O DIA SEGUINTE AO ATAQUE AMERICANO DAS CRIANÇAS RUSSAS

 Comandante Farinazzo considerou a possibilidade de uma derrota da Rússia para a Ucrânia. Primeiro não reage ao Crocus Circus Hall, agora são crianças russas na praia. 

Eu, pessoalmente não acredito numa derrota militar russa. Acho pouco provável que a Rússia ataque diretamente o território dos EUA. Coisas estranhas ocorrem diariamente no Ocidente e no Oriente, a explosão de um prédio, um incêndio espontâneo, uma bomba num trilho de trem, um incêndio numa reserva, um exemplo mais visível foi uma fabrica de lítio, mineral estratégico para a fabricação de baterias e pilhas, explodiu na Coréia do Sul, nesta mesma semana. Ações desencontradas e imprevisíveis acontecem diariamente nos EUA, da parte dos próprios americanos, sobretudo daqueles simpáticos à causa palestina, estudantes e ativistas se manifestam contra a guerra de Israel e a guerra da Ucrânia, conflito diretamente criado e promovido pelo Pentágono e a Casa Branca.

O Ocidente desejaria forçar à Rússia a deflagrar a 3ª GM? A Rússia, certamente, não quer a destruição do mundo, o hemisfério norte, a Europa, os EUA, obviamente, a própria Rússia seriam destruídos num conflito nuclear generalizado. 

Pepe Escobar exortou a Rússia a agir de forma contundente, por exemplo, fechando o espaço aéreo do Mar Negro, e abatendo drones americanos. 

O fornecimento da chamada tríade hipersônicos e nuclear (mísseis de terra, ar e mar) já está em ação pela Russia. O fornecimento para o Irã é o que mais amedronta os EUA. Tem-se a impressão de que os EUA temem mais o Irã do que a própria Rússia. 

A Rússia poderá levar a guerra a um outro nível, destrói as armas estadunidenses e britânicas no campo de batalha ucraniano,  num nível industrial, só que a guerra não está ganha, daí os EUA já adotaram o terrorismo contra os cidadãos russos. 

A Rússia tem uma relação emotiva e histórica com relação a Kiev, isso explica sua relutância em eliminar um tipo como Zelenski. 

Naturalmente há quem jure que Putin, Biden e Zelenski estão conjugados para enganar todo mundo e seguirem lucrando, sapateando sobre sangue e ossos, são parte da cabala globalista. A realidade não é, nunca é assim tão simplória. Na vida real, Putin está sob pressão, parte da opinião pública está enojada com as soluções diplomáticas, com as notinhas de protesto, com ameaças. É, evidentemente, uma armadilha, a coisa toda é perigosa. Uma ação mais enérgica, de um outro nível, poderia deflagrar uma guerra nuclear. As ações terroristas dos EUA visam a levar a Rússia deflagrar este outro nível. 

O declínio econômico já se faz sentir nos EUA e na Europa, aumentam os problemas da imigração, das drogas, da violência urbana, da polarização política etc. A boa vida dos russos é uma ofensa aos norte-americanos e europeus, a Rússia tem obtido progressos absolutamente impressionantes durante a era Putin. 

Os EUA querem acabar com a paz interna da Rússia, por isso Biden mandou Zelenski usar mísseis diretamente contra civis. 

Putin corre o risco de perder a confiança do povo russo? Esse é um ponto importante. Vamos analisar isso, no tremendo ataque em Moscou, em março, no Crocus Circus Hall, vimos várias manifestações de resiliência e de apoio incondicional aí governo. O povo russo não é aburguesado como o povo das grandes cidades ocidentais. Contudo, analistas dizem que até uma estátua de gelo sente uma certa decepção, uma sensação de inação, uma certa inércia da parte do governo. Existe está inércia? Não, não existe, e vamos provar que não existe. Veja, Putin tem, neste momento, um grande apoio na Rússia.  

Os EUA não parecem ter nenhum receio de provocar a Rússia, a mensagem é clara, "este homem não representa perigo para os EUA". 

É uma armadilha, é claro, Vladímir Putin está num jogo onde ele se espera dele uma cartada mais convincente. Não seria mais o caso de derrubar um drone, ou acertar mais um depósito de armas, mas um outro nível. Já mostramos aqui no canal a obsessão de certos bilionários ocidentais por construírem bunkers subterrâneos, como se um míssil nuclear não transformasse um bunker ultra protegido numa gosma radioativa. 

A mídia mainstream ocidental não sabe se eu ou chora diante do homem mais enigmático do mundo. Ninguém sabe se o governo russo pretende subir o nível. Quem disser que sabe está mentindo. Eu acho que vai seguir no mesmo ritmo, talvez passe desse Andantino, para um Allegro Moderato. 

A Rússia não contra-atacou após o abate de crianças russas com o míssel americano?

A campanha russa seguiu normalmente. Vamos ter uma ideia disso daí. Houve perdas significativas de abastecimentos, equipamentos e tropas ucranianas nas mãos do exército russo. O Ocidente teve baixas e  perdas significativas nesta semana. Forças terrestres e unidades aéreas não existem mais. As tropas e os arsenais ucranianos são repostos com dificuldades crescentes, isso explica, em parte, os ataques terroristas em Moscou, em 22 de março, e em Sebastopol, neste 20 de junho. 

Veja, vamos relatar o que acontece. Apenas em um dia de combate nesta semana, logo após o ataque terrorista dos EUA, 120 soldados ucranianos foram abatidos pelas forças russas, foram destruídos 70 veículos aéreos não tripulados (drones) na Península da Criméia, 43 outros drones no território de Krasnodar, um na província de Volgogrado e seis veículos aquáticos no Mar Negro. No Mar Negro a Rússia também afundou seis navios não tripulados (tipo de drone aquático), isso num período de 24 horas. 

Nos últimos meses, a Ucrânia tem lançado com certo sucesso, ataques de drones contra refinarias, contra depósitos de combustível e contra instalações da indústria petrolífera russa, nas províncias fronteiriças. São ataques que requerem tecnologia de localização, a qual si pode ser fornecida pelo ocidental. Em resposta a isso, a Rússia renovou seus ataques contra a infra-estrutura ucraniana, como temos visto. 

Mas continuando o pós-ataque às crianças, as forças de Moscou abateram 12 drones ucranianos sobre a região de Bryansk, em apenas uma hora, isso de acordo com um comunicado da imprensa local, dois veículos aéreos não tripulados, drones do tipo avião, foram abatidos em Trevi, um outro sobre o distrito de Vasovski, e dois mais em Popski. Outros 11 drones foram a pique na região de Bryansk. A defesa antiaérea russa abateu 46 aviões não tripulados, bem como 10 projéteis do sistema lançador de foguetes americano Hymars, destruiu três bombas Hammer de origem francesa e um MiG-29 na região de Harkov. O grupo de forças russas mais ao Norte, confrontou a 57ª brigada motorizada, avancou sobre a 31ª e a 42º mecanizadas, assim como as de número 113, 125 e 127, que são unidades de defesa territorial. Nestes combates, os ucranianos perderam 220 soldados, 10 caminhões, vários canhões e blindados como o M777 de 156 mm,o d20 de 152 MM, e um D30 de 122 mm, também virou gosma um depósito de munições, na República Popular de Luhansk. 

Forças russas, ainda no norte, avançaram e desferiram perdas a 14 brigadas ucranianas, mecanizadas e blindadas,. Foram dois contra-ataques, com a ocupação de novas posições. As perdas de kiev nestes combates foram de 370 soldados, dois carros de combate, um tanque, dois veículos blindados e dois caminhões. Para se ter uma ideia dos equipamentos americanos destruídos pelos russos, tem o tanque M119 Paladin, o obuseiro M777, o canhão L119 e outros  Dois depósitos de munições ucranianos também se foram.

 Grupo de forças russas na regiao sul foram responsáveis pelas baixas de 590 soldados a serviço de Zelenski e Boris Johnson. Na área de Donetsk, os russos golpearam forças de Infantaria, Brigadas de Assalto Aerotransportadas e Mecanizadas. Foram abatidos um blindado M113 americano, dois caminhões, dois obuseiros M777 de 155 mm, e um M119 de 105 mm, enviados por Joe Biden a Zelenski. Também foram destruídas armas enviadas pelo Príncipe Charles, como obuseiros, estações de radar e de rádio. 

Na parte mais central da Ucrânia houve duros golpes contra 2 brigadas de terreno. 

1 brigada de defesa territorial russa e duas brigadas da guarda nacional russa repeliram sete ataques ucranianos das brigadas 23ª e 47ª. No centro, as forças de zelenski perderam 425 soldados, e seis tanques dos EUA. Tropas ucranianas se foram, em Zapor. A Brigada 58ª, de Infantaria motorizada também foi atingida.

 Ao longo dos conflitos na região mais central, ainda podemos citar a destruição de mais duas brigadas de defesa territorial, uma da guarda nacional, três blindados, quatro carros e uma estação de equipamento eletrônico. Finalmente, na região de Kherson, o grupo de forças russas causou 90 baixas ao exército ucraniano, impactou brigadas de defesa de montanha,  brigadas de ataque de montanha, um tanque, quatro caminhões e cinco obuseiros.

 Desde o início das hostilidades, a Ucrânia perdeu 614 aeronaves militares, 176 helicópteros, 26.300 drones, 531 sistemas de mísseis antiaéreos, 16.400 tanques e veículos blindados, 1.346 veículos com múltiplos sistemas de lançamento de foguetes, 10.745 canhões e morteiros, bem como 22.780 veículos diversos para usos especiais ou adaptados. Somado a tudo isso imagine perdas acimas de 500.000 combatentes ucranianos, o que significam pelo menos uns 2 milhões de baixas (mortos, feridos, afastados, fugidos, perdidos, deserdados etc). Estes números ficam rapidamente desatualizados. MacGregor e outros analistas dizem que as perdas humanas, das FFAAS ucranianas são muito maiores do que o que se imagina, podendo chegar a casa do milhão. 

É um desastre, os habitantes ucranianos em idade militar tentam desesperadamente fugir da Ucrânia por todos os meios possíveis, se escondem como podem, para evitar os recrutamentos forçados. Para se ter uma ideia, segundo Igor Matb, chefe do Departamento de Organização e Controle de Fronteiras da Ucrânia, 100 evasores do serviço militar tentam fugir do país todos os dias, tentam passar pelas barreiras de fronteira, um número bem maior do que 100 consegue mesmo fugir. Uns 100 são pegos pelo regime nazista de Zelenski. 

As informações não são precisas, são aproximadas, muitos ucranianos se escondem dentro do país, existem pessoas que se especializaram em esconder seus conterrâneos para evitar as tropas de Zelenski. A coisa funciona assim, para se ter uma ideia, neste início de mês, 45 ucranianos que tentaram romper o cerco foram abatidos pelas costas, as tropas de Zelenski atiram neles. Um outro ponto, um grande número de soldados se rendem às forças russas para não perderem a vida em combate, probabilidade muito alta, diminui o número de soldados dispostos a arriscar as suas vidas por uma causa perdida, por uma aliança claramente criada para destruir o povo ucraniano a fim de se apossar de suas terras férteis, o chernozem, a terra negra, a mais fértil do mundo. 

Nesta questão de prisioneiros, o coronel Douglas Macgregor, uma das fontes de nosso canal relatou, em função de uma investigação, já confirmada,  que um avião russo que transportava prisioneiros de guerra ucranianos foi derrubado por míssil fabrica dos EUA...

De acordo com o Comitê Investigativo da Rússia, oficiais militares de alto escalão de Kiev foram implicados na derrubada de um avião de transporte russo que transportava prisioneiros de guerra ucranianos para uma troca de prisioneiros no início deste ano. 

A aeronave Ilyushin Il-76M foi supostamente, em 24 de janeiro, abatida por um míssil Patriot, uma arma fabricada nos EUA, de acordo com os investigadores. 

O acidente resultou na morte trágica de todos os 65 prisioneiros de guerra, três guardas russos e seis membros da tripulação que estavam a bordo




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