OCIDENTE PREPARA SANÇÃO GIGANTE CONTRA A CHINA

BRIAN BERLETIC

Existem milhares de armas fluindo para a Ucrânia? Qual o real impacto da ajuda militar ocidental a Ucrânia? Apesar das alegações e das manchetes que sugerem que o influxo de armas irá mudar o conflito a favor da Ucrânia, as quantidades reais envolvidas podem não ser tão significativas como as retratadas. A disparidade nas capacidades de produção entre os países ocidentais e a Rússia representa um desafio para as capacidades militares da Ucrânia no conflito. A narrativa de que a Ucrânia ganha terreno com armas ocidentais contra as forças russas não passa de uma narrativa, o fluxo contínuo de armas levou a mais extensas baixas e perdas territoriais, sem aproximar a Ucrânia de uma vitória. O verdadeiro objectivo da escalada do conflito é aumentar o custo para a Rússia, não se trata, absolutamente, de apoiar genuinamente os ucranianos, mas usá-los. 

As manobras estratégicas da Rússia, a abertura de novas frentes, são uma tática deliberada para esgotar as reservas da Ucrânia. As armas dos EUA não estão afetando a vantagem militar da Rússia.

O recente pacote de armas dos EUA enviado à Ucrânia, que incluía projéteis de artilharia e armas antitanque como o míssil Javelin.nao igualam a produção de projéteis de artilharia da Rússia, além do mais, o capital humano ucraniano está escasseando. Apesar dos esforços para aumentar a produção até 2025, os EUA e a Europa juntos ainda ficarão aquém da produção da Rússia. O míssil Javelin, que foi fornecido à Ucrânia em quantidades significativas durante as fases iniciais do conflito, agora já não é mencionado de forma tão proeminente. Embora a Lockheed Martin afirme produzir até 2.400 mísseis Javelin por ano, nem todos eles são enviados para a Ucrânia. As unidades de lançamento de comando que disparam os mísseis também são exigidas por outros países e expiram ou ficam danificadas, necessitando de substituição. Mesmo soldados americanos bem treinados alcançam apenas uma taxa de acerto de 19% com esses sistemas antiblindados, o que significa que mesmo que a Ucrânia recebesse 200 mísseis por mês e os disparasse contra veículos blindados russos, eles acertariam apenas cerca de 38 acertos, na melhor das hipóteses. Isto coloca em contexto o número de tanques russos realmente destruídos e mostra que os números divulgados na mídia são exageradamente otimistas.

BERLETIC, excelente analista militar, desmascarou a afirmação de que a Suécia produz 400.000 mísseis NLAW por ano, explicando que o número inclui várias armas e munições produzidas pela empresa, não apenas mísseis NLAW. A ajuda militar ocidental não é uma mudança de jogo, um "game changer" para a Ucrânia, a retórica sobre uma mudança a favor da Ucrânia é simplesmente falsa. 

A Ucrânia vem sofrendo perdas significativas em território, mão-de-obra, equipamento e munições. As repetidas ofensivas revelaram-se inúteis, como evidenciado pelas operações militares mal sucedidas de 2022 e 2023. O fluxo contínuo de armas para a Ucrânia, visto como uma forma de aumentar os custos para a Rússia, levou a extensas baixas, perdas territoriais e fluxos de refugiados, sem aproximar a Ucrânia da vitória, empurrando, em última análise, a Ucrânia para uma posição desvantajosa.  

A propaganda que promove o sucesso iminente da Ucrânia no conflito tem mais a ver com encorajar a Ucrânia a continuar a lutar do que com uma análise genuína da situação, sendo o verdadeiro objectivo escalar o conflito para aumentar os custos para a Rússia.

Sistemas militares específicos, como os mísseis Javelin e os sistemas de mísseis Patriot não foram capazes de construíram qualquer massa militar crítica. O Ocidente enfrenta problemas de produção industrial militar em comparação com a Rússia, e as potenciais implicações disso para futuros conflitos com a China são problemas insolúveis. 


EUA

O Poder dos EUA está escorado num pilar com três vertices:

1) dólar 

2) tecnologia (computação quântica, IA, ciência espacial etc)

3) propaganda

Eu diria que está perdendo nos 2 primeiros e segue vencendo na propaganda.

Sobre o roubo do dinheiro russo nos bancos ocidentais, cerca de 322 bilhões de dólares será todo direcionado para a produção industrial armamentista, bélica e militar dos EUA. Estamos numa guerra geofinanceira e geopolítica-militar contra a Rússia e contra os BRICS. Biden teria dito que 50 bilhões seriam um EMPRÉSTIMO para a Ucrânia, sem especificar como se daria este empréstimo, porém o diplomata inglês, Alaister Crook afirmou, em entrevista ao Juiz Napolitano (uma das nossas fontes) que os 50 bi já estão direcionados ao complexo militar dos EUA a fim de produzir armas para prolongar o conflito na Ucrânia contra a Rússia.

É fato que os BlackRock já tem negócios em vista na Ucrânia, de olho nas terras mais férteis talvez do mundo, chamada terra Chernozem "terra negra" em russo (trigo, milho, girassol, cevada, aveia, batata e beterraba), de alta produtividade agrícola, o chernozem espalha-se por mais da metade da Ucrânia (65%).

Putin afirmou que o roubo descarado dos ativos russos não ficarão impunes.

No último 12 de junho, Putin anunciou que a taxa de câmbio do rublo ficaria atrelado ao yuan chinês, portanto a a economia russa está desdolarizada. Richard Freeman, analista de economia, afirmou que o yuan está valendo 12 rublos, e haverá uma moeda dos BRICS, o que incluirá o real brasileiro. 40 países estão na lista de espera para ingressar no BRICS, o último que pediu entrada é a Malásia, um dos chamados tigres asiáticos.

O Fórum dos BRICS será na cidade de Kazan, na Rússia, em outubro.

O G7 burlou da tentativa de ingresso da Rússia no G7, na época de Boris Yeltsin. Sempre foram soberbos com a Rússia. 

Na reunião do G7, a China foi citada de modo negativo pelo menos 20 vezes, isso saiu no Wall Street Journal, a maior mídia jornalística dos EUA.

O departamento do tesouro dos EUA publicou um documento com 29 páginas com uma enorme lista de sanções que o governo Biden vai impor à China, ou seja vão para cima da China com tudo. Freeman afirmou que a política geoeconômica de guerra contra a Rússia vai acelerar a desdolarização e poderá mesmo ter um efeito oposto ao desejado pelos EUA.

Putin, no recente Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (FEISP) afirmou que já está em preparação a nova ordem financeira multipolar e policêntrica. O Fórum Econômico Mundial de Davos, órgão do G7, declarou guerra geofinanceira ao FEISP, o FEMD é o principal concorrente da nova ordem multipolar, o FEMD é uma criação de Henry Kissinger e seu pupilo Klaus Schaube. O verdadeiro chefe era David Rockfeller, do Chase Manhattan, que se fundiu ao JP Morgan, são os criadores da Comissão Trilateral (EUA, Alemanha e Japão). 





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