POR QUE OS EUA NÃO DEVEM CONFRONTAR A RÚSSIA

 O regime mais duro, mais radical, mais fundamentalista, mais salafista do Oriente Médio é o da ARÁBIA SAUDITA.

Os EUA NUNCA se incomodaram com a extrema brutalidade do regime dos Sauds, desde que o petróleo jorrasse e fosse negociado em dólar. 

Pois bem, o acordo do 'petrodólar' acabou, encerrou, dia 09 de junho, anteontem. 

O que significa? Significa que os sauditas vão vender petróleo em QUALQUER MOEDA, por exemplo, rublos, yenes, yuans, euro, real etc. 

O que sai na mídia atlanticista triunfalista ocidental de hoje?

"É muito importante levar a democracia à Arábia Saudita..." é blá blá blá, mi, mi, mi, có có, có.....

Imediatamente após Joe Biden, o senil, autorizar ataques diretos a Rússia, navios russos estão, AGORA mesmo, a 100 km da Flórida, entregarão mísseis, inclusive nucleares, a Cuba, Venezuela e México, para começar. Os EUA NÃO devem, em hipótese alguma, entrar numa guerra direta com a Rússia. Por que? Este o assunto principal do nosso vídeo de hoje, exclusive para os membros e seguidores do nosso canal que recebem está análise vital da Geopolítica em primeira mão. Vamos lá. 


Os EUA NÃO podem vencer a Rússia 

Vamos analisar está importante questão e lançar luz no fim do túnel 

O Coronel Doug Macgregor revela a verdade

Quais os potenciais desafios do Exército dos EUA contra o exército russo num conflito hipotético mas possível, talvez, até mesmo provável de acontecer?


Macgregor enfatiza que as guerras são determinadas pelos ajustes feitos pelo capital organizacional, tecnológico e humano na década anterior à própria guerra quente. O Exército dos EUA está pronto e preparado para uma guerra em grande escala contra a Rússia? Os EUA tem experiência de guerra em conflitos de pequena escala e contra infra-estruturas subdesenvolvidas da Europa Oriental. Esse é um ponto importante. Os russos, por sua vez, possuem vantagens em logística (movimentação), no domínio das línguas do seu entorno, e estruturas de comando hierarquias muito azeitada e de prontidão, possuem uma força calejada, endurecida em guerras prolongadas e convencionais. Contigo, homem em dia, as capacidades de defesa aérea e de defesa antimísseis do Exército dos EUA são insuficientes, suas bases na Polônia carecem inclusive de apoio logístico (a Polônia é o país mais hostil à Rússia na Europa Oriental). Os russos têm uma vantagem decisiva em termos estratégicos, operacionais e táticos, e os EUA não podem superar suas próprias desvantagens. A questão psicológica tem um enorme peso numa guerra quente, as FFAAS americanas estas psicologicamente preparadas para uma guerra real contra a Rússia? A pouca prontidão psicológica dos militares dos EUA e a falta de experiência em lidar com a pesada artilharia de grande escala, os ataques aéreos incessantes e a própria guerra convencional parecem apontar para uma vantagem russa. Macgregor alerta para a enorme linha de frente na Europa Oriental e para a vulnerabilidade da logística dos EUA devido aos sistemas de mísseis hipersônicos e de longo alcance da Rússia. A OTAN vai enviar tropas norte-americanas para a linha da frente na Europa em caso de guerra com a Rússia?

Parece uma tática desgastar ao máximo a Rússia antes de envolver diretamente o exército norte-americano.  

A força do Exército dos EUA na Polônia, país chave no teatro de operações, está no fim da sua estrutura de apoio logístico e enfrentaria desafios significativos ao mover-se para uma área com potencialmente 800.000 soldados russos. 

Mover grandes forças ao longo de longas distâncias com fornecimentos de víveres é uma logística complexa e perigosa.As FFAAS dos EUA carecem hoje de uma unidade de comando permanente e definida. A fragilidade das bases dos EUA na Europa Oriental não aponta para uma situação de vantagem. 

 Mac Gregor enfatizou sobremaneira a vantagem significativa russa no poder militar convencional, de força endurecida pelo próprio conflito na Ucrânia, e outras batalhas de vários anos. Não existem comandantes russos fracos, eles não se mantêm na linha de comando. 

A Rússia expandiu sua infra-estrutura logística e sua base de produção industrial e militar, permitindo-lhe produzir grandes quantidades de munições e movimentar os equipamentos de forma eficiente.  

Em contraste a isso, a base industrial militar dos EUA ainda é forte nos EUA mas é graça na Europa. É um problema que as suas reservas de guerra estão em grande parte esgotadas, desperdiçadas na Ucrânia. Um ponto muito relevante é a dependência dos EUA do poder aéreo, por quê? Torna-o vulnerável às armas nucleares táticas russas, que podem, simplesmente, aniquilar os aeródromos e aeroportos dos EUA em menos de uma hora. Macgregor concluiu, repito, que os russos têm uma vantagem decisiva em termos estratégicos, operacionais e táticos, e os EUA não podem superar estas desvantagens.

 A questão da superioridade logística russa da a Vladímir uma enorme vantagem, transportar rapidamente tropas, armamentos, munições, combustível, víveres, insumos, equipamentos é vital. E destruir mais rapidamente a logística do inimigo é decisivo numa guerra quente, como foi o caso dos alemães, na Rússia, durante a Segunda Guerra Mundial.  

Mac Gregor traçou paralelos com o fracasso da Força Expedicionária Britânica contra os alemães na Primeira Guerra Mundial, enfatizando que mesmo soldados experientes não eram páreo para um inimigo com táticas e disciplina superiores. Os russos, apesar das suas imperfeições, e são várias, eles têm uma vantagem significativa sobre os militares dos EUA em termos de experiência de batalha e resistência psicológica. Os militares russos não têm o problema da corrupção e da liderança fraca, ou seja, são um adversário formidável.  

A evolução dos combates tático, hoje, nas forças armadas russas, mostra que se transformaram em unidades mais pequenas e mais espalhadas, mais dispersas, isso para evitar serem alvo de drones e artilharia. Compare com os EUA, eles continuam a concentrar-se em operações unitárias maiores, neste ponto, ainda seguem doutrina mais convencional do que os russos. A dificuldade dos militares dos EUA se adaptarem a esta nova realidade tática poderá prejudicar a sua capacidade de se envolver eficazmente no campo de batalha.

 Outro ponto, os russos alternam, substituem constantemente os batalhões para evitar a exaustão e o trauma entre as suas tropas. A guerra é traumática, não é, absolutamente, algo normal ou natural (como os EUA vendem em Hollywood, com o Rambo). Por sua vez, os militares dos EUA têm menos divisões, não são muitas forças pequenas, especiais, e dependem de organizações de brigadas maiores. Como os russos se especializam em forças menores e especiais, estão preparados para concentrar rapidamente grandes quantidades de fogo em vários locais simultaneamente, conforme o objetivo em curso. Em contraste, os militares dos EUA não estão bem treinados para lidar com tais táticas descentralizadas e imprevisíveis, tem dificuldades de mobilizar defesas aéreas para pequenas áreas, e mal protegem as suas forças blindadas dos sistemas não tripulados russos, e dos ataques avassaladores de artilharia russa, a qual parece vir de todos os lados ao mesmo tempo. Macgregor argumenta que a ênfase dos militares dos EUA no controle do subsolo do Pentágono, e não no comando ágil em campo de batalha tem sido um obstáculo. Um grande problema é que o conflito escale para níveis nucleares. A OTAN tem hoje de 5% a 10% das capacidades de defesa aérea necessárias para proteger a Europa, tornando a região vulnerável a incursões terrestres se a Rússia assim o desejasse. Não se corrige esse problema em um ou seis meses, é preciso grande produção industrial e humana. 

Já podemos ir concluindo, tendo por fonte um dos maiores analistas militares da atualidade, consultor da CIA e militar de alta patente, que as fraquezas dos sistemas defensivos dos EUA e os desafios para proteger a infraestrutura logística, a infraestrutura médica e a população civil numa zona de guerra, as fraquezas sai muito preocupantes, para não dizer, são mesmo graves. Mac Gregor salienta muito que a dependência dos militares dos EUA do seu famoso poder aéreo, dos Top Guns, não pode compensar as suas várias fraquezas, o reabastecimento e o combate numa zona de guerra não são bem compreendidos pelas forças dos EUA. 

Macgregor também critica a ideia de enviar dezenas de milhares de civis não treinados para a Polónia e a Roménia para construir um exército a partir do zero, isso seria a receita para o fracasso. Relativamente à situação actual na Ucrânia, Macgregor acredita que as forças ucranianas estão acabadas e que os russos podem optar por acabar rapidamente com a guerra, utilizando a frente norte que sai da Bielorrússia, o que poderia permitir-lhes mover forças do leste em direcção a Kiev, de ambos os lados.das margens do rio DNieper. Macgregor não acredita na capacidade do Exército Ucraniano de resistir a uma nova incursão russa, se a Ucrânia for atacada de múltiplas direções, será aniquilada, sem chance de reação. Os EUA têm um envolvimento significativo nas operações militares da Ucrânia. Vamos analisar, se os EUA atacarem alvos nas profundezas da Rússia, isso será uma declaração direta de guerra. Os russos podem responder com armas nucleares táticas se sentirem que estão no modo “use ou perca”. 

É preciso parar imediatamente o conflito para evitar um resultado catastrófico.



Martyanov 

Busquei outra fonte, além de MacGregor para confirmar, negar ou melhor analisar essa questão de um conflito sério que rncola a Rússia e os EUA.

Andrei Martyanov disse o seguinte, no dia de ontem:

1) A Rússia está usando a guerra na Ucrânia para demonstrar seu poder militar à Europa e aos Estados Unidos, inclusive para que sua superioridade fique patente;

 2) Ele alega que os EUA estão mentindo sobre seu apoio à Ucrânia, ou seja, estão vendendo gato por lebre, ou seja, o exército americano não é capaz de derrotar a Rússia;

3) Os EUA estão em declínio.

Controvérsias. 

Afirmações e Evidências:

1) Os EUA teriam derrubado um míssil hipersônico russo com um sistema de defesa aérea Patriot.

Análise de Martyanov, o alcance máximo do Patriot é de 160 km, a interceptação teria ocorrido no Mar de Azov, muito além do alcance dos sistemas ucranianos. As autoridades russas negam que houve interceptação.

 2) Os EUA mentem sobre a situação na Ucrânia para encobrir suas falhas.

Um oficial americano disse que um Su-34 russo foi abatido por um Patriot ucraniano, só que o local da queda estava fora do alcance dos Patriots ucranianos. 

Os EUA têm histórico de falsas alegações de sucessos militares, inclusive há vários exemplos na Guerra do Iraque.

 3) Os EUA estão em declínio econômico em relação à Rússia.

Martyanov alega que os EUA ainda constroem rodovias e que a Rússia já concluiu todas as suas. Alega que a Rússia está alcançando o padrão de vida dos EUA.

Evidências adicionais:

O General Mikhail Kapolov, oficial russo respeitado, afirma que os EUA não podem abater mísseis hipersônicos russos.

Os EUA perdem guerras há décadas, o que sugere que seu exército não é tão eficaz quanto afirma. Eu diria que os EUA não venceram a guerra da Coréia, foi um resultado dividido, perderam as guerras do Vietnã, do Afeganistão e da Síria. Tiveram resultados ruins, ou tragédias civis desnecessárias no Iraque, na Líbia e no confronto com o estado Islâmico. 

Pode ser que a análise de Martyanov, um analista russo que reside nos EUA, contenha algum viés ou tendência psicológica, eu nunca diria "tendencioso" pois tenho o maior respeito por Martyanov; agora, Mac Gregor é um patriota americano, um militar que ama seu país, como já demonstrou inúmeras vezes. 


Até este momento eu não acredito num conflito sério entre Rússia e EUA, e espero continuar pensando assim, apesar das bravatas, a meu ver, insensatas, senis, de Joe Biden. Lembremos que, em se havendo o deflagrar do conflito, eu diria que os EUA levariam a pior, e assim que isso ficasse patente, logo no início, o conflito não se estenderia, ou seja, os EUA seriam obrigados a capitular e a pedir armistício, e ficaria com um pesado ônus de reparações e indenizações, o que levaria a sua economia a um nível muito problemático.
Uma insistência numa guerra perdida seria algo irracional, impensável e insuperável pelos EUA, ou seja, ele não se recuperaria mais como uma superpotência, talvez perdesse todas as suas bases militares em terra e perderia sua supremacia naval, decerto de modo irreparável. 
Posso estar completamente errado, acho que não estou errado, baseei minha análise na opinião especializada de um americano e de um russo. Vamos rezar pela PAZ. 


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