TURQUIA, MEMBRO DA OTAN, PEDE ENTRADA NOS BRICS

howe

Falaremos sobre a teoria geracional desenvolvida por Neil Howe e William Strauss, essa teoria propõe que a história progride em ciclos de aproximadamente 80 a 100 anos, em média, períodos conhecidos como " viragens" , culminando, ao longo de um ciclo, em uma "Quarta Virada" ou período de crise .

Este quadro teórico oferece uma lente útil para analisar a situação actual nos Estados Unidos, caracterizada por extrema polarização política, potencial crise financeira e desafios sociais significativos.

Numa conversa recente, Neil Howe explorou como estes elementos poderão convergir nos próximos anos para desencadear transformações profundas na estrutura social, política e económica do país.

Howe identifica três tipos de crises que podem afetar uma sociedade: crises internas, crises externas e crises financeiras. Ele argumenta que estas crises estão interligadas e podem influenciar-se mutuamente, especialmente num contexto de inflação elevada e repressão financeira.

Um futuro de inflação elevada combinado com repressão financeira – onde os investidores são forçados a aceitar retornos negativos para financiar a dívida pública – é visto como quase inevitável. Esta situação poderá desencadear uma crise financeira que, por sua vez, provoca crises internas e externas.

A polarização política nos EUA atingiu níveis extremos, especialmente em torno das eleições presidenciais, onde os eleitores de ambos os partidos (democratas e republicanos) são motivados principalmente pelo medo de que o outro lado ganhe.

Esta dinâmica pode levar a uma “guerra civil ideológica” ou a uma grave crise política, especialmente se o resultado eleitoral for contestado ou se surgirem movimentos de resistência significativos após as eleições

Na sequência da pandemia de Covid-19, a “recuperação em forma de K”, o que significa uma recuperação que não recupera nada, exacerbou a desigualdade entre as gerações. Os proprietários de ativos, geralmente das gerações mais velhas como os Boomers, viram a sua prosperidade aumentar, enquanto as gerações mais jovens (Millennials e Geração Z) sentem-se cada vez mais alienadas e desiludidas com um sistema económico que não lhes oferece as mesmas oportunidades, isso para alcançar um padrão de classe média.

Howe compara a situação actual a dois períodos críticos da história dos EUA: a década de 1930, durante a Grande Depressão, e a década de 1850, que precedeu a Guerra Civil.

Ambos os períodos foram caracterizados por uma sociedade profundamente dividida e que enfrentou decisões fundamentais sobre o seu futuro. A actual polarização e conflito nos EUA sugere que o país pode estar a caminho de um momento semelhante de crise e transformação.

O conceito de "Quarta Volta" de Howe e Strauss sugere que a cada ciclo de 80 anos culmina numa crise profunda que reconfigura a sociedade.

Howe acredita que os EUA estão actualmente na “Quarta Virada” , um período que começou com a crise financeira de 2008 e que ainda tem uma década pela frente antes de atingir o seu clímax e resolução.

Resolver esta mudança é crucial para a sobrevivência da sociedade; requer mudanças estruturais profundas, semelhantes às que ocorreram após a Revolução Americana e a Guerra Civil.

Em tempos de crise, como os da “Quarta Volta”, o tamanho do governo tende a crescer para gerir emergências. Contudo, a expansão do atual governo e da economia já é significativa, o que exigirá uma reformulação e redistribuição de recursos para atender às novas demandas.

A igualdade torna-se uma prioridade porque o regime precisa do apoio da população para sobreviver. Isto poderia levar a uma tentativa de nivelar a disparidade de riqueza existente através de políticas de redistribuição.

Howe recomenda evitar investimentos de longo prazo denominados em valores nominais, como títulos do Tesouro de longo prazo, pois esses ativos poderiam perder valor num cenário de inflação e repressão financeira.

Em vez disso, sugere considerar investimentos em activos tangíveis, como matérias-primas, metais preciosos, e sectores ligados à economia real, como materiais, construção e defesa, que tendem a prosperar em tempos de crise e reconstrução.

Resumindo, a teoria geracional de Strauss-Howe oferece um quadro valioso para a compreensão dos actuais desafios da América.

A combinação de extrema polarização política, potencial crise financeira e desigualdade geracional sugere que o país está à beira de uma transformação profunda, como as vividas em períodos anteriores de crise.

Os Estados Unidos enfrentarão a necessidade de redefinir quem eles são, tanto no âmbito interno como externo, a sua estrutura social, política e económica necessita de uma reorientação geral para evitar a desintegração e a ruptura. 


trump

 No meio da feroz batalha presidencial entre Kamala e Trump, há 3 datas: 

1-Debate entre os dois candidatos na televisão ABC, mais inclinada ao Partido Democrata, no dia 10 de setembro-

2- O veredicto do colombiano-americano; Juiz do distrito de Manhattan, Juan Merchan, em 18 de setembro, pelo suposto dinheiro secreto de Trump 

3-Eleição de 5 de novembro;

 Entre 18 de setembro e 5 de novembro são 48 dias e a decisão do polêmico juiz colombiano Merchan poderá ter um impacto decisivo no resultado eleitoral, quando os dois candidatos estarão, provavelmente, em empate técnico, o que influenciará muitos indecisos. 

 Para além da personalidade controversa de Trump, veja, ele já esteve envolvido em quase uma centena de julgamentos, de todo o tipo, até agora conseguiu resistir, sobretudo porque contou com o apoio do Supremo Tribunal de Justiça, de maioria republicana. Bom, o polêmico juiz criminal pró-democrático Juan Merchan tem um histórico de fobia jurídica contra figuras ligadas a Trump, como o julgamento por fraude fiscal em 2022 de Allen Weisselberg, diretor financeiro das Organizações Trump, ou contra o ideólogo de Trump, em sua primeira eleição, o Steve Bannon, acusado de fraude e lavagem de dinheiro.

 As doações reveladas do “Juiz” Merchan ao atual Presidente Biden são ilegais, são criminosas, o Estado de Nova Iorque proíbe os juízes de fazerem contribuições políticas, aqui temos um escandaloso conflito de interesses.

 A filha do juiz de Biden, Loren Merchan, é presidente da Authentic Campaigns, ela arrecadou fundos para o presidente Biden e também para o congressista Adam Schiff, o que liderou o impeachment de Trump.

O pai do juiz rábula, Merchan, trabalhou nos serviços de inteligência colombianos, segundo o New York Times.

 Os advogados de Trump solicitaram o adiamento do caso até depois da eleição, conforme uma recente decisão da Suprema Corte sobre a imunidade presidencial. 

 Seja o que for, os 2 cenários terão o seu impacto: adiar a sentença --- o que beneficiará Trump e afetará a narrativa da ex-procuradora Kamala, de que Trump é um possível "condenado", ou então, a sentença acontece e é desfavorável a Trump e fará dele uma vítima, pode até mesmo lhe dar o empurrão final para ganhar a eleição.

 Certamente os estrategistas do Partido Democrata, em particular aqueles que hoje o controlam ostensivamente como Obama e George Soros, já consideraram que uma sentença desfavorável a Trump o favoreceria, enquanto atrás das grades.

Praticamente no mesmo dia em que Hunter Biden, o polêmico filho do presidente, aceitou sua culpa e solicitou um acordo legal do juiz de seu caso infame, o juiz colombiano Merchan adiou a sentença de Trump, que cheirava a prisão, até depois das eleições de 5 de novembro.

 O New York Times ligado a Soros, Obama e os Clintons diz que o adiamento do juiz Juan Merchan até 26 de novembro é um triunfo para Trump, na véspera do debate com Kamala esta terça-feira, 10 de setembro, o que poderá ser crucial e até decisivo: “o adiamento é uma vitória significativa para Trump, mas é simplesmente um cálculo.  Conclusão, se Trump vencer as eleições em 26 de novembro ficará fora das grades, simples assim.


martianov

Embora admitindo que a Ucrânia estava sob imensa pressão na área em torno de Pokrovsk, a cidade estratégica que tem sido durante semanas o epicentro da guerra no leste da Ucrânia, Syrskyi disse que as suas tropas conseguiram travar os avanços russos por ali. “Nos últimos seis dias o inimigo não avançou um único metro na direção de Pokrovsk, nossa estratégia está funcionando.” ele disse. “Retirámos a capacidade de manobra e de mobilização das suas forças de reforço a partir de outras direções… e este enfraquecimento foi definitivamente sentido noutras áreas. Notamos que a quantidade de bombardeios de artilharia, bem como a intensidade da ofensiva diminuíram”, disse ele. 

Nem "um único metro", não mesmo pois é medido em quilômetros, Syrskyi é um general notável, um produto do pensamento e treino militar da OTAN – bom em duas coisas: em relações públicas e em matar um número incrível dos seus próprios soldados. Futuramente  suas “operações” serão estudadas em West Point ou no US Army War College, irão estudá-lo, afinal estão num processo de desmilitarização e desmoralização da OTAN, é preciso conhecer os modelos do fracasso. 



Turquia no BRICs 

A Bloomberg noticiou nesta segunda-feira que a Turquia poderá ser um novo membro dos Bricks, que, juntamente com a Venezuela, vai tornar os BRICs, inicialmente Brasil, Rússia,  índia, China e África do Sul num dos mais poderosos, senão mesmo no mais poderoso bloco da Terra, suplantando o G7, o bloco dos imperialistas e ndoliberais. 

Os briques tem reunião marcada, de chefes de estado e de governo, na cidade de kazan,  900 km de Moscou entre os dias 22 e 24 de outubro. A Rússia é o atual presidête rotatório, durante todo o ano de 2024. A Bloomberg não sabe se ri ou se chora, Putin, estrategista nato, disse que os BRICS deverão será também um bloco militar, também na área da Defesa, de seus membros.  

Bom, a Turquia faz parte da otan, da organização do tratado do Atlântico Norte.  Erdogan, o presidente da Turquia, sempre cercado de polêmica, é muito hábil, a ponto de ser membro da otan, ou seja, ele sabe perfeitamente que a otan está em guerra conflito com a Rússia, mas o erdogan sabe da força de seu próprio exército, o maior exército e da otan, depois dos Estados Unidos , a Turquia tem um grande passado, um cultura profunda, uma população de 80 milhões de habitantes e sabe que o BRICs não vai parar de crescer.  Já a Venezuela é um país com a maior reserva de petróleo do mundo, mais de 53 bilhões de barris. A Venezuela, apesar de seus muitos problemas políticos e geopolíticos, cresceu, seu PIB deve superar os 10% neste ano, a sua inflação que chegou a ser drástica até o ano passado, registrou, neste ano, algo como 1.7% ao mês, ou seja, a Venezuela está saindo do vermelho. 

A aproximação do governo do presidente turco, erdogan com Vladimir Putin da Rússia, influenciou no afastamento da Turquia em relação ao bloco europeu. O governo Russo manifestou apoio ao interesse da Turquia em se unir aos brics, portanto a Turquia joga com a má vontade da União Europeia em tê-la entre os seus. 



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