneráveis a erupções vulcânicas e tremores.

Ele prevê transformações em ecossistemas, como o derretimento de calotas polares e alterações em áreas áridas ou férteis.

 Anand enfatiza a necessidade de práticas sustentáveis, como agricultura orgânica e energias renováveis, para mitigar impactos.

Desastres naturais podem atuar como catalisadores para mudanças sociais e políticas, forçando países a repensarem suas estratégias de desenvolvimento.

A Rússia, com vastos recursos naturais, pode desempenhar um papel central na gestão de crises climáticas.

Anand destaca mudanças na governança, com a Índia adotando uma postura mais assertiva e o Sudeste Asiático enfrentando transformações políticas, incluindo possíveis tendências autocráticas.

A partir de abril de 2024, a Índia entrou na Mahadasha de Marte, que Anand associa a uma postura mais agressiva e militarista.

Ele prevê aumento do orçamento militar e maior influência global, mas alerta para conspirações externas que podem desestabilizar o país.

Até 2040, a Índia pode redefinir a governança no Sudeste Asiático, recuperando sua estatura cultural e espiritual.

Anand sugere que democracias na região podem evoluir para sistemas alternativos, com risco de autoritarismo dependendo das escolhas coletivas.

Ele prevê tensões internas em países como Myanmar e Tailândia, agravadas por desastres naturais.

Anand defende uma liderança baseada em princípios éticos (dharma), com a Índia potencialmente assumindo um papel de guia espiritual global.

Anand conecta ciclos astrológicos a avanços tecnológicos, prevendo inovações em 2025, especialmente em países como Índia e Rússia, com competição no setor de semicondutores.

Anand associa o ciclo de Júpiter e Saturno a inovações em tecnologia, como inteligência artificial, energias renováveis e semicondutores.

Países que investirem em pesquisa, como Índia e Rússia, podem liderar avanços a partir de 2025.

A TSMC enfrentará desafios em 2025 devido a tensões geopolíticas em Taiwan, mas Anand prevê recuperação a partir de 2026.

A competição global no setor de semicondutores aumentará, com novos players emergindo no BRICS.

Ele liga períodos de inovação a alinhamentos planetários, como Saturno em Peixes, que favorece avanços em tecnologia sustentável.

Anand enfatiza que o futuro depende de ações humanas e prevê um despertar espiritual global, com a Índia liderando uma transformação ética.

Anand acredita que o futuro não é fixo e que escolhas conscientes podem evitar cenários negativos, como guerras ou colapsos econômicos.

Ele apela à cooperação global para enfrentar desafios como mudanças climáticas e desigualdades.

O trânsito de Saturno em Peixes em 2025 é visto como um catalisador para um renascimento espiritual, promovendo valores éticos e harmonia.

Anand deseja que a Índia lidere esse movimento, recuperando sua herança espiritual e cultural.

Ele defende que líderes guiados por dharma (retidão) serão essenciais para navegar as crises de 2025 e além.

Anand afirma uma taxa de acerto de 80%, com previsões corretas como a pandemia de 2020 e o terremoto em Myanmar/Tailândia em 2025. No entanto, críticos apontam que algumas previsões são vagas ou baseadas em generalizações.

Anand combina astrologia védica, análise histórica e intuição, mas reconhece dificuldades em prever eventos complexos, como eleições.

Com mais de um milhão de seguidores na Praajna Jyotisha, Anand tem impacto significativo, com cobertura em mídia asiática, europeia e sul-americana.




Tierry Meyssan

As negociações em curso na Ucrânia e no Médio Oriente permanecem incompreensíveis para muitos devido à falta de clareza sobre a distinção entre guerras e conflitos civis. Frequentemente, a paz é equivocadamente percebida como um processo análogo à partilha de bens em um divórcio, após anos de convivência. Contudo, as guerras possuem uma intensidade singular e estão profundamente enraizadas em conflitos históricos, muitas vezes perpetuados por gerações. Nesse contexto, as condições materiais, o sofrimento e a violência, embora relevantes, são secundários diante das injustiças percebidas como centrais pelos envolvidos.

As negociações conduzidas pela Administração Trump com os iemenitas do Ansar Allah permanecem opacas, assim como os acordos em andamento com Irã, Israel e Rússia. As informações disponíveis limitam-se a declarações públicas esparsas, que não visam esclarecer os detalhes, mas, antes, controlar opositores à paz e apaziguar aqueles que a aguardam. O método negocial de Donald Trump, marcado por sua experiência como empresário, desafia as convenções diplomáticas. Caracterizado por posições aparentemente incoerentes e voláteis, esse estilo busca desestabilizar os interlocutores para obter vantagens negociais. Contudo, tal abordagem negligencia as raízes históricas dos conflitos, focando apenas nas queixas imediatas das partes. Como resultado, os acordos alcançados podem ser frágeis e temporários.

A urgência é imperativa. Apesar da redução na intensidade, os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente continuam a causar mortes e destruição. Declarações otimistas sobre a resolução rápida dessas guerras esbarram na complexidade da realidade geopolítica.

A verdadeira diplomacia e a conduta militar não buscam a destruição do outro, mas a convivência sustentável. Diplomatas e guerreiros genuínos diferem de líderes empresariais, como Trump, cujo objetivo pode ser a supremacia momentânea. Contudo, sua habilidade em oferecer soluções práticas pode ser um ativo para resolver problemas concretos. Nesse sentido, os desafios atuais não se restringem à Rússia, mas envolvem, sobretudo, dinâmicas internas aos Estados Unidos, assim como questões relacionadas à Palestina e ao Irã. No caso ucraniano, avançar nas negociações exige não alterar a perspectiva russa, mas confrontar o apoio ocidental aos “nacionalistas integralistas” ucranianos, historicamente associados ao nazismo. A equipe de Trump reconheceu que a alegação russa de “desnazificação” não é mera propaganda. A Ucrânia possui centenas de monumentos em homenagem a colaboradores do Reich, além de ruas e edifícios nomeados em sua memória. A leitura de *Націоналізм* (Nacionalismo), de Dmytro Dontsov, obra comparável a *Mein Kampf* de Hitler, é obrigatória nas Forças Armadas ucranianas. A principal igreja do país foi proibida por sua ligação com o Patriarcado de Moscou, milhões de livros em russo foram queimados, e todos os partidos de oposição foram banidos, com o presidente Volodymyr Zelensky prorrogando a lei marcial para evitar eleições.

Para avançar, Trump deve oferecer contrapartidas aos ucranianos. Sua estratégia inclui criticar a brutalidade russa, mas também questionar a conduta de Zelensky, equiparando a “crueldade” de Vladimir Putin à má-fé do líder ucraniano. Embora emocionalmente incline-se aos ucranianos, politicamente reconhece a legitimidade de certas demandas russas.

Vivemos em uma era onde a emoção muitas vezes suplanta a razão. A solidariedade com os nacionalistas ucranianos reflete uma empatia pelo sofrimento do povo, mas, a longo prazo, a reavaliação histórica levará à rejeição desses grupos, cuja associação com o fascismo será reconhecida como vergonhosa. A História demonstra que as sociedades tendem a retornar a posições éticas e honrosas. Putin, antecipando essa mudança, modera sua estratégia militar, apesar da superioridade russa, que poderia ter capturado Odessa e reconstituído a “velha Rússia” há tempos.

A delimitação territorial é secundária frente à necessidade de reconstruir relações entre povos. A liberdade das comunidades ucranianas prevalecerá sobre a pressão dos nacionalistas, responsáveis por massacres históricos. Trump, inicialmente alheio à história russo-ucraniana, assimilou rapidamente que as narrativas ocidentais sobre uma suposta intenção russa de invadir a Europa carecem de fundamento, assim como as acusações de que a Rússia seria uma “prisão de povos” a ser desmembrada.

De maneira semelhante, Trump aprofundou seu entendimento sobre as relações entre Israel e Irã. Ele compreendeu que os sionistas revisionistas, liderados por Yitzak Shamir, organizaram a SAVAK, a polícia política do Xá Reza Pahlavi, em colaboração com o general nazi Fazlollah Zahedi, após o golpe contra Mohammad Mossadegh. Esse fato histórico, embora difícil de aceitar, revela a complexidade das alianças no Médio Oriente, onde a injustiça, mais do que a violência, é o cerne dos conflitos.

Os povos, sejam iranianos, ucranianos ou outros, podem suportar sofrimentos, mas não a perpetuação da injustiça. Assim, as negociações devem abordar não apenas os sintomas materiais dos conflitos, mas suas raízes históricas e morais, para que a paz seja duradoura.






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