PUTIN PREPARADO PARA O PIOR, BEM NAS PORTAS DOS EUA

 UE - UCRÂNIA 

A cúpula sobre a "paz na Ucrânia" continuou pelo terceiro dia na Suíça.

A primeiro-ministro italiano, Giorgia Meloni, falou ontem na Suíça, ela disse que se a Rússia não aceitar os termos da Ucrânia, será “forçada a render-se”.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, disse que “a ausência da Rússia nesta mesa da Cimeira da Paz é absolutamente a decisão certa. Haverá paz quando a Rússia respeitar os princípios internacionais e a Carta da ONU.”

O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, disse que “a paz não pode ser o resultado da capitulação ucraniana”.

O representante dos Emirados Árabes Unidos disse que “a Rússia também deveria participar de tal cimeira”.

O presidente equatoriano, Daniel Noboa, pediu negociações entre a Ucrânia e a Rússia.

“Não subestimemos o poder do diálogo e da cooperação. Precisamos de nos concentrar em medidas concretas para promover a reconciliação”, disse Noboa.

Entretanto, Olaf Scholz já abandonou a cimeira, tal como a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.

A "cimeira" do Zelenski era para ter 101 países. Quantos foram? Uns 40? E quantos não assinaram o papel besta que produziram por lá? Mais da metade.

Mas o plano de roubo dos ativos russos nos bancos ocidentais pode funcionar, poderá servir para a Ucrânia pagar a compra interminável de armas, munições, mercenários etc. 

O Ocidente ignora soberbamente os termos iniciais de Putin para a paz, que incluíam a neutralidade da Ucrânia e a retirada da NATO, o Ocidente deveria ouvir as ofertas de Putin para evitar novos conflitos.

Putin apresenta ao Ocidente uma oportunidade de negociação, mantendo Odessa fora da mesa e solicitando que a Ucrânia permaneça fora da NATO e garanta o controle dos territórios atualmente sob controle russo. Os "ucranianos" não aceitam estes termos, o que pode ser um prelúdio para o aumento das operações militares, lembrando que navios de guerra e um submarino russos estão no porto de Havana. A recente presença militar de navios de guerra russos perto de Key West, Flórida, ocorre no mesmo momento em que um acordo é assinado entre o presidente Joe Biden e os ucranianos, esse acordo, de "dez anos de investimentos" ocorre no mesmo momento que Larry Flink do BlackRock admite que a dívida do G7 é maior do que seus lucros na ciranda financeira, e que precisam "construir obras de infraestrutura com parcerias público-privadas..., falei sobre isso no vídeo de ontem. 


A presença de navios russos no Caribe não é novidade, é, antes, um lembrete aos EUA de que a Rússia faz o que ela precisar fazer, e pode responder de forma assimétrica ou simétrica, se for o caso. O compromisso público do Secretário de Defesa dos EUA em derrotar a Rússia na Ucrânia é pura propaganda para animar investidores. 

O fato é que a Rússia está preparada para uma guerra terrestre com a NATO, e preparada para travar uma guerra no mar da Florida, em pleno território estadunidense. 


Fiona Hill, uma especialista da Casa Branca, foi afastada de seu cargo pois propôs um cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia, isso lá em 2022. A Rússia salienta que a Rússia aumentou significativamente a sua presença militar desde o início do conflito, enquanto a NATO e os EUA não o fizeram, tornando ilógico um conflito maior Analistas não acreditam que tropas dos EUA vão se enterrar no terreno da Ucrânia, mas ficariam surpreendidos se os EUA estivessem dispostos a dialogar com os russos, se conversam é num outro nível, não acessível nem mesmo a Casa Branca. A conferência de paz em Genebra é uma farsa, estão loteando a Ucrânia com os investidores do BlackRock e acham que podem fazer isso sem combinar com os russos. Mane Garrincha na cabeça desses trolls!

E o Fórum de São Petersburgo, finalizado há alguns dias, contou com delegações de 131 países, mas segundo o Ocidente a Rússia estaria “isolada”. Sugiro o meu vídeo, aqui do canal, intitulado O MUNDO MULTIPOLAR SE CONSOLIDA EM MEIO À CRISE PERMANENTE DO IMPERIALISMO, onde eu descrevo o Fórum de São Petersburgo. 




HOUTHIS

EUA acusam o Irã de não ter socorrido um cargueiro ucraniano atacado pelos houthis

A fragata da Marinha iraniana Jamaran não respondeu a um sinal de socorro do cargueiro ucraniano Verbena, atacado pelos houthis, segundo o Comando Central dos EUA (CENTCOM).

Na quinta-feira (13), o comando informou que um navio ucraniano que transportava materiais de construção em madeira foi atingido por dois mísseis de cruzeiro antinavio no golfo de Áden. O cargueiro seguia para Itália sob a bandeira de Palau e era operado por marinheiros da Polônia.

No sábado (15), os houthis assumiram a responsabilidade pelo incidente e alegaram que o Verbena afundou.

A tripulação do cargueiro, incapaz de fazer face ao incêndio a bordo, acabou por ser evacuada pelo graneleiro Anna Meta.

Seis mísseis MQ9-Reaper, estadunidenses, caíram lá no Iêmen e estão nas mãos do Ansarallah, nome religioso dos Houthis. Custa 30 milhões de dólares, cada um. Engenharia reversa nas mãos de quem interessa. 

E o porta-aviões, o poderosíssimo USS-Eisenhauer, lá no Mar Vermelho, apareceu com incêndios no convés e na cabine de comando, em vários vídeos e imagens. Os EUA dizem que "não aconteceu nada".


ISRAEL

Sobre a potencial escalada do conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano, veja, em 2006 Israel sofreu uma derrota humilhante, isso há 18 anos quando o Hezbollah era 10 vezes menor e menos letal. Quais as reais motivações de Israel para se envolver com o Hezbollah nas condições atuais e diante das estratégias potenciais dos grupos de resistência? Qual a lógica? Como raciocina o Nataniel? Seria algo assim, olha, "ah, já que eu não venço mesmo o Hamás em Gaza, vou atacar o Hezbollah, que é dez vezes mais letal e armado, no Sul do Líbano". É uma lógica digna do Pinóquio!

O Hezbollah possue mísseis, em grande quantidade, e poderão jogar em Tel Aviv se forem devidamente provocados por Israel. A presença enraizada do Hezbollah no Líbano torna improvável que uma potencial operação militar israelita por lá resulte em vitória.  


EUA 

Voltando aos EUA, o país do rabino Sam vive uma perda dos seus princípios fundadores, cresce, no próprio EUA um apelo à educação, ao conhecimento desses princípios desde o ambiente escolar básico, até mesmo para combater o autoritarismo crescente. Os EUA já perseguem cidadãos de modo arbitrário muito sistematicamente desde o famoso "acidente das torres gêmeas", o 11/09/2001. Para entender por que implodiram, estouraram suas torres, procurem aí no canal os 2 vídeos sobre o movimento neocon nos EUA.

A juiza Ketanji Brown Jackson foi nomeada para a Suprema Corte. Ela expressou a convicção de que não consegue mais defender os princípios da liberdade e dos direitos individuais, a juíza citou como prova de suas alegações da falência do sistema jurídico norte-americano as suas próprias decisões penais, anteriormente, Jackson atuou no Tribunal de Apelações,

As decisões atuais representam um duro golpe no Estado de Direito estadunidense e podem levar a um precedente muito perigoso. Acabamos de ver que nos EUA é normal prender um ex-presidente que "ficou com uma modelo". Bom, e no Brasil um ex-presidente foi perseguido por uma lawfare, lava-jato, cuja função foi destruir empresas nacionais e destruir a própria política brasileira. O ex-presidente é odiado e difamado dia e noite nas redes sociais, conforme a lógica do complexo de vira-lata, onde o rapaga só fica feliz se deprecia a si mesmo, ou então se alivia da auto-depreciação jogando lama todo dia no presidente eleito. Não sou lulista, não sou petista, tampouco bolsonarista, mas, presidente é presidente, no mínimo deveria ser apoiado quando defende a soberania e o fortalecimento do Brasil. Sim, o Brasil sempre foi sacaneado por piratas e pistoleiros, só que agora os ianques entraram num processo de se autosabotarem também, não que eu fosse votar no Trump se eu fosse americano, acho que eu votaria no Scott Ritter, rs.


DÓLAR 

As discussões sobre um sistema de pagamentos dos BRICS para superação do SWIFT avançam. Os países membros poderão negociar sem necessidade de utilizar o dólar.

Esse sistema "ocidental" de imprimir dólar e gerar dívidas impagáveis, promover grandes guerras para manter o sistema piramidal vivo e ativo, vai estrebuchando.





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