INGLATERRA, O BERÇO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NAO TEM MAIS AÇO
Estamos em uma situação de turbulência, países estão tomando choques econômicos, Europa só fala em militarização, o imigrante tem sido pintado como o vilão nos EUA, na Europa, enfim, a crise chegou para ficar no mundo branco e rico do norte ocidental.
Trump trouxe a instabilidade aos EUA, quer que o mundo pague por está instabilidade, maltrata seus melhores amigos enquanto a Ásia trabalha.
Em meio a tudo isso, um evento muito positivo ocorreu hoje em São Petersburgo, na Rússia, o presidente Vladimir Putin se encontrou com um enviado dos EUA, Steve Witkoff. Conversaram, como não poderia deixar de ser, sobre a crise na Ucrânia. Um enviado russo Kirill Dmitriev também participou da reunião, ele visitou a Casa Branca em 2 de abril, encontrou Witkoff antes da reunião com Putin.
A diplomacia — especialmente entre Rússia, China, Índia, Estados Unidos e outras potências — deve reassumir sua importância na mundo, em vez de resolver todas as questões na bala, porrada e bomba, o modo ianque de ser, o do conflito perpétuo e das guerras eternas. Também está em curso, em Muscat, no Irã, as delegações dos EUA e do Irã para tratar da questão nuclear iraniana.
No meio desses esforços diplomáticas existe a ameaça, o insulto, as bravatas, e, mais significativamente, a guerra tarifária iniciada por Washington, além da pressão de que vai atacarv o Irã, solicitada, obviamente, pelo sionista e genocida assumido, o atual primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu.
Ao impor tarifas unilateralmente ao mundo inteiro, e depois 'pausá-las' e, em seguida, aumentar as tarifas sobre a China para 145%, o presidente Trump desencadeou, um processo para levar, em um prazo mais ou menos curto à desintegração do sistema financeiro global, que já está à beira do colapso. O covide foi uma crise de saúde causada por uma gripe estranha, o tarufaci é uma crise econômica causada pelo trumpismo estadunidense. A globalização estava a caminho da China e isso é intolerável para os ianques de Tio Sam
A escalada está rumando para 'águas tortuosas e desconhecidas', uma 'guerra financeira aberta' está em curso, quem usou essa expressão, "guerra financeira aberta" foi o diretor de câmbio do Deutsche Bank, George Saravelos.
Uma crise sistêmica do sistema financeiro global ameaça a chaga dos focos de guerra atuais, uma escalada da guerra da Ucrânia, como tem sido pregado e apregoado por líderes fantoches na Europa pode piorar as coisas na Ucrânia. Por outro lado, a Europa começa a ceder ao modo chinês e a China é aliada da Rússia, então vcs podem ver para quem os sinos dobram . A Rússia é uma potência militar, a China é uma potência industrial e o no modo chinês não se usa guerra como o modo principal de desenvolvimento da espécie humana, então eu acredito mais no modo confucionista chinês do que no modo UFC dos estadunidenses.
Nesta semana a China impôs tarifas correspondentes às impostas pelos EUA, de 125%, os EUA aumentou as suas para 145% contra a China. O presidente Xi Jinping, o adulto na sala, falou sobre a necessidade de relações diplomáticas, e não de intimidação. Xi a mídia junto com o primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez, que está visitando Pequim: “Não há vencedor em uma guerra tarifária, e ir contra o mundo só resultará em autoisolamento”.
O Ministro das Relações Exteriores Wang Yi, figura de proa, disse: “A China, como um membro responsável da comunidade internacional, permanece firme não apenas para defender seus direitos e interesses legítimos, mas também para salvaguardar os interesses comuns da comunidade internacional para garantir que a humanidade não seja arrastada de volta para um mundo selvagem.”
Depois vimos Trump ceder na questão dos iPhones, computadores e eletrônicos, zerando a tarifa, e ontem, os milhares de produtores de soja nos EUA, o que envolve uns 500 mil estadunidenses implorou a Trump para zerar o negócio da soja.
Zepp-LaRouche, da revista EIR, em seu artigo aponta os danos da guerra tarifária, "se Trump persistir na guerra tarifária, vai haver uma onda de falências nos países do Sul Global, de empresas ligadas aos agricultores americanos, vem inflação, falências de empresas privadas, enquanto isso os detentores de títulos do Tesouro americano serão forçados a converter os títulos para prazos gigantes, de cem anos, como sugeriu Stephen Miran, assessor econômico de Trump. Isso é uma espécie de confisco, de expropriação dos países fracos".
O pensamento belicoso e delirante de Washington é replicado ou clonado em Bruxelas, a chamada "Coalizão dos Dispostos" (os dispostos são os clones europeus que querem fornecer ajuda militar à Ucrânia, sua má ideia fixa. Em Varsóvia, Polônia, também rola uma reunião dos Ministros das Finanças da UE. A delegação britânica insiste que a solução da Europa é enviar armas a milhares de km de distância, para a Ucrânia, além disso afirmam que é urgente rearmar a Europa, parecem nostálgicos da 1ª e 2ª guerra mundial. Cientistas políticos e sociais já observaram que periodicamente a Europa entra num processo irreversível de autodestruição e furor racial e bélico, ou seja, a tragédia grega vive em suas entranhas como um bicho incubado.
O ex-chanceler do Tesouro, Gordon Brown, pediu uma “coalizão econômica dos dispostos”. Vcs já perceberam que os dispostos aí sal os "dispostos a fazer caca". Ele quer coletar recursos, fazer “um fundo de defesa e segurança para "fins especiais", "fora do balanço" e em toda a Europa”. Fora do balanço, vc já imagina o que acontece quando vc cai do balanço, vc cai. Isso daí é uma gincana, um brechó, uma quermesse de ateus ricos e racistas loucos para promover a 3ª guerra mundial. Esse pessoal não tem rumo, não tem meta, não tem futuro, por isso veem solução na "guerra da Ucrânia", são atraídos para isso como os insetos da lâmpada.
Essas alucinações bélicas ocorrem em meio a uma economia decrépita, senil, especialmente da Grã-Bretanha, e segue piorando. O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, convocou uma sessão do Parlamento, a primeira em quatro anos, por causa da crise siderúrgica do país, da produção de aço. Os dois últimos altos-fornos que restaram da British Steel estão em vias de apagar, de fechar, de cessar, vcs estão entendendo? Já foram duas paralisações no ano passado. O Reino Unido ficará 100% dependente de importar o aço e passar a reciclar sucata. E esses caras querem rearmar, enviar armas, lutar na Ucrânia etc. Tudo decadente. O país berço da revolução industrial entregou a gestão de seu aço ao grupo chinês chinês Jingye. Produzir aço no Reino Unido e na França permitiu ao grupo chinês, Jingye rotular seus produtos como "Fabricado no Reino Unido" ou "Fabricado na França". Isso é estrategicamente vantajoso para as vendas, facilita exportações, especialmente para os Estados Unidos, onde tarifas sobre aço chinês podem ser um obstáculo. A BBC destacou que vc pode importar aço bruto da China, finalizar no Reino Unido e exportar com um rótulo aceitável. Por aí vc vê o quanto a produção de qualquer coisa está hoje globalizada e também entende porque os EUA declarou guerra à globalização. O Jingye preservou muitos empregos ao adquirir o negócio de fazer vigas, trilhas e peças longas, mas hoje a crise chegou.
O Reino Unido seria o único membro do G7 sem produção de aço primário, o que pode comprometer a construção, a defesa, o transporte, aumenta a dependência de importações no meio de um furor de sanções impostas pelos EUA (25% sobre aço importado).
A crise da British Steel reflete problemas mais amplos: aumento dos custos de energia, pressões por descarbonização e um mercado global com excesso de oferta. A planta de Scunthorpe enfrentava perdas diárias de cerca de £700 mil (R$ 5,3 milhões), segundo o Jingye Group. A transição para métodos mais sustentáveis, como fornos elétricos a arco (que utilizam sucata e emitem menos carbono), está em andamento, mas exige altos investimentos.
O cenário indica declínio na capacidade de produção primária e uma reestruturação. HJa se fala no Reino Unido perder completamente sua produção de aço virgem, algo inédito desde a Revolução Industrial.
Não faltam piadas. Um trumpista manda jogar fora tudo que é feito na China. Um amigo dele chega na casa dele e encontra de tudo na parte da frente de casa, geladeira, fogão, eletrodomésticos e outras coisa. Ele entra na casa vazia e o amigo dele estava esperando a esposa voltar. Ela entra nua, sem nenhuma roupa. Um outro meme mostra o Batman, Hulk, capitão América, uma linha de produção de ventiladores, roupas, tecidos só de homens-aranha, vc sabe, é preciso fazer a América great again.
Jornalista chinesa, Olivia Yang, morou 6 anos no Brasil, explica por que a China não vai arregar para os EUA, ao contrário de outros países: "É uma resistência com estratégia. Por exemplo, com mudança de fornecedor. Só essa semana, 40 navios transportando 240 mil toneladas de soja brasileira foram comprados pela China. Isso já representa um terço do consumo mensal chinês. Desde março a China acelerou a troca do fornecimento de soja, que vinha dos EUA e agora vem do Brasil".
O relato de Olivia está nas manchetes da grande midia, neste domingo (13), o bilionário setor de soja dos EUA se reuniu com Trump para pedir uma trégua nas tarifas contra a China, sob pena decretarem falência. Comprando anualmente US$ 15 bilhões da soja estadunidense, a China é o maior mercado para os exportadores dos EUA. O produto é um verdadeiro pilar da economia agrícola norte-americana. São 500 mil produtores que, agora, vivem a incerteza diante da disputa com Pequim.
Olivia continua: "Outra estratégia chinesa é a diversificação. Cortamos as importações de filmes americanos e abrimos portas para o cinema brasileiro e de outros países. Se os EUA querem desacoplar, a China responde: 'temos 5 mil anos de história; a mensagem é clara, a China não recua, mas também não briga por brigar como é o hábito dos norte-americanos, o modo chinês é se adaptar, diversificar e fortalecer seus aliados, como faz, aliás, o Brasil também.
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