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O Exército anunciou nesta terça-feira, 24 de setembro, que assinou ontem a instalação do Conselho de Indústria da Defesa da Amazônia (Confedesa) junto à Federação das Indústrias do Estado (Fieam) e o Centro das Indústrias do Estado (Cieam).

Segundo a Força Terrestre, a iniciativa é parte de um movimento estratégico para fortalecer e impulsionar a Base Industrial de Defesa na região Norte. Isso vai acontecer por meio do fomento às empresas do Polo Industrial de Manaus para o desenvolvimento de tecnologias e equipamentos militares necessários para a manutenção da soberania brasileira na região amazônica.

A ideia é que, junto com o Exército, empresas locais trabalhem conjuntamente em projetos inovadores, como a criação de drones e o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial. 

“A ideia é transformar a Amazônia em um polo de tecnologia e inovação para a defesa do país”, diz publicação do Exército.

Os eixos temáticos prioritários do Conselho serão segurança cibernética, sistemas autônomos e inteligentes, inteligência artificial e tecnologias sustentáveis.

De acordo com o General Richard, Chefe do Estado-Maior do Exército, a Amazônia, com sua vasta extensão e recursos naturais, se consolida como um polo estratégico para o desenvolvimento de capacidades nacionais em defesa, garantindo a soberania brasileira e impulsionando o crescimento econômico local.

Além da produção de equipamentos militares de alta tecnologia na região, a parceria promete impulsionar a geração de empregos, fomentar a inovação e contribuir diretamente no combate a ilícitos ambientais e a crimes transfronteiriços.

Temor pela imagem da Força Terrestre

O general Richard Fernandez Nunes estaria sendo pressionado a depor ao STF (Supremo Tribunal Federal) como testemunha de Rivaldo Barbosa. As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, divulgadas em 19 de setembro.

Rivaldo é ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro e está preso sob suspeita de ter ajudado a articular e acobertar o assassinato da vereadora Marielle em março de 2018. 

Segundo publicação de Lauro Jardim, Nunes foi o responsável por “bancar” a indicação de Rivaldo para a chefia da PC na véspera da morte de Marielle e teria contrariado, inclusive, uma indicação em sentido contrário feita pela inteligência da Civil. 

Durante a investigação, Nunes já teria sido ouvido por policiais federais em 2023. Mas o general estaria evitando comparecer diante do Supremo Tribunal Federal para repetir as declarações. 

Segundo o colunista, um auxiliar de Richard Nunes disse à defesa de Rivaldo, por telefone, que o Chefe do Estado-Maior do Exército já prestou esclarecimentos e que a presença dele poderá comprometer a imagem da Força Terrestre. 

A negativa e a justificativa teriam sido repassadas ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. 

Os advogados do ex-policial civil também pediram ao ministro que alerte Nunes sobre a possibilidade de condução coercitiva até a oitiva, em razão da recusa.




















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