TENSÃO CRESCE ENTRE LULA E MADURO

CHINA 

A China está prestes a revolucionar o consumo mundial e o modo as pessoas consomem, é uma proposta que vem sendo discutida há mais de um ano.

O governo chinês prepara um estímulo de 1 trilhão de yuans para o consumo. A proposta é defendida por Li Daoküi, professor da Universidade Tsinghua. 

O Brasil está no centro dessa jogada.

Imagine uma economia gigante à beira de um experimento econômico que pode mudar os rumos globais do consumo, uma proposta econômica revolucionária começa a ganhar força nos altos círculos de poder. A ideia.é colocar dinheiro no bolso dos consumidores, para eles consumirem, simples assim, será que isso daí é que é o futuro do capitalismo? Ou seria o capitalismo à moda chinesa, ou "socialismo à moda chinesa", o que parece exatamente a mesma coisa?!

 Quais as implicações disso daí para o mercado global? 

O governo chinês bancaria diretamente um quinto dos gastos dos consumidores durante a Golden Week, o feriado de uma semana que ocorre em outubro. Esse período é considerado um dos mais importantes para o comércio no país, e o impacto de um estímulo financeiro desse porte pode ser gigantesco. O valor estimado é de 1 trilhão de yuans, o equivalente a quase R$ 800 bilhões de reais.

A proposta de Li Daqüi é simples: durante a Golden Week, o governo subsidiaria 20% das compras feitas pelos consumidores. Ou seja, se um chinês gastar 1.000 yuans, 200 seriam pagos pelo governo. Conforme Li, isso daí ajudaria a estimular o consumo, o que é crucial para a retomada do crescimento econômico. A China desacelerou e precisa de estimular o consumo. Historicamente, a China sempre focou na oferta de bens, produtos e serviços, só que a diminuição de consumo é considerada um entrave ao crescimento da economia chinesa hoje.

Li também defende a remoção de barreiras a certos bens, como motocicletas, raras em cidades como Pequim. Segundo ele, muitas restrições são antiquadas e freiam o desenvolvimento do mercado interno.

China olha para o Brasil como referência em consumo. Ao analisar o cenário internacional, Li destaca o Brasil como um exemplo de uma economia impulsionada pelo consumo. Os chineses são muito mais cautelosos do que os brasileiros em relação ao futuro, aposentadoria, saúde, etc. O Brasil viveu uma fase de consumo bastante pronunciado nos dois primeiros governos do Lula, em 2002 e 2005. Nós realmente admiramos os consumidores brasileiros”, diz Li, a China deve incentivar uma mentalidade mais voltada ao consumo para romper com o ciclo de poupança excessiva e falta de demanda.

Li esteve no Brasil, menciona que a taxa de urbanização no Brasil é superior a 80% dos habitantes, enquanto na China, 50% das pessoas que trabalham nas cidades não vivem nas cidades, se deslocam diariamente. 

Daí, a defesa de políticas que facilitem a migração definitiva para os centros urbanos, o que impulsionaria mais o consumo.

Atualmente a China enfrenta um crescente protecionismo da parte dos Estados Unidos, Europa e até mesmo do Brasil. Apesar das barreiras comerciais, a demanda por produtos fabricados na China ainda é bem alta, especialmente nos EUA, cuja economia está bem aquecida.

Contudo, prevê-se uma desaceleração nas economias ocidentais, o que cria dificuldades para a China, reforçando a necessidade de estimular o consumo interno.

Sobre o Brasil, Li destaca a importância de Pequim e Brasília negociarem para reduzir as medidas protecionistas. Além disso, ele vê com otimismo a possibilidade de mais fábricas chinesas serem instaladas no Brasil.

O Brasil está sendo influenciado fortemente por pressões dos EUA para não se integrar à Iniciativa Cinturão e Rota, o ambicioso projeto chinês de infraestrutura internacional. 

À medida que o protecionismo global e as tensões comerciais aumentam, a China está entrando num novo capítulo de sua economia.

Bom, poderíamos perguntar, e se os brasileiros forem incentivados a pagarem seus itens de consumo, recebendo dinheiro, na boa, de graça, foi governo? Bom, para mim não tem problema, podem enviar por pix, vou fazer este favor ao governo de aceitar, estou certo, não? 


EUA

O termo "surpresa de outubro" é comum nos EUA. Criado por William Casey, chefe da campanha presidencial de Ronald Reagan em 1980, serviu como combustível para tentar influenciar a eleição, segundo consta, simbolizou ou impactou a eleição presidencial na primeira semana de novembro, seja para favorecer o inevitável, seja para alterar o rumo do resultado previsto.

 Outra expressão é o “cisne negro” eleitoral.

 Nos últimos anos, a “surpresa de Outubro” tem sido mais sobre mortíferas operações de guerra, ou sobre investigações de última hora lançadas ou escondidas pelo FBI, como quando Trump venceu Hillary.

 Steve Krakauer escreve no portal The Hill , de propriedade do Nexstar Media Group Inc. que não esconde sua preferência pela candidata Kamala Harris, emite a hipótese de uma "renúncia de Biden" e sua substituição pela vice-presidente Harris como a “surpresa de outubro".

 Além do golpe de Estado contra Biden, realizado pela conspiração conjunta de George Soros, Nancy Pelosi e Obama, como credenciou o escritor Seymour Hersh, já citado aqui no canal, é de se perguntar, como é que Joe Biden permanece no cargo na presidência sem ser o candidato do Partido Democrata para o próximo dia 5 de novembro? Isso parece bem normal.

 A renúncia de Biden, em outubro, pode servir como estratégia de “ruptura em caso de emergência” e assim promover Kamala para ela competir já como presidente pleno contra Trump.

A dupla destituição de Biden, primeiro não concorrendo e depois renunciando, teve um efeito energizante para o Partido Democrata, mas é um risco também, pois o eleitor percebe a manobra de desgaste do ancião.  

 De acordo com a 25ª Emenda, instalada após um vácuo vice-presidencial de 1963 a 1965, “quando houver vaga no cargo de vice-presidente, o presidente nomeará um vice-presidente que assumirá o cargo mediante confirmação por maioria de votos de ambas as câmaras .” do Congresso. A Kamala, empossada presidente, escolheria um vice confirmado pelas câmaras. 

O geopolítico Alfredo Jalife diz que um candidato ideal seria o onipotente khazar Chuck Schumer, de 73 anos, líder do Senado, com fortes ligações a Wall Street, que não só apoiaria a candidatura presidencial de Kamala, como também controlaria a gestão da política externa onde Kamala carece de “experiência”.

 Estará Trump ciente de tais negociações para contrariar a “surpresa de Outubro” interna do Partido Democrata?

 Há também outro cenário de “surpresa de Outubro”, apresentado agora, setembro, Trump poderá ser preso pelo feroz e vingativo juiz colombiano-americano Juan Manuel Merchan. Será que o deep state pretende encarcerar alguém como Donald Trump? Nos EUA, a subversão e o golpe baixo está entranhado na cultura far-west que o americano vende como excepcionalismo e democracia para o resto do mundo. 

Donald Trump ameaçou levantar as sanções contra a Rússia. Mas ele realmente fará isso se for eleito? Não, claro que não. Apesar de toda a sua aparente bravata de outsider, Trump é um membro do establishment. Ele é narcisista e excêntrico, mas também é pragmático. Trump sabe que as sanções prejudicam o domínio do dólar no mundo. No entanto, isso não é força suficiente para ir contra a linha anti-russa do Deep State, que é muito mais forte do que Trump. Mas e Kamala? Não há nenhuma surpresa, é inexperiente, faz discursos bonitos mas nada muito além, ela será uma leitora de teleprompter que ri contagiantemente.  Houve sanções contra a URSS ao longo do século XX, e regressaram agora numa escala sem precedentes no século XXI, a Rússia está preparada para isso. E os EUA? Estão preparados para os problemas crescentes que vem vindo à cavalo? afinal, Hollywood não faz tantos filmes distópicos só de bobeira. 


BRICS

O próximo lançamento da “moeda BRICS” em Kazan é parte integrante do cenário “pré-3ª Guerra Mundial” que está sendo encenado em diversas frentes no mundo e em diferentes níveis, o que acelera a desdolarização, não se sabe se será difícil – como consequência da frágil situação financeira interna dos EUA – ou será suave – dependendo de uma negociação com a nova administração dos EUA, que surge no dia 5 de Novembro.

 Note-se que a tão cantada “moeda dos BRICS” foi adiada na última cimeira dos BRICS, em Joanesburgo, devido à forte relutância da Índia, que não queria sair da actual hegemonia do dólar à futura hegemonia do yuan (a moeda chinesa).

Excepcionalmente, foi precisamente a Índia que propôs a desdolarização, desde o início, dentro dos BRICS devido à sua dependência muito vulnerável da rupia em relação ao dólar americano que continua a causar estragos no país.

 A Hindu Business Line vazou ontem que a Índia está considerando propor na próxima cúpula do BRICS em Kazan o uso das moedas nacionais de seus membros, desde que "não seja algo vinculativo 

 O projecto de formulação de pagamentos com moedas locais cria de facto uma “moeda comum dos BRICS” para as suas transações comerciais e financeiras, a fim de “desdolarizar as suas economias”, o que, na opinião da Índia, daria uma enorme vantagem ao seu rival comercial e até mesmo a China geopolítica.

 Segundo um analista indiano, a India está disposto a aceitar a moeda dos BRICS “de acordo com o nível de conforto de cada membro dentro dos BRICS”. Se a liquidação monetária for aceita, você pode optar por não fazê-lo com o país x e fazê-lo com outros países. Se a Índia decidir não ter relações com a China em yuans e rúpias, tudo bem. Mas também pode funcionar com outros países, por exemplo. com o rublo ou o rand.”

 O que a África do Sul não pôde fazer na cimeira anterior dos BRICS será muito provavelmente implementado pelo Presidente russo, Putin, com a cobertura das suas armas nucleares e mísseis hipersónicos.

 A Rússia e a China estão pressionando para criar uma “moeda comum dos BRICS” como uma aura de ascensão do Sul Global em comparação com o G-7 em declínio acentuado.


DUGIN

O filósofo russo Aleksandr Dugin comentou sobre a luta contra o liberalismo dentro da própria Rússia. Vamos trazer seu texto para o canal e comentar a respeito. Dugin afirma que:

"Nós estamos próximos de um ponto sem retorno para o liberalismo, não só na Rússia, mas também no mundo inteiro. Sem uma catástrofe, as elites liberais não serão mais capazes de manter seu poder sobre a humanidade. O fracasso de Biden no recente debate com Trump é um sintoma muito significativo. O mesmo vale para os sucessos dos populistas de direita na Europa, onde Orban está se tornando uma figura simbólica importante.

Na Rússia ainda não houve uma purga para se livrar dos liberais, nada ainda foi exigido de ninguém. Aqueles que fugiram, tudo bem, mas ainda podem voltar. Em algum lugar nas altas esferas do poder na Rússia, há um bloqueio que impede as reformas patrióticas esperadas há muito tempo.

De fora, parece que já foram feitas e que todos os verdadeiros líderes do mundo querem ser como Putin, assemelhar-se a ele. Mas por dentro, e especialmente entre as elites, as coisas estão longe de ser tão simples. Há uma expectativa de paz e o estado de espírito liberal do “tudo pelo dinheiro”. Essa tendência não foi revertida e a filosofia do Instagram ainda domina, em detrimento dos valores tradicionais.

Na Rússia, é como se existissem dois mundos: o do heroísmo militar, que paga o preço com sangue, e o da Cidade, do mundo urbano e ocidentalizado. São doiss planetas diferentes.

Em proporção, claro, a Rússia evolui para o heroísmo, mas o bloqueio mais poderoso contra as necessárias reformas iliberais em todos os aspectos encontra-se nos mais altos níveis do sistema. 

Devemos entrar em um novo ciclo histórico da maneira mais séria e sistemática possível. Putin colocou os marcos. Agora, arregaçando as mangas, devemos começar a construir uma nova sociedade e um novo Estado – com base nos valores tradicionais e na missão do mundo russo. O expediente que eu chamo de “tudo pelo dinheiro” deve ser destruído, deve ser erradicado como atitude. Afinal, segundo essa mentalidade, a partir de uma pequena quantia, de uma acompanhante ou de um suborno, um dia ou outro será preciso vender a pátria e a alma imortal da nossa Rússia.

“tudo pelo dinheiro”: é a ideologia mais destrutiva, a mais perigosa que existe. É a essência do liberalismo, um resumo dos livros de Ayn Rand ou a fórmula da “mão invisível do mercado”. É contra isso que a humanidade se revolta. Nos tomando como exemplo, aliás. Afinal, Putin parece dizer “pelo dinheiro, não”, a pátria e a alma não estão à venda.

Atrás dele, há a ortodoxia, o império, Dostoiévski e a obra realizada outrora pelo povo soviético. É assim. Mas o Instagram, ou seja, o liberalismo, já é supérfluo na nova Rússia. 



MADURO 

Na noite de sexta-feira (6), de forma emergencial, embaixadores e diplomatas brasileiros foram convocados para uma reunião extraordinária no Itamaraty: o governo Lula (PT) recebeu um alerta de que a embaixada da Argentina foi cercada, a eletricidade cortada, havia o risco real de uma invasão.

Maduro e Millei são inimigos, o Brasil estado tentando harmonizar as diferenças. 

Após a eleição de 28 de julho, o governo Maduro expulsou diplomatas argentinos de Caracas, Javier Milei não reconhece a vitória de Maduro e insiste que o pleito foi fraudado, a exemplo de deputados bolsonaristas aqui no Brasil.

Dentro da embaixada estariam integrantes da oposição venezuelana, foragidos da justiça. 

Para evitar uma crise ainda pior, o governo brasileiro fechou um acordo no qual assumiu os interesses da Argentina em Caracas, inclusive da estrutura da embaixada. O Brasil já fez o mesmo com a embaixada do Peru após a expulsão dos diplomatas daquele país pelos mesmos motivos.

Ficou estabelecido que a embaixada da Argentina seria uma área brasileira e que continuaria fora do alcance das forças de Maduro. Uma a bandeira brasileira chegou a ser colocada no local.

Em nota, o governo venezuelano afirmou que decidiu revogar a custódia brasileira da embaixada da Argentina em Caracas por ter "provas" de que o local está sendo usado para planejamento de atos "terroristas" e de "tentativas" de assassinato contra ele e sua vice, Delcy Rodríguez.

A crise aprofunda a tensão entre o governo de Maduro e o presidente Lula.

A Secretaria Geral do Itamaraty se reuniu em caráter de emergência na noite de anteontem para avaliar a situação.

De acordo com o Itamaraty, o governo Maduro confirmou a retirada do status do Brasil em um comunicado oficial para Brasília. A chancelaria brasileira respondeu, alegando que esperaria a designação de um novo país para assumir a responsabilidade. Ou seja, não iria simplesmente sair.

A atitude de Maduro se contrasta com sua própria postura quando, no começo do ano, denunciou o governo do Equador por invadir a embaixada do México em Quito.

Na época, o argumento era de que tal postura violava o direito internacional e os acordos diplomáticos. Como resultado da invasão, Maduro fechou, em protesto, sua embaixada e consulados em Quito em abril.

O Brasil deixou claro, na resposta, que não irá ceder e que apenas deixaria suas funções quando houver um novo acordo para que outro governo assuma o local.

A chancelaria explicou que um gesto unilateral não basta para que essa custódia seja revogada e que o Brasil continua assumindo a responsabilidade pelo local.

Pelas regras diplomáticas, o Itamaraty se mantém nesta posição até que um novo governo seja designado para ocupar o local -- isso precisa ocorrer em comum acordo entre Argentina e Venezuela, além do próprio Brasil.

Segundo o governo Lula, o Brasil vai continuar representando os interesses e protegendo os refugiados até que se designe um país substituto. A meta é de que não haja um vácuo na situação de inviolabilidade das sedes diplomáticas.

Portanto existe agora uma tensão maior entre Lula e Maduro. O cerco aumenta a tensão diplomática, sobretudo após Maduro mandar prender o opositor, Edmundo González.

Nesta semana, o governo da Argentina enviou ao fraco Tribunal Penal Internacional um pedido para a prisão de Maduro. A oposição venezuelana, nas redes sociais, disse que forças de segurança estão cercando o local.







 








   








 






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