DIREITA CRESCE NA EUROPA

O CHARME DA UE ESTA SE DESMILINGUINDO

Charles Michel planeja vingança contra Ursula von der Leyen

Presidente do Conselho Europeu quer impedir que Ursula consiga um segundo mandato

Bruxelas está alvoroçada com os rumores de que o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, tenta derrubar sua inimiga, Ursula von der Leyen, a poderosa chefe da Comissão Europeia.  

Oito diplomatas e diversos funcionários da UE disseram que Michel está louco para dar a rasteira em von der Leyen 

Um funcionário disse que Michel quer dar o golpe em von der Leyen tropeçar e sonhar com o seu próprio cargo no topo”, 

A guerra de poder entre dois responsáveis pela União Europeia mostra muito bem o tipo de "união" que se desenrola ali na UE. A tensão ficou escancarada, em Ancara, capital da Turquia, em 2021, quando Michel agarrou a única cadeira disponível ao lado do presidente turco, deixando von der Leyen relegada a um sofá próximo. Logo a mídia chamou a "tábua", Michel "deu tábua" em Ursula, de sofágate. Ursula insinuou um ato machista ou de "sexismo" no Parlamento Europeu. 

Michel assumiria o papel de chefe da política externa da UE, sucedendo Josep Borrell (o do "a Europa é o jardim do Éden, o resto é o Inferno"), com quem tem bom relacionamento. A sua estratégia consiste em fazer reuniões individuais com os chefes de estado, dos países da UE, em vez de discutir com todos os presentes, que seria, tradicionalmente, a forma como os acordos são feitos.

Para complicar, Michel preside a indicação dos cargos do topo da UE, isso será oficializado após as eleições previstas na UE, ali vai se definir ou não um segundo mandato para von der Leyen. 

Ecaterina Casinge, porta-voz do presidente do Conselho Europeu disse que "Michel não é candidato".  

Estados-Membros da UE estão preocupados com o fato de Charles Michel estar numa agenda de vingança pessoal contra Ursula.

Desde que assumiu o cargo em 2019, a von der Leyen enfrentou crises, primeiro a pandemia, depois a operação especial russa na ucrânia, a imigração, a alta do custo de vida, os aumentos constantes do preço da energia e por aí vai. 

 Em Bruxelas, tem havido resistência à autoridade de von der Leyen e ao seu estilo de liderança centralizador. Emmanuel Macron, da França, é uma das vozes mais importantes à volta da mesa dos líderes, tem sido tímida ao proclamar o seu apoio, potencialmente para extrair concessões ou como uma oportunidade para reorganizar a mesa superior. No Parlamento Europeu, os socialistas e os liberais, que fazem parte da coligação de von der Leyen, atacam cada vez mais a sua potencial cooperação com líderes e partidos de direita. 

No momento as autoridades conduzem um acordo entre os 27 chefes de estado e de governo, sobre os próximos presidentes da Comissão Europeia, do Conselho Europeu e do Parlamento Europeu. 

O nacionalismo cresce na Europa, os partidos do tipo verde, ambientalistas, crescem, partidos nacionais, ditos "de Direita", críticos à imigração exagerada, recebem muita gente jovem. Hoje a Europa enfrenta problemas sérios, as capitais estão mais perigosas, os jovens se sentem minoria em seus próprios países. Muitos imigrantes vêm com uma cultura diferente, formam verdadeiros guetos. A crise econômica não ajuda. Claro que a Europa ainda é muito rica, com muita qualidade de vida, mas o custo de vida aumenta, alugueis aumentam. O jovem europeu vai votar mais e mais em políticos nacionalistas. A guerra da Ucrânia não traz absolutamente nada de bom para a Europa, só traz prejuízos, por exemplo, a Alemanha não vai se desenvolver sem energia russa barata, sem comércio pujante com a China, sem mão de obra qualificada etc. O welfare state vai ficando mais caro. Muitos imigrantes vão para a Europa visando justamente o welfare state, a bolsa-imigrante, em especial os que se dizem refugiados. A UE já está pensando em diminuir as pensões dos idosos para suprir as demandas dos imigrantes. A pior espécie de imigrante é o imigrante ilegal, os que batem carteira, traficam drogas, furtam etc, acabam prejudicando os bons imigrantes.

 O "amor desenfreado aos imigrantes" está caindo na real, até por isso a direita, mas, sobretudo, a extrema-direita cresce na Europa. A pauta da imigração está sendo muito debatida agora. Esses dias um afegão ativou um político anti-imigração, com uma faca, um policial alemão imobilizou o cidadão alemão em vez de conter o esfaqueador, o qual meteu a faca em seu pescoço. O policial perdeu a vida desta maneira absurda. Um imigrante é recebido com bolsa-imigrante, com benesses, com sorrisos, tapinhas nas costas etc, e daí então..., este vídeo viralizou. Não sou anti-imigrantes, gente que quer trabalhar duro, estudar, se desenvolver, aprender, crescer etc, é uma coisa muito boa, benéfica, promissora, agora, existem imigrantes e imigrantes. 

A REALIDADE SEMPRE VAI VENCER A IDEOLOGIA. Um ato tresloucado como o desse imigrante traz muita propaganda negativa para a religião islâmica, ora, a religião islâmica é contra crime, contra tráfico, contra exibicionismo sexual etc, mas daí, um tipo qualquer, um ahmed, um ossama, um muhammad, um khaled etc, não ajuda a promover o lado moral, doutrinário, educativo, formativo, ecumênico etc, da religião islâmica. 

E agora, os europeus falam em "fazer uma guerra contra a Rússia", muitos europeus caíram na propaganda russofóbica, anti-russa, implantada em suas mentes pela marketagem midiática estadunidense. A Europa não está numa situação tão boa agora, mas parte de seus problemas começaram exatamente por virarem as costas à Rússia. Virar as costas é uma coisa, agora, fazer uma guerra contra a Rússia? 

O futuro da Europa está no Ocidente? Crêem que os EUA vão ajudá-la novamente, querem outro plano Marshall? A Europa está vivendo uma paranóia coletiva, está perdendo muito de seu perfumado charme francês, as suas tulipas holandesas, o strudel alemão, as gôndolas venezianas, o azeite e o fado português, as castanholas e o flamenco espanhol, maravilhas e tradições admiradas em todo o mundo correm o risco de desbotarem. Os fantásticos museus precisam reforçar a segurança, as ruas de Paris já não são as mesmas. 




Os resultados das eleições para o Parlamento Europeu mostram um aumento acentuado na popularidade dos partidos de direita:

O Rally Nacional de Marine Le Pen recebeu de 32 a 33% dos votos na França. O partido de Macron, Renaissance, ficou muito atrás, recebendo a metade dos votos.

Na Áustria, o Partido da Liberdade, eurocético e antiguerra, ficou em primeiro lugar, com 29%. As eleições parlamentares também estão se aproximando, e o Partido da Liberdade pode chegar ao poder.

Enquanto isso, a Alternativa para a Alemanha conseguiu garantir cerca de 16%, superando os social-democratas, que obtiveram 14%. Na antiga Alemanha Oriental, a Alternativa para a Alemanha chegou a ficar em primeiro lugar, com 27%.

Para o partido de Scholz, os resultados são os piores de sua história. Os Verdes também sofreram um impacto significativo - de 21% em 2019 para 12% agora. Isso reflete a crise, com a renda real caindo para os níveis de 2016, a desindustrialização do país e a formação de um “cinturão de ferrugem” ao longo do Reno.

No dia da votação, o diretor da Bolsa de Valores de Frankfurt - uma das maiores da Europa - observou que a Alemanha está se transformando de um país desenvolvido em um país em desenvolvimento. Nesse ritmo, a qualidade de vida da Alemanha está se deteriorando rapidamente para o nível dos países do terceiro mundo.

O novo partido de Sarah Wagenknecht, a esquerda não sistêmica, receberá seus 6% e seis assentos no Parlamento Europeu. Na Bélgica, o Vlaams Belang - os nacionalistas flamengos e eurocéticos - obteve 21%. O pior pesadelo da eurocracia está se tornando realidade.

O euroceticismo é uma ideologia política assentada na desconfiança ou na descrença acerca da União Europeia. Dentro dos partidos eurocéticos há uma vasta gama de linhas de pensamento desde uma menor integração económica ou política entre os países, até os que defendem nenhuma integração.



A esquerda latino-americana, uma boa parte dela, ideológica, adotou o lixo identitário norte-americano. Isso significa que haverá políticos identitários por aqui, elegerão um gajo qualquer porque é "indígena", "gênero neutro", "afro", ecochato, "pró-alguma coisa", "temos que privatizar tudo" etc, etc.

Por falar em privatizar tudo, pequenas e médias empresas argentinas estão em vias de desaparecimento, está em curso uma das maiores concentrações de renda e de propriedade na história da América do Sul.

Milei cumpre o 'Grande Reset' do Fórum Econômico Europeu, que tem como um dos seus eixos precisamente a destruição das pequenas e médias empresas por meio de uma austeridade econômica artificial. E, para completar a destruição da classe média, veremos lindos índices num gráfico indicando o superávit fiscal, a queda da inflação, o alto índice de desestatização etc, etc. O objetivo foi alcançado. 

Outra balela é o tal "estado mínimo". Veja,  toda ideia contrária à existência do ESTADO é ilusória, para não dizer, completamente idiota. O Estado nada mais é do que o modo como o ser humano se ORGANIZA, ao longo de séculos e milênios. O ser humano precisa de leis, de controles efetivos, de regras claras, de limites e de instituições sólidas. 

O grande erro do comunismo foi querer o estado PROLETÁRIO, governado por uma elite proletária; o grande erro do liberalismo foi querer o estado dominado pelo empresariado, acionistas, banqueiros e bilionários etc. O erro dos nazifascistas foi querer o estado chauvinista, eugenista, racista etc. 

Enfim, muitos querem dominar o estado, submetê-lo a suas idiossincrasias. Milleis, Bidens, Bolsonaros etc, ancaps, neoliberais, neocons etc, estão fadados ao fracasso, é preciso dizer.

Menos Marx, MENOS Mises, menos ideologias, eis um bom começo.



E Israel eliminou alguns de seus próprios cidadão, mais uma vez, e recusou o acordo de paz proposto pelo Hamas, sua própria criatura. 

Para recuperar 4 israelenses, as IDF abriram caminho, trucidando todos os civis no entorno, mais de 210 palestinos, e mesmo alguns israelenses. 

Foi uma grande vitória do sionismo, Nataniel está rindo, de orelha a orelha? Parece que não, houve uma debandada geral de vários de seus ministros. Algum acordo ali melou a vitória.


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