O PACOTAÇO DE MILLEI

 Algumas "correções" parecem necessárias em função daqueles que se empolgam com o 2º reinado, com uma "volta da monarquia", com a exaltação de uma suposta "era de ouro" da história do Brasil. Nunca fui avesso ao período imperial, mas não convém aderir ao vício do saudosismo ilusório. D. Pedro II não foi simplesmente um maçom, ele era maçom praticante até o tutano dos ossos, a ponto de odiar e perseguir a igreja católica. Seu anti-conservadorismo foi parte do espírito de sua época, adotava as modas francesas, progressista e positivista. Incentivou as FFAAS, as quais vieram a comê-lo.


A indiferença do PT para com a matança desenfreada de civis palestinos, em Gaza, revela que o partido se aburguesou demais.


A direita liberal-conservadora brasileira posa de mui católica e monárquica, mas é apenas sionista e neocon.


O tal DNU de Milei, 82 páginas e 366 artigos, é um conjunto sinistro de medidas policialescas contra políticas públicas e sociais. A Argentina está coalhada de policiais e de atos de repressão. Não se via nada assim desde a ditadura de Jorge Videla. Desejaria estar errado mas sinto cheiro de desastre no ar. 

Milei anuncia que os empregadores poderão pagar aos seus trabalhadores com leite ou carne em vez de dinheiro. As medidas da DNU ("Decreto de Necessidade e Urgência") é um conjunto radical de REVOGAÇÕES como a revogação da lei do arrendamento, do aluguel, das gôndolas, dos preços, da indústria, do comércio etc; transformar empresas públicas em S.A. (sociedade anônima) inclusive times de futebol; desregulamentação da internet, incentivar a medicina privada, flexibilizar as práticas comerciais, proibir a proibição de exportar, modificar o código civil e o comercial etc. Segundo o gabinete do ancap, tratar-se de um "plano de estabilização de choque" que inclui um programa de ajuste fiscal, uma política cambial que alinha a taxa de câmbio ao valor de mercado e política monetária para "sanear o Banco Central". Na prática, o pacotaço decretado por Millei significa um tremendo corte no orçamento do governo, e mais uma desvalorização do peso (54%).


Mais de meio milhão de pessoas em Gaza, ou 26% da sua população, estão à beira da fome, enfrentando níveis catastróficos de fome, conforme revelado num relatório recente da ONU. Toda a população de aproximadamente 2,2 milhões de habitantes enfrenta uma insegurança alimentar de nível crítico ou pior. A terrível situação, agravada pelo conflito em curso e pelo acesso limitado à ajuda, levanta alarmes de uma fome iminente, a menos que sejam tomadas medidas imediatas para garantir alimentos, água e serviços essenciais.

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