QUEM VAI VENCER A GUERRA COMERCIAL TRAVADA PELOS EUA CONTRA A CHINA?
Quem vai vencer a guerra comercial travada pelos EUA contra a China?
Utilizei IA para analisar notícias e artigos entre 2019 até 2025, como BBC, Forbes, UOL, G1, X, , e muitas outras.
Notícias e artigos onde apareçam previsões econômicas, comerciais e geopolíticas, portanto não fez parte da pesquisa especulações, chutes, narrativas, marketagens, teorias conspiratórias etc.
Daí estabeleci alguns critérios de classificação:
1) notícias favoráveis aos EUA, as análises e previsões indicam vantagens claras para os EUA, na guerra comercial que os EUA travam contra a China, com fortalecimento da economia interna, redução do déficit comercial, maior resiliência a tarifas.
2) previsões que destacam a capacidade da China de resistir às tarifas, diversificar mercados, e manter o seu crescimento econômico.
3) previsões que apontam impactos negativos ou positivos equilibrados para ambos, ou que preveem estagnação global sem um claro vencedor
4) previsões indeterminadas: previsões vagas ou que não tomam partido claro.
Bom, a partir desses critérios, cada artigo ou postagem com uma previsão clara foi contabilizada.
Quando um artigo apresentava múltiplas perspectivas, considerei a tendência dominante do artigo.
Resultados das Previsões
Após analisar 24 fontes da web fornecidas e complementar com buscas adicionais, vejam a "cotação" aproximada das previsões sobre a guerra comercial EUA x China em 2025:
Total de previsões identificadas: 32 (alguns artigos continham mais de uma previsão, enquanto outros eram vagos ou apenas descritivos).
Então vamos lá, vejam
- Favoráveis aos EUA: 8 (25%)
- Favoráveis à China: 10 (31%)
- Neutros: 12 (38%)
- Indeterminadas: 2 (6%)
1. Favoráveis aos EUA (8 previsões, ~25%)
Essas previsões sugerem que os EUA podem ter vantagens na guerra comercial devido a fatores como:
- Mercado interno robusto: A economia americana é vista como mais resiliente, com folhas de balanço comercial e familiares sólidas e um mercado de ações forte, mesmo com tarifas.
- Pressão sobre a China: Tarifas altas (até 145% em 2025) podem forçar a China a negociar ou redirecionar exportações, potencialmente enfraquecendo sua posição comercial no mundo.
- Apoio político interno: A estratégia de Trump, focada em "America First", pode fortalecer setores como agricultura e manufatura, apesar de perdas iniciais.
- "Os últimos números do emprego nos EUA superaram as previsões; as folhas de balanço das famílias são robustas" (The Economist).
Observação: Algumas análises apontam que os EUA podem superar impactos negativos com políticas protecionistas, mas reconhecem altos custos, como inflação.
2. Favoráveis à China (10 previsões, 31%)
Essas previsões destacam a resiliência chinesa e estratégias de adaptação:
- Diversificação econômica: A China tem fortalecido laços comerciais com Brasil, Índia, África e Sudeste Asiático, reduzindo dependência dos EUA.
- Estratégia de dupla circulação: Foco no consumo interno e autossuficiência em setores como semicondutores e IA já mostra resultados. Em 2024, o consumo interno superou exportações como motor de crescimento.
- Resposta agressiva: A China elevou tarifas (de 84% para 125% em 2025) e sinaliza disposição para "lutar até o fim", projetando confiança.
- Exemplo de previsão: "A China busca a autossuficiência em setores estratégicos, como semicondutores, baterias e inteligência artificial".
A China é vista como mais preparada para a guerra comercial em 2025 do que em 2018, mas enfrenta desafios como deflação e desaceleração imobiliária.
3. Neutras (12 previsões, ~38%)
A maioria das previsões aponta impactos negativos globais ou equilíbrio de forças, sem claros vencedores:
- Estagflação global: A guerra comercial é associada a estagnação econômica e inflação, afetando ambos os países e o mundo.
- Interdependência: EUA e China são economicamente interligados, o que limita ganhos unilaterais. Por exemplo, tarifas americanas aumentam preços para consumidores nos EUA, enquanto a China perde mercado.
- Impactos setoriais mistos: Setores como agricultura americana (soja) e indústria chinesa (aço) sofrem, mas outros países (como Brasil) podem ganhar com redirecionamento de comércio.
-Os efeitos colaterais de uma guerra comercial total entre a China e os EUA seriam sentidos globalmente — e a maioria dos economistas avalia que o impacto seria extremamente negativo"
Essas análises enfatizam incerteza e custos mútuos, sugerindo que a guerra comercial é mais disruptiva do que benéfica.
4. Indeterminadas (2 previsões, ~6%)
Algumas fontes eram vagas ou focavam em eventos específicos sem prever desfechos:
- Exemplo: A nomeação de um novo negociador comercial pela China é mencionada, mas sem uma análise de impacto.
- Exemplo: Discussões sobre tensões diplomáticas, como a visita a Taiwan, não conectam diretamente à guerra comercial.
Análise Qualitativa
- EUA: As previsões favoráveis destacam a capacidade de Trump de usar tarifas como alavanca para negociações, mas alertam para inflação e incerteza. O déficit comercial com a China (US$ 300 bilhões) continua sendo um ponto de pressão.
- China: A China é vista como mais resiliente do que em 2018, com estratégias de longo prazo (como a Iniciativa Cinturão e Rota) e menor dependência dos EUA. No entanto, desafios internos, como deflação e desaceleração imobiliária, limitam sua vantagem.
- Neutras: A maioria dos economistas prevê que a guerra comercial intensifica riscos globais, como rupturas nas cadeias de suprimento e estagflação. Países terceiros, como Brasil, podem se beneficiar (ex.: exportações de soja), mas também enfrentam incertezas.
- Contexto de 2025: A escalada tarifária (EUA até 145%, China até 125%) reflete uma postura mais agressiva de ambos os lados, mas a interdependência econômica sugere que negociações podem surgir para evitar colapso mútuo.
- Várias análises sugerem que a China está melhor posicionada devido à diversificação de mercados e autossuficiência tecnológica.
- Outras destacam que os EUA podem pressionar a China a abrir novos mercados, mas com custos domésticos altos (inflação).
- Muitas postagens são polarizadas, com viés pró-EUA ou pró-China, mas carecem de dados concretos.
Limitações
- Algumas análises podem refletir um viés regionais (por ex.: a mídia ocidental tende a ser mais crítica à China).
- A guerra comercial é dinâmica, e previsões podem mudar com novas políticas ou negociações.
- A análise foca em fontes disponíveis até abril de 2025, e eventos futuros (ex.: acordos comerciais) podem alterar o cenário.
CONCLUSÃO
Das 32 previsões identificadas:
- 25% (8) são favoráveis aos EUA, destacando resiliência econômica e pressão tarifária.
- 31% (10) são favoráveis à China, enfatizando diversificação e autossuficiência.
- 38% (12) são neutras, apontando impactos globais negativos e interdependência.
- 6% (2) são indeterminadas, sem clareza de desfecho.
O setor de tecnologia é onde a guerra comercial se torna uma batalha existencial, com semicondutores, inteligência artificial (IA), eletrônicos e terras raras no centro do conflito. Das 18 previsões específicas para tecnologia, a distribuição é:
- 22% (4) favorecem os EUA, por sua liderança em chips de ponta e IA.
- 39% (7) favorecem a China, devido ao controle de terras raras e inovações domésticas.
- 33% (6) são neutras, apontando interdependência e custos mútuos.
- 6% (1) são indeterminadas.
A Corrida pelos Chips
Os semicondutores são o “petróleo” do século XXI, essenciais para tudo, de smartphones a mísseis. Os EUA lideram em design de chips (Nvidia, Intel) e restringem o acesso da China a tecnologias avançadas, como litografia EUV da ASML, limitando a produção chinesa de chips de 7nm ou menores. A Lei CHIPS (US$ 52 bilhões) incentiva a produção doméstica, mas os EUA ainda dependem de fábricas asiáticas (TSMC, Samsung).
A China, por sua vez, investe pesado (US$ 50 bilhões anuais) e avança em tecnologias alternativas, como fotônica de silício, com chips até 40% mais rápidos desenvolvidos por universidades em Pequim e Wuhan. Essas inovações podem contornar sanções, mas a China ainda está atrasada em manufatura de ponta.
No setor TECNOLOGIA temos uma certa vantagem para a China, por sua resiliência e progresso, mas os EUA mantêm uma liderança técnica.
Na IA, os EUA tem gigantes como OpenAI e o Google, apoiados por chips avançados da Nvidia. Sanções contra a Huawei (ex.: restrição ao chip H20) atrasam a China, mas empresas como Baidu e supercomputadores como o Taiji 2 mostram avanços.
A China prioriza a IA doméstica, mas a falta de acesso a litografia de ponta é ainda um gargalo.
Previsão neutra: os EUA lideram, mas a China encurta a distância.
Smartphones, PCs e TVs são alvos sensíveis, tanto que os EUA excluíram esses produtos das tarifas de 145% para proteger consumidores e empresas como Apple, que importam US$ 146 bilhões em eletrônicos da China anualmente. A China, por sua vez, enfrenta perdas de mercado nos EUA, mas redireciona vendas para outros países.
Terras Raras: O Ás na manga da China
A China controla 85% do processamento global de terras raras, essenciais para chips, baterias e defesa (ex.: caças F-35).
Em abril de 2025, restringiu a exportação de sete tipos desses metais, ameaçando a indústria americana. Os EUA buscam alternativas, mas a dependência é crítica. Aqui há uma vantagem clara para a China, que pode usar isso como arma estratégica.
Cadeias de Suprimento, as cadeias tecnológicas são interligadas. Os EUA dependem de 532 categorias de componentes chineses, enquanto a China enfrenta a saída de fabricantes (3,5 milhões de empregos perdidos desde 2018). A China se adapta a isso com subsídios e cadeias alternativas (Vietnã, Índia), enquanto os EUA lutam para realocar a produção. Aqui temos vantagem para China, por sua flexibilidade.
Quem Está na Frente?
No geral, a China tem uma leve vantagem (31% das previsões favoráveis vs. 25% para os EUA), graças à diversificação, autossuficiência e controle de recursos estratégicos.
Na tecnologia, a vantagem chinesa é mais pronunciada (39% vs. 22%), especialmente por terras raras e inovações como fotônica de silício. Os EUA mantêm liderança em IA e semicondutores de ponta, mas a interdependência (33% de previsões neutras) e os custos mútuos limitam vitórias unilaterais.
Por que a China parece estar à frente? Por sua estratégia de longo prazo, como o plano “Made in China 2025”, e a capacidade de inovar sob pressão (ex.: chips fotônicos) a tornam mais resiliente. A restrição de terras raras é um trunfo poderoso, enquanto os EUA enfrentam inflação e dependência de cadeias asiáticas.
Por que os EUA ainda são fortes?
A liderança em tecnologia de ponta, políticas protecionistas e um mercado interno robusto mantêm os EUA competitivos. As sanções contra a China atrasam seu progresso, mas também geram custos domésticos.
O Que Isso Significa para o Mundo?
A guerra comercial é um jogo negativo para o mundo. Consumidores pagam mais por eletrônicos, cadeias de suprimento se fragmentam, e a inovação tecnológica sofre com barreiras.
O Brasil podem ganhar exportando mais para a China, mas a estagnação global é um risco real. A interdependência sugere que negociações podem surgir para evitar um colapso mútuo, mas, por enquanto, a tensão define o cenário.
Para meus seguidores, a mensagem é clara: a guerra comercial EUA-China não é só sobre tarifas, mas sobre quem controlará o futuro da economia e da tecnologia. A China está ganhando terreno, mas os EUA não estão fora do jogo. Fiquem atentos, porque cada nova tarifa ou inovação pode mudar o equilíbrio.
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