O LADO CERTO DA HISTÓRIA

 A história não tem lado certo, isso é uma fantasia de norte-americano. A história pode ter um lado vencedor, hegemônico, supremacista etc, POR ALGUM TEMPO e LUGAR, mas não existe "lado certo", decerto nunca vai existir. Podemos ter um lado, decerto, sempre temos, e ainda crer que representa o lado certo, podemos argumentar que estamos "lado certo", o lado da justiça, da paz, da igualdade, do progresso, do bem etc. A questão é que o suposto lado certo, que se afirma como o lado certo, pode ser mesmo o lado errado da HISTÓRIA. Se você duvida disso algumas imagens do, literalmente, genocídio, em Gaza podem te fazer mudar de ideia. 


A COP 28 é a 28ª Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), acaba de ocorrer em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a expectativa, em torno  do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC), é de que ações concretas ocorram, em comparação com a COP 27, quando tudo ficou no papel.

Os Emirados Árabes Unidos, anfitriões da COP 28, estão posicionados, oficialmente, para serem beneficiados com a transição energética. Acredita-se que o ponto-chave da COP 28 seja a discussão em torno do Acordo de Paris, e como as nações colocaram em prática as ações previstas por esse acordo, que tem como finalidade limitar a elevação da temperatura do planeta a 1,5°C, até 2050.

O presidente da COP 28, Sultan Al Jaber, quer atingir a marca de US$ 100 bilhões, fundo para a transição climática. A meta foi estabelecida durante a COP15 e esse fundo tem como prioridade ajudar nações menos favorecidas na transição climática. 

Representantes de quase 200 países encerraram a COP28, conferência do clima da ONU, hoje, quarta-feira, dia 13, com a aprovação de texto que propõe que comecem a reduzir o consumo global de combustíveis fósseis, para evitar os piores impactos das mudanças climáticas. O teor do documento, inédito, sinaliza que a era do petróleo pode estar se encaminhando para o fim, ainda que a linguagem escolhida seja mais fraca do que a necessária para a urgência de conter as mudanças climáticas, apontam especialistas em clima e líderes de países-ilha, os mais vulneráveis às consequências do aquecimento do planeta. O ano de 2023 é o mais quente em 125 mil anos, como aponta o observatório europeu Copernicus. Importante dizer que esse tipo de evento é patrocinado por poderosas famílias ligadas ao big-negócio do petróleo, o maior negócio do mundo. A preocupação do "ocidente" é o crescimento da Ásia, China e Rússia à frente, cuja pujança industrial, política, econômica, militar etc, está ligada a sua autosuficiência em energia. Se vc não pode concorrer com eles vc começa a vender a ideia de que "eles usam meios errados, poluentes, que "aquecem a atmosfera" e outras balelas. 


Os bolsonaristas ficaram iguais aos petistas, conseguiram lotar UM QUARTEIRÃO da Av. Paulista. Já era, bróder.


Os problemas econômicos em curso, no "mundo ocidental", inflação, desemprego, alta do custo de vida, problemas sociais crescentes, desestruturação familiar, dificuldades de todo tipo, tem um epicentro, uma causa, uma origem, nos EUA. Quem mo disse, explicou como a ideologia excepcionalista americana, a financeirização exagerada, a intromissão em assuntos internos dos governos, a dependência de guerras para manter o seu modo de vida, a criação de todo tipo de dificuldades burocráticas, desde o covide, a disputa sem fim com a China e Rússia etc, etc, está prejudicando muitos países, em especial, os europeus. O "ocidente" parece ter se especializado em criar problemas para os povos e trazer soluções que fazem os problemas aumentaram. Esse é o lado errado da história, o ocidente precisa ser derrubado antes de poder se reerguer, sob outra base civilizacional. 


Navio norueguês pegando fogo ali no estreito de Bab el-Mandeb (Iêmen).



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Wall Street e a 'revolução' russa

Israel FORJOU o ataque do 07 de outubro

IA determina a destruição em Gaza