Mundo multipolar

 Sobre "mundo unipolar e mundo multipolar"

1) O mundo será multipolar, haverá uns 3 ou 4 blocos de poder;

2) Teremos de viver no "mundo multipolar", então não chore, ADAPTE-SE (a guerra é vencida pelos mais capazes de se adaptar);

3) Haverá muitos conflitos na era "multipolar", mas não devemos lamentá-lo, até porque a quantidade de conflitos aumentou consideravelmente durante o "mundo unipolar" (1990-2022);

4) Ninguém deveria "desejar" o mundo multipolar, ele é da ordem natural das coisas e vai acontecer, mais depressa ou menos depressa, contudo muita gente ficará acendendo vela e chorando pelo "mundo unipolar" (leia-se, "o excepcionalismo estadunidense");

5) Para quem acha que o predomínio do Tio Sam foi uma "era de paz e prosperidade", tente dizer essa bobagem para iraquianos, afegãos, ucranianos, palestinos, sírios, kosovares, sírios etc, países destruídos pelos EUA. Tente convencer o europeu comum, de hoje em dia, que os EUA estão sendo "muito bons" para a Europa;

6) Frequente, virtualmente, ambientes fora da bolha pró-americana, ouça analistas internacionais independentes.


As favelas venezuelanas são pinto perto das brasileiras, os livros do Jessé Souza lançam luz sobre as causas e consequências da miséria e pobreza brasileira. 

Os EUA prejudicaram tremendamente a Venezuela, pois sabem do potencial geopolítico da Venezuela (falei sobre isso no meu videozinho de hoje). Sancionar a Rússia é uma coisa (a Rússia se FORTALECEU com as sanções do Ocidente), outra coisa é sancionar a Venezuela, cuja economia é TODA baseada em petróleo.


O "ponto de vista democrático" é tão somente o ponto de vista do imperialismo americano, ou seja, abrir mão da própria soberania.


É um erro privatizar empresas estatais de água, petróleo, gás e minerais estratégicos. O produto e o serviço, por exemplo, SABESP, vai ficar mais caro e pior, quem quiser apostar, vamos lá.


A falsa direita é completamente dominada pela mentalidade neoliberal norte-americana. Esse pessoal detesta o Brasil e tem nojo da AL. Falar em soberania com esse pessoal é quase uma ofensa, o ponto de vista deles é o do Dep. de Est. dos EUA.


A China viveu grandes horrores durante o século da humilhação (segunda metade do século XIX e início do século XX). A expectativa de vida do chinês durante o imperialismo britânico era de 35 anos, época de guerras terríveis, perpetradas pelos ingleses (Taipin, Ópio, Boxers etc). A expectativa de vida na época de Mao Dzedung chegou aos 76 anos, a população foi de 500 milhões a 900 milhões (de 1920 a 1980), David Rockfeller, o qual levou o capitalismo para a China (os políticos, Kissinger, Nixon etc, vieram depois), tinha um grande respeito pelo líder chinês. 

O governo chinês, após se libertar do imperialismo, também cometeu grandes erros, mas, ao contrário de muitos países ocidentais, eles CORRIGEM seus rumos, dão a volta por cima, adotam as melhores práticas do Ocidente, assimiladas ao modo de vida paciente e pragmático do oriental.


Sobre "inundar os túneis do Hamás", 

os combatentes do Hamás DIRÃO que "vão levar os reféns para os locais mais prováveis de serem inundados", Israel não dará nenhuma importância a isso pois "não negociam com terroristas" (acabaram de negociar, durante o "cessar-fogo"). Inundar os túneis atrairá insurgentes (a água é bombeada desde o litoral até o sul de Gaza).


O gabinete de Joe Biden investe 500 milhões de dólares por ano apenas para produzir informações negativas, depreciativas, deletérias, sobre a China. 

O Trump vai "corrigir" esse problema (se for eleito), vai multiplicar por dez o valor. Quanto mais se desce mais se joga dinheiro fora. 



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