Mais uma bela vitória militar de Israel

 Israel tem todas as condições para ter mais uma bela vitória militar na região, mas vai pagar um preço bem alto no seu prestígio moral. A oposição ao sionismo pode se tornar uma avalanche, imparável.


Nenhum país é um monolito, coeso, coerente, unido e homogêneo. Um "mundo islâmico" ou um "mundo cristão" é, no máximo, uma TENDÊNCIA. Na prática, os DGs (dominadores globais) jogam uns contra os outros a fim de garantir sua dominação.


Aquele pessoalzinho neocon ou ancap, que usa bandeirinha de Israel e cuequinha dos EUA em suas lives, que se fazem de indignados com "a morte de cristãos" pelo mundo, não falam um "a" sobre a desenfreada matança de palestinos pelas forças militares israelenses na faixa de Gaza (na "visão" deles, se vc defende os palestinos vc é pró-hamas...).

Há pouco, os israelenses anunciaram bombardeios e exigiram aos palestinos (ao norte da faixa de Gaza) que deixassem o local (para onde?!). Logo formou-se um comboio de refugiados palestinos dirigindo-se para o sul, o qual foi DIZIMADO por mísseis israelenses, mulheres, crianças, centenas de mortos, feridos etc. São imagens infernais que impactam os vizinhos, sírios, iranianos, libaneses, egípcios, jordanianos, turcos etc.


O Irã envia uma mensagem de alerta a Israel através da ONU, o Irã vai intervir se as FDI (Tzahal) lançarem uma operação terrestre em Gaza.


Principais capitais do mundo ocidental (Nova Iorque, Londres, Berlim...) repletas de manifestações a favor da PALESTINA.


Sun Tzu foi claro, "sempre deixe uma saída para teu inimigo". Parece que Netanyahu não leu A Arte da Guerra.


Segundo estou lendo, Jesus Cristo nasceu em Belém (Galiléia), localizada a 10 km de Jerusalém, na parte central da Cisjordânia, parte mais pobre da Palestina, então sob o domínio do Império Romano. A Palestina fazia parte da Síria (região que hoje seria o Líbano, a Jordânia e a própria Síria). 

Dado isso, podemos afirmar que Jesus era palestino, falava a língua local, o aramaico. Ao usar sua língua de origem, o aramaico, nos templos e sinagogas, atraiu o ódio dos fariseus, que impunham o hebraico. Jesus nunca escreveu, ao que sabemos.

O único país em que hoje se fala o aramaico é a Síria, um país árabe.


China se posicionando, o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, disse ao chefe da política externa da UE, Joseph Borrel, ontem, em Pequim, que a causa do conflito Israel-Hamas foi a “injustiça histórica” contra os palestinos. “A raiz deste problema reside no longo atraso na realização da Palestina como um Estado independente, esta injustiça histórica sofrida pelo povo palestino já deveria ter sido corrigida”.


Dois pontos ignorados pela mídia atlantista, ambos ocorridos nos últimos dois meses:

1) O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, exibe seu "Mapa do Novo Oriente Médio", na Assembléia Geral da ONU, em 22 setembro, a Palestina desapareceu do "mapa", como se todas as resoluções da ONU sobre a questão fossem lixo;

2) A sagrada mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, 5 de outubro, 800 colonos israelenses lançam ali um assalto, espancam peregrinos, destroem lojas palestinas, tudo sob a observação das forças de segurança israelenses. Eis a gota d'água.


400 milhões de árabes e 2 bilhões de muçulmanos não gostaram de ver sua principal mesquita (Al-Aqsa), em Jerusalém, ser invadida pelos sionistas. 

O fato é que caso Israel decida ir algo além de "uma invasão terrestre limitada" na Faixa de Gaza, um conflito mais amplo poderá eclodir.




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