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Mostrando postagens de novembro, 2024

CFR 2

Um centro vital do estado profundo são os neoconservadores, ou neocons. Originalmente, eram trotskistas que odiavam a União Soviética e execravam Stálin. Em sua visão, a Rússia construiu um “socialismo nacional” e não um socialismo "internacional", como queria Trotsky. Então, segundo suas teses, por causa do estalinismo, nunca foi criada a verdadeira sociedade socialista, e tampouco o capitalismo foi plenamente realizado na URSS. Trotskistas afirmavam que o verdadeiro socialismo vai surgir após o capitalismo se tornar planetário e triunfante, em todos os quadrantes, e daí, como num passe de mágica, todos os grupos étnicos, povos e culturas serão como irmãos, sem fronteiras, sem tradições, sem religiões etc. Será a revolução mundial. Os trotskistas americanos precisavam ajudar o capitalismo global a se espraiar pelo mundo e os EUA deveriam ser o seu chofer. Naturalmente, a União Soviética deveria afundar, juntamente com todos os estados soberanos. O socialismo só poderia ser

CFR

Vamos falar aqui no canal, acho que pela primeira vez sobre o CFR (Conselho de Relações Exteriores), fundado na década de 1920, por apoiadores do presidente Woodrow Wilson, este um fervoroso defensor do globalismo e do movimento que desembocará nos neoconservadores, os neocons, de base trotskista e- mais tarde, também ligado ao lobby sionista. Tanto o CFR quanto os neocons independem de qualquer partido, mas sua capacidade de influenciar o curso estratégico da política dos EUA é avassaladora. Ambas possuem ideologias bem estruturadas e claras, o globalismo liberal de esquerda no caso do CFR, e a hegemonia americana no caso dos neocons. O CFR pode ser considerado um globalismo de esquerda e os neocons um globalismo de direita. O foco do CFR consistiu em transformar os EUA de um país ou Estado-nação em um “império” democrático global, sua tese é de que os eua estão destinados a se tornarem o mundo todo, liberal e democrático. Os ideais e valores da democracia liberal, do capitalismo e do

O ESTADO PROFUNDO PERDEU A VERGONHA

 “Estado Profundo” tornou-se bastante popular nos últimos anos,  designa as estruturas elitistas e secretas que dirigem a sociedade de forma independente das próprias instituições  “Estado profundo” não é algo simples, é complexo e difuso, o termo é citado comumente nos mais diversos contextos.   “Estado profundo” foi usado para descrever a política turca, por volta de 1990, o "derin devlet" era uma rede de oficiais e intelectuais que operavam de forma clandestina e fora do controle civil.   A influência de Kemal Atatürk, o "pai dos turcos" modernos, na Turquia, gerou o movimento conhecido como kemalismo.  Queriam uma espécie de Turquia soberana e moderna, representou um superação do legado otomano, lembrando que o atual estado turco foi estabelecido sobre o Império Otomano.  Militares turcos e agentes de inteligência eram membros de lojas maçônicas, e desde suas lojas tramavam contra contra os resultados eleitorais e geravam repressões. Nos anos 1990, o islamismo p

TRUMP VAI PISAR NA 1ª EMENDA?

Joe Lauria, importante jornalista, anglo-americanos, atua no Reino Unido, diz que Trump poderá usar uma "lei antiterrorista" do Reino Unido para criminalizar o discurso e o ativismo pró-Palestina.  O segundo governo Trump poderá criminalizar as críticas ao pavoroso genocídio de Israel em Gaza. O plano é “destruir o movimento pró-palestino nos EUA” O plano, chamado de 'Projeto Esther", apresenta ativistas pró-palestinos nos EUA como "membros de uma conspiração global terrorista. Estes ativistas fazem parte de uma ''Rede de Apoio ao Hamas', recebem um vasto 'apoio de uma vasta rede de ativistas e financiadores" com um objetivo muito mais ambicioso: a "destruição do capitalismo e da democracia''. alegam os autores desse famigerado Projeto Esther. Essa porqueira é, na prática, uma estratégia para censurar fortemente todo e qualquer discurso favorável aos palestinos, ou calar os críticos do relacionamento EUA-Israel.  O uso de leis

COMO SERÁ O MUNDO TRIPOLAR

O triunfo eleitoral de Donald Trump já causou a renúncia da embaixadora estadunidense em Brasília, Elizabeth Bagley, que segue a tradição dos representantes diplomáticos de colocarem o cargo à disposição com o advento de um novo governo em Washington. Ela deixará o posto antes da posse de Trump, em 20 de janeiro de 2025. A saída de Bagley não é exatamente o pior dos mundos para o Brasil mas exatamente o contrário, ela atua na área da política ambiental, é uma espécie de “consultora” do governo Lula para a delirante agenda “verde”, esquema globalista bilionário dedicado a impedir que o nosso Brasil explore a energia em nossos próprios biomas nacionais.  Bagley costuma apontar para as mudanças climáticas, quer reduzir radicalmente o desmatamento, quer proteger os "defensores da floresta" e punir exemplarmente os discordantes. Ela acusou o então presidente Jair Bolsonaro de não levar a sério a conferência climática COP-26 (Glasgow), também criticou o sistema eleitoral brasileiro

TRUMP LIDERA O PÂNTANO

 Como se previa, Trump venceu.  Trump não só venceu, ele tem a maioria nas 3 instâncias de poder dos EUA, entre outras, são suas promessas: a) acabar com os BRICs b) acabar com a China c) acabar com a guerra da Ucrânia  d) acabar com a imigração e afastar todos os ilegais e) baixar juros, impostos, empregar americanos, aumentar salários  f) fazer o MAGA Por ser um sionista não prometeu acabar com o genocídio do povo palestino Mas, vou dar sequência à análise de ontem, vcs devem se lembrar que falamos sobre dois doadores de campanha de macdonald, Elon musk e peter thiel. Eu mencionei o jázaro, j. d. Vance, vice-presidente dos EUA, eleito junto com o Trump. O J.D. Vance é uma “experiência” de Peter Thiel, ansioso por tomar as rédeas da América. Elon Musk, como sabemos, também despejou milhões na campanha republicana.  Menos de um mês após ter sido eleito presidente, em novembro de 2016, Donald Trump convidou a nata da elite tecnológica do Vale do Silício, na Califórnia, para uma reunião

A ALTERAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DOS EUA

 No último dia 28 de outubro, em um evento diante da onipotente American Bankers Association, na cidade de Nova York, o polêmico ex-chefe das Forças Armadas Conjuntas do Pentágono, general Mark Milley- --agora um conselheiro do JP Morgan Chase, general mark Milley,  que colaborou com Trump e com Biden, disse que agora existem três superpotências no mundo: EUA, Rússia e China, o general diz que: “hoje é claro que nos encontramos num mundo multipolar”. Isso é claro, e isso é uma mudança de paradigma. Um famoso e importante general é quem está dizendo, veja, ele não está dizendo que os EUA é o xerife do mundo, são excepcionais, lindos, cheirosos, são o Rambo, rock um lutador, navy seals, rangers do espaço etc, não, nada disso, ele está dizendo que EUA, Rússia e China se equivalem, cada um se basta e é soberano, por si mesmo. O general Mark Milley emitiu o seu diagnóstico 4 dias após o encerramento da bem-sucedida cúpula dos BRICS em Kazan, infantilmente boicotada pelo “Ocidente”, que mal

COMO SERÁ A GUERRA COMERCIAL DE TRUMP CONTRA O BRASIL

 Trump Uma eventual vitória do republicano Donald Trump nas eleições de amanhã, terça-feira, pode levar a uma crise aqui no Brasil, Trump prometeu desafiar os planos econômicos, políticos e comerciais do governo brasileiro, inclusive no que tange à integração regional, melando a possibilidade de uma integração regional latino-hispânica, como é arqui-sabido os EUA boicotam as iniciativas de autonomia regional.  No Palácio do Planalto, a ordem é manter uma relação de "pragmatismo", repetindo o que Luiz Inácio Lula da Silva adotou com George W. Bush, há 20 anos. Ou seja: a crise não partirá de Brasília, nós vamos ficar quietinhos para ver se o bicho não acorda, ou como diz o ditado, não pise na cauda do tigre que dorme. Uma ofensiva protecionista de Trump é muito provável e vai afetar os produtos brasileiros, inclusive por causa da guerra comercial dos EUA contra a China, que tende a atingir o seu auge em 2025 e 2026, uma elevação das taxas de juros é bem possível aqui, alguns c