A falha de Benjamin

 Líderes da área de segurança de Israel afirmam que uma grande instabilidade interna resultou da politica de Benjamin Netanyahu de INCENTIVAR o Hamás e ENFRAQUECER a Autoridade Palestina, o que foi determinante para o sucesso do ataque de 07 de outubro.

Os serviços de informação falharam miseravelmente deixando Israel completamente indefeso no dia 7 de Outubro, o qual passou a ser chamado do "11 de Setembro de Israel". 

O ataque vitimou, segundo as autoridades, cerca de 1.400 israelitas, quer pelo Hamas, quer pelo fogo cruzado, conforme disseram os jornais israelenses. Relatos de sobreviventes no Twitter disseram que o próprio IDF, no calor da correria, também teria abatido civis israelenses.

Durante o ataque, o Hamas conseguiu levar mais de duzentos soldados e civis israelenses que estão, neste momento, cativos nos túneis de Gaza.

Netanyahu promete uma investigação sobre como é que o Hamas conseguiu infiltrar centenas de combatentes através da cerca fronteiriça, mas a investigação só poderá ocorrer "quando a guerra terminar", a prioridade agora é atacar a Faixa de Gaza.

Muitos israelenses creem que Netanyahu permitiu deliberadamente que o Hamás atacasse Israel, e não compreendem porque o poderoso exército de Israel foi tão lento e ineficaz em repelir o ataque.  

O The New York Times afirmou que a falha da inteligência resultou de vários fatores, em especial a turbulência política causada pelo plano de revisão judicial de Netanyahu, ao qual se opuseram grandes segmentos da população.

O esforço de revisão judicial desencadeou protestos massivos nas ruas e levou a demissões, inclusive de oficiais militares, por exemplo, pilotos da Força Aérea recusaram-se a apresentar-se ao serviço se a legislação contra o STF israelense fosse aprovado.

“A instabilidade política interna encorajou os países do 'eixo do mal', as organizações terroristas e as ameaças individuais”, disse Ronen Bar, chefe do serviço de segurança israelense. Eixo do mal refere-se à resistência ao sionismo, vinda do Irã, da Síria, do Hezbollah, do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina (PIJ).

A revista Times relata que o General Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior militar, tentou demover Netanyahu da turbulência política em curso pois isso poderia "encorajar os inimigos de Israel". O general tentou levar a Benjamin um documento de inteligência no qual se afirmava que os líderes da resistência usariam este momento de instabilidade para atacar. No entanto, o primeiro-ministro recusou-se a recebe o General Halevi, e apenas dois membros do Knesset tiveram acesso ao documento. A legislação de revisão judicial de Netanyahu foi, em seguida, aprovada no Knesset.

"O Knesset é a sede do poder legislativo de Israel, situado em Jerusalém Ocidental, foi erguido em 1957, financiado e doado pelo banqueiro sionista James Rothschild ao Estado de Israel".

O New York Times relatou também que as actividades do Hezbollah no Líbano, na fronteira norte de Israel, durante todo o ano passado, contribuíram para o fracasso da inteligência no 7 de Outubro. Os serviços secretos israelenses concentraram-se na ameaça do Hezbollah e negligenciaram a ameaça do Hamás. 

“Coincidentemente, no dia 11 de setembro, portanto um mês antes do ataque de 07 de outubro o general Halevi disse, "devemos estar mais preparados do que nunca para um conflito militar extenso e prolongado".

Até o fatídico dia 07 de outubro, as autoridades israelenses aprovavam o controle de Gaza pelo Hamás. Netanyahu viu o controle de Gaza pelo Hamás como uma forma de dividir o movimento palestino e manter fraca a Autoridade Palestina (AP), que controla a Cisjordânia. A Autoridade Palestina vem tentando, há décadas, a criação de um Estado Palestino”, mas sempre esbarra no núcleo duro supremacista do sionismo, núcleo esse que tem no próprio Netanyahu um de seus principais líderes. 

Netanyahu afirmou, ao longo dos anos, que uma Autoridade Palestina fraca lhe permitia adiar indefinidamente a criação do estado palestino.

Voltando ao 07 de outubro, Netanyahu pensou que poderia conter o Hamás utilizando espiões, equipamento de vigilância, além do muro que confina Gaza, o qual está equipado com metralhadoras de controlo remoto. 

As autoridades também colocaram todas as fichas no sistema de defesa aérea "Iron Dome" usado para interceptar os mísseis caseiros lançados pela resistência em Gaza.

Como os israelenses consideravam "impossível" um ataque terrestre a Israel mantinham poucos soldados nos postos fronteiriços de Gaza. 

Para entrar em Israel, o Hamas utilizou drones explosivos que danificaram as torres de celulares e os sistemas de controle remoto. Detalhe, os combatentes do Hamás nunca discutiram suas intenções em celulares ou na internet. 

Após o ataque, o Hamás afirmou que usou 35 drones, incluindo o Zawari, um drone explosivo.

Um soldado israelense diz que recebeu mensagens de que "um enxame de terroristas invadiu Israel e a única opção era fugir para salvar nossas vidas.”

Soldados que sobreviveram ao ataque testemunharam que a ação do Hamás foi excepcionalmente precisa, que danificaram exatamente as câmaras e sistemas de comunicação que queriam inoperantes, “todas se desligaram no momento que antecedeu o ataque". O resultado foi uma cegueira total da inteligência.

O Times diz que após o fim dos combates, os soldados israelenses encontraram rádios portáteis nos militantes abatidos do Hamás, os mesmos rádios usados pelos serviços secretos israelenses no ano passado, em 2022, e que não mais eram monitorados.


No Holocausto, os nazis eliminaram os trabalhadores dos campos industriais (chamados de "campos de concentração", após a guerra) das grandes corporações transnacionais (Siemens, Farben, Wolkswagen, Bayer, Basf, Zeiss, Krupp, Ford, Standard Oil etc) logo após a desmontagem e transporte do maquinário. 

Ali trabalharam e morreram romenos, espanhóis, ciganos, poloneses, russos, judeus, homossexuais, testemunhas de jeová etc. 

A ideia de "6 milhões de judeus" é inteiramente inventada, um número tirado da bundx, como o provou Louis Marschalko* e outros autores. 

A perseguição aos judeus foi maior, sem dúvida, ninguém o poderá negar, mas tendemos a esquecer os outros povos e minorias perseguidas.

* autor de "The world conquerors, the real war criminals"


O avião no Daguestão não tinha nenhum israelense a bordo, mas turcos. A mídia ocidental plantou a estorinha já previamente plantada pelos donos da mídia de sempre, e que são os mesmos donos daquela Israel da ONU. Vale tudo para gerar clima de perseguição "ao povo judeu".



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