A ditadura cibernética vem aí

A real sobre o X


É fora de dúvida que crimes hediondos foram cometidos através de conluio armado no X (o assassínio de crianças em creches foi um deles). É fora de dúvida que o governo pediu quebra de sigilo de criminosos, por uma questão de SEGURANÇA. É fora de dúvida que o X se recusou a fornecer os dados, alegando "liberdade de expressão", "termos de uso" e outras FALÁCIAS.

Bastou o governo dar um ultimatum no contrato do STARLINK e imediatamente o gostosão Elon tirou a plataforma X do ar. 

É fora de dúvida que o principal objetivo da STARLINK é mapear os recursos minerais do BRASIL e se apossar deles, aliás como o disse explicitamente a generala Richardson, quando passou com seu porta-aviões por estas águas. Nem é preciso dizer que a falsa direita traíra, piranha, vendida, está do lado do Elon.

Vamos analisar mais a fundo essa trama hoje aqui no nosso canal.

Muitos de nós fomos usuários do X, o antigo Twitter, o qual foi muito censurado.num certo momento, foi lá que Trump foi cancelado. Bom, agora o X é acusado de não censurar nada nem ninguém. Estamos no meio de uma briga que se vende como  o respeito à liberdade de expressão, com certeza é muito mais do que isso.

O geopolítico e escritor Alfredo Jalife diz que a batalha de Camala contra Trump está sendo transferida para outros países, no caso, um país muto importante, inclusive, o Brasil. O Financial Times levou em seu editorial que há limites para a liberdade de expressão, um ambiente perigoso está se formando, um autoritarismo hipócrita revela que as as democracias não funcionam mais como antes, eis é a realidade. O Financial Times menciona que o governo do Brasil fez críticas ferozes às redes privadas virtuais, as vpns, o juiz mais controverso e famoso do Brasil, Alexandre de Moraes, estabeleceu multa para quem acessar o X com VPN, Redes Privadas Virtuais, aplicativos que permite acessar da tua casa mas a partir de uma conexão em outro país. Todo mundo têm um endereço na internet, e ao ativar vc vai estar no Brasil triangulando o teu endereço IP para outro país, por exemplo na Espanha ou na China ou na África do Sul. Daí vc poderia acessar o X da Argentina ou dos EUA etc. Alexandre estabeleceu multa exorbitante no Brasil de 50 mil reais se usar entram nessa VPN, toda vez que usar. Então temos essa situação de defender a liberdade irrestrita, não importando a identidade política, mesmo que o stf aplique multa. O X no país tem uns 20 milhões de seguidores, parece pouco, o Facebook teria algo como 90 milhões,

O Elon diz que vai trazer à tona toda a sujeira do magistrado, já a sujeira do X, Elon vai varrer para baixo do tapete, claro do tapete do Brasil. 

Brasileiro, os usuários, reclamam de censura, outros reclamam dos crimes que foram tramados lá no X, o Financial Times diz que o X não serve mais nada como plataforma de informação. Bom, vamos lançar alguma luz neste assunto. Há um grande vácuo legislativo no mundo agora, países estão sendo dominados por cortes judiciais, algumas são completamente inúteis como o TPI, outras são fortes como no Brasil, México etc. Então, a questão da liberdade de expressão não pode bater de frente com a questão da soberania, uma vez que estas redes transnacionais são frequentemente usadas para desestabilizar os países, como se fez na Ucrânia, na Líbia, na Síria etc. As redes atacam a soberania nacional de um país, seja lá qual for o regime que eles tenham. Alguém se beneficia tremendamente da desestabilização dos países, alguém que quer vender armas, estabelecer rotas de tráfico de drogas, arregimentar mercenários, roubar valores, se apossar de produtos minerais e vegetais etc, etc. O Pentágono é um grande acionista dessas redes, as redes são escaneadas dia e noite pela NSA, para acumular dados e informações de cada usuário, não raro, há consequências inesperadas quando os interesses de subverter e prejudicar as soberanias nacionais levam os países a boicotarem essas redes, isso traz prejuízos, não só ao testa-de-ferro, elon musk, mas aos verdadeiros chefes lá no pentágono e estado profundo. As redes sociais, as pessoas não tem noção disso daí, são armas de guerra, de guerra política, de guerra informacional, de criação de polarização, divisão e implantação do ultraliberalismo privatista. Bom, não há legislação que regule as redes, menos ainda na América Latina, daí ao ativismo judicial é um pulinho. As cortes superiores são obrigadas a meter a mão à massa uma vez que os poderes legislativos estão hipnotizados pelo atrativo “democrático” das redes, sem perceber que a soberania do país está indo para as cucunhas e o dono da rede está enfiando uma revolução colorida, um maidan aqui dentro, além de lucrar horrores. Uma tese que passou batida é a disputa de braço entre Kamala e Trump, e essa briga foi transferida para o Brasil. Ora, Trump apoia Bolsonaro, Bolsonaro é inimigo de Lula, ambos tem apoiadores no Congresso e nos Estados, o Brasil é uma Federação e não existe lá muita margem de manobra para um dos lados destruir o outro. As redes ganham quantias imensas com propaganda e acesso pago, as redes não são jornalismo ao modo tradicional, sua propaganda é a da linguagem pop-up, de vídeos que entram do nada na tua frente, que já estão vendidos, para vc não ver a publicidade vc tem de pagar como faz o youtube, o youtube ganha bilhões apenas para impedir a propaganda chata nos teus vídeos. Então, o 1º ponto é que as redes são armas de guerra e vivem de seus lucros, outro ponto é a sacrossanta liberdade de expressão, está na primeira emenda da Constituição dos Estados Unidos, daí tem aquela coisa de posso ser contra tua porcaria de opinião mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-las, bom nisso daí eu sou mais prático, aquilo que não serve para a segurança da sociedade tem de ser descartado, deletado, denunciado. Daí chegamos ao ponto em que alguém com mais poder de ação e decisão pode decretar o bloqueio da própria rede, não é assim? 

Vamos lá, eu tenho um canalzinho, um canalesco certo? Sou um colaborador da rede, se eu não acreditasse na liberdade de expressão, eu não faria canal, vídeo etc, agora, existe o tal "termos de uso", podem também "denunciar", limitar a divulgação, desmonetizar etc, vc sempre poderá ir para outro vídeo, eu não entendo gente que fica num canal para se aborrecer, para se irritar e irritar o canal, ora, está cheio de canais que podem ser mais úteis para o indivíduo. Agora, vc cancela tudo, retira tudo, de 20 milhões de usuários? Eu diria que são 20 milhões de pessoas sem perspectiva de poder, teoricamente 20 milhões de pessoas podem cancelar o próprio tribunal que as cancelou, claro, se tiverem união, propósito, tática, estratégia etc, mas não tem nada disso, passam o dia brigando e lacrando na rede. Contudo na questão de segurança eu prefiro, é uma opinião pessoal, não ter uma rede a ficar sujeito a algum crime gestado lá na rede. 

Nos temos um juiz que não deseja lacração nas redes, é isso o que move o STF? Bom, vamos analisar o que anda por trás das redes aqui por exemplo, a eleição nos EUA. Nos poderíamos dizer que Biden ou kamala apoia o Lula? Nós poderíamos dizer que Alexandre apóia o Lula? Não tem bobo neste jogo, mas o interesse de quem se apoiar em segurança do usuário falará mais forte. O argumento do governo, de que as redes perpetram crimes de mofo anônimo não é desprezível. O argumento das redes pode ser simplesmente, "dane-se, estamos aí para faturar alto", claro que não vão dizer isso daí, vão dizer assim, "ah, vc é contra a liberdade de expressão"?. Bom, deixei claro, entre segurança pessoal e liberdade nas redes é prefirível a segurança, pelo menos se fica vivo. Morto não precisa de liberdade de expressão, rs.

O Brasil é icônico, é o maior país da América Latina, grande potência geoeconômica, tem o maior avanço tecnológico da América Latina, o que acontece com o Brasil repercute no mundo, vcs não imaginam, somos mais de 200 milhões de habitantes. 

Então é preciso colocar também o fator "direita" e "esquerda", o fator bolsonaro, o fator lula nessa equação. Dia Sete de Setembro vai haver comício, o assunto X está na boca do eleitor. 

O STF também está sancionando a Starlink, empresa relacionada ao X, empresa onde também entra o fator Elon Musk, ele tem 40% da empresa, veja, em 2022, quando Bolsonaro ainda estava no poder, Mosk viajou ao Brasil e anunciou a chegada da Starlink, que fornece internet via satélite para 102 países, daí em 2022, o Brasil, passa a usar Starlink, e agora a starlink tem de bloquear o X. Veja, a starlink fornece internet de graça ao Brasil, quer dizer, eu não acredito que é de graça, pode ser de graça para o usuário final, mas assinaram contratos lá, em Brasília. O STARLINK também escaneia o solo do Brasil, vigia, espiona, monitora etc. Então temos aí a versão oficial, o STF deu um prazo para o X nomear um representante legal no Brasil, Musk não cumpriu, e o juiz mandou ver, ameaçou vetar o contrato com o STARLINK, musk correu para bloquear o X, vcs estão entendendo? 

Veja, é verdade que o mesmo STF de ontem aceitou a condenação de lula, esse mesmo STF anulou sua condenação e o reabilitou politicamente. Então temos aqui um jogo político e judicial, e quando entre X e STARLINK na equação a coisa entra com tudo no âmbito geopolítico. 

O STF deve agir em prol da segurança institucional da própria política brasileira, a nossa constituição não permite transnacional não ter representante dentro do Brasil. Daí Moraes, o juiz que mostra a cara, que é exposto na grande mídia, vejam não é "o Moraes", é todo o STF, estabelece a multa de 50 mil reais, pelo uso de VPN. Daí de senadores ou deputados tiverem de pagar pelo uso de VPN, bom daí temos um conflito de interesses. A nossa pergunta tem de ser, a Suprema Corte foi longe demais em sua luta contra o discurso de agressão, o discurso de ódio na internet?  O senado é quem tem atribuição constitucional para julgar juízes da Suprema Corte. 

Um ponto muito importante aqui é que no mês de outubro os ianques endinheirados vão fazer o diabo, nos dois campos, para dourar a pílula para o público. Eles já vinham criticando a censura, só que agora o Brasil está na equação e Moraes está no centro da disputa. Moraes cancelou contas, ligadas a indivíduos da direita bolsonarista, bom, ninguém vai dizer que o PCO é de direita ou que Rui Costa Pimenta é de extremo-direita, dirão que é uma exceção, que a maioria de bloqueios é de bolsonaristas, de direita etc. 

Moraes afirma que fez isso daí para “proteger a democracia brasileira”, as instituições, a estabilidade, o sistema etc. Eu entendo que transnacionais como o x não podem transgredir com as constituições dos países, então, goste-se ou não, o STF está no seu direito, e tem poder para o exercer. 

O Elon Mosk está brigando, tripudiando com o atual governo brasileiro, o governo do lula, o Mosk diz que Alexandre está sabotando a liberdade de expressão, o stf por sua vez, afirma que tem de defender a lei brasileira, e proteger a segurança dos cidadãos, e que o x está burlando a lei brasileira, tem de ter representante.

Paralelamente a isso temos a questão do telegram, é um outro processo usado para prejudicar a Rússia e Putin, poderia ser algo da tchurma da kamala, do deep state jázaro por trás da kamala, uma vez que Trump quer se aproximar de Putin, não desejaria prejudicar a rede social russa, talvez a melhor de todas aqui no ocidente. Agora, Putin disse que prefere a Kamala, claro, está jogando também, e nas entrelinhas ele está dizendo, "olha estou pouco me lixando para a tua eleição, da na mesma". 

 Isso tudo ocorre no mesmo momento em que Jacó Sullivan, o conselheiro de segurança khazar, faz uma visita à China, não porque deseja se aproximar da China, mas para tentar costurar alguma coisa contra a Rússia. Bom, posso estar errado, sempre se pode errar na análise geopolítica, mas me parece que o banimento, temporário, provavelmente, da plataforma X do Brasil, embora seja algo mais radical, de certa forma e sob certo viés, é bom para os BRICs, sobretudo se vc verificar de que lado o Elon está lá no deep state dos eua. Ele está do lado do pentágono, o pentágono, por sua vez pode até estar mais ligado à kamala do que a Trump. Bom é possível dizer que a saída do X do brasil é pior é pior para o bolsonaro, é pior para a direita brasileira. Mas tudo aqui no brasil deve ser analisado dentro de uma perspectiva caleidoscópica, pois veja, kamala é lula, Moraes é lula, e Trump é putin e putin é o coração dos Brics, então é um balaio de gatos; é possível até dizer que o mais prejudicado com a saída do X, na minha opinião, é a ala direitista do congresso nacional, o qual até agora não fez nada para definir o escopo das redes sociais no Brasil, e deixa o stf com a faca e o queijo na mão. Não esquecer também que pode até acontecer do X voltar amanhã ou daqui uma semana, vamos ver. 

Vamos explicar um pouco mais, existe a ala de Lula, Camala, Biden e os democratas de um lado, e os republicanos, Trump, Bolsonaro e a direita de outro lado. A justiça está muito politizada aqui no Brasil, isso por conta de petrolão, mensalão, lava-jato etc 

Bom, a polarização nos Estados Unidos, de autocratas nacionalistas versus democratas globalistas é um retrato fiel da torre de Babel, e isso se reflete no sistema em curso aqui  no Brasil. Como eu disse, o congresso não legisla, não estabelece onde deve chegar a soberania digital e a liberdade de expressão, e sabe que não pode se chocar com a soberania do país, a soberania do Brasil tem que ser respeitada, mas eles têm que defini-la, se eles não definem, bom, vc já sabe, o STF define, não existe vácuo de poder. É preciso lembrar também que certos 5ªcolunas lá no congresso estão muito mais interessados na soberania e nos lucros dos eua e do Elon Musk do que na soberania do brasil e dos brasileiros. 

O brasil tem soberania? Se o congressista não sabe responder ou não quer responder porque é um vendido, o STF responde , uai.

Só não vale dizer, olha, nós temos soberania porque adoramos os EUA e idolatramos o estado sionista de Israel, slava Ucrânia etc.

As redes sociais tem um peso considerável em eleições, é um peso determinante, senão veja, pessoas que chegam a uma votação, e estão indecisas, muito do voto indeciso é definido na forma como a informação chegou a essas pessoas, do modo como recebeu nas mídias sociais, plataformas são privadas, as ações pertencem a conglomerados de acionistas, como BlackRock, Vanguard etc, não tem o Estado Nacional aí, daí que essas redes privadas influenciam a vida política dos países, então deve haver algum tipo de regulamentação, por exemplo, para as eleições. As plataformas são bens privados, não são bens públicos de algum país ou governo; isso em termos, vejam, o tiktok é da China, daí que foi proibido nos Estados Unidos. E bem, a tendência é que as políticas que pertencem a grupos de poder, do deep state, acima do poder constituído, das nações, imponha sua agenda; todos vimos quando as redes começaram a censurar pessoas, como se deu com Trump, nos EUA . 

A França persegue o telegram, o Brasil expulsa o X, os EUA baniram o TikTok e por aí vai. É bom que haja uma pluralidade de redes digitais, uma variedade ampla de nichos ideológicos, com liberdade garantida mas com absoluto rigor quando se detectar crimes, se a rede não detectar os crimes, bom, quem cai detectar? A sua filha de oito anos de idade? Acho muito arriscado ficar à mercê de quadrilhas virtuais por causa da "liberdade de expressão".  O governo tem de saber quem é o dono de uma rede e quais são seus protocolos, regras, limitações, exigências etc. Deveria ser tudo claro, transparente, consciente, só que não é assim.

No Brasil, uma boa parte dos usuários viu assim, temos uma rede norte-americanos aqui, com uns 20 milhões de usuários que a usam de forma não contenciosa, não criminosa, então parece que a expulsão da rede foi um tanto exagerada. A história ensina que quando a justiça é suprema, quando ela é muito drástica, muito provavelmente está havendo uma injustiça.  A OAB criticou a medida, apontando exagero. Mas houve exagero? 

O que o Starlink tem a ver com o imbróglio? Os satélites ao redor do mundo são usados para espionagem? Sim, com certeza, na Ucrânia estavam ajudando a Ucrânia contra a Rússia, logo o comediante khazar começou a promover uma 3ª guerra mundial, a Rússia ameaçou destruir os satélites, e depois não se falou mais no assunto, Musk pôs o rabo entre as pernas para não perder o rabo e a sua STARLINK por lá.

Agora comeca a ser comentado que as severas multas são uma maneira secreta de cobrar, de tributar, seria um imposto oculto. Será que o STF depende de cobrar multas? Saiu em várias mídias que Moraes bloqueou o X "porque é um apoiador do Lula", é uma pedra no sapato do bolsonarismo etc, bom, se colocarmos o Bolsonaro nessa equação, parece que tudo não passou de uma perseguição às milicias bolsonaristas. O problema de um juiz agir politicamente é muito problemático, pois isso corrompe os tribunais, passa a ser uma justiça de partido politico.

O Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, disse que os congressistas estão com medo, medo da incerteza jurídica.

Veja, só, nos EUA, um aliado de Trump, de elon musk, de Netanyahu, chamado Bill Akman, que por sinal é um jázaro, diz que os EUA vão começar a retirar seus investimentos do Brasil, se o X não voltar já estarão retirando mesmo, mas será que é só o X? 

Dentro deste conflito não há muito espaço para a parte legal, a parte preponderante é a da liberdade de expressão, a parte das redes sociais e a proibição do VPN, a politização e agora a financeirização, tudo isso vai dar a tônica dessa disputa.

Os EUA podem praticar certas surpresas desagradáveis para o Brasil, a ponto de apreender os bens do Brasil, de brasileiros, como fizeram ao Maduro, eles tiraram seu avião, o seu avião presidencial estava na República Dominicana, e os EUA apreenderam, alegando “territorialidade externa”. Daí o maquiavélico Elon diz que "lula terá de andar de avião particular", como se os EUA fossem tirar o avião presidencial do lula. 

A cibersegurança é um tema central agora na Cúpula do Comando Sul, isso envolve uma preocupação com a segurança digital devido à eleição nos EUA.  A reunião do Comando Sul são 10 países latino-americanos se reunindo no Chile e Argentina, não tenho certeza. É tudo sobre segurança cibernética. A generala Richardson disse abertamente, eles vão atrás das matérias-primas da América Latina, e eles declaram que Rússia, China, Irã e Venezuela são seus inimigos. Hoje eles pegam o avião presidencial da Venezuela na República Dominicana, imagine o que pegarão amanhã.

 Bom, voltando ao X, uns 80% de brasileiros que usam essa rede vão protestar. Não vão gostar de ter suas contas canceladas, não vão obter as informações alternativas que estão seguindo, é um prejuízo da mídia alternativa e independente, é menores opções para os criadores de conteudo. 

O judiciário vem agindo politicamente e não é de hoje. O problema hoje é que existe um oligopólio da grande mídia, da mídia dita oficial. Existe o perigo de politizar as redes sociais e elas começarem a atacar umas as outras, já fazem isso, digo, usuários fazem. O partido no poder, em todos os casos conhecidos, ele vai criticar ad redes sociais que dão voz aos seus oponentes, eles querem evitar que haja vozes agressivas contrárias, que não concordam com as políticas que eles fazem, esse é um ponto central a ser levado em consideração. Como não existe uma legislação clara em termos de redes sociais e cibersegurança, a tendencia é mesmo a politização das redes sociais. 

 Ainda sobre REDES SOCIAIS 


São 10 anos de redes sociais, os cidadãos também são cidadãos dentro das redes sociais inclusive no sentido de politizar as redes sociais, as redes sociais são uma ferramenta poderosa de informação, mas também é onde há muita desinformação e dispersão de energia. 

O Alfredo Jalife, grande analista de geopolítica e escritor importante, sofreu muita perseguição das redes, até ser banido de várias redes, ele mostrou como os imperialistas querem pegar lítio, petróleo e prata do México, como ele é um soberanista é um incômodo para o imperialismo sionista-globalista.

Não há legislação cibernética, nem local, nem regional, nem global. E aqui na AL é muito complicado entrar em conflito com os Estados Unidos. Então é muito provável que os EUA vão aprovar uma legislação cibernética que defenda a soberania digital DELES, de seus próprios interesses, seria desejável que dependessem seus interesses soberanos sem quebrar os vizinhos, que é o que costumam fazer, até porque os vizinhos não tem as mesmas condições tecnológicas. 

Nos Estados Unidos existem agora dois grupos conflitantes e fazem estragos psicológicos e sociais em muitos países, existe muita polarização, muita divisão ideológica. Esses grupos estão no topo do triângulo. Por isso é de vital importância avançar tecnologicamente. A China não tem esse problema pois tem suas próprias redes, o Brasil tem esse problema pois se recusa a investir em tecnologia e soberania. 

Entrando na questão da legislação cibernética, como vai ser a legislação cibernética? Somos cidadãos que usam redes sociais, que se beneficiam da tecnologia da informação, as redes tem muitas informações pessoais sobre cada um de nós. Quem armazena esses dados, em quais bases, em quais data centers? Um exemplo, vejam, a União Europeia obrigou o Google a fazer um banco de dados, um data center que foi hospedado dentro da União Europeia para que seus dados não ficassem restritos a outros países, por exemplo, somente nas bases de dados dos Estados Unidos. Outro ponto, quem é que vai regulamentar isso daí? Que país poderia fazer esse tipo de regulamentação e qual seria a viabilidade de uma legislação internacional? Quem está mais interessado em uma legislação cibernética?

Vejam, a China tem uma legislação cibernética específica, podemos dizer que as redes sociais geram um tipo de primeira geração de banco de dados, dados que se desprezados podem até colocar em risco a soberania de um país, sim porque inundar um país com conceitos e idéias contraditórias só gera confusão

 Elon Musk diz que a liberdade de expressão está sob ataque massivo em todo o mundo, bom, ele falou alguma coisa a respeito do Telegram? Ele falou alguma coisa sobre a censura ao tiktok nos Estados Unidos? Não, ele falou na rede dele, no interesse dele, que é o interesse da CIA, que manda nele. 

Vamos olhar um outro ângulo, vejam, todo regime autocrático pode se tornar opressor, precisa proteger a verdade, contra os cidadãos. Vamos imaginar o Brasil, imagine se as pessoas soubessem realmente que tipo de acordo levou lula à prisão e depois o tirou de lá? Que tipo de acordo levou a lavajato ao topo da meritocracia como se fosse a solução de tudo? E não era solução de nada, não é mesmo? Lá nos EUA , a camala desceu a lenha no x, mas nunca falou nada contra o facebook, e agora Trump disse recentemente que se ele se tornar presidente vai meter Zuckerberg na prisão, por uns 20 anos. Então é lógico que as redes sociais são instrumentos de poder e não estão, em hipótese alguma, fora das jogadas importantes da geopolítica, isso nos dá uma noção melhor sobre o conflito que existe agora entre o STF e o X. Os Estados Unidos estão criando um novo paradigma de segurança cibernética, há uma reunião na Argentina, do Comando Sul, sobre segurança cibernética. Os Estados Unidos sabem muito bem que precisam de um modelo para aplicar com seus aliados, e veja bem, quer começar pela América Latina. Uma transnacional tem mais influência ou mexe com as estruturas psicológicas dos governos, isso quando não os derrubam mesmo, usando primaveras deveriam resolver este problema e não o elon musk, o Trump, a kamala, o bebê diabo etc.

Bom, para terminar vamos perguntar, como outras nações podem reagir à posição do Brasil nessa situação? Como diz o ditado, quando vc vê as barbas do seu vizinho bem aparada, coloque vc as suas barbas de molho, pois aí vem coisa.

O Brasil sofreu tremendos golpes, e não sabemos realmente o que foram ou não foram, falo de petrolão, mensalão, lavajato, impeachments, privatizações forçadas, desindustrialização, impedimentos etc. 

Nós somos vivemos num conglomerado, numa pluralidade de opiniões, estamos diante oligarquias politizadas, somos membros permanente dos BRICS e não podemos ficar à mercê de uma segurança cibernética que só interessa aos interesses particulares dos EUA e sua elite sionista, então a posição melhor para o Brasil seria a coexistência de várias redes sociais, para evitar um monopólio da narrativa, bem como uma legislação cibernética própria, que colocasse nossa soberania como nossa principal meta estratégica e tecnológica





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