O SÉCULO XXI PERTENCE À ASIA

MÍSSEIS 

E a Rússia vai fornecer novas tecnologias militares ao Irã”, conforme disse a nossa fonte, o comandante Robinson Farinazzo, isso inclui a produção de jatos Su-35, a tecnologia de submarinos, veículos de combate terrestre, e sistemas antiaéreos avançados. O fornecimento destas tecnologias ao Irã traz consequências para Israel e os Estados Unidos. Por exemplo, sistemas antiaéreos podem mudar um tanto a supremacia militar no Médio Oriente, ou seja, a possibilidade de maiores perdas de aeronaves americanas ou israelitas traz consequências graves.  

Não é tarefa fácil detectar e destruir sistemas militares avançados, e essa tendência, da Rússia prover tecnologia aos chamados inimigos do império americano pode significar o fim da hegemonia militar americana e israelita na região, sem mencionar a possibilidade dessas armas avançadas aparecerem noutras partes do mundo.

O Irã já possui uma avançada tecnologia de mísseis e drones, as novas tecnologias avançadas da Rússia estão suprindo, vejam bem, um país que já possui sistemas avançados de tecnologia militar, sem mencionar que estas armas muito provavelmente vão aparecer em outras partes do mundo, incluindo África e América Latina.

Por falar em Mísseis, ontem o Hezbollah, no sul do Líbano mandou mais um Iron Dome israelense para os ares. Especialistas analisaram o vídeo e considerou verdadeiro. O Hezbollah tenta dissuadir Israel da ideia, a meu ver, péssima, de invadir o Líbano. 

Detalhe, não nos esqueçamos de que o Hezbollah tem boas relações com o Irã. Combater inocentes em Gaza e Rafah é uma coisa, combater o Hezbollah é um outro nível. 


SOBERANIA E DEFESA

Na explanação feita na Comissão de Defesa do Congresso Nacional, gostaria apenas de dizer, sem citar nomes, que não me pareceu pertinente defender a "democracia", ou defender Israel (e portanto ser contra a Palestina), ou defender quem quer que seja, ou o que quer que seja na comissão, que não fosse a SOBERANIA do Brasil. O Brasil tem de ser soberano em primeiro lugar, nada foi mais importante naquela comissão do que os interesses imediatos e diretos da DEFESA nacional.

A meu ver, e é minha opinião, o Brasil não deveria confrontar politicamente a China, isto não é ação soberana, é submissão aos interesses dos EUA. É incorreto querer dar lição à China, discordo de um participante da comissão neste quesito. Negócios são negócios, como vc rege a tua casa é assunto teu, não meu. De novo, soberania do Brasil e não soberania dos EUA ou de quem quer que seja. 

Conclusão, o Brasil não deve ter lado em geopolítica, SE o Brasil fosse ter lado na geopolítica seria, com certeza, o lado dos BRICS, do Sul Global, da África, dos países emergentes, em desenvolvimento, com problemas e aspirações semelhantes aos nossos.

Todo o apoio ao Comandante Farinazzo, Caballé e Ricardo Cabral.

Quero atestar aqui que o Comandante Farinazzo, Caballé e Ricardo Cabral são muito mais expressivos, carismáticos e comunicativos, sobretudo o comandante Robinson, SEM se ater a um power point, a um gráfico, o que truncou um pouco a explanação.


LAVAJATO

A operação Lava Jato teve um papel decisivo no combate a corrupção? É o contrário, teve papel decisivo na perpetuação da corrupção.  

Ministro Barroso protege a operação Lava Jato e obstrui as investigações. 

Por que? Porque assim foi orientado pelas autoridades norte-americanas totalmente envolvidas no escândalo da Lava Jato e desejosos de barrar o processo em andamento no Conselho Nacional de Justiça para investigar esses assuntos.  

O relatório do ministro Salomão detalha os crimes cometidos e o envolvimento de diversas figuras judiciais na trama perpetrada desde o Dep. de Est. dos EUA. Apesar dos desafios, o relatório do CNJ pode levar a novas investigações, evidências e denúncias, mesmo que a Procuradoria Geral da República decida não abrir novos processos. 

O CNJ, órgão essencial e tradicionalmente conservador, tem competência para punir administrativamente e já puniu dirigentes da Procuradoria da República envolvidos na trama Lava Jato. 

O Procurador Geral da República não deve abrir novos processos, estamos no meio de um negócio de destruição da política nacional e das maiores empresas brasileiras com o envolvimento de juízes, procuradores e outros indivíduos que, sob o argumento de "acabar com a corrupção", tentam acabar com o Brasil, sobretudo desindustrializaram o Brasil, este foi o verdadeiro objetivo. 


GAZA

A operação militar israelense em Gaza é um fracasso estratégico e um crime de guerra. A operação causou a morte de muitos palestinos, a maioria civis não envolvidos no conflito e reféns. Embora Israel alegue que alguns civis abatidos estão dando guarida a combatentes do Hamas, a grande maioria dos civis abatidos e feridos são vítimas de bombas de fogo, artilharia pesada, efeito colaterais, ou simplesmente para abrir o caminho. 

A operação de Israel em Gaza foi motivada principalmente pelo desespero político do primeiro-ministro israelense, o qual depende do conflito para se manter no cargo.

Os EUA apoiaram a operação e violaram a Lei Leahy. Os Estados Unidos não podem prestar assistência militar a "países estrangeiros" que estejam implicados em violações dos direitos humanos. Israel está envolvido em graves violações dos direitos humanos em Gaza, muito antes do 07 de outubro. Outro ponto, desde quando Israel é um "país estrangeiro" para os EUA? 

Desde o início do conflito, o GOVERNO BIDEN ENVIOU FORÇA AÉREA A ISRAEL, PARA A DEFINIÇÃO DE ALVOS EM GAZA.

As informações foram usadas para efetuar ataques aéreos e disparar armas da artilharia de longo alcance, isso teve um papel central no cerco de Gaza por Israel. Um documento obtido pela Lei da Liberdade de Informação afirma que a Força Aérea dos Estados Unidos enviou oficiais especializados para Israel desde de novembro do ano passado.

Desde o início do bombardeio de retaliação ao ataque do Hamas, em 7 de outubro, Israel lançou mais de 29 mil bombas na pequena Faixa de Gaza, de acordo com um relatório da inteligência dos Estados Unidos, divulgado no mês passado. 

A administração de Joe Biden realiza missões de vigilância com drones sobre Gaza, desde o início de novembro, supostamente, para o resgate de reféns pelas forças especiais. Mas se é assim, por que tem tanta dificuldade para resgatar reféns, e tanta desenvoltura para abater civis? 

É um fato que a operação conjunta de Israel e EUA em Gaza prejudicou a reputação dos EUA e de Israel.

A operação não teve sucesso militar e não resultou em ganhos estratégicos para Israel.

A operação foi a pior missão de resgate de reféns da história moderna de Israel.

A operação foi um fracasso devido ao alto número de civis mortos e à violação do princípio da proporcionalidade. Não se pode contar vitória calcado em mortes de civis, exceto se estamos diante de uma nação demencial, em estado de psicose profunda, que advoga e defende valores advindos de uma Antiguidade perdida, que promove valores inversos aos da imensa maioria dos seres humanos atuais. Caso Israel se exulte, se agrade, celebre a morte desenfreada de civis, como se viu em diversos vídeos reais do conflito, além disso não obtém nenhum ganho militar, por exemplo, a recuperação de seus reféns, estamos diante de um estado pária, despreparado para o mundo real e atual. 

Os EUA violaram a Lei Leahy ao colaborar com unidades israelenses que cometeram violações dos direitos humanos, desde muito antes do 07 de outubro.


UCRÂNIA 

Scott Ritter, ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos fez críticas contundentes e muito provavelmente verdadeiras sobre a guerra na Ucrânia e o papel dos Estados Unidos no conflito. Até pela capacidade de análise contundente e controversa, que vai contra a corrente belicista e triunfalista que acomete uma parte dos norte-americanos, Scott Ritter vem sofrendo perseguições da parte de Anthony Blinken e outras figuras patéticas do governo do senil Joe Biden. Entre os principais pontos destacados por Scott Ritter destaca o excesso de incoerências e contradições nos relatos oficiais dos Estados Unidos e da OTAN.

Ritter refuta a alegação de que a Rússia possuía armas de destruição em massa na Ucrânia e por isso invadiu a Ucrânia para reaver estas armas, isso é completamente falso, na realidade, todas as armas nucleares da Ucrânia foram confiscadas pela própria Rússia com a supervisão do próprio EUA, quando da queda da URSS.

Ritter argumenta que a guerra na Ucrânia faz parte de uma estratégia mais ampla dos Estados Unidos para conter a ascensão da Rússia e manter sua hegemonia global.

Ritter critica duramente o impacto humanitário da guerra, com milhares de civis mortos e milhões deslocados. 

Ritter adverte sobre o risco de uma escalada do conflito, alertando para a possibilidade de um confronto direto entre Rússia e OTAN.




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