EUA CONTRA O MUNDO

Rússia e China são aliados do ponto de vista militar, juntos superam os Estados Unidos, a Rússia tem mísseis hipersônicos que ainda não usou, os Estados Unidos ainda não os têm. Os iemenitas usaram um míssil hipersônico no mar vermelho, conseguiram afastar um porta-avioes dos eua. Do ponto de vista da tecnologia hipersônica, os Estados Unidos não é tão poderoso como já foi. O maior poder dos eua é mesmo econômico, é o enorme poder do dólar. Os Estados Unidos não vão aceitar a desdolarização. Do ponto de vista militar e do deep state, embora não haja um consenso, o verdadeiro inimigo dos eua, do ponto de vista dos eua, é a Rússia, existe uma certa flexibilidade com relação à China, mas com a russia é mais complexo, o líder do Cazaquistão disse a Olaf Scholz da Alemanha que a Rússia é invencível, do ponto de vista da Rússia.  Mas é uma visão equivocada, vejam. Há muitas controvérsias neste tema militar, existe muitos recursos nos EUA, senão vejam, o primeiro item, o dólar, é o grande trunfo dos EUA, o segundo item é  a computação quântica, parece que ninguém tem o nível dos Estados Unidos, apesar de haver quem diga que a china superou os eua neste campo, e tem a questão dos satélites, tem os geossíncronos e os comuns, os geoestacionários. Os EUA tem 10.000 satélites, o starlink tem 6300 do musk, aliado de Trump, e musk é homem a serviço do deep state dos eua, quem está mesmo por tras da starlink é o pentágono, musk é tão somente um testa-de-ferro. A China tem 5000 satélites, ora, é a metade, e uma parte são emprestados dos Estados Unidos. Por aí vc vê uma superioridade dos eua, e a Rússia, veja, ela tem somente 240 satélites, é um numero impressionantemente pequeno. A Índia tem uns 30 ou 40. Agora veja, não sei avaliar o grau de profundidade, do escopo e uso desses satélites, imagine se servem para se enviar uma sonda a Marte ou à lua, bom, a china tem avançado enormemente nesta área, de certa forma já superaram mesmo os Estados Unidos, em termos de lua e de Marte. Bom , então o domínio do espaço é central nas telecomunicações e na hegemonia militar só que da classificação que se faz do espaço, de que espaço estamos falando. O terceiro item é a propaganda, nesta área os Estados Unidos dominam tremendamente, é verdade que parte dos eua está em pânico pois os brics e o sul global não acreditam mais nos eua, a falsidade dos eua não vai mais vai ser esquecida. Senão veja, inventaram que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa de urânio, uma completa mentira, essas armas são dificílimas de construir e controlar, além de difícil é bastante caro. Usaram esta mentira para invadir e saquear o iraque, não pegaram tudo porque encontraram grande resistência lá no iraque, mas destruíram boa parte do país. E houve muitas outras grandes mentiras.

Os russos dizem que conseguem a desdolarização em 10 anos. Bom, no momento em que as petromonarquias dizem que não cobram mais em dólares, você paga com rublos, rúpias, yenes etc, bom, daí os eua tem mesmo um sério problema, até porque o produto global mais importante segue sendo o petróleo, o petróleo é a joia geoestratégica do planeta. Trump falou há algumas semanas dizendo que as próprias sanções dos Estados Unidos estavam impulsionando a desdolarização, estava pressionando os países a procurar outros métodos, por causa das sanções, incluindo a troca entre suas moedas para não mais passar por esses sistemas de câmbio Swift controlados pela anglosfera. Trocar o dólar é complexo, não é só a questão de lançar uma moeda, o que é até fácil, o problema é toda a infraestrutura de como essa moeda será gerenciada, desde os cabos de internet autônomos, o trânsito das informações  financeiras do swift para a estrutura alternativa etc, e é preciso ter muito cuidado com fraudes. Bom, uma moeda que substitua dólar será uma fratura financeira.

 Falando em fraude, todos vimos o tipo de ciberterrorismo de Israel no Líbano, bom , eu já deixei claro aqui no canal, desde pelo menos o primeiro vídeo do canal que o que está sendo feito ao povo palestino é um genocídio, que não começou, de jeito nenhum no dia 7 de outubro, mas começou há mais de 80 anos. Judeus extremamente fanáticos, inclusive eram famosos por seu ateísmo, o Ben Gurion, o Moshe Dayan, a Gold Meyer e outros,  eram ateus, e daí se “convertem” e começam a usar o judaísmo como justificativa para se apoderaram da terra alheia, já ocupada. Vc não deve usar a religião, essa é que é a verdade, está lá no Gênesis, no Deuteronômio, no livro de Isaías e outros, Deus prometeu a terra aos hebreus, veja bem, Deus prometeu a Terra, ele não deu a Terra, ele não mandou tomar, ele não mandou fazer estado sionista. Ele prometeu, somente Deus pode lhes dar a terra prometida. Os sionistas, eles passaram por cima do próprio Deus que eles dizem seguir. Há um problema semântico aqui, prometer é uma coisa, só que depende de uma contrapartida dos judeus, Deus espera que eles sejam judeus devotos, autênticos, por isso há tantos ortodoxos que negam que a israel da onu seja a terra prometida, o judeu devoto não acredita nisso de modo algum. Existe um livro chamado, “a invenção do povo judeu”, de shlomo sand, a segunda invenção é a da “Terra de Israel”. Israel tem 300 bombas nucleares, eles tem muita tecnologia, podem eliminar pessoas usando o pager, então não é mais questão se eles tem o direito ou não, se são judeus ou não, se a palestina é de israel ou não, a questão é a simples e absoluta força bruta, terrificante, eles têm o poder militar e têm o lobby israelense que é muito poderoso nos Estados Unidos, os eua é um país dominado pelo lobby israelense. Se vc for pesquisar o assunto vai ver que os cananeus, os fenícios são 1000 anos mais velhos do que o chamado povo israelense, o povo israelense mudou de nome várias vezes: israelense, hebreu, depois judeu. E tem os jázaros, você pode procurar na enciclopédia britânica, procure a palavra khazar, são mongóis e etnicamente turcos,  de origem turco mongol, convertidos à religião judaica por causa de questões geopolíticas em torno do Mar Negro, lá no século VIII e IX, já fiz vários vídeos sobre este tema, e daí no século XIX, vem todo esse grupo de revisionistas, daí vc tem as tantas pérolas da mentalidade sionista, por exemplo, “os goyin (não-judeus) nasceram para servir os judeus, existem tão somente para servir o povo de israel, sem isso os não-judeus não tem lugar no mundo”. Se vc aprende isso daí desde criança, se vc vê os outros povos como bestas e feras selvagens, bem, isso molda o teu caráter. A Bíblia Hebraica diz claramente a eles, os judeus, que eles são o povo escolhido, então, veja, várias dessas pessoas estão convencidas há 2000, 3000 anos de que são o povo escolhido, o único povo escolhido etc. Ora, se vc acredita piamente em Deus, vc não discute, se Deus lhe disse que você é o Escolhido, você não pode discutir com Deus. Os rabinos dizem isso diariamente no mundo todo, em israel dizem isso daí todas as horas do dia. Se você colocar o canal 12 em Israel, em Jerusalém, se vc abrir o jornal , o haaretz ou qualquer um de seus jornais, estão permanentemente dizendo que eles são o povo escolhido, que eles têm direito à Terra etc, e daí decorre que sua brutalidade para com o povo palestino é absoluta, é uma coisa horrorosa, psicótica, sangrenta, crudelíssima, bestial mesmo. 

Todos nós tivemos acesso a vídeos, histórias, todos vimos as barbaridades que estão fazendo. Ali nos escombros de Gaza existem CENTENAS de milhares de mortos, nos escombros, os israelenses eliminaram uns 20% da população de gaza, população era de mais de 2 milhões de palestinos. A revista britânica de maior prestígio do mundo, falou em 180 mil árabes palestinos, e um número menor de cristão palestinos massacrados por tiros, bombas, tanques, abates etc. Vc pode multiplicar por quatro o número oficial, o numero de “40 mil” palestinos. É o maior massacre da história do século XXI. Os nazistas não eram tão cruéis, basta estudar o gueto de Varsóvia e verificar que não eram tão cruéis assim. É algo terrível acontecendo diante de nossos olhos, e dá uma grande tristeza.
Bom, falamos sobre o lobby sionista nos Estados Unidos, agora, vejam bem, o lobby evangélico é um colosso dentro dos Estados Unidos, porque é algo como 90, 100 milhões de pessoas. O lobby evangélico é totalmente sionista também, Israel é aplaudido, diz-se que é a terra prometida, que estão apenas se defendendo (veja, aí na palestina estão se defendendo de mulheres, crianças, civis, pessoas completamente sem meios de defesa, vcs estão entendendo a covardia disso?). O lobby evangélico arrecada rios de dinheiro, possuem congressistas, representantes, o presidente, o vice-presidente, escrevem imensidão de tratados e leis, possuem uma infinidade de sites, programas de radio, tv, enchem estádios, isso já tem um século. E é este lobby, o evangélico e o próprio lobby sionista, riquíssimo, que incentiva abertamente o espírito guerreiro, militarista dentro dos Estados Unidos, davi, saul, Salomão são grandes guerreiros, aqueles que frequentam suas reuniões também são guerreiros etc, etc. Essa tradição lobista e midiática vem desde a Primeira Guerra Mundial, cresceu ainda muito mais após a Segunda Guerra Mundial. Todas as pesquisas que foram feitas nos Estados Unidos mostraram que o povo americano não queria guerra, não queria guerra nenhuma, não queria intervir na Primeira Guerra Mundial, muito menos na Segunda Guerra Mundial, não queria se enfiar no Vietnã. O que acontece é que o discurso no Washington Post, especialmente no New York Times, está sempre dizendo que a verdadeira América é formada por grandes guerreiros evangélicos,  seres iluminados, são pais fundadores, excepcionais, excepcionalistas etc, eles também acreditam que são o povo escolhido. Os pais fundadores de lá, os puritanos, os pioneiros, eles acreditavam piamente que haviam chegado à Terra Prometida, na época, imaginavam que o Oceano Atlântico correspondia ao Mar Vermelho, daí se atravessavam o oceano Atlântico estavam atravessando o Mar Vermelho, era necessário atravessá-lo para chegar à Terra Prometida. Daí, com este mesmo espírito de “fazer a vontade de Deus”, massacraram os índios, aos milhões. As perdas de indígenas na América Central e do Sul, apesar de todo o seu horror, foi mesmo muito menor do que as perdas lá nos EUA. 

Bom, vejam, Israel deveria ser um lugar de segurança para os judeus do mundo, especialmente depois da Segunda Guerra Mundial. Os judeus tem a característica religiosa e psicológica de sempre se isolarem, essa é a escolha deles, a ideia é que eles iriam viver em paz, em tranquilidade em Israel, gostam de seguir seus rituais etc. Só que tudo começou completamente errado na fundação do estado sionista de Israel. Hoje, Israel é o lugar mais inseguro do planeta para os judeus, é o lugar onde mais judeus morrem no mundo todo. 

Eu já fiz vídeos sobre eugenia, aqui no canal, ora, a concepção hebraica é racial, é uma concepção racial, os genes maternos são transmitidos para a avó, da avó para a mãe, da mãe para a filha, e por aí vai. É uma raça à parte, não existe a coisa de dizer, eu quero ser judia, eu não quero ser judia, você é judia e fim, pois é uma concepção racial, e daí você acrescenta a isso que vc é o povo escolhido e pronto, é a combinação perfeita, está tudo lá no Talmud. 

Aconteceram coisas estranhas lá na sinagoga Lubavich, em Nova York, o FBI encontrou vários túneis. Existe essa coisa de dizer que israel é invencível, o mossad pode tudo, e se vc fizer uma cara feia para um judeu, bom, isso é inadmissíssel, vc não pode sequer pensar mal de israel, é inadmissível, agora querem proibir que se use a palavra “sionista” e por aí vai. É uma violência simplesmente incrível, muito além do normal, é um estado permanente de psicose racial, eles acreditam piamente que são mais inteligentes e que podem fazer o que querem fazer, acima de tudo e todos. Então esta guerra não é entre o Oriente islâmico e o Ocidente cristão, entre os Estados Unidos e o Irã, mas é contra, neste momento, os árabes muçulmanos e cristãos do Líbano. 

Muitos israelenses dizem que Netanyahu é louco, descontrolado, desequilibrado, uns 80% da população dizem que preferiam ter um pouco de paz e negociação. Hoje é perigoso criticar o gabinete de guerra de netanyahu. O grande professor da Universidade de Chicago John mersheirmer sofre perseguição, e é um dos maiores professores dos EUA, há muita perseguição agora nos eua e na europa por cusa do lobby sionista e evangélico. 



berletic

A guerra dos EUA contra a China é uma guerra contra o mundo inteiro

 O Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jakó Sullivan, afirmou que os EUA não estão “à procura de uma crise”, claro, isso desde que a China ou qualquer outro, qualquer um se curve e lamba as botas dos Estados Unidos. 

 Porque a China, como qualquer outra nação soberana, com base no direito internacional, é obrigada a resistir à subordinação estrangeira, os EUA aceleram rumo a uma guerra inevitável com a China. Embora a China tenha capacidades militares formidáveis, causando dúvidas entre muitos sobre a vitória dos EUA, que ele tem como absoluta, os EUA não concebe que o actual poderio militar da China seja capaz de se defender. Toda a política de longa data de Washington é baseada na contenção da China.

As ambições dos EUA de cercar e conter a China remontam ao final da Segunda Guerra Mundial. Mesmo em 1965, quando os EUA travaram a guerra contra o Vietname, os documentos dos EUA diziam que a guerra do Vietnã era uma política “para conter a China Comunista”, e isso daí é uma política “de longa duração”, e a bestialidade contra povos nativos era extremamente necessária para alcançar esta política.

 Durante décadas, os EUA travaram guerras de agressão ao longo da periferia da China, envolveram-se em interferências políticas para desestabilizar os parceiros da China, bem como em tentativas de desestabilizar a própria China, mantiveram políticas igualmente de longa duração para minar o crescimento económico da China e o seu comércio com o resto do mundo.

 Mais recentemente, os EUA começaram a reorganizar todo o seu exército para uma guerra inevitável com a China.

 Cortando as linhas de comunicação econômica chinesa

Além de combater as forças chinesas na região Ásia-Pacífico, os EUA também têm planos de longa data para cortar o comércio chinês em todo o mundo.

 Em 2006, o Instituto de Estudos Estratégicos (SSI) da Escola de Guerra do Exército dos EUA publicou a Pérola, "Enfrentando o Desafio do Poder Ascendente da China no Litoral Asiático”, identificando as “linhas marítimas de comunicação”, essenciais da China, do Oriente Médio até o Estreito de Malaca como particularmente vulnerável e sujeito à primazia dos EUA sobre a Ásia.

 O documento argumenta que a primazia dos EUA e, em particular, a sua presença militar em toda a região, poderia ser usada como alavanca para “atrair a China para a comunidade das nações como uma parte interessada responsável”, um eufemismo para subordinar a China à primazia dos EUA e fazer dela um vassalo Isso está em linha com uma política global mais ampla que procura “dissuadir qualquer nação ou grupo de nações de desafiar a primazia americana”. 

 Em uma seção intitulada “Aproveitando o Poder Militar”, o jornal defende a presença militar dos EUA em toda a região, incluindo ao longo das linhas marítimas de comunicação da China, aumentando a já enorme presença existente no Leste Asiático (Coreia do Sul e Japão), como também estendendo-a ao Sudeste Asiático e ao Sul da Ásia, recrutando nações como a Indonésia e o Bangladesh para reforçar o poder militar dos EUA sobre a região e, portanto, sobre a China.

A China empreende esforços para garantir suas linhas marítimas, do oriente médio até o estreito de malaca, o que inclu um projecto portuário mutuamente benéfico na região paquistanesa do Baluchistão, parte do maior Corredor Económico China-Paquistão (CPEC) e a construção de um porto em Sittwe, Mianmar. Ambos os projectos procuram criar linhas económicas alternativas de comunicação para a China, contornando a longa e vulnerável rota marítima através do Estreito de Malaca e do Mar da China Meridional.

Desde então, ambos os projectos têm sido atacados pela militância apoiada pelos EUA, com ataques regulares contra engenheiros chineses em todo o Paquistão e um conflito armado em grande escala apoiado pelos EUA que se desenrola actualmente em Mianmar, onde regularmente as forças da oposição visam infra-estruturas construídas pela China.

 Assim, a política dos EUA procurou e desde então conseguiu a perturbação das linhas chinesas em toda a região, bem como esforços para contornar os pontos de estrangulamento no Paquistão e miammar. Outros corredores potenciais, incluindo através do coração do Sudeste Asiático, também foram alvo da interferência dos EUA. A secção tailandesa da ferrovia de alta velocidade da China, que liga o Sudeste Asiático à China, foi significativamente atrasada pela oposição política apoiada pelos EUA que tenta abertamente cancelar o projecto.

 De muitas maneiras, os EUA já criaram uma crise para a China, embora através de representantes.

 A grande meta dos EUA é prejudicar ao maximo todo transporte marítimo chinês 

 Sob o pretexto de proteger a “liberdade de navegação”, a Marinha dos EUA tenta posicionar os seus navios de guerra e a sua aviação militar em torno das passagens marítimas mais importantes do mundo, incluindo o Estreito de Ormuz no Médio Oriente e no Mar da China Meridional, no Estreito de Malaca – seus planos são estabelecer uma presença naval significativa em todas as linhas principais, inclusive na parte oeste do Estreito.

 Os EUA percebem que o poder militar chinês é suficientemente extenso para complicar significativamente, se não mesmo derrotar os EUA ao longo das costas chinesas. Só que os EUA imaginam que a China é um alvo para seus aviões de guerra e mísseis.

 O Instituto Naval dos EUA publicou, "Os Estados Unidos vão vencer a guerra de 2026”, terceiro lugar no “Concurso de ensaios sobre o futuro da guerra naval”. Alerta que um “bloqueio naval próximo” é inviável devido às formidáveis capacidades anti-negação de área de acesso da China.

 Em vez disso, defende:

 …um bloqueio distante – “interceptar a navegação mercante chinesa em pontos de estrangulamento marítimo importantes” fora do alcance da China – seria sustentável; flexível em ritmo e localização; representam riscos gerenciáveis de escalada; e impede o esforço de guerra da China, ávido de recursos e dependente de importações. 

 Parte deste “bloqueio distante” seria uma campanha de identificação, apreensão e reorientação de navios chineses para aumentar as capacidades de construção naval dos EUA e a escassez de recursos marítimos que criou.

 Longe de ser um ensaio aleatório que representa uma estratégia puramente especulativa, os EUA já tomaram medidas para implementar o seu “bloqueio distante”. Todo o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA foi concebido exclusivamente para travar uma guerra contra a navegação chinesa através da Ásia-Pacífico e além.

 A BBC, em seu artigo de 2023, “Como os fuzileiros navais dos EUA estão sendo remodelados para a ameaça da China”, relataria:

 O novo plano vê os fuzileiros navais combatendo operações dispersas em cadeias de ilhas. As unidades serão menores, mais espalhadas, mas terão um impacto muito maior através de uma variedade de novos sistemas de armas.

 Os “novos sistemas de armas” são principalmente mísseis anti-navio. Operando em ilhas e em regiões litorais, os fuzileiros navais dos EUA transformaram-se numa força quase exclusivamente destinada a perturbar o transporte marítimo chinês.

 Juntamente com os planos para apreender navios chineses, os EUA posicionaram-se não como um protector global da “liberdade de navegação”, mas como a maior ameaça do mundo à liberdade de navegação. Considerando o estatuto da China como o maior parceiro comercial das nações de todo o mundo, os planos dos EUA de visar o transporte marítimo chinês não são uma ameaça apenas para a China, mas para a prosperidade económica global como um todo.

 A guerra dos EUA com a China é uma guerra contra o mundo 

 O perigo do desejo de Washington de guerra com a China e de implementar o seu “bloqueio distante” para estrangular a economia da China até às ruínas é um perigo para o mundo inteiro. Embora possa ser impossível prevenir os danos económicos globais que esta estratégia irá causar depois de ser posta em prática, é possível visar os vários componentes que os EUA utilizam para cercar e conter a China.

A interferência política dos EUA e a oposição política e armada que criou, para cortar as várias linhas económicas de comunicação da China são nocivas, propositadamente nocivas para a segurança nacional e regional.

 Garantir o espaço de informação nacional e regional é a forma mais simples e eficaz de isolar os EUA das populações que procura influenciar e de se voltar contra as nações onde promovem crises políticas e de segurança, que utiliza para ameaçar o comércio entre a China e os seus parceiros. A aprovação e aplicação de leis que visem, exponham e eliminem a interferência dos EUA, incluindo o financiamento de partidos, organizações e plataformas de comunicação social da oposição pelo National Endowment for Democracy (NED) do governo dos EUA, também é essencial.

 As recentes medidas dos EUA para visar organizações de comunicação social estrangeiras e a sua alegada cooperação com cidadãos americanos criaram um pretexto conveniente para outras nações quando expõem as actividades imperialistas financiadas pela NED.

 Embora a tomada destas medidas tenha as suas próprias consequências, incluindo a retaliação dos próprios EUA, a alternativa – permitir que os EUA eventualmente executem o seu “bloqueio distante” contra a China e os seus parceiros comerciais globais – terá ainda mais consequências.

 Só o tempo dirá se o mundo multipolar emergente será capaz de ver e resolver esta crise futura que os EUA passaram décadas preparando, os EUA farão tudo para impedir o desenvolvimento do Sudeste e do Sul da Ásia. Os EUA agem como invasor e predador de povos e países. Se necessário o mundo se unirá para confrontar o modo pirata e vampiresco dos excepcionalistas. 





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