O MUNDO QUE QUEREMOS

 A política externa dos EUA sempre foi bélica, sua lógica consiste em explorar o caos longe de seu território, e usar a guerra externa para gerar a união interna. Esse pragmatismo funcionou até agora, mas o modelo tem limites. O caos externo praticado pelos EUA, também cresce dentro dos EUA, o que já ficou patente em 2001. O seu regime democrático, polarizado, torna-se perigoso para si mesmo, depende desesperadamente, hoje mais do que nunca, de escalar ao máximo a guerra de Israel no mundo árabe-muçulmano.


O BRASIL deve ser o ADULTO NA SALA, não pode ter LADO, ou melhor, o seu lado deverá ser sempre o do povo comum, dos civis, judeus, palestinos, árabes, as PESSOAS, e NUNCA os grupos de pressão que se digladiam pelo PODER temporal.

O Hamás atacou civis, errou feio, mas Israel errou pior ao se vingar em civis. 

Os palestinos têm direito a seu estado, SEMPRE terão esse direito. Israel já tem o seu estado e terá de aceitar o estado palestino, caso contrário não vai sobreviver, o tempo corre contra si, destarte seu enorme poder militar e agressividade.

O Brasil deve lutar para que a Palestina tenha o seu próprio estado pelo qual sempre lutou, Israel deverá entender que existe uma comunidade internacional de nações e ACATAR as resoluções da ONU. Se a ONU não presta para mais nada, terá de ser substituída por outro organismo de nações, que tenha EFICÁCIA.

Estamos entrando numa nova fase, o mundo está mudando, não podemos mais aceitar o poder hegemônico e arbitrário dos EUA, do dólar, da cultura das guerras, do monopólio voraz de umas poucas corporações.

É preferível um mundo com muitos problemas que as próprias nações têm de resolver e lidar, do que a proposta unilateral dos EUA de inundar os países com armas, guerras e propaganda ideológica.


O Hizbollah enfrenta as forças israelenses nos últimos 24 dias, ao lado do Hamás, bem no âmago do conflito. Mas a guerra está sendo travada há mais tempo, sobretudo na fronteira de Israel com o Líbano, o conflito se intensificou desde o ano passado. 

Segundo diferentes fontes, o Hizbollah afirma ter abatido 120 soldados israelenses, atingido 69 sistemas de comunicação, 17 sistemas de jameamento (veículo com equipamento eletrônico), 27 sistemas de inteligência (equipamentos), destruído 13 veículos de transporte, tomado 105 posições militares, destruído 140 câmeras, 33 radares, 1 drone, e forçado a evacuação de 65 mil israelenses das cidades fronteiriças. As baixas do Hizbollah estariam em torno de 60 combatentes. 

O foco do Hizbollah é atingir o setor operacional, de inteligência e de comunicação de Israel, tornando suas forças inoperantes, cegas, inofensivas, restando-lhes apenas o recuo ou a rendição. O Hizbollah pretende lançar as forças especiais Raduan (forças de elite) dentro de Israel, principal preocupação das forças de defesa de Israel. 

Focos de incêndio foram vistos em Tel Aviv, ontem, os ataques a Israel estão vindo de Gaza, Líbano, Iémen e Síria, 4 frentes de guerra, ou seja, um pesadelo, para piorar, Israel teria pouca munição, seus gastos são consideráveis (o Iron Dome custa 1 milhão de dólares a cada uso), e depende inteiramente da entrada dos EUA ao seu lado. Em compensação o lobbie israelense é bastante forte, sobretudo nos EUA e Reino Unido.


Os daguestenos (Daguestão) é uma espécie de checheno com um corte de cabelo mais radical, barba muçulmana, modo de vida rural, acostumado à dureza, regido por regras milenares. 

Esse pessoal fica muito irado ao ver as imagens de Gaza. 

A elite sionista israelense assiste ao crescimento do antissionismo em todo o mundo, adotou a tática de explorar o auto-vitimismo, de povo oprimido (como se viu na ONU), fomenta há, pelo menos, 150 anos, a propaganda de "atrair os judeus para Israel", única possibilidade de "salvação", da "terra prometida", do "povo escolhido", da "chegada do messias" etc.

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